Iphan pretende fundar, em Camocim, o Museu do Mar para preservar o patrimônio dos barcos tradicionais do BrasilSobral. Proteger, cadastrar e valorizar os barcos tradicionais, seus contextos culturais e proporcionar meios de ampliar a qualidade de vida dos homens do mar: pescadores, marinheiros, mestres condutores e seus auxiliares.
Este é um dos principais objetivos do IPHAN/ Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional , que lança hoje, na cidade de Camocim, o Projeto “Barcos do Brasil”, que visa tombar e preservar o Patrimônio Naval Brasileiro. Conforme o IPHAN, há anos o órgão vem empreendendo esforços para identificar e aprofundar os conhecimentos existentes sobre esse patrimônio e as medidas necessárias para o seu reconhecimento e valorização.
O projeto de âmbito nacional dará seu primeiro passo neste sábado em Camocim, apresentando às autoridades, pescadores e a população local os objetivos e a logística do projeto. A determinação do IPHAN é de criar o Museu do Mar, no município de Camocim. Com isso, a cidade contará com um grande impulso no seu potencial turístico.
O projeto “Barcos do Brasil”, que tem como patrono o velejador Amyr Klink, pretende fazer um tombamento nacional de alguns barcos brasileiros de referência cultural como as canoas-bordadas de São Sebastião, os cúters maranhenses, as jangadas nordestinas, as baleeiras catarinenses, os saveiros baianos, as canoas de tolda do Rio São Francisco, entre outros tipos de embarcação.
Camocim é o município que concentra o maior número de barcos antigos do Brasil, que têm a peculiaridade de serem fabricados praticamente nos mesmos moldes em que eram construídas as caravelas, em 1500. Os barcos deste município são construídos de acordo com uma das técnicas mais antigas do mundo de barcos à vela já registrados.
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