O dossiê "Degradações, conflitos e crimes ambientais em Fortaleza e no Estado do Ceará" está datado de junho deste ano. Além de apontar crimes ambientais, o documento apresenta diagnóstico sobre a situação de recursos naturais, como rios, lagoas, dunas e manguezais.
O principal alvo do dossiê são os órgãos públicos responsáveis pela temática ambiental: a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano de Fortaleza (Semam), a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Ceará (Ibama-CE). Os titulares dos três órgãos foram detidos pela Polícia Federal.
O relatório é assinado por entidades ligadas ao movimento ecológico no Estado, como Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), Instituto Terramar, Fórum Cearense do Meio Ambiente (Forcema), Fórum em Defesa da Zona Costeira do Ceará (FDZCC), Frente Popular Ecológica de Fortaleza (FPEF) e Movimento SOS Cocó, entre outros. Em entrevista coletiva no último dia 29, o superintendente da PF, delegado Aldair da Rocha, afirmou que vários empreendimentos imobiliários (todos residenciais) teriam recebido concessões de licenças ambientais fraudulentas em seis cidades cearenses: Fortaleza (Praia do Futuro), Caucaia (Cumbuco), São Gonçalo do Amarante (Pecém), Aracati, Crateús e Guaramiranga.
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