“Ensinar projeto é bem mais do que falar de arquitetura e fazer a análise comparada da arquitetura de todos os tempos. História e tecnologia são importantes, mas o tempo que se dedica a isso numa escola de arquitetura e a qualidade do ensino desses cursos têm que ser repensados”“Ensinar projeto é bem mais do que falar de arquitetura e fazer a análise comparada da arquitetura de todos os tempos. História e tecnologia são importantes, mas o tempo que se dedica a isso numa escola de arquitetura e a qualidade do ensino desses cursos têm que ser repensados” Joaquim Guedes.
A carreira acadêmica de Joaquim Guedes repartiu-se entre o Brasil e a França. Formado (1954) e doutorado (em planejamento urbano, 1972) pela FAU/USP, foi professor assistente, livre docente e professor titular na mesma escola. Na década de 70, marcou presença no Instituto de Arquitetura e Urbanismo de Estrasburgo, onde foi diretor pedagógico (1970/71) e professor associado (1970/73). Recém-formado, fundou escritório de arquitetura com Carlos Milan e Liliana Guedes (1955/60).
Desde 1965, mantém o escritório Joaquim Guedes e Associados, definido por ele como “uma cooperativa de trabalho” que realizou cerca de 500 projetos de arquitetura e urbanismo. Autor de trabalhos memoráveis tanto de cidades - Nova Marabá (1973) e Nova Barcarena (1979), no Pará, e Nova Caraíba (1976), na Bahia, entre outras - como habitacionais - residência Cunha Lima (1958), conjunto da Cohab em Campinas, SP (1974) - desenhou também o Fórum de Itapira (1959) e participou, como convidado, do concurso de Bicocca (1986), em Milão, Itália, para revitalização da área do antigo parque industrial da Pirelli
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