segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Começou a contagem regressiva para um novo ano.
Começou a contagem regressiva por um novo ano. Nosso desejo maior e mais sincero é que em 2008, em vias de se iniciar, "caia a ficha" da proteção e preservação ambiental e de valorização dos espaços públicos para todos nós nesta Provincia do Siarah. Muita paz e muita tranquilidade para todos. Cordialmente. A equipe deste blogspot.
domingo, 30 de dezembro de 2007
O que esperar de 2008!
Que finalmente comecem os trabalhos de consolidação do Geopark Araripe e sua transformação em um Programa de Governo do Estado do Ceará, como prometeu o Sr. Governador do Estado Cid Gomes, na solenidade de entrega do Premio Rodrigo Mello Franco de Andrade, no Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília, em Outubro/ 2007.
Que o Sr. Reitor URCA, Professor Plácido Cidade Nuvens se recupere totalmente e que a atual direção da Universidade Regional do Cariri, entendo a amplitude da concepção que está exposta no Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe feito pela equipe deste blogspot.
Que o Sr. André Barreto Esmeraldo, Presidente CONPAM inicie a implantação do Parque do Sítio Fundão no Crato, na Reserva Ambiental do Sítio Fundão e que esta ação se transforme no embrião do Parque da Nascente do Rio das Batateiras, componente do Geopark Araripe. E que esta açãos seja efetivamente apoiada pela Administração Municipal do Crato, do Prefeito Samuel Araripe.
Que o Sr. Reitor URCA, Professor Plácido Cidade Nuvens se recupere totalmente e que a atual direção da Universidade Regional do Cariri, entendo a amplitude da concepção que está exposta no Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe feito pela equipe deste blogspot.
Que o Sr. André Barreto Esmeraldo, Presidente CONPAM inicie a implantação do Parque do Sítio Fundão no Crato, na Reserva Ambiental do Sítio Fundão e que esta ação se transforme no embrião do Parque da Nascente do Rio das Batateiras, componente do Geopark Araripe. E que esta açãos seja efetivamente apoiada pela Administração Municipal do Crato, do Prefeito Samuel Araripe.
sábado, 29 de dezembro de 2007
O Professor/ Arquiteto José Sales é o Homem de Estilo do caderno Gente do Diário do Nordeste
Na entrevista, deste Domingo, 30/12/2077, existem considerações sobre o futuro de Fortaleza, a preservação do meio ambiente, o verdadeiro significado da expressão Fortaleza Bela, a ocupação irregular e predatória dos espaços públicos de Fortaleza, o que esta cidade tem de melhor e de pior e o que seria uma cidade boa de se viver.
Seguem trechos da entrevista de José Sales, arquiteto, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), 31 anos de jornada nas lides de Arquitetura e Urbanismo, em diversos lugares do País, d´além mar também, e no Cariri. Graduado na Universidade de São Paulo (USP), é cidadão desta cidade desde 1983, com passagem por alguns dos projetos mais significativos de Fortaleza. Entre eles, estão o Instituto Dr. José Frota (IJF), reforma do Estádio Castelão, sede da Escola de Saúde Pública, concepção urbana do Metrofor, além de planos urbanísticos diversos.
"O grande problema de Fortaleza quanto à projeção do seu futuro, é a ausência de um Sistema de Planejamento e Gestão Urbana. O IPLAM/Instituto de Planejamento do Município, órgão encarregado de acompanhar as transformações do contexto urbano de nossa cidade, foi extinto há mais de dez anos e nada foi colocado em seu lugar. A visão de futuro de Fortaleza hoje não existe. O que vai ser da área Central da cidade? Qual a solução para nossa incrível orla marítima de quase 34 quilômetros de extensão? Onde está o Parque do Cocó? O que é meio-ambiente no contexto urbano? Quais as soluções para a mobilidade, acessibilidade e transportes, em pauta de efetiva realização? São perguntas que ninguém consegue responder e os gestores teimam em ignorar. Reinam as soluções virtuais que serão implantadas logo mais, ´nos próximos seis meses´. Seguramente, Fortaleza é a única grande cidade brasileira que não possui Sistema de Planejamento e Gestão Urbana."¹
Como não existe uma definição do que é espaço público, no contexto contemporâneo, nem um programa de ampliação dos mesmos e das áreas verdes, o que é remanescente dos espaços públicos hoje existentes, como as praças centrais e calçadão da Beira-Mar, passa a ser patrimônio de quem ocupa primeiro. Como não existem diretrizes, tudo funciona de forma improvisada. Por exemplo: desde 1939 que se discute, nesta cidade, o destino do entorno do Poço da Draga, antigo porto de Fortaleza. Um grupo de arquitetos se reuniu e, recentemente, compôs uma solução: um grande equipamento urbano que agregará mais valor à luta solitária do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, projeto do Fausto Nilo e Delberg Ponce de Leon. Mas a solução em pauta é primária: vamos restaurar o Café Atlântico! Será que só a restauração do Café Atlântico vai requalificar toda a Praia de Iracema, se por outro lado, a própria Prefeitura permite, autoriza e licencia qualquer atividade naquele contexto, inclusive a destruição do que resta de patrimônio referencial construído? ²
O que Fortaleza tem de melhor é o seu povo e o verdadeiro espírito do Ceará Moleque. Além do que resta de potencial a requalificar, recompor, restaurar, reavivar, expresso pela área central da cidade e toda a orla marítima, com especial ênfase a orla marítima central, a Praia de Iracema e a região do cais do Porto, além de toda a Costa Oeste. Também temos o contexto ambiental que a maioria de nós desconhece, contido nas quatro grandes bacias hídricas de nossa cidade: Maranguapinho/Ceará, Cocó, Pacoti e Vertente Marítima. De pior todo mundo sabe: uma visão ainda matuta do que vem a ser urbanismo, que é totalmente diferente de improvisação.³
Seguem trechos da entrevista de José Sales, arquiteto, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), 31 anos de jornada nas lides de Arquitetura e Urbanismo, em diversos lugares do País, d´além mar também, e no Cariri. Graduado na Universidade de São Paulo (USP), é cidadão desta cidade desde 1983, com passagem por alguns dos projetos mais significativos de Fortaleza. Entre eles, estão o Instituto Dr. José Frota (IJF), reforma do Estádio Castelão, sede da Escola de Saúde Pública, concepção urbana do Metrofor, além de planos urbanísticos diversos.
"O grande problema de Fortaleza quanto à projeção do seu futuro, é a ausência de um Sistema de Planejamento e Gestão Urbana. O IPLAM/Instituto de Planejamento do Município, órgão encarregado de acompanhar as transformações do contexto urbano de nossa cidade, foi extinto há mais de dez anos e nada foi colocado em seu lugar. A visão de futuro de Fortaleza hoje não existe. O que vai ser da área Central da cidade? Qual a solução para nossa incrível orla marítima de quase 34 quilômetros de extensão? Onde está o Parque do Cocó? O que é meio-ambiente no contexto urbano? Quais as soluções para a mobilidade, acessibilidade e transportes, em pauta de efetiva realização? São perguntas que ninguém consegue responder e os gestores teimam em ignorar. Reinam as soluções virtuais que serão implantadas logo mais, ´nos próximos seis meses´. Seguramente, Fortaleza é a única grande cidade brasileira que não possui Sistema de Planejamento e Gestão Urbana."¹
Como não existe uma definição do que é espaço público, no contexto contemporâneo, nem um programa de ampliação dos mesmos e das áreas verdes, o que é remanescente dos espaços públicos hoje existentes, como as praças centrais e calçadão da Beira-Mar, passa a ser patrimônio de quem ocupa primeiro. Como não existem diretrizes, tudo funciona de forma improvisada. Por exemplo: desde 1939 que se discute, nesta cidade, o destino do entorno do Poço da Draga, antigo porto de Fortaleza. Um grupo de arquitetos se reuniu e, recentemente, compôs uma solução: um grande equipamento urbano que agregará mais valor à luta solitária do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, projeto do Fausto Nilo e Delberg Ponce de Leon. Mas a solução em pauta é primária: vamos restaurar o Café Atlântico! Será que só a restauração do Café Atlântico vai requalificar toda a Praia de Iracema, se por outro lado, a própria Prefeitura permite, autoriza e licencia qualquer atividade naquele contexto, inclusive a destruição do que resta de patrimônio referencial construído? ²
O que Fortaleza tem de melhor é o seu povo e o verdadeiro espírito do Ceará Moleque. Além do que resta de potencial a requalificar, recompor, restaurar, reavivar, expresso pela área central da cidade e toda a orla marítima, com especial ênfase a orla marítima central, a Praia de Iracema e a região do cais do Porto, além de toda a Costa Oeste. Também temos o contexto ambiental que a maioria de nós desconhece, contido nas quatro grandes bacias hídricas de nossa cidade: Maranguapinho/Ceará, Cocó, Pacoti e Vertente Marítima. De pior todo mundo sabe: uma visão ainda matuta do que vem a ser urbanismo, que é totalmente diferente de improvisação.³
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Ecorregião do Complexo Ibiapaba Araripe
Mas a equipe deste blogspot e da Ibi Tupi, coordenadas pelo Professor/ Arquiteto José Sales, não desistem de seus objetivos e metas. E continuam a fazer um levantamento de dados de campo e imagens, voluntário, por enquanto, das várias situações que integram esta situação: A Bacia Sedimentar do Araripe e Chapada de mesma denominação; a Serra eo Planalto da Ibiapaba; a Serra das Almas e Canyon do Rio Poty, nos Sertões de Cratéus; a região de Aiuaba, nos Sertão dos Inhamúns; a Serra da Capivara e a Serra das Confusões, no Estado do Piauí. Estão interessados neste assunto o MCT/ Ministério da Ciência e Tecnologia, o MTUR/ Ministério do Turismo e o CEPAM/ NEAGRI da UnB/ Universidade de Brasília.
O ano se finaliza e nenhuma das promessas para o Geopark Araripe foi efetivada
Nossos protestos. O ano de 2007 se finaliza e nenhuma das promessas para o Geopark Araripe foi efetivada. Nos parece que o projeto e suas interfaces foi colocado em alguma gaveta "perdida" da Aministração Estadual. Nenhuma palavra sobre o assunto da parte da URCA, responsável pela ação. Nenhuma palavra da SCT/ Secretaria da Ciencia e Tecnologia. Nenhuma palavra do CONPAM e nenhuma palavra do Gabinete do Sr. Governador. Estamos todos tristes com esta situação indecisa.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Acabou a era do "mais tarde"
Com a Conferencia de Bali, acabou a era do "mais tarde", segundo a reportagem The York Times, publicada pelo Estado de São Paulo, neste dongo 23/12/ 2007. O ritmo das alterações climáticas exige aões radicais imediatas, sob pena da perda irreversível da biodiversidade.
"Mais tarde" era um luxo de gerações e civilizações anteriores. Significava que as pessoas poderiam esperar a vida inteira para pintar a mesma paisagem, ver os mesmos animais, comer a mesma fruta, subir nas mesmas árvores, pescar nos mesmos rios, aproveitar o mesmo clima. Elas podiam simplesmente fazer estas coisas mais tarde. Hoje isto é impossível de se realizar.
"Mais tarde" era um luxo de gerações e civilizações anteriores. Significava que as pessoas poderiam esperar a vida inteira para pintar a mesma paisagem, ver os mesmos animais, comer a mesma fruta, subir nas mesmas árvores, pescar nos mesmos rios, aproveitar o mesmo clima. Elas podiam simplesmente fazer estas coisas mais tarde. Hoje isto é impossível de se realizar.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
A transposição do Rio São Francisco volta de novo ao debate nacional
Depois dos recentes acontecimentos que culminaram com a postura de protesto do Bispo Dom Luiz Cappio, a transposição do Rio São Francisco volta de novo ao debate nacional. Cabe ao Governo Federal esclarecer que transposição é esta que ignora o grave quadro de degradação ambiental porque passa toda aquela bacia hídrica do São Francisco. São mais de 400 anos de predação continuada, nas últimas décadas agravada pela urbanização de suas margens e contribuição de esgotos in natura às suas águas.
Este debate, que já tem mais de 15 anos e começou no Governo Itamar Franco e cada dia os esclarecimentos são mais conflituosos. O rol das pessoas e instituições contrárias à proposta federal aumenta dia a dia. Do lado dos defensores incondicionais, só se posicionam os integrantes da própria Administração Federal e os grandes empreiteiros nacionais diretamente interessados nas obras.
Este debate, que já tem mais de 15 anos e começou no Governo Itamar Franco e cada dia os esclarecimentos são mais conflituosos. O rol das pessoas e instituições contrárias à proposta federal aumenta dia a dia. Do lado dos defensores incondicionais, só se posicionam os integrantes da própria Administração Federal e os grandes empreiteiros nacionais diretamente interessados nas obras.
Imagem do Rio São Franciso, junto à cidade de Piranhas, fundada no século XVIII, onde está situada a Hidrelétrica de Xingó, a mais importante do Nordeste. Retirada do site http://www.turismoalagoas.hpg.ig.com.br/velhochico.htm para efeito de divulgação.
Ultrapassamos a barreira dos três mil visitantes a este blogspot
Depois de 5 meses no cyberspace ultrapassamos 3 mil visitantes a este blogspot. E agradecemos a todos que tem nos incentivado. Para nós é muito importante este número de acessos, que comprovam que a nossa trajetória está correta. Boas festas e feliz Ano Novo à todos. Nosso desejo maior, compartilhado com todos é que finalmente o nosso Geopark Araripe consiga se consolidar a contento, protegendo as nossas riquezas geológicas e paleontológicas e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Cariri e do Araripe.
Apelos à paz e à presevação do meio ambiente no mundo
De Belém a Roma, as comemorações do Dia de Natal foram dominadas pelos apelos à paz, mas também pelas preocupações com as conseqüências da exploração imprudente e excessiva dos recursos do planeta.
domingo, 23 de dezembro de 2007
As florestas continuam na mira da bancada ruralista
Há um ano, o futuro da Amazônia foi negociado pela aprovação da Lei da Mata Atlântica. A proposta surgiu de um ajuste entre a bancada ruralista e o governo federal. Para aprovar a lei que protege a Mata Atlântica (PL 285/99), a bancada ruralistas propôs que o tamanho das porções obrigatórias de florestas nas propriedades privadas da Amazônia, a reserva legal, fosse reduzida.
Na sexta feira passada,a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou por 23 votos contra 2 o projeto de Lei de nº6424. Além de diminuir a a área de reserva legal, a proposta também promove a anistia aos crimes ambientais. Os ponto mais delicado do PL é a redução de 80% para 50% das matas protegidas dentro das fazendas na Amazônia.
Outro fator polêmico é a soma da reserva legal às áreas de proteção permanente (morros e margens de rios). Essa medida também afeta a Mata Atlântica, o ecossistema mais ameaçado do país, com apenas 7% de remanescentes. “Se isso virar lei, será um retrocesso. É impossível legalizar a abertura de novas áreas nessas regiões”, afirma Mário Mantovani, diretor da SOS Mata Atlântica.
A anistia aos crimes ambientais é outro risco da proposta. O PL aprovado propõe que todos os produtores rurais cadastrados no sistema de credenciamento legal de sua propriedade, serão “anistiados” de qualquer crime ambiental que tenham praticado. A medida beneficia quem já cortou mais do que 80% de sua floresta na Amazônia, 65% no cerrado e 20% na mata atlântica.
“A mensagem que esse PL passa é que o crime compensa. É quase um aval para novos desmatamentos”, afirma Beto Veríssimo, pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambienta da Amazônia (Imazon).A votação da Lei foi feita quase sem quorum. “Não havia mais de quinze pessoas dentro das Comissão de agricultura”, diz Sérgio Leitão do Greenpeace. “Eles foram atrás de mais deputados porque queriam aprovar o PL a qualquer custo. Os ruralistas dizem que mudaram suas condutas em relação ao meio ambiente. A aprovação desse projeto deixa bem claro o contrário”, afirma.
Postado pela Jornalista Juliana Arini, no http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Na sexta feira passada,a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou por 23 votos contra 2 o projeto de Lei de nº6424. Além de diminuir a a área de reserva legal, a proposta também promove a anistia aos crimes ambientais. Os ponto mais delicado do PL é a redução de 80% para 50% das matas protegidas dentro das fazendas na Amazônia.
Outro fator polêmico é a soma da reserva legal às áreas de proteção permanente (morros e margens de rios). Essa medida também afeta a Mata Atlântica, o ecossistema mais ameaçado do país, com apenas 7% de remanescentes. “Se isso virar lei, será um retrocesso. É impossível legalizar a abertura de novas áreas nessas regiões”, afirma Mário Mantovani, diretor da SOS Mata Atlântica.
A anistia aos crimes ambientais é outro risco da proposta. O PL aprovado propõe que todos os produtores rurais cadastrados no sistema de credenciamento legal de sua propriedade, serão “anistiados” de qualquer crime ambiental que tenham praticado. A medida beneficia quem já cortou mais do que 80% de sua floresta na Amazônia, 65% no cerrado e 20% na mata atlântica.
“A mensagem que esse PL passa é que o crime compensa. É quase um aval para novos desmatamentos”, afirma Beto Veríssimo, pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambienta da Amazônia (Imazon).A votação da Lei foi feita quase sem quorum. “Não havia mais de quinze pessoas dentro das Comissão de agricultura”, diz Sérgio Leitão do Greenpeace. “Eles foram atrás de mais deputados porque queriam aprovar o PL a qualquer custo. Os ruralistas dizem que mudaram suas condutas em relação ao meio ambiente. A aprovação desse projeto deixa bem claro o contrário”, afirma.
Postado pela Jornalista Juliana Arini, no http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
sábado, 22 de dezembro de 2007
O fim da greve de fome do Frei Dom Luiz Cappio não significa o fim da luta contra a transposição do Rio São Francisco
O projeto do governo federal de Transposição do Rio São Francisco continua sendo questionado por diversos setores da sociedade. Movimentos sociais, Organizações Não-Governamentais e pessoas que moram às margens do rio - e que serão atingidas diretamente - criticam a viabilidade da obra.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Nenhuma das promessas do Governo do Estado quanto a consolidação do Geopark Araripe foi ainda cumprida
Triste constatação neste ano que se finaliza, nesta próxima semana de Dezembro. Nenhuma das promessas do Governo do Estado quanto a consolidação do Geopark Araripe foi ainda cumprida. A realização iniciada no Governo Lúcio Alcantara, através de uma ação direta da Reitoria da URCA, coordenada pelo Prof. André Herzog, ainda está em compasso de espera.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
A FLONA/ Floresta Nacional do Araripe
Situada em uma região onde as condições de clima e solo predispõem a desertificações, onde a redução da área de cobertura vegetal nativa entre 1984 e 1990 atingiu 274.950 km2 e em um Estado onde a área antropizada atinge 84%, esta Flona tem uma importância relevante na manutenção do equilíbrio hidrológico, climático ecológico e edáfico do complexo sedimentar do Araripe.
Sobre o aspecto sócio-econômico, para um nordeste onde vivem mais de 40 milhões de habitantes, dos quais 30% em condições de pobreza e miséria, a FLONA do Araripe cumpre importante papel, fornecendo alimento, energia e plantas medicinais, além de atrair turistas. Constitui ainda importante refúgio para a fauna regional, inclusive para espécies ameaçadas de extinção.
Tendo em vista o expressivo contingente humano que se desloca para as áreas adjacentes à FLONA devida ao extrativisvo do piqui, o Núcleo de Educação Ambiental da FLONA, para fazer frente a dura realidade dos piquizeiros, concebeu o projeto ABC da cidadania com o qual se levará a mais de 400 pessoas, alfabetização, educação sanitária, educação ambiental para tanto o projeto exige uma ação multidisciplinar e conta com parcerias interinstitucionais demonstrando uma postura nova e conciliatória entre conservação e desenvolvimento.
A FLONA do Araripe fomenta e protege as matas existentes na Chapada como também protege as nascentes da área, conserva a fauna, além de promover facilidades de recreação pública e de combater incêndios florestais ocorridos na área. Sua localização se dá Região Nordeste do Brasil, no extremo sul do Estado do Ceará, na Chapada do Araripe, abrangendo parte dos municípios de Santana do Cairiri, Crato, Barbalha.
Sobre o aspecto sócio-econômico, para um nordeste onde vivem mais de 40 milhões de habitantes, dos quais 30% em condições de pobreza e miséria, a FLONA do Araripe cumpre importante papel, fornecendo alimento, energia e plantas medicinais, além de atrair turistas. Constitui ainda importante refúgio para a fauna regional, inclusive para espécies ameaçadas de extinção.
Tendo em vista o expressivo contingente humano que se desloca para as áreas adjacentes à FLONA devida ao extrativisvo do piqui, o Núcleo de Educação Ambiental da FLONA, para fazer frente a dura realidade dos piquizeiros, concebeu o projeto ABC da cidadania com o qual se levará a mais de 400 pessoas, alfabetização, educação sanitária, educação ambiental para tanto o projeto exige uma ação multidisciplinar e conta com parcerias interinstitucionais demonstrando uma postura nova e conciliatória entre conservação e desenvolvimento.
A FLONA do Araripe fomenta e protege as matas existentes na Chapada como também protege as nascentes da área, conserva a fauna, além de promover facilidades de recreação pública e de combater incêndios florestais ocorridos na área. Sua localização se dá Região Nordeste do Brasil, no extremo sul do Estado do Ceará, na Chapada do Araripe, abrangendo parte dos municípios de Santana do Cairiri, Crato, Barbalha.
Imagem aérea da FLONA/ FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE, com a exposição de situação de grande densidade arbórea. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Atlas da Mata Atlantica
Depoimento"O Atlas da Mata Atlântica... Ele nasceu do nosso sentido de urgência. Havia um questionamento na época: o que é a Mata Atlântica? Onde começa? Onde termina? Resolvemos então criar um retrato de corpo inteiro dela, dizer como estava a sua situação. Então foi um enorme impacto, quando percebemos claramente: "Ah, tem 8,8% da floresta só!"
Clayton Ferreira LinoUm dos idealizadores do Atlas da Mata Atlântica, conselheiro da Fundação e presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
Linha do Tempo
1988 - Primeiro Seminário Mata Atlântica e Sensoriamento Remoto
1989 - SOS Mata Atlântica fecha acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para elaborar o primeiro Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica em escala 1:1.000.0001990 - Publicação do primeiro Atlas dos Remanescentes Florestais e ecossistemas associados da Mata Atlântica , que determina distribuição espacial da cobertura vegetal do bioma
1991 - SOS Mata Atlântica e INPE dão início ao monitoramento da Mata Atlântica para períodos de 5 anos, em escala 1:250.000
1992 - Lançamento dos primeiros dados sobre o ritmo de desmatamento da Mata Atlântica para o período de 1985-1990
1998 - Com participação do Instituto Socioambiental (ISA), SOS Mata Atlântica e INPE lançam a segunda edição do Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, para o período 1990-1995
2002 - Lançamento dos dados de 1995-2000 do Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, em escala 1:50.000
2005 - Criação do projeto De Olho na Mata, avaliando trechos prioritários para a conservação; início da atualização dos dados comparando o ritmo do desmatamento para 2000-2005
Fruto de um convênio pioneiro entre a SOS Mata Atlântica e o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica é hoje a principal ferramenta de conhecimento da Mata Atlântica pela sociedade. Trata-se do mapeamento e monitoramento da Mata Atlântica e seus ecossistemas associados em dez (da Bahia ao Rio Grande do Sul) dos dezessete estados abrangidos pelo bioma.
Desde sua primeira edição, em 1990, o Atlas colocou-se como o grande documento para definição de áreas críticas e determinação da distribuição espacial dos remanescentes florestais e ecossistemas associados da Mata Atlântica, como a vegetação de mangue e restinga. As informações sobre a dinâmica das alterações na vegetação nativa da área abrangida pelo estudo são permanentemente atualizadas, fornecendo assim uma série de subsídios para o monitoramento, controle, definição de novas Unidades de Conservação e formulação de políticas públicas.
Isso porque o estudo permite análises comparativas para períodos de cinco anos, entre 1985-1990, 1990-1995, 1995-2000 e 2000-2005.As tecnologias de monitoramento incluem sensoriamento remoto, geoprocessamento e imagens de satélite que identificam remanescentes com formações de até dez hectares.
Em todas as etapas, o Atlas conta com a participação, contribuição e apoio de diversas instituições, órgãos governamentais, entidades ambientalistas, universidades, institutos de pesquisa e empresas. O envolvimento de especialistas, cientistas, ambientalistas, técnicos e gestores ambientais e pesquisadores associados também tem sido fundamental para o aprimoramento e continuidade do estudo.Resultados
Os resultados do Atlas vêm apontando a forte pressão e intervenção antrópica sobre a vegetação, o processo contemporâneo de desmatamento sem controle e a fragmentação florestal, somados a um baixo índice de áreas em processo de regeneração. Tais resultados comprometem a biodiversidade e comprovam a fragilidade e o elevado grau de ameaça desse bioma.
Mas o Atlas não faz só a sinalização das perdas, enfoca também áreas que vêm se recuperando e, neste caso, têm importante papel as florestas em estágio inicial e médio de regeneração como determina a legislação específica em vigor. Por fim, o estudo indica os trechos mais preservados e a situação do entorno das áreas com elevada taxa de biodiversidade, contribuindo para o planejamento e a proteção desse patrimônio brasileiro.
Desde 2004, a SOS Mata Atlântica realiza um trabalho qualitativo através do diagnóstico e do monitoramento de áreas prioritárias para a conservação. Esse esforço compreende novos subsídios para políticas de conservação, implantação de leis e envolvimento da sociedade civil.
O mais recente avanço do Atlas foi a criação, em 2005, do projeto "De Olho na Mata", desenvolvido em conjunto com a ArcPlan Geoprocessamento e com patrocínio da Klabin SA Em sua primeira fase, compreendeu o trecho litorâneo entre os municípios de Guarujá (SP) e Paraty (RJ). O estudo avaliou a realidade desta área desde 1962, sua situação atual e a criação de cenários futuros que apontem como estarão os remanescentes daqui a 10 e 20 anos. Já foi possível constatar o adensamento da população em áreas irregulares, o que, aliado à falta de infra-estrutura básica, leva à poluição da água.
O próximo trecho do bioma Mata Atlântica a ser pesquisado será o litoral norte de Santa Catarina.Em 2006, a Fundação divulga os resultados sobre o ritmo de desmatamento dos estados e municípios da Mata Atlântica comparando a situação entre 2000 e 2005.
http://www.sosmatatlantica.org.br/
Clayton Ferreira LinoUm dos idealizadores do Atlas da Mata Atlântica, conselheiro da Fundação e presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
Linha do Tempo
1988 - Primeiro Seminário Mata Atlântica e Sensoriamento Remoto
1989 - SOS Mata Atlântica fecha acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para elaborar o primeiro Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica em escala 1:1.000.0001990 - Publicação do primeiro Atlas dos Remanescentes Florestais e ecossistemas associados da Mata Atlântica , que determina distribuição espacial da cobertura vegetal do bioma
1991 - SOS Mata Atlântica e INPE dão início ao monitoramento da Mata Atlântica para períodos de 5 anos, em escala 1:250.000
1992 - Lançamento dos primeiros dados sobre o ritmo de desmatamento da Mata Atlântica para o período de 1985-1990
1998 - Com participação do Instituto Socioambiental (ISA), SOS Mata Atlântica e INPE lançam a segunda edição do Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, para o período 1990-1995
2002 - Lançamento dos dados de 1995-2000 do Atlas da Evolução dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, em escala 1:50.000
2005 - Criação do projeto De Olho na Mata, avaliando trechos prioritários para a conservação; início da atualização dos dados comparando o ritmo do desmatamento para 2000-2005
Fruto de um convênio pioneiro entre a SOS Mata Atlântica e o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica é hoje a principal ferramenta de conhecimento da Mata Atlântica pela sociedade. Trata-se do mapeamento e monitoramento da Mata Atlântica e seus ecossistemas associados em dez (da Bahia ao Rio Grande do Sul) dos dezessete estados abrangidos pelo bioma.
Desde sua primeira edição, em 1990, o Atlas colocou-se como o grande documento para definição de áreas críticas e determinação da distribuição espacial dos remanescentes florestais e ecossistemas associados da Mata Atlântica, como a vegetação de mangue e restinga. As informações sobre a dinâmica das alterações na vegetação nativa da área abrangida pelo estudo são permanentemente atualizadas, fornecendo assim uma série de subsídios para o monitoramento, controle, definição de novas Unidades de Conservação e formulação de políticas públicas.
Isso porque o estudo permite análises comparativas para períodos de cinco anos, entre 1985-1990, 1990-1995, 1995-2000 e 2000-2005.As tecnologias de monitoramento incluem sensoriamento remoto, geoprocessamento e imagens de satélite que identificam remanescentes com formações de até dez hectares.
Em todas as etapas, o Atlas conta com a participação, contribuição e apoio de diversas instituições, órgãos governamentais, entidades ambientalistas, universidades, institutos de pesquisa e empresas. O envolvimento de especialistas, cientistas, ambientalistas, técnicos e gestores ambientais e pesquisadores associados também tem sido fundamental para o aprimoramento e continuidade do estudo.Resultados
Os resultados do Atlas vêm apontando a forte pressão e intervenção antrópica sobre a vegetação, o processo contemporâneo de desmatamento sem controle e a fragmentação florestal, somados a um baixo índice de áreas em processo de regeneração. Tais resultados comprometem a biodiversidade e comprovam a fragilidade e o elevado grau de ameaça desse bioma.
Mas o Atlas não faz só a sinalização das perdas, enfoca também áreas que vêm se recuperando e, neste caso, têm importante papel as florestas em estágio inicial e médio de regeneração como determina a legislação específica em vigor. Por fim, o estudo indica os trechos mais preservados e a situação do entorno das áreas com elevada taxa de biodiversidade, contribuindo para o planejamento e a proteção desse patrimônio brasileiro.
Desde 2004, a SOS Mata Atlântica realiza um trabalho qualitativo através do diagnóstico e do monitoramento de áreas prioritárias para a conservação. Esse esforço compreende novos subsídios para políticas de conservação, implantação de leis e envolvimento da sociedade civil.
O mais recente avanço do Atlas foi a criação, em 2005, do projeto "De Olho na Mata", desenvolvido em conjunto com a ArcPlan Geoprocessamento e com patrocínio da Klabin SA Em sua primeira fase, compreendeu o trecho litorâneo entre os municípios de Guarujá (SP) e Paraty (RJ). O estudo avaliou a realidade desta área desde 1962, sua situação atual e a criação de cenários futuros que apontem como estarão os remanescentes daqui a 10 e 20 anos. Já foi possível constatar o adensamento da população em áreas irregulares, o que, aliado à falta de infra-estrutura básica, leva à poluição da água.
O próximo trecho do bioma Mata Atlântica a ser pesquisado será o litoral norte de Santa Catarina.Em 2006, a Fundação divulga os resultados sobre o ritmo de desmatamento dos estados e municípios da Mata Atlântica comparando a situação entre 2000 e 2005.
http://www.sosmatatlantica.org.br/
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Desmatamento zero na Amazonia. Abrace esta causa.
Campanha pelo desmatamento zero na Amazonia do Greenpeace. Abrace esta causa. Confira em http://www.greenpeace.org/brasil/amazonia/desmatamento-zero.
Queda no desmatamento na Amazônia: notícia boa com gosto amargo A queda de 20% no desmatamento na Amazônia entre julho de 2006 e agosto de 2007 anunciada pelo governo brasileiro é uma boa notícia, mas os números não contam toda a verdade.
Sabemos, e o governo também, que a derrubada da floresta voltou a aumentar a partir de maio, devido ao aumento dos preços agrícolas. O Brasil deveria ter aproveitado a Convenção de Clima em Bali para anunciar um programa efetivo de combate ao desmatamento e acabar com a destruição da floresta.
Queda no desmatamento na Amazônia: notícia boa com gosto amargo A queda de 20% no desmatamento na Amazônia entre julho de 2006 e agosto de 2007 anunciada pelo governo brasileiro é uma boa notícia, mas os números não contam toda a verdade.
Sabemos, e o governo também, que a derrubada da floresta voltou a aumentar a partir de maio, devido ao aumento dos preços agrícolas. O Brasil deveria ter aproveitado a Convenção de Clima em Bali para anunciar um programa efetivo de combate ao desmatamento e acabar com a destruição da floresta.
Desmatamento zero na Amazonia. Abrace esta causa.
Campanha pelo desmatamento zero na Amazonia do Greenpeace. Abrace esta causa. Confira em http://www.greenpeace.org/brasil/amazonia/desmatamento-zero.
Queda no desmatamento na Amazônia: notícia boa com gosto amargo A queda de 20% no desmatamento na Amazônia entre julho de 2006 e agosto de 2007 anunciada pelo governo brasileiro é uma boa notícia, mas os números não contam toda a verdade.
Sabemos, e o governo também, que a derrubada da floresta voltou a aumentar a partir de maio, devido ao aumento dos preços agrícolas. O Brasil deveria ter aproveitado a Convenção de Clima em Bali para anunciar um programa efetivo de combate ao desmatamento e acabar com a destruição da floresta.
Queda no desmatamento na Amazônia: notícia boa com gosto amargo A queda de 20% no desmatamento na Amazônia entre julho de 2006 e agosto de 2007 anunciada pelo governo brasileiro é uma boa notícia, mas os números não contam toda a verdade.
Sabemos, e o governo também, que a derrubada da floresta voltou a aumentar a partir de maio, devido ao aumento dos preços agrícolas. O Brasil deveria ter aproveitado a Convenção de Clima em Bali para anunciar um programa efetivo de combate ao desmatamento e acabar com a destruição da floresta.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Notícias da III CEMA?
Quais são os resultados da III Conferencia Estadual do Meio Ambiente, realizada há pouco dias em Fortaleza? Estranhamento nenhuma única linha na imprensa e no Portal do Governo do Estado sobre a mesma.
Será que a mesma foi só um cumprimento de rotina burocrática para escolha de candidatos à Conferência Nacional?A quantas anda a questão ambiental em nosso Estado? Que realizações tem feito a SEMACE em prol da proteção e preservação do meio ambiente? Como está a Educação Ambiental?
Nenhuma linha sobre a questão da permanencia do escritório regional do IBAMA, no Crato? Nenhuma linha sobre o que está sendo feito em prol da proteção e preservação ambiental da FLONA/ Floresta Nacional do Araripe? Nenhuma linha sobre a proposta que este blogspot enviou ao CONPAM do Parque da Nascente do Rio das Batateiras, vinculado ao GEOPARK ARARIPE, que incluiria não só a própria nascente, mas a Cachoeira do Lameiro e o Sítio Fundão?
São perguntas que tem que ser respondidas, de forma urgente.
Será que a mesma foi só um cumprimento de rotina burocrática para escolha de candidatos à Conferência Nacional?A quantas anda a questão ambiental em nosso Estado? Que realizações tem feito a SEMACE em prol da proteção e preservação do meio ambiente? Como está a Educação Ambiental?
Nenhuma linha sobre a questão da permanencia do escritório regional do IBAMA, no Crato? Nenhuma linha sobre o que está sendo feito em prol da proteção e preservação ambiental da FLONA/ Floresta Nacional do Araripe? Nenhuma linha sobre a proposta que este blogspot enviou ao CONPAM do Parque da Nascente do Rio das Batateiras, vinculado ao GEOPARK ARARIPE, que incluiria não só a própria nascente, mas a Cachoeira do Lameiro e o Sítio Fundão?
São perguntas que tem que ser respondidas, de forma urgente.
domingo, 16 de dezembro de 2007
A questão do desmatamento e da proteção e preservação dos recursos naturais tem a ver diretamente conosco.
A questão do desmatamento e da proteção e preservação dos recursos naturais tem a ver diretamente conosco, com o nosso dia a dia também. Não se trata tão somente de preservar a Amazonia, mas todo o contexto natural que ainda resta no entorno das nossas grandes cidades e junto das situações de crescimento do agronegócio nacional.
No nosso caso, a FLONA/ Floresta Nacional do Araripe faz parte desta meta, assim como a consolidação do GEOPAK ARARIPE. Será que a "ficha vai cair" em nossa região e em nosso Estado.
No nosso caso, a FLONA/ Floresta Nacional do Araripe faz parte desta meta, assim como a consolidação do GEOPAK ARARIPE. Será que a "ficha vai cair" em nossa região e em nosso Estado.
Os pontos principais do "mapa do caminho" do encontro de Bali
O ponto mais polêmico foi a inclusão de uma referência às recomendações do IPCC, o painel de cientistas da ONU, que sugere uma faixa de redução entre 25% a 40% nas emissões até 2020. Ambientalistas e pesquisadores que acompanhavam as negociações consideram importante a inclusão das cifras para balizar as discussões nos próximos anos.
Para agradar aos EUA, o IPCC entrou no documento final, mas como uma nota de rodapé. "É irônico que o grupo de cientistas que acabou de ganhar o prêmio Nobel da Paz mereça apenas uma nota no pé da página", disse o holandês Hans Verolme, diretor do programa de mudanças climáticas da WWF.
O Brasil foi um dos países decisivos para o desenlace das negociações. "O país deu uma contribuição importante quando assumiu compromissos para gerar objetivos mensuráveis, transparentes e verificáveis para reduzir suas emissões", disse Paulo Adário, coordenador da campanha do Greenpeace na Amazônia. Ele foi um dos observadores que acompanhavamtodas as reuniões dos diplomatas nas salas de negociações.
Quais são os pontos fundamentais do "mapa do caminho" que sai de Bali?
1. Emissões de gases poluentesO documento reconhece que será preciso fazer "cortes profundos" para evitar uma interferência perigosa das atividades humanas no clima. O documento se refere ao relatório final do IPCC, como queriam os países do G77 e a União Européia. Mas, conforme desejavam os EUA e o Canadá, não estabelece metas para serem negociadas nos próximos anos.
2. Responsabilidades diferentesOs negociadores devem considerar reduções nas emissões dos países desenvolvidos. Já as nações emergentes deverão considerar algumas medidas para controlar o crescimento de suas emissões. Para isso, o texto estabelece que os países ricos vão discutir mecanismos para transferir tecnologias limpas para as nações em desenvolvimento.
3. Mitigação dos impactos do aquecimento global. O texto menciona que as negociações agora vão definir fundos para financiar o esforço dos países mais pobres para se adaptar aos efeitos de um planeta com um clima irreconhecível. São projetos como construção de barreiras para conter a elevação do nível do mar oupesquisas para adaptar os cultivos à novas condições de chuvas.
4. Redução do desmatamentoOs negociadores, de agora em diante, deverão considerar programas de"incentivos positivos" para reduzir o desmatamento em países em desenvolvimento.
Deu no http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Para agradar aos EUA, o IPCC entrou no documento final, mas como uma nota de rodapé. "É irônico que o grupo de cientistas que acabou de ganhar o prêmio Nobel da Paz mereça apenas uma nota no pé da página", disse o holandês Hans Verolme, diretor do programa de mudanças climáticas da WWF.
O Brasil foi um dos países decisivos para o desenlace das negociações. "O país deu uma contribuição importante quando assumiu compromissos para gerar objetivos mensuráveis, transparentes e verificáveis para reduzir suas emissões", disse Paulo Adário, coordenador da campanha do Greenpeace na Amazônia. Ele foi um dos observadores que acompanhavamtodas as reuniões dos diplomatas nas salas de negociações.
Quais são os pontos fundamentais do "mapa do caminho" que sai de Bali?
1. Emissões de gases poluentesO documento reconhece que será preciso fazer "cortes profundos" para evitar uma interferência perigosa das atividades humanas no clima. O documento se refere ao relatório final do IPCC, como queriam os países do G77 e a União Européia. Mas, conforme desejavam os EUA e o Canadá, não estabelece metas para serem negociadas nos próximos anos.
2. Responsabilidades diferentesOs negociadores devem considerar reduções nas emissões dos países desenvolvidos. Já as nações emergentes deverão considerar algumas medidas para controlar o crescimento de suas emissões. Para isso, o texto estabelece que os países ricos vão discutir mecanismos para transferir tecnologias limpas para as nações em desenvolvimento.
3. Mitigação dos impactos do aquecimento global. O texto menciona que as negociações agora vão definir fundos para financiar o esforço dos países mais pobres para se adaptar aos efeitos de um planeta com um clima irreconhecível. São projetos como construção de barreiras para conter a elevação do nível do mar oupesquisas para adaptar os cultivos à novas condições de chuvas.
4. Redução do desmatamentoOs negociadores, de agora em diante, deverão considerar programas de"incentivos positivos" para reduzir o desmatamento em países em desenvolvimento.
Deu no http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
O que virá depois do Protocolo de Kioto?
Com um dia de atraso, já que Conferencia das Nações Unidas sobre o Clima, deveria ter se encerrado na 6ª feira, passada, as delegações dos 189 países reunidas na plenária de um resort de luxo em Bali conseguiram chegar a um consenso. Aprovaram o texto que estabelece as bases para um novo acordo capaz de combater as mudanças climáticas. O documento, na linguagem cifrada dos diplomatas, estabelece os prazos para os próximos encontros até a provável assinatura do acordo final, em 2009, em Copenhague.
Esse tratado vai substituir, a partir de 2012, o Protocolo de Kioto, hoje o único acordo internacional para reduzir as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global.O documento, informalmente batizado de "mapa do caminho", deveria ter saído na noite de sexta. Mas só foi costurado no meio da tarde de sábado.
O texto final só foi aprovado depois que os Estados Unidos, que obstruíam qualquer tentativa de fechar o texto, recuaram em suas posições no meio da tarde de sábado. "É um momento decisivo para mim epara meu mandato", disse o coreano Ban Ki-Moon, secretário-geral da ONU (foto) que fez uma viagem especial a Bali para apressar as negociações.
sábado, 15 de dezembro de 2007
100% Oscar Niemeyer no Correio Braziliense
O mais célebre arquiteto brasileiro de todos os tempos, Oscar Niemeyer comemora hoje um século de vida. Ainda menino, dedo indicador em riste, traçava projetos imaginários no ar. Adulto, criou palácios de concreto que flutuam no cerrado.
O mundo curvou-se a seu talento, e ele concebeu obras em três continentes, oito países, 39 cidades brasileiras. Dos 465 projetos que riscou, 185 viraram realidade - 65 deles em Brasília, sua maior vitrine em todo o planeta. Incansável, 79 anos de carreira, até hoje trabalha todos os dias.
E o que não lhe faltam são idéias e disposição para enfrentar desafios.
Do Correio Braziliense, de hoje, 15 dezembro de 2007
O mundo curvou-se a seu talento, e ele concebeu obras em três continentes, oito países, 39 cidades brasileiras. Dos 465 projetos que riscou, 185 viraram realidade - 65 deles em Brasília, sua maior vitrine em todo o planeta. Incansável, 79 anos de carreira, até hoje trabalha todos os dias.
E o que não lhe faltam são idéias e disposição para enfrentar desafios.
Do Correio Braziliense, de hoje, 15 dezembro de 2007
Carta aberta contra o obscurantismo em Fortaleza
Trabalhando com toda a garra de um recém formado, nesta data de hoje, 15 de Dezembro de 2007, quando completa 100 anos de idade e, 73 anos de profissão, dedicados unicamente em compor uma nova maneira de reinventar o mundo, o Arquiteto Oscar Niemeyer, tem sua trajetória e seu traço criador reverenciados em todo o mundo, deste o início do ano corrente de 2007.
São exposições no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Niterói, Curitiba e Paris; são comendas enviadas por vários governos através de visitas oficiais de seus embaixadores; são registros de suas obras em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Paris, Constantine, Argel, Istambul; são lançamentos de livros, videos, filmes; são centenas de reportagens, capas de revista e reedições, compondo um contexto de eventos globais ainda não dimensionado. O mundo inteiro hoje tem um assunto único em pauta comum: os 100 anos do Arquiteto Oscar Niemeyer.
E enquanto cidades aguardam seus mais novos traços, que contribuirão para as consolidar como lugares de referencia internacional como Avilés, no Norte da Espanha, temos aqui, nesta Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, capital desta incrível província do Ceará, o nosso Niemeyer, o Museu do Mar, a única proposição do arquiteto fincada, nas águas do Atlântico, por exigência dele próprio, guardado a sete chaves, em alguma gaveta dos projetos perdidos da administração estadual. O obscurantismo da Prefeitura Municipal de Fortaleza, expressado pela Srª Prefeita Municipal, colocou obstáculos à esta realização.
E "nem um pio" sobre o assunto e sobre esta atitude equivocada atitude, em uma cidade, em busca consolidar uma imagem e visão de futuro próprias e, que diz estar na disputa para ser um dos grandes destinos internacionais de turismo e cultura.
Arquiteto José Sales
São exposições no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Niterói, Curitiba e Paris; são comendas enviadas por vários governos através de visitas oficiais de seus embaixadores; são registros de suas obras em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Paris, Constantine, Argel, Istambul; são lançamentos de livros, videos, filmes; são centenas de reportagens, capas de revista e reedições, compondo um contexto de eventos globais ainda não dimensionado. O mundo inteiro hoje tem um assunto único em pauta comum: os 100 anos do Arquiteto Oscar Niemeyer.
E enquanto cidades aguardam seus mais novos traços, que contribuirão para as consolidar como lugares de referencia internacional como Avilés, no Norte da Espanha, temos aqui, nesta Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, capital desta incrível província do Ceará, o nosso Niemeyer, o Museu do Mar, a única proposição do arquiteto fincada, nas águas do Atlântico, por exigência dele próprio, guardado a sete chaves, em alguma gaveta dos projetos perdidos da administração estadual. O obscurantismo da Prefeitura Municipal de Fortaleza, expressado pela Srª Prefeita Municipal, colocou obstáculos à esta realização.
E "nem um pio" sobre o assunto e sobre esta atitude equivocada atitude, em uma cidade, em busca consolidar uma imagem e visão de futuro próprias e, que diz estar na disputa para ser um dos grandes destinos internacionais de turismo e cultura.
Arquiteto José Sales
Cem anos do Arquiteto Oscar Niemeyer comemorados em todo o mundo
Oscar Niemeyer comemora cem anos celebrado no mundo como gênio da arquitetura moderna. Dói lembrar que o Ceará deixou de ver realizado aquele que o arquiteto considerou, em conversa comigo, seu melhor projeto, o Museu do Mar.
O obscurantismo e o radicalismo político da Prefeita inviabilizaram a obra. Perdeu a cidade a oportunidade de ter um ícone arquitetônico que para além de atrair a atenção do mundo iria ordenar toda história de nossa relação com o mar sob os aspectos econômicos e culturais.A visita da Prefeita, em companhia do Governador, ao escritório de Niemeyer no Rio, foi só uma peça canhestra do marketing do arrependimento.
Palavras do ex-Governador Lúcio Alcantara em seu blog, http:// lucioalc.blogspot.com/ republicadas aqui neste blogspot, por nossa equipe, como forma de protesto.
O obscurantismo e o radicalismo político da Prefeita inviabilizaram a obra. Perdeu a cidade a oportunidade de ter um ícone arquitetônico que para além de atrair a atenção do mundo iria ordenar toda história de nossa relação com o mar sob os aspectos econômicos e culturais.A visita da Prefeita, em companhia do Governador, ao escritório de Niemeyer no Rio, foi só uma peça canhestra do marketing do arrependimento.
Palavras do ex-Governador Lúcio Alcantara em seu blog, http:// lucioalc.blogspot.com/ republicadas aqui neste blogspot, por nossa equipe, como forma de protesto.
Geopark Araripe ainda aguarda sua transformação em Programa de Governo
Há aproximadamente 6 meses atrás, foi iniciada uma rodada de apresentações ao Governo do Estado, do significado do Geopark Araripe, para a história do planeta Terra e da origem da evolução da vida e o que levou ao seu credenciamento pela UNESCO, em Setembro/ 2006. Além do incomensurável significado regional desta proposição para o Cariri e Bacia Sedimentar do Araripe, como um forte indutor de desenvolvimento regional sustentável, por conta se suas incontáveis interfaces com a atividade economica.
Por conta deste conteúdo, o próprio Governador do Estado Cid Gomes resolveu transformar esta proposição em um dos principais programas de governo, vinculando ao Programa Cidades do Ceará, que tem como polo piloto a região do Cariri. E determinou retomada imediata da consolidação da proposta às diversas Secretarias de Estado que estariam envolvidas com estas diretrizes.
Seis meses são quase passados e nenhuma das recomendaçõe do Sr. Governador do Estado, não é sequer iniciada. O Inventário de Tombamento dos Geotopes do Geopark Araripe que deveria estar pronto até meados de Novembro/ 2007, nas palavras do próprio Sr. Governador, na ocasião do recebimento do Premio Rodrigo Melo Franco de Andrade, em Outubro/ 2007, no Teatro nacional Claudio Santoro, em Brasília, pelo Ministro Gilberto Gil, sequer foi iniciado, apesar da equipe deste blogspot do Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe o ter encaminhado à SCT/ Secretaria da Ciencia e Tecnologia e à Reitoria da URCA, juntamente com os Termos de Referencia do Inventário, orientados pelo Prof. Romeu Duarte/ IPHAN, no início de Outubro/ 2007. Causa perplexidade esta situação.
Por conta deste conteúdo, o próprio Governador do Estado Cid Gomes resolveu transformar esta proposição em um dos principais programas de governo, vinculando ao Programa Cidades do Ceará, que tem como polo piloto a região do Cariri. E determinou retomada imediata da consolidação da proposta às diversas Secretarias de Estado que estariam envolvidas com estas diretrizes.
Seis meses são quase passados e nenhuma das recomendaçõe do Sr. Governador do Estado, não é sequer iniciada. O Inventário de Tombamento dos Geotopes do Geopark Araripe que deveria estar pronto até meados de Novembro/ 2007, nas palavras do próprio Sr. Governador, na ocasião do recebimento do Premio Rodrigo Melo Franco de Andrade, em Outubro/ 2007, no Teatro nacional Claudio Santoro, em Brasília, pelo Ministro Gilberto Gil, sequer foi iniciado, apesar da equipe deste blogspot do Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe o ter encaminhado à SCT/ Secretaria da Ciencia e Tecnologia e à Reitoria da URCA, juntamente com os Termos de Referencia do Inventário, orientados pelo Prof. Romeu Duarte/ IPHAN, no início de Outubro/ 2007. Causa perplexidade esta situação.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Começou ontem, em Fortaleza, a Conferencia Estadual do Meio Ambiente do Ceará
A Conferencia Estadual do Meio Ambiente, iniciada ontem, está prevista para os dias 13 a 15 de dezembro, tendo sido precedida de 12 plenárias regionais. O tema central será as MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO PLANETA.
Este tema, que até então estava restrito à comunidade científica e governos, ganhou as ruas após a divulgação dos últimos relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Atualmente, o mundo inteiro se debruça na busca de soluções para enfrentar os impactos causados pelo aquecimento global.
As comunicações do CONPAM/ Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente o Estado do Ceará http://www.conpam.ce.gov.br/ são de carater puramente informativo sobre metodologia da forma de participação: onde se dará a Conferencia, qual a forma de organização da mesma, os percentuais de representação da sociedade civil, dos setores empreendedores e segmento governamental, quantos serão os delegados e onde os mesmos esterão hospedados. Nenhuma única linha sobre a questão ambiental em nosso Estado do Ceará.
Nenhuma citação sobre a política de proteção e preservação do Estado do Ceará, sobre o que a SEMACE vem realizando e notamente sobre a questão de urgencia da preservação da FLONA/ Floresta Nacional do Araripe, hoje mais ameaçada ainda com a extinção do escritório do IBAMA, do Crato, sobre a situação atual do Sítio Fundão na sede urbana do Crato e porque absolutamente nada acontece em relação à consolidação do Geopark Araripe, um dos mais importantes patrimonio geológicos e paleontológicos do planeta Terra, componente do Geoparks Program UNESCO.
Imagem recente de incendio criminoso na FLONA/ Floresta Nacional do Araripe, de Pachelly Jamacaru. Utilizada unicamente para divulgação por este blogspot.
Faça o que eu digo, mas nunca faça o que faço.........
Como defender compromissos voluntários internacionalmente, mas não assumir nenhum tipo de meta clara de redução do desmatamento internamente? Esta é claramente a posição do Ministério do Meio Ambiente, não só na Amazonia mas em todo o Brasil, sempre externada através das palavras da Ministra Marina Silva, que foi à Bali, à Conferencia da ONU sobre as mudanças climáticas, mas nunca veio à FLONA/ Floresta Nacional do Araripe e também nunca visitou nenhuma de nossas APA/ Áreas de Proteção Ambiental. Mas pretende através de uma canetada, extinguir o escritório do IBAMA, no Crato e, desmontar o escritório da Gerencia em Fortaleza.
Imagem do desmatamento "consentido" pela IBAMA, na Amazonia, retirada do Blog do Planeta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/ da revista ÉPOCA, unicamente para divulgação.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
US$ 1 bilhão por ano pela redução no desmatamento
O governo brasileiro anunciou a criação do mais ambicioso mecanismo financeiro para compensar a redução no desmatamento das florestas, o Fundo para Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira. A idéia é vender o carbono que deixou de ser emitido quando o Brasil consegue reduzir sua taxa de desmatamento.
O plano foi apresentado em uma coletiva para a imprensa que lotou uma sala do Hotel Laguna, ao lado da Conferência do Clima da ONU, em Bali. O fundo brasileiro foi apresentado pela ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, e Celso Amorim, das Relações Exteriores. Também participaram da apresentação do fundo os ministros do meio ambiente da Alemanha e da Noruega. Além de Achim Steiner, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP).
Os dois ministros brasileiros presentes na conferência em Bali também falaram pela primeira vez abertamente que o país pode estabelecer metas de redução de desmatamento. A ministra Marina Silva anunciou as metas em um evento paralelo organizado pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e depois confirmou no discurso de apresentação do Fundo para Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira. O ministro Amorim deixou claro que essas metas não teriam valor para acordos internacionais. Seriam para os próprios brasileiros.
Postado por Alexandre Mansur de http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
O plano foi apresentado em uma coletiva para a imprensa que lotou uma sala do Hotel Laguna, ao lado da Conferência do Clima da ONU, em Bali. O fundo brasileiro foi apresentado pela ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, e Celso Amorim, das Relações Exteriores. Também participaram da apresentação do fundo os ministros do meio ambiente da Alemanha e da Noruega. Além de Achim Steiner, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP).
Os dois ministros brasileiros presentes na conferência em Bali também falaram pela primeira vez abertamente que o país pode estabelecer metas de redução de desmatamento. A ministra Marina Silva anunciou as metas em um evento paralelo organizado pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e depois confirmou no discurso de apresentação do Fundo para Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira. O ministro Amorim deixou claro que essas metas não teriam valor para acordos internacionais. Seriam para os próprios brasileiros.
Postado por Alexandre Mansur de http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Etanol sim, desmatamento não
O Ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Sigmar Gabriel, deu um recado para os produtores de biocombustível sem cuidados ambientais. Ele compareceu ao evento em que o Brasil anunciou seu fundo para redução de desmatamento na conferência do clima em Bali. Gabriel disse que a Alemanha já anunciou a intenção de adotar 10% de biocombustíveis misturados ao combustível comum.
“Mas não queremos que a expansão da área plantada ocorra às custas de floresta. Senão não faz sentido para o clima”, disse. “Por outro lado, não podemos interferir nas políticas de outros países e não vamos deixar de importar biomassa”.A estratégia da Alemanha será fazer parcerias para criar sistemas de certificação que provem a sustentabilidade da produção. “Precisamos ter certeza que estamos reduzindo as emissões de gás carbônico na União Européia. E não provocando uma explosão de emissões nos países florestais.”Se isso ocorrer, o mercado internacional vai restringir as compras dos usineiros do Brasil que estão expandindo seus canaviais devastando áreas de cerrado no Centro-Oeste.
Postado por Alexandre Mansur, do http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
“Mas não queremos que a expansão da área plantada ocorra às custas de floresta. Senão não faz sentido para o clima”, disse. “Por outro lado, não podemos interferir nas políticas de outros países e não vamos deixar de importar biomassa”.A estratégia da Alemanha será fazer parcerias para criar sistemas de certificação que provem a sustentabilidade da produção. “Precisamos ter certeza que estamos reduzindo as emissões de gás carbônico na União Européia. E não provocando uma explosão de emissões nos países florestais.”Se isso ocorrer, o mercado internacional vai restringir as compras dos usineiros do Brasil que estão expandindo seus canaviais devastando áreas de cerrado no Centro-Oeste.
Postado por Alexandre Mansur, do http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Brasileiros ganham o Premio Nobel da Paz
O Comitê Nobel norueguês premiou no dia 10/12/ 2007 o ex-Vice Presidente americano Al Gore e o Painel Interngovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) com o Nobel da Paz. A cerimônia aconteceu em Oslo, na Noruega.
O Presidente do Comitê atribui a premiação aos esforços do grupo na pesquisa e difusão dos conhecimentos sobre as mudanças climáticas provocadas pelo Homem, e por terem lançado os fundamentos das medidas necessárias para a lutar contra as alterações no clima do planeta. “Espero que este prêmio coloque a questão climática em primeiro plano e que isso provoque uma maior tomada de consciência e um sentimento de urgência sobre o assunto”, afirmou Rajendra Pachauri, presidente do IPCC que acompanhou a cerimônia de Nova Deli, na Índia. Ele elogiou a ação do grupo cujos trabalhos tentam há 20 anos alertar o planeta sobre os perigos das alterações climáticas. “Sou apenas um símbolo.
Os verdadeiros laureados são a comunidade científica, que contribui para os trabalhos do IPCC, e os governos que apóiam a sua ação”, afirmou à imprensa internacional. Doze brasileiros estão entre os 2 mil cientistas que integram o painel premiado. São os primeiros prêmios Nobel da Paz do país: Antonio Rocha Magalhães, Carlos Afonso Nobre, Emílio La Rovere, José Marengo, José Roberto Moreira, Paulo Artaxo, Pedro Silva Dias, Philip Fearnside, Roberto Shaeffer, Suzana Khan Riberto, Ulisses Confalonieri e Thelma Krug.
O pesquisador cearense Antonio Rocha Magalhães faz parte da Diretoria do Banco Mundial no Brasil. Mora e trabalha em Brasília/ DF
Reproduzido de http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Mais de um bilhão de árvores para o planeta Terra
Mais de um bilhão de árvores foram plantadas desde o ano passado dentro de um programa para reflorestar o planeta. O projeto é da Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. A notícia é do blog do Edouard Stenger.
O plantio foi feito para mitigar os impactos do aquecimento global. As árvores absorvem carbono, reduzem a sensação de calor no solo, equilibram o clima e contém o avanço dos desertos. É uma mensagem importante para as delegações que se reúnem em Bali para debater medidas contra o aquecimento global. Estima-se que o desmatamento (principalmente no Brasil) seja responsável pelo desaparecimento de 13 milhões de hectares de florestas por ano. A campanha foi inspirada no modelo de plantio criado pela professora queniana Wangari Maathai, que ganhou o Nobel da Paz em 2004.
Reproduzido do http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Esta lição tem que ser apreendida pelo Estado do Ceará e pelos 184 municípios que o compõem. Esta no Semi Árido brasileiro, localizado na faixa equatorial e isto indica que as mudanças climáticas, em processo, no afetarão diretamente. Há previsões que a temperatura regional poderá aumentar, em determinados períodos, nos próximos anos, em 4º Celsius, em nossa região, nos próximos 5 anos.
Imagem de Alameda no Parque do Rio Cocó, em Fortaleza, uma situação de grande fragilidade ambiental, constantemente agredida pelo crescimento urbano e predação continuada. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
US$ 2,7 bilhões para conter o desmatamento
O Governo da Noruega anunciou que vai doar até US$ 545 milhões por ano para ajudar os países tropicais a combater o desmatamento. O programa de financiamento está previsto para durar cinco anos, o que dá um total de US$ 2,7 aproximadamente, entre 2008 e 2012.
O primeiro ministro da Noruega, que deve chegar a Bali na quarta-feira, como os ministros das finanças e do meio ambiente, tomou a iniciativa em uma área em que os outros países desenvolvidos ainda não se definiram. Há negociações sobre um fundo global para financiar o combate ao desmatamento. Mas seu funcionamento não está claro. Estima-se que só o dinheiro anunciado pela Noruega represente algo como 5% dos custos globais para combater os desmatamento.
Um levantamento feito no Brasil por uma coalizão de ONGs e por economistas independentes indica que zerar o desmatamento custaria R$ 7 bilhões em sete anos. Especula-se que o Brasil, por guardar a maior floresta tropical do mundo, e por responder também pela maior parcela global do desmatamento, deve ficar com 30% da verba anunciada pela Noruega.
Reproduzido de http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Banco Mundial cria fundo para proteger as florestas
Enquanto os representantes de governos, em Bali, discutem se e como a nova edição do Protocolo de Quioto vai permitir o financiamento deproteção das florestas, o Banco Mundial se antecipou e criou o seu próprio fundo para cuidar do assunto.
A criação do fundo foi anunciada pelo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, em um dos eventos paralelos da Conferência do Clima da ONU. O fundo vai investir em projetos de conservação de florestas e depois vender os créditos pelo gás carbônico que deixou de seguir para a atmosfera. O gás é um dos principais causadores do aquecimentoglobal.
Segundo Zoellick, 30 países já mostraram interesse no fundo e sinalizaram com um investimento inicial de US$ 160 milhões. O maior participante do fundo, por enquanto, é a Alemanha, que garantiu um aporte de US$ 58 milhões. "Agora, criamos um valor em conservar a floresta, não apenas em derrubá-la", disse Zoellick.
Reprodução de http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Com a palavra o Bispo Dom Luiz Cappio
"Quanto aos destinos da transposição, Estudos de Impacto, não o ministro, esclarecem: 70% para irrigação, 26% uso industrial, 4% para população difusa. Por que não se assume e se discute se esse é o caminho do desenvolvimento do semi-árido? A recomposição de mata ciliar na Barra é importante, mas insuficiente. E as áreas de recarga, e os cerrados e caatingas devastados? Fazer obras onde moro não esconde as intenções “marketeiras”... E as milionárias “cartas de intenção” assinadas com os prefeitos ribeirinhos, a quantas andam? Sujeitos políticos somos todos, indivíduos e instituições, por atuação consciente ou omissa". A palavra do Bispo Dom Luiz Cappio, em carta ao Ministro da Integração Nacional que o nomeou de "terrorista" e "antinacionalista".
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Encerrada a 3ª Edição do Encontro Intercontinental sobre a Natureza O²
Foram diversos dias de intensos debates, entre 02 e 06 de Dezembro, com 3 conferências, 3 mesas redondas, 7 cursos, 1 fórum de líderes e 187 trabslhos divulgados, além da elaboração da CARTA DE FORTALEZA. O IHAB/ Instituto Hidroambiental Águas do Brasil, que organizou e coordenou deverá evoluir e ampliar suas iniciativas ambientais daqui para frente.
Parabéns ao IHAB e ao seu Presidente Clodionor Araújo, por este evento - comemoração em reunir em Fortaleza algumas das principais personalidades brasileiras em questões socio-ambientais, o que oportunizou informações que muito contribuirão para o planejamento e execução de ações urgentes de cuidado com o nosso meio ambiente.
Parabéns ao IHAB e ao seu Presidente Clodionor Araújo, por este evento - comemoração em reunir em Fortaleza algumas das principais personalidades brasileiras em questões socio-ambientais, o que oportunizou informações que muito contribuirão para o planejamento e execução de ações urgentes de cuidado com o nosso meio ambiente.
domingo, 9 de dezembro de 2007
Um novo Protocolo pós Kioto, começa a ser discutido em Bali, pelas Nações Unidas
Representantes de 191 países começam a discutir a conta das mudanças climáticas na UNITED NATIONS CLIMATE CHANGE CONFERENCE. É o início de uma nova negociação de metas ambientais para o planeta, em Bali, para formatação de um novo protocolo ambiental.
Com a palavra Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil: " O governo brasileiro precisa mudar a retórica do "direito de poluir para crescer" e assumir que, como parte do probelma devemos participar atvamente na luta contra o aquecimento global. Devemos assumir o compromisso pelo desamatamento zero, que garante a conservação deo floresta como a Amazonmica e eliminar nossa maior fonte de emissões"
Com a palavra Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil: " O governo brasileiro precisa mudar a retórica do "direito de poluir para crescer" e assumir que, como parte do probelma devemos participar atvamente na luta contra o aquecimento global. Devemos assumir o compromisso pelo desamatamento zero, que garante a conservação deo floresta como a Amazonmica e eliminar nossa maior fonte de emissões"
sábado, 8 de dezembro de 2007
Natureza ameaçada: degradação ambiental compromete APAs
As áreas que deveriam ser locais de preservação dos recursos naturais não estão livres de uma série de degradaçõesFortaleza. O Ceará possui 22 Unidades de Conservação sob administração da SEMACE/ Superintendência Estadual do Meio Ambiente. Para Fevereiro/ 2008 é aguardada a criação de mais duas, uma na Serra da Meruoca e a segunda na Serra de Uruburetama.
Deste total, 13 são APA/ Áreas de Proteção Ambiental. Há ainda duas APAs sob administração do Governo Federal, por meio do IBAMA. Enquanto a criação das duas novas áreas estaduais não ocorre, nas outras 22 unidades as condições são regulares e os problemas encontrados são diversos.
Especulação imobiliária , uso indevido de áreas fragéis para cultura agrícolas e retirada de madeira são questões que mais afligem quase todas as APAs no Estado do Ceará. Este alerta é uma extensa reportagem do Diário do Nordeste, de hoje, 08/12/2007, no Caderno REGIONAL. Vale a pena conferir.
Deste total, 13 são APA/ Áreas de Proteção Ambiental. Há ainda duas APAs sob administração do Governo Federal, por meio do IBAMA. Enquanto a criação das duas novas áreas estaduais não ocorre, nas outras 22 unidades as condições são regulares e os problemas encontrados são diversos.
Especulação imobiliária , uso indevido de áreas fragéis para cultura agrícolas e retirada de madeira são questões que mais afligem quase todas as APAs no Estado do Ceará. Este alerta é uma extensa reportagem do Diário do Nordeste, de hoje, 08/12/2007, no Caderno REGIONAL. Vale a pena conferir.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Carta da equipe do CaririCULT na audiencia em favor do IBAMA/ Crato
Crato (CE), 6 de dezembro de 2007.
Excelentíssimos Senhores,
No ensejo deste auspicioso encontro, qual seja: propiciar uma reflexão proativa em busca de soluções para os graves problemas ambientais que assolam o nosso município e a região do Cariri,- vimos, respeitosamente, expor o nosso pensamento para ao final requerer.Observamos, com pesar, que muitas preocupações acerca da qualidade de vida e das condições do meio ambiente regional vêm passando ao largo das políticas públicas que são implementadas nesta região, tanto no nível federal como nas esferas estadual e municipais.
É patente a falta de vigilância para com os recursos naturais da região, com ênfase na rica biodiversidade da Chapada do Araripe, que há muito vem sendo dilapidada por inescrupulosas e criminosas práticas de biopirataria, desmatamento e queimada, sem que se tenha, até o presente, sido encontrada uma solução definitiva.Na mesma situação, encontram-se os nossos recursos hídricos, principalmente os provenientes das fontes araripenses,- o que vem acarretando a morte dos rios Batateiras e Granjeiro, dentre outros.
O rio Batateiras, por exemplo, vem sendo vítima da captação de suas águas em total desrespeito à legislação vigente. O desvio das águas do rio Batateiras representa a morte de todo um ecossistema dependente, formado por animais nativos e plantas que formam a vegetação ciliar.
Por sua vez, o rio Granjeiro foi transformado em um imundo e grande esgoto a céu aberto, cortando bairros e o centro do Crato, o que representa um dos mais contundentes atestados do subdesenvolvimento desta cidade.
Lamentável, também, é a situação pela qual passa a população mais pobre, desprovida, na sua grande maioria, de um requisito indispensável para a qualidade de vida, que é o saneamento básico. Neste ponto, é imprescindível fazer ecoar a opinião veiculada em uma revista de circulação nacional[1], que afirma que as vítimas preferenciais da falta de esgoto são mulheres grávidas e crianças de 1 a 6 anos. Mulheres não comandam o voto em casa. Crianças não votam. Ademais, saneamento não dá visibilidade política em época de eleição. O que é uma pena.
Por fim, gostaríamos de relacionar outro problema de preocupante impacto ambiental: a destinação e tratamento dos resíduos sólidos. Em pleno século XXI, é inadmissível atestar que os principais municípios do Cariri não dispõem, nem de forma consorciada, de um aterro sanitário. O lixo não tratado é outro atestado do estágio neolítico em que, por vezes, nos encontramos. Verdadeira situação de ameaça que coloca em risco todo um avanço conquistado, por séculos e séculos, pelas ondas prodigiosas da civilização.Sabemos que todos esses problemas não são emergentes, no sentido de que não apresentam nenhuma novidade.
Isso aumenta mais ainda a responsabilidade de todos, incluindo o segmento político e a sociedade civil. São problemas antigos, apesar de que, sob o calor da refrega, outras questões são colocadas como mais prementes. Claro que não podem ser desmerecidas, pois carecem, igualmente, de apoio. Porém, devemos ter claro o efetivo papel dos órgãos públicos no planejamento, gerenciamento e resolução das demandas ambientais desta região.
E, por fim, como esses órgãos devem atuar cooperadamente no enfrentamento das mazelas que assolam o meio ambiente e, conseqüentemente, a vida da população local.Desta forma, excelentíssimos senhores, vimos solicitar especial atenção para os problemas elencados neste documento, subscrito por uma representação de cidadãos desta região, que reivindicam uma tomada de posição efetiva, a partir do encaminhamento desses problemas, com urgência e determinação, para as eclusas institucionais competentes, sejam das esferas federal, estadual ou municipal.
Atenciosamente
Luiz Carlos Salatiel/Carlos Rafael Dias/Océlio Teixeira de Souza/Ed Alencar/Tarso Araújo/Wilson Bernardo/Luciano Carneiro/Evaldo P. da Silva/Eldinho Pereira/Fábio Bezerra/José do Vale Pinheiro Feitosa
http://cariricult.blogspot.com/
Excelentíssimos Senhores,
No ensejo deste auspicioso encontro, qual seja: propiciar uma reflexão proativa em busca de soluções para os graves problemas ambientais que assolam o nosso município e a região do Cariri,- vimos, respeitosamente, expor o nosso pensamento para ao final requerer.Observamos, com pesar, que muitas preocupações acerca da qualidade de vida e das condições do meio ambiente regional vêm passando ao largo das políticas públicas que são implementadas nesta região, tanto no nível federal como nas esferas estadual e municipais.
É patente a falta de vigilância para com os recursos naturais da região, com ênfase na rica biodiversidade da Chapada do Araripe, que há muito vem sendo dilapidada por inescrupulosas e criminosas práticas de biopirataria, desmatamento e queimada, sem que se tenha, até o presente, sido encontrada uma solução definitiva.Na mesma situação, encontram-se os nossos recursos hídricos, principalmente os provenientes das fontes araripenses,- o que vem acarretando a morte dos rios Batateiras e Granjeiro, dentre outros.
O rio Batateiras, por exemplo, vem sendo vítima da captação de suas águas em total desrespeito à legislação vigente. O desvio das águas do rio Batateiras representa a morte de todo um ecossistema dependente, formado por animais nativos e plantas que formam a vegetação ciliar.
Por sua vez, o rio Granjeiro foi transformado em um imundo e grande esgoto a céu aberto, cortando bairros e o centro do Crato, o que representa um dos mais contundentes atestados do subdesenvolvimento desta cidade.
Lamentável, também, é a situação pela qual passa a população mais pobre, desprovida, na sua grande maioria, de um requisito indispensável para a qualidade de vida, que é o saneamento básico. Neste ponto, é imprescindível fazer ecoar a opinião veiculada em uma revista de circulação nacional[1], que afirma que as vítimas preferenciais da falta de esgoto são mulheres grávidas e crianças de 1 a 6 anos. Mulheres não comandam o voto em casa. Crianças não votam. Ademais, saneamento não dá visibilidade política em época de eleição. O que é uma pena.
Por fim, gostaríamos de relacionar outro problema de preocupante impacto ambiental: a destinação e tratamento dos resíduos sólidos. Em pleno século XXI, é inadmissível atestar que os principais municípios do Cariri não dispõem, nem de forma consorciada, de um aterro sanitário. O lixo não tratado é outro atestado do estágio neolítico em que, por vezes, nos encontramos. Verdadeira situação de ameaça que coloca em risco todo um avanço conquistado, por séculos e séculos, pelas ondas prodigiosas da civilização.Sabemos que todos esses problemas não são emergentes, no sentido de que não apresentam nenhuma novidade.
Isso aumenta mais ainda a responsabilidade de todos, incluindo o segmento político e a sociedade civil. São problemas antigos, apesar de que, sob o calor da refrega, outras questões são colocadas como mais prementes. Claro que não podem ser desmerecidas, pois carecem, igualmente, de apoio. Porém, devemos ter claro o efetivo papel dos órgãos públicos no planejamento, gerenciamento e resolução das demandas ambientais desta região.
E, por fim, como esses órgãos devem atuar cooperadamente no enfrentamento das mazelas que assolam o meio ambiente e, conseqüentemente, a vida da população local.Desta forma, excelentíssimos senhores, vimos solicitar especial atenção para os problemas elencados neste documento, subscrito por uma representação de cidadãos desta região, que reivindicam uma tomada de posição efetiva, a partir do encaminhamento desses problemas, com urgência e determinação, para as eclusas institucionais competentes, sejam das esferas federal, estadual ou municipal.
Atenciosamente
Luiz Carlos Salatiel/Carlos Rafael Dias/Océlio Teixeira de Souza/Ed Alencar/Tarso Araújo/Wilson Bernardo/Luciano Carneiro/Evaldo P. da Silva/Eldinho Pereira/Fábio Bezerra/José do Vale Pinheiro Feitosa
http://cariricult.blogspot.com/
CariCULT divulga informações da audiencia pública em favor do IBAMA, no Crato
Presentes os deputados Cirilo Pimenta, que preside a Comissão; Vasquez Landim, autor do requerimento para realização da audiência; Ely Aguiar, Dedé Teixeira, Lula Morais e Agostinho Moreira. Também presentes, o presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente, André Barreto; o bispo diocesano de Crato, dom Fernando Panico e outras autoridades.
A ameaça de desativação do escritório do Ibama no Cariri é conseqüência de reforma administrativa implementada pelo Ministério do Meio Ambiente, que criou o Instituto Chico Mendes, com a função de assumir parte da competência do outro órgão, criado há 17 anos para efetivar as políticas de gerenciamento e fiscalização das demandas ambientais sob a jurisdição federal.
A tônica de todos os discursos foi a preservação do escritório local do IBAMA, visto que nesta região estar localizada a Chapada do Araripe, com duas unidades de conservação, instituídas por leis federais: a Floresta Nacional do Araripe (FLONA), a primeira do Brasil, criada em 1946, no governo Eurico Dutra; e a Área de Proteção da Chapada do Araripe (APA-Araripe), instituída em 1996, no governo FHC.
Na perspectiva da importância ambiental do Cariri, foi enfatizado, também, o GeoPark Araripe, chancelado pela UNESCO a partir de projeto elaborado e aprovado na gestão do ex-reitor da URCA André Luiz Herzog Cardoso. Hoje, o GeoPark é considerado um dos grandes projetos internacionais encampados pelo governo do Ceará.
A ameaça de desativação do escritório do Ibama no Cariri é conseqüência de reforma administrativa implementada pelo Ministério do Meio Ambiente, que criou o Instituto Chico Mendes, com a função de assumir parte da competência do outro órgão, criado há 17 anos para efetivar as políticas de gerenciamento e fiscalização das demandas ambientais sob a jurisdição federal.
A tônica de todos os discursos foi a preservação do escritório local do IBAMA, visto que nesta região estar localizada a Chapada do Araripe, com duas unidades de conservação, instituídas por leis federais: a Floresta Nacional do Araripe (FLONA), a primeira do Brasil, criada em 1946, no governo Eurico Dutra; e a Área de Proteção da Chapada do Araripe (APA-Araripe), instituída em 1996, no governo FHC.
Na perspectiva da importância ambiental do Cariri, foi enfatizado, também, o GeoPark Araripe, chancelado pela UNESCO a partir de projeto elaborado e aprovado na gestão do ex-reitor da URCA André Luiz Herzog Cardoso. Hoje, o GeoPark é considerado um dos grandes projetos internacionais encampados pelo governo do Ceará.
Unamidade pela permanência do IBAMA no Crato
A audiência pública da Assembléia Legislativa, com a presença de representantes de mais de 70 instituições que atuam na região do Cariri e Araripe, foi unânime em defender a permanência do IBAMA no Crato. A Chapada do Araripe, a FLONA e o GEOPARK ARARIPE por si só, justificam a estrutura do IBAMA na Região. Mais ainda justificam a melhoria dessa estrutura, mais verbas, mais pessoal e melhores equipamentos. Com a palavra do Governo Federal. Vamos ver se a Ministra Marina Silva se manifesta a respeito disso.
Uma ausencia foi notada e bastante comentada: do representante da URCA, que na gestão anterior do Reitor André Herzog, lutou pela mais qualificação proposição de desenvolvimento sustentável do Cariri e Araripe, que é o GEOPARK ARARIPE, reconhecido pela UNESCO, em Setembro/ 2006 e recentemente escolhido pelo IPHAN, como a melhor proposta de proteção e preservação do patrimonio geológico, paleontológico e meio ambiente de todo o Brasil,na atualidade, através da notação do Premio Rodrigo Mello Franco de Andrade a esta iniciativa. Com a palavra o Reitor da URCA, Professor Plácido Cidade Nuvens.
Uma ausencia foi notada e bastante comentada: do representante da URCA, que na gestão anterior do Reitor André Herzog, lutou pela mais qualificação proposição de desenvolvimento sustentável do Cariri e Araripe, que é o GEOPARK ARARIPE, reconhecido pela UNESCO, em Setembro/ 2006 e recentemente escolhido pelo IPHAN, como a melhor proposta de proteção e preservação do patrimonio geológico, paleontológico e meio ambiente de todo o Brasil,na atualidade, através da notação do Premio Rodrigo Mello Franco de Andrade a esta iniciativa. Com a palavra o Reitor da URCA, Professor Plácido Cidade Nuvens.
Parlamentares estaduais se posicionam contra a retirada do escritório do IBAMA do Crato
Muitos discursos marcaram a audiência pública realizada no Crato, ontem. O Deputado Ely Aguiar/ PSDC alertou para o fato de que a região detém a Floresta Nacional do Araripe e precisa da ampliação e melhoria dos serviços do Ibama, não de sua extinção. Ely chamou ainda a atenção para a política da extinção, referindo-se que periodicamente surgem boatos de transferências de equipamentos importantes para o Crato. Citou o caso da Petrobras e do Crede que iriam ser transferidos e uma mobilização da sociedade impediu. Agora com o Ibama acontece a mesma coisa.
O Deputado estadual Vasques Landim/PSDB lembrou dos problemas ambientais, dos incêndios e também da falta de equipamentos e estrutura do Corpo de Bombeiros. Para Landim os bombeiros são verdadeiros heróis que trabalham sem em situação de risco. É preciso equipar os bombeiros e melhorar sua estrutura, frisou.
O Deputado Dedé Teixeira/PT falou sobre a importância do GEOPARK ARARIPE. O deputado falou bem: o Geopark é um equipamento que poderá contribuir bastante para o desenvolvimento sustentável de toda a região.
O Deputado estadual Vasques Landim/PSDB lembrou dos problemas ambientais, dos incêndios e também da falta de equipamentos e estrutura do Corpo de Bombeiros. Para Landim os bombeiros são verdadeiros heróis que trabalham sem em situação de risco. É preciso equipar os bombeiros e melhorar sua estrutura, frisou.
O Deputado Dedé Teixeira/PT falou sobre a importância do GEOPARK ARARIPE. O deputado falou bem: o Geopark é um equipamento que poderá contribuir bastante para o desenvolvimento sustentável de toda a região.
Kofi Annan ataca a farsa do controle sobre o desmatamento na Amazonia
O ex-Presidente da ONU Kofi Annan atacou firmemente a farsa do controle sobre o desmatamento na Amazonia que é divulgada como um grande feito pelo Ministério do Meio Ambiente: "As notícias são alarmantes sobre a situação da Amazonia. A floresta está desaparecendo a um ritmo alarmante, maior do que pensávamos. Medidas urgentes devem ser tomadas para salvar a Amazonia".
E o Ministério do Meio Ambiente insiste em divulgar que o desmatamento está sob controle, uma das maiores farsas da midia oficial do Brasil. Todo mundo sabe e tem visto a Amazonia sendo destruída pela fúria dos madereiros, pela extensão de pastagens e agora pela cultura da cana de acúçar. Enquanto isto a Ministra Marina Silva está mais preocupada com os resultados puramente formais das conferencias do meio ambiente e não enfrenta de frente este problema.
Segundo o Greenpeace 50% da madeira extraída da Amazonia é ilegal e originária de terras públicas e reservas indígenas invadidas ilegalmente. Segundo Mário Osava, no site http://www.tierramerica.net/ houve redução de dois milhões de metros cúbicos na extração de madeira tropical. Porém o corte ilegal chega ao coração da Amazônia, segundo um novo relatório ao qual o Terramérica teve acesso.
Segundo Adalberto Veríssimo no mesmo artigo: "Estamos diante da “última oportunidade” de alterar o rumo da história recente da Amazônia brasileira e os próximos dois anos serão decisivos para frear o desmatamento, o caos na propriedade da terra e a violência. O especialista Adalberto Veríssimo. Sua avaliação se baseia em seus 15 anos de experiência pesquisando temas amazônicos e no mais recente relatório do grupo não-governamental onde trabalha, o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O informe, uma atualização de “Fatos Florestais da Amazônia”, publicado em 2003, está sendo atualizado, com novas conclusões.
E o Ministério do Meio Ambiente insiste em divulgar que o desmatamento está sob controle, uma das maiores farsas da midia oficial do Brasil. Todo mundo sabe e tem visto a Amazonia sendo destruída pela fúria dos madereiros, pela extensão de pastagens e agora pela cultura da cana de acúçar. Enquanto isto a Ministra Marina Silva está mais preocupada com os resultados puramente formais das conferencias do meio ambiente e não enfrenta de frente este problema.
Segundo o Greenpeace 50% da madeira extraída da Amazonia é ilegal e originária de terras públicas e reservas indígenas invadidas ilegalmente. Segundo Mário Osava, no site http://www.tierramerica.net/ houve redução de dois milhões de metros cúbicos na extração de madeira tropical. Porém o corte ilegal chega ao coração da Amazônia, segundo um novo relatório ao qual o Terramérica teve acesso.
Segundo Adalberto Veríssimo no mesmo artigo: "Estamos diante da “última oportunidade” de alterar o rumo da história recente da Amazônia brasileira e os próximos dois anos serão decisivos para frear o desmatamento, o caos na propriedade da terra e a violência. O especialista Adalberto Veríssimo. Sua avaliação se baseia em seus 15 anos de experiência pesquisando temas amazônicos e no mais recente relatório do grupo não-governamental onde trabalha, o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O informe, uma atualização de “Fatos Florestais da Amazônia”, publicado em 2003, está sendo atualizado, com novas conclusões.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Toda a sociedade da região do Cariri e todos os ambientalistas do Estado do ceará querem a permanencia do IBAMA no Crato
Hoje às 9 hs desta manhã realizou-se no Auditório do Teatro Salviano Arraes Saraiva, no Crato uma Audiência Pública com os deputados que compõem a comissão de meio ambiente da Assembléia Legislativa. Na oportunidade foi discutida discussão sobre a permanência do escritório do IBAMA em Crato. Lideranças políticas e ambientalistas estiveram no Teatro para debater o assunto. O bispo diocesano Dom Fernando Panico também esteve na reunião.
Com a palavra a Ministra Marina Silva. Com a palavra a Gerencia Regional do IBAMA, exercida pelo Sr. Raimundo Bonfim. Com a palavra o Sr. Governador do Estado Cide Gomes. Com a palavra o Presidente do CONPAM/ Conselho de Políticas do Meio Ambiente do Estado do Ceará, Sr. André Esmeraldo Barreto.
Quem é que zelar pela APA DO ARARIPE e pela proteção e preservação da FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE, a mais antiga unidade de conservação brasileira? Quem é que vai 0 convalidar a proposta de proteção do acervo fossilífero da Bacia Sedimentar do Araripe, considerado um dos mais ricos do mundo, pela UNESCO?
Com a palavra a Ministra Marina Silva. Com a palavra a Gerencia Regional do IBAMA, exercida pelo Sr. Raimundo Bonfim. Com a palavra o Sr. Governador do Estado Cide Gomes. Com a palavra o Presidente do CONPAM/ Conselho de Políticas do Meio Ambiente do Estado do Ceará, Sr. André Esmeraldo Barreto.
Quem é que zelar pela APA DO ARARIPE e pela proteção e preservação da FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE, a mais antiga unidade de conservação brasileira? Quem é que vai 0 convalidar a proposta de proteção do acervo fossilífero da Bacia Sedimentar do Araripe, considerado um dos mais ricos do mundo, pela UNESCO?
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Mobilização em defesa do IBAMA no Cariri
Representantes de variados segmetos sociais se unem pela permanencia de escritório do IBAMA, no Crato. O fortalecimento e a permanencia do escritório do Instituto Brasileiro do Meio Ambinete e Recursos Naturais Renováveis, o IBAMA, continua sendo o principal assunto da pauta dos ambientalistas da região, desde que foi divulgado na mprensa o seu possível fechamento.
Quem vai fiscalizar as contínuas agressões que sofre a Floresta Nacional do Araripe? Quem vai fiscalizar a APA do Araripe? Quem vai convalidar a consolidação do GEOPARK ARARIPE? Estas respostas precisam ser respondidas pelo MMA/ Ministério do Meio Ambiente e pela Ministra Marina Silva. Qual é a posição do Gerente Regional do IBAMA, no Estado do Ceará, Sr. Raimundo Bonfim?
Se esta intenção se realizar, este seria um dos maiores erros do "pessoal de Brasília", que sempre pensa mais em seu status quo, que na preservação e proteção ambiental, de fato, nas várias regiões do país.
Quem vai fiscalizar as contínuas agressões que sofre a Floresta Nacional do Araripe? Quem vai fiscalizar a APA do Araripe? Quem vai convalidar a consolidação do GEOPARK ARARIPE? Estas respostas precisam ser respondidas pelo MMA/ Ministério do Meio Ambiente e pela Ministra Marina Silva. Qual é a posição do Gerente Regional do IBAMA, no Estado do Ceará, Sr. Raimundo Bonfim?
Se esta intenção se realizar, este seria um dos maiores erros do "pessoal de Brasília", que sempre pensa mais em seu status quo, que na preservação e proteção ambiental, de fato, nas várias regiões do país.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Austrália aceita metas de redução de gases do Protocolo de Kioto
A Austrália confirmou a adesão ao Protocolo de Kioto - que estabelece metas para os países desenvolvidos reduzirem a emissão dos gases que provocam o efeito estufa em até 5% até 2012 . O anúncio foi feito nesta segunda-feira (03), na abertura da 13ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-13), na Indonésia. Desta forma os Estados Unidos, sob a coordenação do Presidente George Bush, ficam cada vez mais isolados, tanto externamente quanto internamente.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Encontro de Ecologia é aberto em Fortaleza
O III Encontro Intercontinental sobre a Natureza acontece entre hoje, 03/12/2007 e a próxima 5ª feira, 07/12/2007, no Centro de Convenções de Fortaleza, organizado pelo Instituto Hidroambiental/ Águas do Brasil; IHAB, com debates e conferencias sobre os temas: Preparando empresas para as normas ISO 14000; Negócios Sustentáveis; Gestão Ambiental e Mercado; Mudanças Climáticas e os Projetos de Crédito Carbono; Educação Ambiental e Ética; Recuperação de Matas Ciliares e Produção mais limpa: uma ferramenta para a responsabilidade socioambiental.
domingo, 2 de dezembro de 2007
Audiencia Pública sobre Áreas Verdes de Fortaleza
Na próxima 2ª feira, às 9hs da manhã na Camara Municipal haverá audiencia pública sobre a situação das Áreas Verdes de Fortaleza. Com a palavra a Administração Municipal que absolutamente nada aplicou dos recursos orçamentários disponíveis para implantação de praças e parques, no corrente ano de 2007.
No Seminário sobre Áreas Verdes, ocorrido em 19/11/2007, no Auditório Castelo Branco, a Profª Vanda Claudino Sales, geógrafa, demonstrou que o município de Fortaleza dispõe de apenas 1,7% de seu território como área verde. Por outro cálculo, disse ela, chega-se a 3 metros quadrados de área verde por habitante, em Fortaleza, quando a ONU recomenda 12 metros quadrados. Para agravar a situação, ela informou que os parques da cidade não têm delimitação respeitada, seus terrenos nem todos foram desapropriados. Assim, os proprietários, não pagos, constróem e/ou depredam.
A Promotora de Justiça Maria Jaqueline Faustino de Souza expôs sobre a função social das cidades: habitar, trabalhar, deslocar-se e recrear-se(Carta de Atenas/ 1933). Disse que o direito à cidade efetiva-se quando há vida com dignidade, direito ao trabalho e à moradia. Conforme sua pesquisa, a função ambiental da cidade torna-se realidade quando há áreas verdes e equipamentos públicos. As áreas verdes desempenham função importante no equilíbrio do meio ambiente urbano, em face da cobertura vegetal de que são dotadas. Tais áreas "destinam-se ao lazer e à convivência social, com a presença de poucas edificações".
Vejam também informações do blogspot do Jornalista Ademir Costa, do Movimento PRO PARQUE http://ademircosta.blogspot.com/
No Seminário sobre Áreas Verdes, ocorrido em 19/11/2007, no Auditório Castelo Branco, a Profª Vanda Claudino Sales, geógrafa, demonstrou que o município de Fortaleza dispõe de apenas 1,7% de seu território como área verde. Por outro cálculo, disse ela, chega-se a 3 metros quadrados de área verde por habitante, em Fortaleza, quando a ONU recomenda 12 metros quadrados. Para agravar a situação, ela informou que os parques da cidade não têm delimitação respeitada, seus terrenos nem todos foram desapropriados. Assim, os proprietários, não pagos, constróem e/ou depredam.
A Promotora de Justiça Maria Jaqueline Faustino de Souza expôs sobre a função social das cidades: habitar, trabalhar, deslocar-se e recrear-se(Carta de Atenas/ 1933). Disse que o direito à cidade efetiva-se quando há vida com dignidade, direito ao trabalho e à moradia. Conforme sua pesquisa, a função ambiental da cidade torna-se realidade quando há áreas verdes e equipamentos públicos. As áreas verdes desempenham função importante no equilíbrio do meio ambiente urbano, em face da cobertura vegetal de que são dotadas. Tais áreas "destinam-se ao lazer e à convivência social, com a presença de poucas edificações".
Vejam também informações do blogspot do Jornalista Ademir Costa, do Movimento PRO PARQUE http://ademircosta.blogspot.com/
sábado, 1 de dezembro de 2007
North Shopping ganha prêmio do Instituto Chico Mendes
Estamos todos nós perplexos aqui neste blogspot, com esta notícia: North Shopping/ Fortaleza ganha prêmio do Instituto Socioambiental Chico Mendes por seu SGA/ Sistema de Gestão Ambiental. Em contraponto a isto, enviamos correspondencia com nossos protestos, considerando esta premiação um acinte à cidade de Fortaleza. Existem 5 ações tramitando na Justiça contra este estabelecimento: três delas por crimes ambientais contra o Riacho Alagadiço. Não é possível que isto possa ser premiado.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Imagens do Araripe
Imagem aérea espetacular do canyon da Cachoeira de Missão Velha, GEOTOPE DEVONIANO, localizado a 4 km da sede do município de Missão Velha. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
O Rio Grande do Sul reconhece a Fundação Casa Grande como uma das principais referências do Cariri
O Rio Grande do Sul reconhece a FUNDAÇÃO CASA GRANDE como uma das principais referências do contexto cultural do Cariri, com a concessão da Medalha do Mérito Farroupilha + Comenda Simões Lopes Neto + Troféu Acorde Brasileiro. Este este blogspot e sua equipe aproveitam o ensejo para cumprimentar esta instituição e seus participantes pela sua belíssima trajetória de realizações. Imagem da sede da Fundação Casa Grande, em Nova Olinda. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.
Visite o site www.fundacaocasagrande.org.br/
Medalha do Mérito Farroupilha + Comenda Simões Lopes Neto + Troféu Acorde Brasileiro para a Fundação Casa Grande
Alemberg Quindins recebe, hoje, o reconhecimento do Estado do Rio Grande do Sul, com as maiores honrarias do Estado, a Medalha do Mérito Farroupilha, da Assembléia Legislativa; a Comenda Simões Lopes Neto, concedida pelo governo daquele Estado; e Troféu Acorde Brasileiro, oferecida pelo Programa Acorde Brasileiro. A solenidade de entrega das homenagens acontece na manhã de hoje, no Teatro do Sesc, em Porto Alegre. A abertura do evento conta com a participação de diversos artistas brasileiros. Além de Alemberg Quindins, recebem a homenagem a cantora Inezita Barroso e J.C. Botteselli, de São Paulo, Paixão Côrtes e Ayrton dos Anjos, do Rio Grande do Sul.
A homenagem com a Medalha do Mérito Farroupilha é uma condecoração oferecida pela Assembléia Legislativa do Estado gaúcho para as autoridades que desempenham, com determinação e competência, importantes serviços. A Medalha existe desde 1995 e é a maior distinção do parlamento estadual. Já a Comenda Simões Lopes Neto faz referência ao maior jornalista e escritor regionalista do Rio Grande do Sul. Alemberg também destaca a ligação de Simões com o empreendedorismo social, com a criação de diversos projetos em Pelotas, entre os quais uma fábrica para confecção de materiais de vidro, onde as crianças da cidade de Pelotas estudavam meio expediente, com o objetivo de aprender o domínio de novas tecnologias.
O diretor da Fundação Casa Grande fará a palestra de abertura do evento, às 9 horas desta quinta-feira, sobre “Escola de Gestão Cultural das Crianças do Sertão”, na qual fará uma abordagem da instituição, hoje uma das Organizações Não-Governamentais (ONGs), com trabalhos direcionados a crianças e adolescentes, mais bem-sucedidas do Brasil. A Casa Grande fará 15 anos no mês de dezembro e atua com projetos nas áreas de comunicação, artes, memória e turismo. Participam das atividades 70 crianças e adolescentes, do município, meninos do sertão, filhos de agricultores.
Entre os participantes do Programa Acorde Brasileiro estão grupos e artistas renomados de todo o País, como o Quinteto Violado, Luiz Carlos Borges, Vicente Barreto, Nilson Chaves, Carlos Malta, Almir Sater, Renato Borghetti, Lucinha Bastos, entre outros. Alguns músicos ministrarão palestras com temas relacionados à música regional, música brasileira de raiz, a formação musical, a cadeia produtiva na economia da música, a circulação da música no Brasil e em busca de soluções criativas.“O importante nisso é a concepção do País como um todo. Não se faz mais um trabalho isolado”, diz Alemberg, ao fazer referência ao reconhecimento do trabalho vindo de um Estado do Sul do Brasil.
O presidente da Fundação ainda destaca o compartilhamento de tecnologias humanas. Atualmente, conforme ele, se faz turismo social no Brasil inteiro. Somente ano passado, a Casa Grande teve um fluxo de mais de 28 mil visitantes de várias partes do País e do exterior. “A Fundação não é só um projeto de dimensão nacional. Também mantêm intercâmbio com a África e jovens de instituições da Itália”, ressalta.Além dessas homenagens, a Casa Grande e Alemberg Quindins já receberam reconhecimentos internacionais na área de empreendedorismo social, com a Fellow Ashowa, de instituição americana, Líder Avina, da Suíça, e a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, como Cavalheiro da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, no ano de 2004.
Fundação Casa Grande. Avenida Jeremias Pereira, 444 - Centro, Nova Olinda-CE(88) 3546.1333. Postado por Armando Rafael no blog http://cariricult.blogspot.com/
A homenagem com a Medalha do Mérito Farroupilha é uma condecoração oferecida pela Assembléia Legislativa do Estado gaúcho para as autoridades que desempenham, com determinação e competência, importantes serviços. A Medalha existe desde 1995 e é a maior distinção do parlamento estadual. Já a Comenda Simões Lopes Neto faz referência ao maior jornalista e escritor regionalista do Rio Grande do Sul. Alemberg também destaca a ligação de Simões com o empreendedorismo social, com a criação de diversos projetos em Pelotas, entre os quais uma fábrica para confecção de materiais de vidro, onde as crianças da cidade de Pelotas estudavam meio expediente, com o objetivo de aprender o domínio de novas tecnologias.
O diretor da Fundação Casa Grande fará a palestra de abertura do evento, às 9 horas desta quinta-feira, sobre “Escola de Gestão Cultural das Crianças do Sertão”, na qual fará uma abordagem da instituição, hoje uma das Organizações Não-Governamentais (ONGs), com trabalhos direcionados a crianças e adolescentes, mais bem-sucedidas do Brasil. A Casa Grande fará 15 anos no mês de dezembro e atua com projetos nas áreas de comunicação, artes, memória e turismo. Participam das atividades 70 crianças e adolescentes, do município, meninos do sertão, filhos de agricultores.
Entre os participantes do Programa Acorde Brasileiro estão grupos e artistas renomados de todo o País, como o Quinteto Violado, Luiz Carlos Borges, Vicente Barreto, Nilson Chaves, Carlos Malta, Almir Sater, Renato Borghetti, Lucinha Bastos, entre outros. Alguns músicos ministrarão palestras com temas relacionados à música regional, música brasileira de raiz, a formação musical, a cadeia produtiva na economia da música, a circulação da música no Brasil e em busca de soluções criativas.“O importante nisso é a concepção do País como um todo. Não se faz mais um trabalho isolado”, diz Alemberg, ao fazer referência ao reconhecimento do trabalho vindo de um Estado do Sul do Brasil.
O presidente da Fundação ainda destaca o compartilhamento de tecnologias humanas. Atualmente, conforme ele, se faz turismo social no Brasil inteiro. Somente ano passado, a Casa Grande teve um fluxo de mais de 28 mil visitantes de várias partes do País e do exterior. “A Fundação não é só um projeto de dimensão nacional. Também mantêm intercâmbio com a África e jovens de instituições da Itália”, ressalta.Além dessas homenagens, a Casa Grande e Alemberg Quindins já receberam reconhecimentos internacionais na área de empreendedorismo social, com a Fellow Ashowa, de instituição americana, Líder Avina, da Suíça, e a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, como Cavalheiro da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, no ano de 2004.
Fundação Casa Grande. Avenida Jeremias Pereira, 444 - Centro, Nova Olinda-CE(88) 3546.1333. Postado por Armando Rafael no blog http://cariricult.blogspot.com/
UNIFOR lança Graduação em Engenharia Ambiental
Aquecimento global, poluição, perda de biodiversidade e escassez de água são alguns dos problemas que, nas últimas décadas, deixaram de preocupar apenas ambientalistas, a partir de pesquisas científicas que comprovaram a seriedade das conseqüências da ação do homem sobre a natureza onde está inserido. Mas como desenvolver sem comprometer o frágil equilíbrio ambiental? Como lidar com problemas já instalados?
Uma carreira das mais promissoras, ainda recente no mercado de trabalho, a Engenharia Ambiental tem exatamente a proposta de trabalhar em favor do Desenvolvimento Sustentável, que busca um equilíbrio entre a atividade produtiva e a garantia da qualidade de vida das gerações futuras, aliando crescimento econômico, preservação ambiental e inclusão social.
Assim, a UNIFOR/ Universidade de Fortaleza, partindo da necessidade de atender às novas demandas e aos desafios enfrentados pela sociedade, lança o primeiro curso de graduação em Engenharia Ambiental no Estado do Ceará.
Notícia do Caderno NEGÓCIOS, do Diário do Nordeste, de hoje, 28/11/ 2007, elaborada pela jornalista Maristela Crispim. Reproduzida para efeito de divulgação. Magnífica imagem de um ipê, em floração, em Fortaleza, nas imediações do Conjunto Palmeiras, publicada no Inventário Ambiental de Fortaleza. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Imagens do Araripe: Floresta Fóssil de Missão Velha
Detalhe de troncos de conífera petrificados de aproximadamente 110 milhões de anos da Floresta Fóssil de Missão Velha, Geotope Missão Velha do GEOPARK ARARIPE. Localizado em propriedade rural na divisa de Missão Velha, Abaiara e Milagres.
Este contexto está inteiramente desprotegido e sujeito a predação, por conta da ausencia de informação da população local, que desconhece a importancia desta riqueza ambiental e por atraso na questão da montagem da Instrução de Tombamento dos Geotopes do GEOPARK ARARIPE. Arquivo de imagens Ibi Tupi, Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
Com a palavra a SCT e URCA sobre a questão dos pesquisadores David Martill e Sam Head
Franqueamos a palavra à SCT e a Direção da URCA para que respondam a indagação dos pesquisadores David Martill e Sam Head: "Araripe GeoPark is a palaeontological paradise of international significance - but is the scientific community being excluded?" em seu artigo publicado no blog da The Geological Society of London http://www.geolsoc.org.uk/
Relevamos que o processo de qualificação do GEOPARK ARARIPE e de consolidação dos sítios naturais protegidos que o compõem aguarda a realização da Instrução de Tombamento dos Geotopes, que seria um primeiro passo para esta qualificação. A Secretaria das Cidades, através do Secretário Joaquim Cartaxo tem afirmado, por várias vezes, que tem interesse de colaborar com este conjunto de diretrizes de qualificação e consolidação dos sítios protegidos.
Relevamos que o processo de qualificação do GEOPARK ARARIPE e de consolidação dos sítios naturais protegidos que o compõem aguarda a realização da Instrução de Tombamento dos Geotopes, que seria um primeiro passo para esta qualificação. A Secretaria das Cidades, através do Secretário Joaquim Cartaxo tem afirmado, por várias vezes, que tem interesse de colaborar com este conjunto de diretrizes de qualificação e consolidação dos sítios protegidos.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Araripe GeoPark is a palaeontological paradise of international significance - but is the scientific community being excluded?
David Martill and Sam Head's report
THE GEOLOGICAL SOCIETY OF LONDON
http://www.geolsoc.org.uk/page2908_en.html
The Araripe Basin, situated in the semi arid Sertao of north east Brazil (Fig. 1) contains not one, but two world-class fossil Konservat Lagerstätten; the (probably) Late Aptian Crato Formation and the somewhat younger Santana Formation. The former is famous for its exceptional insect palaeobiota1, 2, 3, gigantic crested pterosaurs and a fossil flora in which entire plants occur, including some of the earliest angiosperms. T
he latter is well-known for its nodules containing a diverse assemblage of three-dimensional fishes, pterosaurs and occasional dinosaurs, turtles and crocodiles4, 5, 6. Although the Santana Formation nodules have been known for well over 150 years, study of the laminated limestones at the base of the Crato Formation is still in its infancy. Besides these Lagerstätten, the basin also contains Brazil’s most important source of gypsum in the Ipubi Formation, which separates them. The basal part of the sequence is dominated by fluvial fanglomerates and sandstones, but palaeontological delights include spectacularly coloured silicified tree-trunks from fossil forests. The age of these lower deposits is in some doubt; estimates range from Late Triassic to Early Cretaceous.
The top of the sequence comprises massive sandstones and conglomerates forming the spectacular cliffs of the table-land known as the Chapada do Araripe7, 8. This is an erosional relic of a formerly widespread blanket of Mesozoic post-uplift sediments, the age of which is imprecisely unknown. Until now investigating these extremely interesting and important strata has been rather difficult. Some of the key exposures lie in wild country requiring the mentality of an intrepid explorer, a large machete and a blatant disregard for venomous snakes, biting insects and stinging scorpions, not to mention the extremely hostile flora. Other key localities are on private property for which permission can sometimes be difficult to obtain. A lack of detailed topographic maps further complicates matters.
Park and rideAll this is about to change with the development of GeoPark Araripe, the brainchild of professor Andre Herzog (Rector, Universidade Regional do Cariri) and colleagues, including Artur Andrade, Betimar Filgueiras and Alexandre Feitosa Sales. GeoPark Araripe is more than just a geological trail; it is a bold attempt to highlight the wonders of the Araripe Basin and bring its components to the international stage. More than this, GeoPark Araripe is an attempt to reach the people of the region and involve them in its potential prosperity. The GeoPark, covering nearly 5000km2, received its status from UNESCO in 2006. Although in its early stages, considerable success has already been achieved. Rather like the British concept of an SSSI, more than 50 sites have been identified as potential "Geotopes", some of which have already been established. Three are in the region between Nova Olinda and Santana do Cariri (Fig. 1).One geotope is the Nova Olinda Member, a laminated limestone at the base of the Crato Formation that is quarried locally for paving stone (Figs 2-4 & Box 1). This site, about two kilometres south of Nova Olinda, formerly a working quarry, has now been cleared to expose almost the entire sequence of the Nova Olinda Member. A second locality, just seven kilometres down the road, exhibits the Ipubi Formation gypsum deposits and the overlying heterolithic base of the Santana Formation.
This restored quarry is accessed by a half-kilometre down-hill walk. The third geological site is a series of excavations opened up in the famous Romualdo Member nodule beds of the Santana Formation (Box 2). Not a natural exposure, this site was originally opened for scientific research on the nodule palaeobiota9.A number of other sites also form part of the GeoPark. At Cancau, a tiny spring-line hamlet south of Santana do Cariri nestled on the flanks of the Chapada, a viewpoint has been constructed, providing vistas over the entire Val do Caririacu. Another important port of call is the Museo do Paleontologia in Santana do Cariri itself. Currently undergoing development, this museum displays collections of fossil fishes, pterosaurs, insects and plants as well as exhibition on regional geology. It can even provide accommodation for visiting scientists and laboratory facilities, including microscopes and preparation equipment.
Other small museums exist in Crato and Jardim. Many additional sites are being developed and existing sites are equipped with information boards in both Portuguese and English. Guided tours will begin in the near future, led by trained staff based in the Santana do Cariri museum (for more information how to visit, see Box 4).
Trouble in paradiseUnfortunately all is not perfect in this palaeontological Eden. One big problem dogs palaeontologists and geologists alike - it is no longer possible to collect fossils anywhere in Brazil, and in Araripe a close watch is kept on foreign visitors. At least one German collector has been imprisoned, while a party of Japanese collectors were arrested and deported after a short spell in Fortaleza police custody.For scientists, obtaining permission for research in the region is becoming an uphill struggle and there is little guidance on how to obtain permission to work on these deposits.
The agency responsible for authorising permission is the Departmento Nacional Produção Mineral (DNPM). In former years a visit to the Fortaleza office was all that was required to obtain this permission. The director would often authorise Crato staff to accompany visitors to the region. Subsequent visits could be authorised by staff at the Crato Office - but all this appears to have changed. On our last visit we were unable to obtain papers authorising our work on the palaeontology and were compelled to leave material behind… not quite a waste of three weeks in the field, but very nearly!Recently, the President of the Brazilian Palaeontological Society has written to museum curators in Germany requesting they return type material from Brazil held in their collections. While such repatriation is unlikely, the very suggestion itself has been enough to ruffle the feathers of several European palaeontologists – hard-working scientists whose endeavours have turned otherwise worthless fossils into scientific treasures. The international fame awarded to the Araripe Basin is the direct consequence of the efforts of scientists of many nationalities, including Brazilians, North Americans, Japanese, Germans, French, Dutch, British and Lichtenstinians. Closure of these previously liberal avenues of research to foreign scientists will stifle productive international collaboration and inhibit scientific endeavour.Unfortunately, it looks as though this might be the case – when we recently tried to contact the president of the Brazilian Palaeontological Society by email, it took almost two months to receive a less than informative reply. Furthermore, we were also asked to remove references to Brazilian fossils from our University website! The Brazilian Palaeontological Society is not, of course, a government agency. But the signs do not look good to us.Many European palaeontologists have collaborated for several years with some of the best Brazilian scientists. Now, we find ourselves followed by secret police and intercepted by (hostile) journalists when on fieldwork. It would be worse to see our long-standing relationships with Brazilian scientists come to an abrupt end, especially when so much exciting science still awaits.We wish Araripe GeoPark all the success this far-sighted (and rather costly) undertaking deserves. But while it may draw visitors from within Brazil, until the authorities sort out the current confusion over the legality of fossil collecting – whether as harmless pastime or as worthy scientific endeavour – it will not attract foreign visitors for fear of being arrested just for collecting a small fossil fish that would otherwise be cast onto a spoil heap by a quarry worker or allowed to weather away in a stream bed.
AcknowledgementsWe thank Drs Andre Herzog, Artur Andrade, Paulo Brito, Alexandre Sales and Raphael Martins-Neto in Brazil. Bob Loveridge helped in many ways. We are especially grateful to Mark Witton for drawing the pterosaur skulls.*Palaeobiology Research Group, School of Earth and Environmental Sciences, University of Portsmouth, Burnaby Road, Portsmouth PO1 3QL UK; e-mail: david.martill@port.ac.uk, sam.heads@port.ac.uk
David Martill is co-editor (with Günter Bechly, Staatliches Museum für Naturkunde, Stuttgart and Robert F. Loveridge, University of Portsmouth) of The Crato Fossil Beds of Brazil - Window into an Ancient World. Cambridge University Press ISBN-13: 9780521858670 (hbk) (£80.00).
References
Grimaldi, D. 1990. Insects from the Santana Formation, Lower Cretaceous, of Brazil. Bulletin of the American Museum of Natural History 195: 5-191.
Heads, S. W., Martill, D. M. and Loveridge, R. F. 2005. An exceptionally preserved antlion (Insecta, Neuroptera) with colour pattern preservation from the Cretaceous of Brazil. Palaeontology 48: 1409-17.
Martins-Neto, R. G. 2005. Estágio atual da paleoartropologia brasileira: Hexápodes, miriápodes, crustáceos (Isopoda, Decapoda, Eucrustacea e Copepoda) e quelicerados. Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro 63: 471-94.
Martill, D. M. 1988. The preservation of fossil fishes in concretions from the Cretaceous of Brazil. Palaeontology 31, 1-18.
Brito, P. M. 2000. A new halecomorph with two dorsal fins, Placidichthys bidorsalis n. g., n. sp. (Actinopterygii: Halecomorphi) from the Lower Cretaceous of the Araripe Basin, northeast Brazil. Comptes Rendus Academie des Sciences Paris 331: 749-54.
Frey, E., Martill, D. M. and Buchy, M.-C. 2003. A new species of tapejarid pterosaur with soft-tissue head crest. Pp. 55-72. In BUFFETAUT, E. and MAZIN, J.-M.. (eds.). Evolution and Palaeobiology of Pterosaurs. Geological Society of London, Special Publication 217: 347 pp.
Maisey, J. G. 1991. Santana Fossils: an illustrated atlas. T.F.H., Neptune City, New Jersey, 459 pp.
Martill, D. M. 1993. Fossils of the Santana and Crato Formations, Brazil. The Palaeontological Association, London, 159 pp.
Fara, E., Saraiva, A. A. F., Campos, D. A., Moreira, J. K. R., Carvalho Siebra, D., Kellner, A. W. A., 2005. Controlled excavation in the Romualdo Member of the Santana Formation (early Cretaceous, Araripe Basin, northeast Brazil): stratigraphic, palaeoenvironmental and palaeoecological implications. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology 218: 145-160.
Telles Anyunes, M., Balbino, A. C. Freitas, I., 2005. Early (18th century) discovery of Cretaceous fishes from Chapada do Araripe, Ceará, Brazil – Specimens kept at the ‘Academia das Ciencias de Lisboa’ Museum. Comptes Rendus Palevol 4, 375-384.
Palaeo-entomological heavenThe laminated limestones of the Nova Olinda Member constitute the basal unit of the Crato Formation Lagerstätte. The limestone was deposited in a deepwater lagoon in a fault-bounded basin. It lacks any benthic organisms and the fauna is dominated by the fossil fish Dastilbe. Other than this odd little fish, the biota is entirely allochthonous. The limestones, which are worked for paving slabs in more than 200 small quarries, yield a phenomenally diverse insect fauna comprising representatives of no less than 23 major groups. The incredible diversity and abundance of insect fossils, coupled with the exceptional preservation – which extends to fine morphological structures such as hairs and setae as well as original colour patterns – makes this assemblage perhaps the most significant insect assemblage of its age in the world. Moreover, the Nova Olinda Member fauna represents the only reasonably well documented Early Cretaceous Gondwanan insect locality.Surprisingly, the discovery of this remarkable fauna came only recently. Insect fossils were first recorded from the Nova Olinda Member laminites by Costa Lima in the 1950s. Since then, numerous specialists from around the world have contributed to the knowledge of the fauna and there now exists a substantial literature with contributions from many prominent palaeoentomologists. With the attention of specialists emerges a picture of the true significance of the fauna. Grasshoppers and crickets (Orthoptera) dominate the assemblage, with cockroaches (Blattodea) and hemipterans following close behind. Indeed, Orthoptera are often so rare as fossils elsewhere that the Crato Formation almost certainly represents the most important locality for fossils of this group anywhere in the world. Other groups include the mayflies (Ephemeroptera), dragonflies and damselflies (Odonata), stick insects (Phasmatodea), mantids (Mantodea), termites (Isoptera), earwigs (Dermaptera), lacewings and antlions (Neuroptera), alderflies (Megaloptera), snakeflies (Raphidioptera), beetles (Coleoptera), wasps (Hymenoptera), scorpionflies (Mecoptera), true flies (Diptera), caddisflies (Trichoptera) and basal moths (Lepidoptera). Wingless insects also occur with both silverfish and japygids representing the first Mesozoic occurrences of these groups.Besides the insects, a wide variety of other terrestrial invertebrates have also been found, including two species of scorpion, several spiders, mites and less familiar groups such as whipscorpions and camel spiders. Several types of centipedes have also been described and represent the only non-amber Mesozoic occurrences of these more familiar animals. Many workers have speculated on how these terrestrial fossils were incorporated in a lagoonal setting. One suggestion is that they were washed from the land during flash floods and drifted out into the lagoon. Even so, some groups such as beetles are under-represented and much remains to be learned about the composition, taphonomy and preservation of this spectacular assemblage.
The Santana Formation Nodules: a pterosaur bonanzaThe Santana Formation is a heterolithic sequence of mudstones, siltstones and sandstones with a laminated black shale unit, the Romualdo Member, that yields early diagenetic carbonate concretions, most of which contain a fossil fish. Although fossil fish have been known from this deposit since before the middle of the 19th century10, and were described in detail by Agassiz later that century, it was only in the 1970s that serious palaeontological study of this world class Fossil Konservat Lagersätte began in earnest. Ivor Lewellyn Price was first to report the presence of pterosaur remains from the nodules, but since that time many more genera have been described, including the tooth bearing Cearadactylus, Brasileodactylus, Anhanguera, Tropeognathus, Coloborhynchus and Santanadactylus and the edentulous Tapejara, Tupuxuara and Thalassodromeus. Although some of these genera are of dubious validity, some of the undoubtedly valid genera comprise several species. Most of these pterosaurs are large forms with wingspans in excess of 4 metres, and some of the tooth bearing forms, known as ornithocheirids, may have achieved wingspans in excess of 9 m, judging by some of the larger fragmentary specimens.Spectacularly, some examples are nearly entire and often occur with the wing membrane preserved in 3D and showing details of its histology at the sub-cellular level. The preservation of the bone is usually excellent, and some wing bones are still hollow, representing the space occupied by the air-sac system. The 3D nature of the bones has, for the first time, allowed accurate reconstruction of pterosaurian limb motion, thus allowing the kinematics of pterosaur flight to be studied accurately. Some specimens have allowed detailed study of pterosaur terrestrial locomotion, something that had been ignored previously, and studies of pterosaurian feeding using these specimens are currently underway.
Geology of the Araripe BasinThe Araripe Basin is a fault bounded pull-apart basin sandwiched between two megafractures in the Borborema Massif of the Brazilain Pan African basement. The sedimentary fill is largely Late Jurassic to mid or late Cretaceous, but high resolution dating has eluded most attempts to establish precise ages of most of its stratigraphic units. The oldest strata may be Devonian, and were down-faulted in the early stages of the basin's development, apparently related to the opening of the northern part of the South Atlantic Ocean. The earliest workers divided the strata into three main units, a lower arenaceous sequence, now called the Brejo Santo and Missao Velha formations, a middle unit in which limestones form a conspicuous part, and an upper arenaceous unit, now called the Exu Formation. The middle unit yields the spectacularly preserved fossils for which the basin has become famous.This unit has received more than its fair share of nomenclatural attention, and has variously been called the Calcareo do Sant’ana, the Santana Formation, the Araripe Group and the Santana Group, all differing slightly in definition and scope. Today most geologists recognise a lower Rio Batateiras Formation of largely fluviolacustrine clastics, overlain by the Crato Formation, dominated by fine clastics but containing prominent laminated limestones (e.g., the Nova Olinda Member). The Crato Formation passes up into the Ipubi Formation (laminated and massive evaporates) mainly of gypsum deposits up to 30m thick. A significant hiatus event separates these lower formations from the Santana Formation, with its famous nodule-bearing Romualdo Member.Several important unconformities and disconformities occur, which may be related to sequence boundaries in Brazil’s coastal Cretaceous basins. Much sedimentation was syntectonic, and drastic switches in sediment type reflect changes from terrestrial, lacustrine, lagoonal and even fully marine conditions. At times salt lakes dominated, now of significant economic importance in the region, for the gypsum they supply.The final phase of basin fill saw a switch from marine conditions, (echinoids and gastropods) to poorly sorted fluvial sandstones and conglomerates of the Exu Formation. Although dating these deposits has proved difficult, many consider the Crato Formation to be of Late Aptian age, while the nodules of the Santana Formation are frequently cited as Albian (ages as young as Turonian have been suggested).Although the sequence appears horizontal, part of this is an illusion generated by peneplanation. In fact, the strata are locally quite tectonically disturbed, attesting to late stage movements postdating the mid-late Cretaceous.
Getting thereThe Chapada do Araripe is approximately 600km inland from both Recife and Fortaleza. The large towns of Crato and Juazeiro do Norte have hotels ranging from basic to luxurious, while smaller towns provide simple but comfortable Posadas. Getting to Brazil is easy for Europeans, with flights to Fortaleza, Natal and Recife almost daily from Lisbon. Americans may need to fly to Rio di Janeiro or Sao Paulo for connecting flights. Internal flights from Recife and Fortaleza fly to Juazeiro do Norte, but bus-rides of approximately 12 hours provide a cheaper option from Fortaleza, Natal and Recife. Transport around the Chapada by camionette, local bus or taxi can be relatively cheap and hire cars are available in Juazeiro do Norte. Food in the region is tasty and cheap, and the locals friendly and accommodating
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© The Geological Society of London
THE GEOLOGICAL SOCIETY OF LONDON
http://www.geolsoc.org.uk/page2908_en.html
The Araripe Basin, situated in the semi arid Sertao of north east Brazil (Fig. 1) contains not one, but two world-class fossil Konservat Lagerstätten; the (probably) Late Aptian Crato Formation and the somewhat younger Santana Formation. The former is famous for its exceptional insect palaeobiota1, 2, 3, gigantic crested pterosaurs and a fossil flora in which entire plants occur, including some of the earliest angiosperms. T
he latter is well-known for its nodules containing a diverse assemblage of three-dimensional fishes, pterosaurs and occasional dinosaurs, turtles and crocodiles4, 5, 6. Although the Santana Formation nodules have been known for well over 150 years, study of the laminated limestones at the base of the Crato Formation is still in its infancy. Besides these Lagerstätten, the basin also contains Brazil’s most important source of gypsum in the Ipubi Formation, which separates them. The basal part of the sequence is dominated by fluvial fanglomerates and sandstones, but palaeontological delights include spectacularly coloured silicified tree-trunks from fossil forests. The age of these lower deposits is in some doubt; estimates range from Late Triassic to Early Cretaceous.
The top of the sequence comprises massive sandstones and conglomerates forming the spectacular cliffs of the table-land known as the Chapada do Araripe7, 8. This is an erosional relic of a formerly widespread blanket of Mesozoic post-uplift sediments, the age of which is imprecisely unknown. Until now investigating these extremely interesting and important strata has been rather difficult. Some of the key exposures lie in wild country requiring the mentality of an intrepid explorer, a large machete and a blatant disregard for venomous snakes, biting insects and stinging scorpions, not to mention the extremely hostile flora. Other key localities are on private property for which permission can sometimes be difficult to obtain. A lack of detailed topographic maps further complicates matters.
Park and rideAll this is about to change with the development of GeoPark Araripe, the brainchild of professor Andre Herzog (Rector, Universidade Regional do Cariri) and colleagues, including Artur Andrade, Betimar Filgueiras and Alexandre Feitosa Sales. GeoPark Araripe is more than just a geological trail; it is a bold attempt to highlight the wonders of the Araripe Basin and bring its components to the international stage. More than this, GeoPark Araripe is an attempt to reach the people of the region and involve them in its potential prosperity. The GeoPark, covering nearly 5000km2, received its status from UNESCO in 2006. Although in its early stages, considerable success has already been achieved. Rather like the British concept of an SSSI, more than 50 sites have been identified as potential "Geotopes", some of which have already been established. Three are in the region between Nova Olinda and Santana do Cariri (Fig. 1).One geotope is the Nova Olinda Member, a laminated limestone at the base of the Crato Formation that is quarried locally for paving stone (Figs 2-4 & Box 1). This site, about two kilometres south of Nova Olinda, formerly a working quarry, has now been cleared to expose almost the entire sequence of the Nova Olinda Member. A second locality, just seven kilometres down the road, exhibits the Ipubi Formation gypsum deposits and the overlying heterolithic base of the Santana Formation.
This restored quarry is accessed by a half-kilometre down-hill walk. The third geological site is a series of excavations opened up in the famous Romualdo Member nodule beds of the Santana Formation (Box 2). Not a natural exposure, this site was originally opened for scientific research on the nodule palaeobiota9.A number of other sites also form part of the GeoPark. At Cancau, a tiny spring-line hamlet south of Santana do Cariri nestled on the flanks of the Chapada, a viewpoint has been constructed, providing vistas over the entire Val do Caririacu. Another important port of call is the Museo do Paleontologia in Santana do Cariri itself. Currently undergoing development, this museum displays collections of fossil fishes, pterosaurs, insects and plants as well as exhibition on regional geology. It can even provide accommodation for visiting scientists and laboratory facilities, including microscopes and preparation equipment.
Other small museums exist in Crato and Jardim. Many additional sites are being developed and existing sites are equipped with information boards in both Portuguese and English. Guided tours will begin in the near future, led by trained staff based in the Santana do Cariri museum (for more information how to visit, see Box 4).
Trouble in paradiseUnfortunately all is not perfect in this palaeontological Eden. One big problem dogs palaeontologists and geologists alike - it is no longer possible to collect fossils anywhere in Brazil, and in Araripe a close watch is kept on foreign visitors. At least one German collector has been imprisoned, while a party of Japanese collectors were arrested and deported after a short spell in Fortaleza police custody.For scientists, obtaining permission for research in the region is becoming an uphill struggle and there is little guidance on how to obtain permission to work on these deposits.
The agency responsible for authorising permission is the Departmento Nacional Produção Mineral (DNPM). In former years a visit to the Fortaleza office was all that was required to obtain this permission. The director would often authorise Crato staff to accompany visitors to the region. Subsequent visits could be authorised by staff at the Crato Office - but all this appears to have changed. On our last visit we were unable to obtain papers authorising our work on the palaeontology and were compelled to leave material behind… not quite a waste of three weeks in the field, but very nearly!Recently, the President of the Brazilian Palaeontological Society has written to museum curators in Germany requesting they return type material from Brazil held in their collections. While such repatriation is unlikely, the very suggestion itself has been enough to ruffle the feathers of several European palaeontologists – hard-working scientists whose endeavours have turned otherwise worthless fossils into scientific treasures. The international fame awarded to the Araripe Basin is the direct consequence of the efforts of scientists of many nationalities, including Brazilians, North Americans, Japanese, Germans, French, Dutch, British and Lichtenstinians. Closure of these previously liberal avenues of research to foreign scientists will stifle productive international collaboration and inhibit scientific endeavour.Unfortunately, it looks as though this might be the case – when we recently tried to contact the president of the Brazilian Palaeontological Society by email, it took almost two months to receive a less than informative reply. Furthermore, we were also asked to remove references to Brazilian fossils from our University website! The Brazilian Palaeontological Society is not, of course, a government agency. But the signs do not look good to us.Many European palaeontologists have collaborated for several years with some of the best Brazilian scientists. Now, we find ourselves followed by secret police and intercepted by (hostile) journalists when on fieldwork. It would be worse to see our long-standing relationships with Brazilian scientists come to an abrupt end, especially when so much exciting science still awaits.We wish Araripe GeoPark all the success this far-sighted (and rather costly) undertaking deserves. But while it may draw visitors from within Brazil, until the authorities sort out the current confusion over the legality of fossil collecting – whether as harmless pastime or as worthy scientific endeavour – it will not attract foreign visitors for fear of being arrested just for collecting a small fossil fish that would otherwise be cast onto a spoil heap by a quarry worker or allowed to weather away in a stream bed.
AcknowledgementsWe thank Drs Andre Herzog, Artur Andrade, Paulo Brito, Alexandre Sales and Raphael Martins-Neto in Brazil. Bob Loveridge helped in many ways. We are especially grateful to Mark Witton for drawing the pterosaur skulls.*Palaeobiology Research Group, School of Earth and Environmental Sciences, University of Portsmouth, Burnaby Road, Portsmouth PO1 3QL UK; e-mail: david.martill@port.ac.uk, sam.heads@port.ac.uk
David Martill is co-editor (with Günter Bechly, Staatliches Museum für Naturkunde, Stuttgart and Robert F. Loveridge, University of Portsmouth) of The Crato Fossil Beds of Brazil - Window into an Ancient World. Cambridge University Press ISBN-13: 9780521858670 (hbk) (£80.00).
References
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Martins-Neto, R. G. 2005. Estágio atual da paleoartropologia brasileira: Hexápodes, miriápodes, crustáceos (Isopoda, Decapoda, Eucrustacea e Copepoda) e quelicerados. Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro 63: 471-94.
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Palaeo-entomological heavenThe laminated limestones of the Nova Olinda Member constitute the basal unit of the Crato Formation Lagerstätte. The limestone was deposited in a deepwater lagoon in a fault-bounded basin. It lacks any benthic organisms and the fauna is dominated by the fossil fish Dastilbe. Other than this odd little fish, the biota is entirely allochthonous. The limestones, which are worked for paving slabs in more than 200 small quarries, yield a phenomenally diverse insect fauna comprising representatives of no less than 23 major groups. The incredible diversity and abundance of insect fossils, coupled with the exceptional preservation – which extends to fine morphological structures such as hairs and setae as well as original colour patterns – makes this assemblage perhaps the most significant insect assemblage of its age in the world. Moreover, the Nova Olinda Member fauna represents the only reasonably well documented Early Cretaceous Gondwanan insect locality.Surprisingly, the discovery of this remarkable fauna came only recently. Insect fossils were first recorded from the Nova Olinda Member laminites by Costa Lima in the 1950s. Since then, numerous specialists from around the world have contributed to the knowledge of the fauna and there now exists a substantial literature with contributions from many prominent palaeoentomologists. With the attention of specialists emerges a picture of the true significance of the fauna. Grasshoppers and crickets (Orthoptera) dominate the assemblage, with cockroaches (Blattodea) and hemipterans following close behind. Indeed, Orthoptera are often so rare as fossils elsewhere that the Crato Formation almost certainly represents the most important locality for fossils of this group anywhere in the world. Other groups include the mayflies (Ephemeroptera), dragonflies and damselflies (Odonata), stick insects (Phasmatodea), mantids (Mantodea), termites (Isoptera), earwigs (Dermaptera), lacewings and antlions (Neuroptera), alderflies (Megaloptera), snakeflies (Raphidioptera), beetles (Coleoptera), wasps (Hymenoptera), scorpionflies (Mecoptera), true flies (Diptera), caddisflies (Trichoptera) and basal moths (Lepidoptera). Wingless insects also occur with both silverfish and japygids representing the first Mesozoic occurrences of these groups.Besides the insects, a wide variety of other terrestrial invertebrates have also been found, including two species of scorpion, several spiders, mites and less familiar groups such as whipscorpions and camel spiders. Several types of centipedes have also been described and represent the only non-amber Mesozoic occurrences of these more familiar animals. Many workers have speculated on how these terrestrial fossils were incorporated in a lagoonal setting. One suggestion is that they were washed from the land during flash floods and drifted out into the lagoon. Even so, some groups such as beetles are under-represented and much remains to be learned about the composition, taphonomy and preservation of this spectacular assemblage.
The Santana Formation Nodules: a pterosaur bonanzaThe Santana Formation is a heterolithic sequence of mudstones, siltstones and sandstones with a laminated black shale unit, the Romualdo Member, that yields early diagenetic carbonate concretions, most of which contain a fossil fish. Although fossil fish have been known from this deposit since before the middle of the 19th century10, and were described in detail by Agassiz later that century, it was only in the 1970s that serious palaeontological study of this world class Fossil Konservat Lagersätte began in earnest. Ivor Lewellyn Price was first to report the presence of pterosaur remains from the nodules, but since that time many more genera have been described, including the tooth bearing Cearadactylus, Brasileodactylus, Anhanguera, Tropeognathus, Coloborhynchus and Santanadactylus and the edentulous Tapejara, Tupuxuara and Thalassodromeus. Although some of these genera are of dubious validity, some of the undoubtedly valid genera comprise several species. Most of these pterosaurs are large forms with wingspans in excess of 4 metres, and some of the tooth bearing forms, known as ornithocheirids, may have achieved wingspans in excess of 9 m, judging by some of the larger fragmentary specimens.Spectacularly, some examples are nearly entire and often occur with the wing membrane preserved in 3D and showing details of its histology at the sub-cellular level. The preservation of the bone is usually excellent, and some wing bones are still hollow, representing the space occupied by the air-sac system. The 3D nature of the bones has, for the first time, allowed accurate reconstruction of pterosaurian limb motion, thus allowing the kinematics of pterosaur flight to be studied accurately. Some specimens have allowed detailed study of pterosaur terrestrial locomotion, something that had been ignored previously, and studies of pterosaurian feeding using these specimens are currently underway.
Geology of the Araripe BasinThe Araripe Basin is a fault bounded pull-apart basin sandwiched between two megafractures in the Borborema Massif of the Brazilain Pan African basement. The sedimentary fill is largely Late Jurassic to mid or late Cretaceous, but high resolution dating has eluded most attempts to establish precise ages of most of its stratigraphic units. The oldest strata may be Devonian, and were down-faulted in the early stages of the basin's development, apparently related to the opening of the northern part of the South Atlantic Ocean. The earliest workers divided the strata into three main units, a lower arenaceous sequence, now called the Brejo Santo and Missao Velha formations, a middle unit in which limestones form a conspicuous part, and an upper arenaceous unit, now called the Exu Formation. The middle unit yields the spectacularly preserved fossils for which the basin has become famous.This unit has received more than its fair share of nomenclatural attention, and has variously been called the Calcareo do Sant’ana, the Santana Formation, the Araripe Group and the Santana Group, all differing slightly in definition and scope. Today most geologists recognise a lower Rio Batateiras Formation of largely fluviolacustrine clastics, overlain by the Crato Formation, dominated by fine clastics but containing prominent laminated limestones (e.g., the Nova Olinda Member). The Crato Formation passes up into the Ipubi Formation (laminated and massive evaporates) mainly of gypsum deposits up to 30m thick. A significant hiatus event separates these lower formations from the Santana Formation, with its famous nodule-bearing Romualdo Member.Several important unconformities and disconformities occur, which may be related to sequence boundaries in Brazil’s coastal Cretaceous basins. Much sedimentation was syntectonic, and drastic switches in sediment type reflect changes from terrestrial, lacustrine, lagoonal and even fully marine conditions. At times salt lakes dominated, now of significant economic importance in the region, for the gypsum they supply.The final phase of basin fill saw a switch from marine conditions, (echinoids and gastropods) to poorly sorted fluvial sandstones and conglomerates of the Exu Formation. Although dating these deposits has proved difficult, many consider the Crato Formation to be of Late Aptian age, while the nodules of the Santana Formation are frequently cited as Albian (ages as young as Turonian have been suggested).Although the sequence appears horizontal, part of this is an illusion generated by peneplanation. In fact, the strata are locally quite tectonically disturbed, attesting to late stage movements postdating the mid-late Cretaceous.
Getting thereThe Chapada do Araripe is approximately 600km inland from both Recife and Fortaleza. The large towns of Crato and Juazeiro do Norte have hotels ranging from basic to luxurious, while smaller towns provide simple but comfortable Posadas. Getting to Brazil is easy for Europeans, with flights to Fortaleza, Natal and Recife almost daily from Lisbon. Americans may need to fly to Rio di Janeiro or Sao Paulo for connecting flights. Internal flights from Recife and Fortaleza fly to Juazeiro do Norte, but bus-rides of approximately 12 hours provide a cheaper option from Fortaleza, Natal and Recife. Transport around the Chapada by camionette, local bus or taxi can be relatively cheap and hire cars are available in Juazeiro do Norte. Food in the region is tasty and cheap, and the locals friendly and accommodating
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© The Geological Society of London
Incendios Florestais na Chapada do Araripe
O IBAMA apura autoria de crimes ambientais na Chapada do Araripe. Nos últimos 30 dias, cinco grandes incendios foram registrados na Chapada do Araripe - Sítio Fundão, no Crato(1)/ Imediações da Escola Agrícola, no Crato(2), Sítio Luanda, no Crato(3), área de pesquisa da EMBRAPA, em Barbalha(4) e no topo da Chapada, em Jardim(5) que foi o maior deles. É a notícia do Diário do Nordeste, Caderno REGIONAL, desta data 26/11/2006.
Segundo os comentários de todos da região, os incêndios tem origem nitidamente criminosa. E são próximos a situações de maior adensamento populacional ou áreas de futura especulação imobiliária. Eraldo Oliveira, superintendente regional do IBAMA, alerta: "Existe um avanço desordenado sobre os recursos naturais, sem que haja consciência ambiental".
Imagem da mata ciliar do Sítio Fundão, na sede urbana do Município do Crato, anterior ao incendio. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de José Sales. Direitos autorais reservados.
sábado, 24 de novembro de 2007
Devastação de 40% da Caatinga preocupa
A produção dos Mapas de Cobertura Vegetal dos Biomas Brasileiros, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) no final de 2006, apontou que cerca de 40% da vegetação nativa da caatinga foi devastada. Durante esta semana, ambientalistas reuniram-se num seminário em Recife (PE), organizado pela Rede de Manejo Florestal da Caatinga, para mostrar os resultados de trabalhos que visam usar os recursos da caatinga de forma sustentável.
O diretor do departamento de florestas do MMA, Leonel Pereira, afirmou que as principais causas do desmatamento são a agricultura, o crescimento das cidades e o uso dos recursos florestais para atividades industriais.
Mas, para o diretor, os estudos feitos pela rede há 20 anos apresentam alternativas.“O que essa rede de manejo está trabalhando é, justamente, mostrar que você pode usar a caatinga sim, para todos estes usos, mas de forma sustentável, a partir de técnicas de manejo. Você separa a sua fazenda em faixas, que eles chamam de parcela ou talhões. Aí você usa um talhão, você faz o corte, sem prejudicar as raízes e 12 anos depois a caatinga está toda de volta naquele lugar”.
Segundo Pereira, as técnicas de manejo florestal podem, por exemplo, garantir que a demanda de seis milhões de metros cúbicos de lenha da região nordeste seja atendida, sem acabar com a vegetação. Mas atualmente 90% desta lenha é retirada de áreas não-autorizadas. Pereira afirmou que um dos desafios agora é capacitar pessoas para agilizar a aprovação dos planos de manejo sustentável. De acordo com o diretor, muitas pessoas optam pelo desmatamento, e não pelo manejo florestal, porque há menos exigências para se conseguir a autorização.De São Paulo, da Radioagência NP, Vinicius Mansur.
Esta notícia da RADIOAGENCIA NOTICIAS preocupa todos que vivemos no semi-árido. Imagem do Sertão de Canindé, da localidade chamada Carnaubinha. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais reservados.