sábado, 31 de janeiro de 2009

Programa Especial sobre os Fósseis de Santana

Na próxima semana haverá um edição especial do Programa NE REDE, da TV UNIÃO, na 5ª feira, às 11:30hs, sobre os FÓSSEIS DO ARARIPE, com a presença do Reitor Plácido Cidade Nuvens, do Professor João de Aquino Limaverde e do Professor/ Arquiteto José Sales, curador das Exposições Geopark Araripe e Museu de Paleontologia de Santana do Cariri/ URCA/ Universidade Regional do Cariri que é também o autor do Projeto de Reforma e Ampliação do Museu.

TV UNIÃO abre espaços para o debate de problemas urbanos

A TV UNIÃO, em Fortaleza, está abrindo espaço para o debate de problemas urbanos, em edição especial do Programa DA HORA, todas as quintas - feiras às 16:30hs, com reprise às sextas -feiras às 01:30hs, na madrugada. Os dois primeiros programas experimentais já foram ao ar, nestas duas últimas semanas. São os debatores: Prof. Claúdio Regis Quixadá/ Ex-Reitor UECE, Empresário Iran Ribeiro/ Ex-Presidente CDL Fortaleza, Drª Monica Barroso/ Defensora Pública e Professor/ Arquiteto José Sales, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo UFC, com moderação de própria equipe da TV UNIÃO, através do jornalista Rodrigo.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Continua o desmatamento na Amazonia

Os novos números do não-governamental Imazon/Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazónia,do Pará revelam uma redução de 94% e de 27% no desmatamento da Amazônia nos meses de novembro e dezembro do ano passado, respectivamente. A perda acumulada de florestas no período foi de 111 km². Entre agosto e o último mês de 2008, as derrubadas foram de 635 Km², o que representa uma queda de 82% na taxa se comparada com o mesmo período do ano anterior, quando 3.433 Km² tombaram.

Apesar do desmatamento em baixa no período, os Estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso seguem liderando as derrubadas, tanto em novembro quanto em dezembro de 2008. Cortes também foram registrados no Acre e Amazonas. Isso que a cobertura de nuvens estava pesada durante as análises, vendando em média 70% da região. Conforme o Imazon, nos dois últimos meses do ano passado foram degradados 69 Km² na Amazônia, por "intensa exploração madeireira e ou fogo de várias intensidades". Quase tudo no Mato Grosso. A crise econômica é apontada por especialistas como principal freio no desmatamento.

Notícias do Portal O ECO http://www.oeco.com.br Reprodução unicamente para divulgação.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Rio Salgado sofre degradação ambiental


Em Icó, o Rio Salgado sofre agressões diariamente. Na margem esquerda, na área urbana, moradores depositam entulhos de construção, jogam lixo, derrubam a mata ciliar, fazem queimadas e ainda há o despejo de esgoto, ante a falta de saneamento. Esse é um problema antigo, que se repete com freqüência e não há fiscalização dos órgãos competentes.


Também falta um projeto de proteção local ao meio ambiente.Em março do ano passado, o Rio Salgado transbordou e a cheia inundou bairros da cidade e várias agrovilas, localizadas no Perímetro Irrigado Icó – Lima Campos, administrado pelo Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs).


A população local sofreu as conseqüências das pesadas chuvas e do aterro do leito rio ao longo de vários anos de depósito irregular de entulho de construção.Após a cheia da estação das chuvas do ano passado, o nível das águas voltou ao leito normal e com as margens livres, novas agressões ao Rio Salgado voltaram a ser registradas.


Diariamente, donos de caminhões e de carroças depositam lixo e resto de material de construção. “A gente sempre vê o pessoal jogando entulho e alguns trazem lixo”, contou a lavadeira, Socorro Rodrigues. “O rio está cada vez mais aterrado”, disse a lavadeira Francisca Custódio, que há 15 anos lava roupa na margem do Salgado, três vezes por semana.


O lixo e o entulho que permanecem na margem do rio foram depositados após a última cheia. “Na enchente, muita coisa foi espalhada e o lixo desceu até o Rio Jaguaribe”, diz o agricultor, Antônio Lima. Esgotos que escorrem das casas e das lojas caem no Rio Salgado aumentando o quadro de poluição. Em alguns pontos, a situação agrava-se em face da presença de embalagens de agrotóxicos, da retirada de areia e do corte da mata ciliar.


Áreas como José Barreto e prainha do Rio Salgado há entulho colocado recentemente, quase dentro da água. “Falta fiscalização dos órgãos competentes”, observa o empresário Getúlio Oliveira. “Dessa forma, a prática delituosa contra o rio continua”. As agressões atingem com maior incidência a margem direita a partir da ponte Piquet Carneiro, na área urbana, até o encontro do Salgado com o Jaguaribe, na zona rural. O depósito de entulho e de lixo, a retirada de areia e o corte da mata ciliar fazem com que o rio amplie o seu leito, invadindo áreas que há pouco tempo eram agricultáveis.


"Falta fiscalização dos órgãos competentes. A prática delituosa contra o rio continua" relata Getúlio Oliveira, empresário. De acordo com Oliveira, não há fiscalização regular por parte da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), do escritório regional do Ibama e da Prefeitura. “A sociedade local precisa tomar consciência sobre esse problema e agir em favor da preservação do rio Salgado”, defende.


O assessor da Prefeitura, Marcos Barreto, esclareceu que a atual administração assumiu há menos de um mês, mas que em breve vai discutir esse problema e adotar medidas, juntamente com os órgãos de fiscalização do meio ambiente, para evitar que a agressão ao Rio Salgado continue. “Essa é uma questão que nos preocupa”, disse Barreto. “Vamos discutir sobre a elaboração de um projeto de revitalização da margem do Salgado, limpeza e preservação do rio”.


Reportagem e fotografia do jornalista Honório Santos para o Caderno Regional do jornal Diário do Nordeste, com data de hoje. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais reservados.

Cariri se despede de Ze Sózinho

Um dos maiores divulgadores do cinema da região morre aos 67 anos, de parada cardíaca. Era um ex-agricultor, apaixonado pela sétima arte, que levou o nome do Cariri ao cenário nacional, recentemente, ao dar entrevista no Programa Jô Soares.

José Raimundo Cavalcante, Zé Sozinho, o pernambucano de Pajeú das Flores, veio ainda menino para Caririaçu. Criou o Cine Zé Sozinho que lhe trouxe alegria e fama. De bicicleta percorria o chão dos sertões com o seu projetor 16mm e suas latas de filmes, montando seu cinema ambulante e projetando clássicos da Cinédia e da Atlântida e títulos internacionais de aventura, faroeste e bíblicos.

A fama se espalhou. Zé Sozinho saia de casa sem data de voltar. O apelido de infância fez jus à sua profissão de fé. Filho de Maria Sozinha, a mãe recebeu a alcunha por chegar em Caririaçu com cinco filhos, viúva. Aos 12 anos, lembra o amigo de infância, Humberto Borges, Zé Sozinho já alimentava a sua grande paixão por cinema. “Ele chegava a ficar emendando a fita e quando não tinha mais o material para finalizar o filme, dava o seu final”, diz o amigo, ao ressaltar sempre o bom humor de Zé Sozinho.

A fama se espalhou. Zé Sozinho saia de casa sem data de voltar. O apelido de infância fez jus à sua profissão de fé. Filho de Maria Sozinha, a mãe recebeu a alcunha por chegar em Caririaçu com cinco filhos, viúva. Aos 12 anos, lembra o amigo de infância, Humberto Borges, Zé Sozinho já alimentava a sua grande paixão por cinema. “Ele chegava a ficar emendando a fita e quando não tinha mais o material para finalizar o filme, dava o seu final”, diz o amigo, ao ressaltar sempre o bom humor de Zé Sozinho.

Reportagem de Elizangela Santos para o Caderno Regional do Jornal Diário do Nordeste, data de hoje. Reprodução parcial unicamente para divulgação. Direitos autorais reservados.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Começa em Belém, o Forum Social Mundial


Começou hoje, em Belém do Pará, a IX Edição do Forum Social Mundial. Durante os cinco dias, estão previstas 2,4 mil atividades, incluindo debates sobre temas como meio ambiente, aquecimento global, crise econômica, miséria e exclusão nos países pobres, além da devastação da Amazônia. São esperadas 60 mil pessoas de todo o País, além de 30 mil estrangeiros.
Crianças indígenas da etnia Caiapó observam suas mães fazendo pinturas em participantes do Fórum Social Mundial. Foto Agencia ABr. Direitos autorais preservados.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Histórico do Programa de Incentivo para as RPPN

Desde o seu início, o Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica focou os corredores de biodiversidade – Corredor da Serra do Mar, Central da Mata Atlântica, do Nordeste e Ecorregião Florestas com Araucária - como alvo inicial de investimentos. Eles são uma estratégia de conservação utilizada para a proteção da biodiversidade em diferentes escalas, mas com enfoque regional, buscando o manejo integrado da rede de unidades de conservação, contribuindo para manter ou incrementar a conectividade da paisagem.

As estimativas indicam que, se adequadamente manejados, esses corredores podem, coletivamente, proteger 75% das espécies ameaçadas da Mata Atlântica. As RPPNs são importantes para proteger o entorno de unidades públicas como parques e reservas biológicas, reduzindo a pressão externa e contribuindo para a conservação de inúmeras espécies ameaçadas de extinção da Mata Atlântica como o mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) e o papagaio-chauá (Amazona rhodocoryta), entre outras.

Dessa maneira, é fundamental a participação dos proprietários de terra na proteção do nosso patrimônio natural.Pensando nisso, foi lançado em 2003 o Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica, com recursos do CEPF (Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos) e do Bradesco Cartões, para apoiar projetos de criação e gestão de RPPNs nos Corredores da Serra do Mar e Corredor Central da Mata Atlântica. Os projetos são apoiados por meio de editais lançados periodicamente e esta foi a primeira linha de financiamento no Brasil a atuar diretamente em projetos de proprietários de reservas (pessoa física), com o mínimo de burocracia.

Em 2006, a parceria foi estendida à The Nature Conservancy (TNC) e passou a contar também com patrocínio do Bradesco Capitalização, o que permitiu que o Programa ampliasse sua área de atuação para o Corredor do Nordeste e a Ecorregião Floresta com Araucária, além do lançamento de uma nova linha de financiamento de projetos por meio de Demanda Espontânea.

Lançado novo Edital das RPPN para toda Mata Atlantica

O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC), está com inscrições abertas para seu VII Edital de projetos, pela primeira vez englobando toda a Mata Atlântica.

Um total de R$ 500 mil, compostos com recursos do Bradesco Cartões, da TNC e da parceria inédita com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e o banco alemão KfW, será destinado para criação individual, em conjunto ou para projetos de elaboração e implementação de Planos de Manejo. As propostas devem ser encaminhadas por correio até o dia 16 de fevereiro.

Desde o primeiro edital, o programa já beneficiou 172 projetos, num total de 260 RPPNs em processo de criação que protegem mais de 16 mil hectares em áreas de remanescente chave para a conservação da Mata Atlântica. O número total de RPPNs na Mata Atlântica é de 565.O lançamento do Edital vem acompanhado de algumas novidades. Pela primeira vez, apoiará os proprietários de terras em todo o bioma Mata Atlântica: 3.276 municípios e 1.300.000 km2. “Esse edital vai representar uma boa oportunidade para regiões que nunca foram beneficiadas pelo Programa, agregando novos proprietários à causa da conservação privada. Vamos poder mapear o interesse dos proprietários de outras regiões, além dos corredores de biodiversidade já contemplados nos editais anteriores”.

É o que espera Érika Guimarães, coordenadora do Programa, o qual tem contribuído para aumentar em quase 50% o número de RPPNs no bioma, mostrando, por um lado, o interesse de proprietários de terra em conservação e, por outro, o grande potencial dessa categoria de Unidade de Conservação para o fortalecimento de políticas de proteção da Mata Atlântica.

Parte da verba que será destinada aos projetos, de R$ 500 mil, é oriunda de uma doação feita no final de 2008, pelo Ministério do Meio Ambiente alemão, através do banco KfW, para o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) no valor de € 2 milhões (cerca de R$ 6,5 milhões) a serem destinados a projetos de conservação da Mata Atlântica. “Esses são os primeiros recursos disponibilizados pelo Fundo de Conservação da Mata Atlântica - Funbio/KfW, e destinam-se a uma série de ações de conservação no bioma, como apoio ao combate de incêndios florestais em unidades de conservação federais.”, destaca Pedro Leitão, secretário geral do Funbio.

“Esta parceria traz um novo e importante fôlego para o Programa, aumentando a escala e possibilitando valorizar a iniciativa dos proprietários que encaram o desafio da conservação. Esperamos que mais e mais empresas e órgãos de financiamento venham participar desta rede.”, comenta Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da SOS Mata Atlântica. Os projetos selecionados receberão até R$ 8 mil para criação individual, até R$ 25 mil para criação em conjunto e para elaboração e implementação de planos de manejo (categoria que pelo segundo ano é incluída no Programa).

O presidente negro que parece verde

O Brasil ficou mais longe do futuro esta semana. Não só porque a posse de Barack Obama, em Washington, encarquilhou da noite para o dia os governos populares made in América Latina. Ou porque os Estados Unidos, em menos de meio século de integração, emplacaram um presidente negro na Casa Branca, enquanto nós discutimos, desde 1988, com quantos quilombos se faz uma democracia racial, num desvio da segregação.

Nem mesmo por conta da ressaca deixada pelo elenco de cozinheiros que transformou em festival de comida orgânica os banquetes da inauguração, tornando quase oficial o esquerdismo culinário da americana Alice Walters. Ela agora está empenhada em convencer a família Obama a plantar uma horta nos jardins da Avenina Pensilvânia, número 1.600, dando ao país o exemplo de só levar à mesa produtos locais. Ainda por cima, os tais banquetes orgânicos caíram entre dois bailes “verdes” – o do sábado, com tudo reciclável, dos pratos às toalhas, e o da segunda-feira, com os convidados pagando, no ingresso, 14 dólares para neutralizar o carbono emitido pela festa.

Nada disso bastaria para nos dar a sensação de que o tempo está passando depressa fora daqui, se não fosse o grande sinal de mudança.Histórias e argumentosE esse grande sinal de mudança é que nada mudou nas entrevistas e projetos de Obama, apesar da crise mundial que cruzou seu caminho no segundo semestre de 2008. Do começo da campanha, em junho, ao juramento na capital, ele reprisa histórias e argumentos que parecem tiradas de cartilhas ambientalistas.

Em seu Plano Americano de Recuperação e Reinvestimento ecoam, por exemplo, trechos de um discurso feito em Los Angeles sete meses atrás, quando citou o petróleo e outros combustíveis fósseis como “caros, minguantes, sujos e perigosos”. Às vésperas da posse, ele voltou a citar, já com sotaque de chefe de Estado, o caso da siderúrgica na Pensilvânia que se transformou em fábrica de usinas eólicas e nos milhares de empregos que, espalhados pelo país, “líderes locais, empreendedores e pequenas firmas” criaram a golpes de inovação tecnológica, sem o patrocínio nem a liderança de Washington, apostando “nas possibilidades ilimitadas” de fontes limpas e alternativas de energia, como a solar. Falando sozinhoSe for isso o que quer, ele sabe aonde ir buscar.

Tudo está numa retaguarda que George Bush escondia e Barack Obama trouxe para o primeiro plano. Os Estados Unidos estavam ficando para trás nessa corrida, dizia ele, o tempo todo. Mas seus discursos lembravam, e não é de hoje, um argumento do biólogo e economista Christopher Flavin, presidente do Instituto Worldwatch, trazido ao Rio de Janeiro anos atrás por um seminário sobre política energética, na sede da Petrobras. Ele vinha de Washington. E lá, o governo George Bush, ainda em primeiro mandato, queria cravejar os santuários naturais do Alasca com torres de prospecção. Nem por isso Flavin deixou de se comportar diante do auditório como se a economia mundial estivesse perdendo a hora de se livrar do petróleo.

Não seria paradoxo demais na boca de um cidadão cujo país estava entregue à indústria petrolífera, do presidente para baixo? Ao ouvir essa pergunta, no saguão do hotel onde se hospedava em Copacabana, ele só faltou entornar o café. “Não”, respondeu Flavin. “Porque uma das conquistas da sociedade norte-americana é o direito de fazer uma coisa, mesmo se o governo faz o oposto”. Quando os dois divergem demais, é o presidente que acaba falando sozinho.

Aqui, em geral, não é assim. Ou pior, acontece o contrário. Em nossa tradição política, se o presidente acorda com o biocombustível na cabeça, o país planta cana. Se ele sonha com o Pré-Sal, a ministra Dilma Roussef já pode tratar da cirurgia plástica. E é por isso que, de vez em quando, os brasileiros precisam de uma boa troca de governo lá em cima. Para ter uma chance de mudar de assunto ou, pelo menos, para sentir as primeiras pontadas de uma conversa que vai ficando velha, o que pode ser a preliminar de qualquer renovação.

Excelente artigo de Marcos Sá Corrêa postado em 21/01/2009 no ecojornal O ECO http://www.oeco.com.br/ Reproduzido unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.

Mudanças climáticas adiantam estações do ano

O aquecimento global não tem mexido só com as temperaturas. Um novo estudo da Universidade da Califórnia e de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que até as estações do ano já foram afetadas pelas mudanças climáticas. Agora, elas chegam dois dias mais cedo em relação à data em que começavam há 50 anos. O pico de calor do verão – e de frio do inverno – também estão dois dias adiantados.

A causa da mudança seria o aquecimento anormal dos meses do ano. Cada um deles esquentou a uma taxa diferente e, por isso, mudou o calendário da natureza. Isso explica por que os cientistas já observaram aos botões das flores aparecerem antes da época, os pássaros migrarem antes do tempo esperado e as geleiras começaram a derreter mais cedo. A diferença de temperatura entre o verão e o inverno também diminui.

Em resumo: a ciência prova que você não está ficando louco. A camélia do seu jardim realmente está florescendo antes, os verões já foram mais quentes e os invernos mais frios.
Postado por Marcela Buscato, no Blog do Planeta http://colunas.epoca.globo.com/planeta/

A consolidação do Geopark Araripe

Mais um mes findo no calendário, o primeiro deste novo ano de 2009 e nenhuma das promessas vinculadas à consolidação do Geopark Araripe saiu do campo da retórica governamental. De concreto só as obras de reforma e melhorias no Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, programadas desde 2006 e hoje em desenvolvimento.

sábado, 24 de janeiro de 2009

A cidade de Pedra em Goiás


A Cidade de Pedra, em Goiás, é uma das paisagens mais antigas do Brasil. Mas, só entrou há pouco no mapa turístico nacional. Dista a 50 quilometros de Pirenópolis, em Goiás, nas proximidades do Dstrito Federal. Mais infomações no Portal O ECO. http://www.oeco.com.br/

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Morre ex-prefeito de Fortaleza Juraci Magalhães

O ex-prefeito de Fortaleza, Juraci Magalhães, morreu na manhã desta quarta-feira, 21. Desde a última quinta-feira, 15, ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Mateus.Dr. Juraci Magalhães, médico dermatologista, nasceu em Senador Pompeu, em 12 de fevereiro de 1931. Atualmente estava afastado da política. Ele esteve à frente da prefeitura de Fortaleza de 1990 a 1993 e novamente de 1997 a 2004, pelo PMDB.

Em 10 anos de poder, o ex-prefeito Juraci Magalhães conseguiu dar novas feições a Fortaleza. Praças, avenidas, viadutos, terminais de integração: cada espaço tem a marca do político que buscou preparar a capital cearense para o futuro.É quase impossível falar sobre o ex-prefeito Juraci Magalhães e não lembrar das grandes obras realizadas durante os 10 anos em que esteve à frente da Prefeitura de Fortaleza. Viadutos, ruas, avenidas, terminais de integração: intervenções urbanas que procuraram preparar a cidade para o futuro.

O futuro já chegou, e apesar das novas exigências estruturais, o legado de obras deixado ainda influe diretamente no cotidiano da Capital. Na tarde de ontem, O POVO foi às ruas e constatou: Fortaleza ainda vive sob os efeitos da era Juraci Magalhães.

Uma das obras de maior impacto idealizadas por Juraci foi o novo Instituto Dr. José Frota (IJF), iniciado na sua primeira gestão e inaugurado no início do governo de Antônio Cambraia (PMDB) - mais exatamente em outubro de 1993 -, que elegeu-se graças à popularidade do antecessor. Passados mais de 17 anos, o IJF continua sendo o principal hospital de emergência do Estado e um dos maiores do Nordeste, atendendo, em média, 30 mil pessoas por mês.

Cumprimentamos a família do Dr. Juracy Magalhães neste momento de pesar.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Posse de Barack Obama renova expectativas sobre Copenhagen

O destino do clima global começa a ser desenhado muito antes da próxima reunião da ONU sobre mudanças climáticas, marcada para dezembro em Copenhagen. O desafio de enfrentar o aquecimento global e os seus piores efeitos sobre o planeta tem início com a posse de Barack Obama como 44o. presidente dos Estados Unidos.

"A gestão Obama será julgada não sobre os fracassos do passado, mas sobre os desafios do presente e do futuro", afirma Mike clark, diretor-executivo interino do Grenpeace Estados Unidos. "A histórica posse de Obama inicia um momento de grande potencial para todos nós", diz Clark.

O futuro do clima será decidido durante o primeiro ano da administração Obama. Depois dos poucos avanços obtidos durante a 14ª Conferência da ONU sobre Clima, realizada em dezembro de 2008 em Poznan, na Polônia, nos resta recuperar o tempo perdido para a próxima reunião, de Copenhagen, e os Estados Unidos têm papel fundamental no sucesso das negociações que resultarão na sucessão do Protocolo de Kyoto, a partir de 2012.

"Ainda temos tempo para escapar dos piores efeitos do aquecimento global. Temos a habilidade para tanto. O que não tivemos até agora foi a vontade política", avalia Clark.A expectativa sobre o direcionamento que o novo presidente americano dará às políticas de seu governo para enfrentar as mudanças climáticas é grande em todo o planeta. Para Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace Brasil, o mundo está carente de chefes de estado que demonstrem responsabilidade e liderança para salvar o planeta "de um desafio maior e mais longo que a crise econômica".

"Esperamos que o presidente Obama transforme seu discurso eleitoral em ações concretas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa nos EUA e apoiar um novo acordo global em Copenhagen para combater o aquecimento global", diz Furtado.Barack Obama se comprometeu, ao longo da campanha eleitoral americana, em tornar a ciência a base da política ambiental de seu país. E o consenso científico afirma que temos que cortar as emissões dos gases do efeito estufa em até 40% até 2020 para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas. "Para isso, temos que promover o desmatamento zero nas florestas, gerar energia limpa e empregos verdes, proteger nossos oceanos, além de eliminar o uso de carvão, petróleo e outros combustíveis fósseis. Agora é a hora de Obama provar seu slogan: 'Sim, nós podemos'. É agora ou agora", afirma Furtado.

Do site do Green Peace Brasil http://www.greenpeace.org/

Divulgue sua tecnologia sustentável


Se você ou sua empresa possuem algum tipo de tecnologia sustentável e quer levar a público suas idéias, a Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2009, do Instituto Ethos, já está com as inscrições abertas.


O evento, que está na segunda edição tem o objetivo de divulgar tecnologias comprometias com as sustentabilidade dos seguintes setores: cidades, negócio rurais e conservação e manejo de ecossistemas. A organização da mostra ressalta que ela não é uma feira de empresas, e que não há interesses comerciais envolvidos.

A mostra acontecerá durante a Conferência Internacional de Responsabilidade Social Empresarial do Instituto Ethos. As inscrições são gratuitas, irão ate o dia 8 de março e devem ser feitas no site do instituo. A entrada do público visitante na mostra também não será cobrada.
Na edição de 2008, estavam expostas a Massa do Bem, uma cumbuca comestível que foi tema de uma nota em nosso blog e um fogão ecoeficiente. Esse fogão foi criado para substituir os tradicionais a lenha, em comunidades rurais afastadas. A tecnologia permite que o fogão utilize biomassa como combustível e, como tem um sistema de canalização dos gases que libera na queima, evita doenças causadas pela poluição intra-domiciliar. Esse fogão, desenvolvido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Energias Renováveis, já foi implantado em quatro estados, inclusive em áreas de proteção na Amazônia.

Publicado pelo Blog do Planeta http://colunas.epoca.globo.com/planeta/

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Segurança do Museu de Paleontologia será reforçada

O Museu de Paleontologia de Santana de Cariri que guarda um acervo de valor incomensurável que desperta atenção em todo o mundo terá uma nova proposta de proteção do mesmo e segurança patrimonial a partir da reforma e ampliação do equipamento ora em curso. O Museu será reinaugurado em abril próximo, segundo informa o Diretor da Unidade, Professor Álamo Feitosa. Matéria de hoje, da jornalista Elizangela Santos, para o caderno Regional do Jornal Diário do Nordeste.

domingo, 18 de janeiro de 2009

O SNUC/ Sistema Nacional de Unidades de Conservação

O SNUC/ Sistema Nacional de Unidades de Conservação possui regras claras para a realização de planos de manejo de parques nacionais, estações ecológicas e outras áreas protegidas. Até chegar ao documento final, uma espécie de manual de uso para áreas protegidas, será necessário passar por mais de dez etapas, que envolvem, entre outras, coleta, catalogação e análise de todo o contexto em análise, com destaque para a flora e de fauna na unidade. Para unidades na Amazônia, a análise, ainda, deve ser feita em dois períodos do ano, na seca e cheia. Só assim o plano estará completo frente à legislação.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Santana do Cariri


Santana do Cariri, denominada originalmente como Brejo Grande, era local habitado pela tribo de guerreiros denominados Buxixés, de origem Tapuia que dominavam , além do Araripe as terras limótrofes que estendiam até Pernambuco.
Sua origem urbana remonta ao final do Século XVII, quando os irmãos João Alves Feitosa e José Cavalcante, procedentes da Casa da Torre (Bahia), requereram e obtiveram terras nas margens do Riacho Brejo Grande, um dos principais afluentes do posteriormente denominado Rio Cariús. Diante das condições geologicamente favoráveis, não somente com relação à pecuária, mas sobretudo à agricultura, houve rápido desenvolvimento do reduto, atraindo novos moradores para a região.

Dessa pioneira convergência nasceria o arraial e o povoamento adjacente, formando-se rápido estágio de florescimento. A elevação do arraial à categoria de Vila ocorreu segundo Lei Provincial nº 2.096, de 26 de Novembro de 1885, tendo sido instalada a 11 de Janeiro de 1887, data em que se instalou, igualmente, a Câmara Municipal.

Sua elevação à categoria de Município, com o nome de Santanópole, ocorreu na forma do Dec-Lei nº 448, de 20 de Dezembro de 1938. As primeiras manifestações de apoio eclesial têm como precedentes a ereção da respectiva capela, da qual constam como responsáveis os irmãos João Alves Feitosa e José Alves Cavalcante.

A criação da Freguesia, com a denominação de Freguesia de Sant’Ana do Brejo Grande, tem como instrumento de apoio a Provisão de 26 de Agosto de 1838, abrangendo as projeções de Assaré e Quixará, esta posteriormente denominada Farias Brito.
Vista da Matriz de Santana do Cariri, posicionada à margem direita do Rio Cariús, a partir da Estrada do Cancâo Velho, que dá acesso ao povoado de mesma denominação e Pontal de Santa Cruz. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais preservados.

Casarão do Coronel Felinto da Cruz Neves


Localizado na Sede Urbana de Santana do Cariri, na Rua Deputado Furtado Leite, 205,o maior patrimônio do Casarão do Coronel Felinto da Cruz Neves é o próprio prédio, construído no final do século XIX e inaugurado em 1911 para servir de residência ao coronel e sua família. Atualmente o prédio conserva grande parte de sua estrutura original, de estilo neoclássico e assobradado, destacando-se das demais construções locais e regionais. O Casarão conta com um acervo pequeno, com poucos móveis da família do Coronel Felinto e uma amostra de obras de arte de artistas locais.

Engenho do Coronel Felinto da Cruz Neves


As ruínas do Engenho do Coronel Felinto da Cruz Neves, localizadas na margem direita do Rio Cariús, na sede urbana de Santana do Cariri, junto a Praça da Matriz, podem ser consideradas um importante documento de referencia da colonização do Vale do Cariús. Todo o contexto das edificações existentes ali está a espera de um processo de inventário e requalificação, inclusive do entorno urbano onde a mesma está inserida.
Imagem do muro externo do Engenho. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de José Sales.

Saneamento básico em Santana do Cariri

Santana do Cariri se prepara para assumir seu papel de capital da Paleontologia no Brasil e pólo principal de referencia do Geopark Araripe. O Governo do Estado, através da Secretaria das Cidades autorizou a CAGECE e elaborar o projeto de saneamento básico da sede do Município e a implantá-lo. Os trabalhos já foram iniciados. O valor do contrato é da ordem de 4,8 milhões de reais e abrange integralmente toda o contexto da sede.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

As obras do Museu de Paleontologia avançam


As obras de reforma e requalificação do Museu de Paleontologia de Santana do Cariri avançam em bom ritmo. Além da ampliação das salas de exposição e inclusão de um anexo exclusivo para a Biblioteca do Museu, serão acrescidos ao equipamento um elevador especial e novos sanitários aos usuários e visitantes. Após esta etapa será realizada a implantação de um novo projeto museográfico, mobiliário especial e luminotécnica. O projeto de reforma e requalificação do Museu de Paleontologia de Santana do Cariri é dos Arquitetos José Sales e Romeu Duarte.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O Inventario e Diagnostico dos Geotopes

O Plano Geopark Araripe inicia-se hoje sua trajetoria de trabalho, marcada por uma palestra da Professora Candace Slater, da Universidade da California e em seguida discussao de aspectos de como elaborar o Inventario e Diagnostico dos Geotopes, para reconhecimento da real situacao de cada um dos monumentos naturais protegidos que compoem o Geopark Araripe. Ontem em rapida reuniao o roteiro do Inventario e Diagnostico foi apresentado a integrante deste blospot.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O Plano Geopark Araripe

Insistimos para que o Plano Geopark Araripe volte à pauta de discussão pública. A consolidação deste sistema de parque naturais deve se transformar em uma ação efetiva do Governo do Estado, através da Coordenação da URCA/ Universidade Regional do Cariri. Todos os aspectos desta roteirização estão demonstrados naquele documento que é básico. Declarações bombásticas e promessas ao vento não vão resolver os impasses da consolidação.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Estação Ecológica de Aiuaba


Uma das poucas áreas de caatinga preservadas na região Nordeste, um ecossistema único, está neste município. Implantada em 1980, pelo então Ministério do Interior, e criada em 2001, a Estação Ecológica de Aiuaba, na região dos Inhamuns, ocupa uma área de 11.525 hectares. Reúne várias espécies da fauna e da flora do sertão cearense. Há exemplares de aroeira, imburana, angico, umbuzeiro, pau-d’arco, peroba, catingueira, juazeiro e várias espécies de cactos. Em meio à mata, aves silvestres sobrevivem e embelezam o lugar com cantos e cores variadas.

O isolamento, o subdesenvolvimento do município e a dificuldade de acesso contribuíram para a preservação natural da caatinga. “Foi uma área que se manteve praticamente intacta até o Governo Federal criar essa unidade ecológica”, explica Manoel Cipriano de Alencar, chefe da Estação, que desde novembro de 2007 é administrada pelo Instituto Chico Mendes. “O nosso objetivo é a preservação integral da mata nativa e da fauna”, esclarece.

A Estação Ecológica de Aiuaba mantém um programa de distribuição de mudas de árvores nativas. De acordo com a direção da unidade, são entregues, em média, cinco mil mudas por ano produzidas em canteiro próprio. “É preciso mudar a consciência dos agricultores para a necessidade de preservação do meio ambiente”, disse Alencar. “Não basta apenas plantar a árvore é preciso ser um defensor da ecologia”.

O município de Aiuaba, na região dos Inhamuns, está localizado entre serras e apresenta um relevo acidentado. É uma das áreas mais secas do Ceará. O solo em sua maioria é pedregoso. A caatinga arbórea e arbustiva, tipo xique-xique, mandacaru é característica do lugar. Animais de pequeno porte como ovinos e caprinos têm boa adaptação. O verde das plantas xerófilas típicas da caatinga e a seca convivem no sertão de Aiuaba.

Reportagem de hoje, do Jornalista Honório Barbosa para o Caderno Regional do jornal Diário do Nordeste. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados. Imagem de um Acauã - Herpetotheres cachinnans - Laughing Falcon. Fotografia de Ciro Albano. http://www.flickr.com/photos/ciroalbanofotos/

domingo, 11 de janeiro de 2009

Parque do Sítio Fundão é alvo de vandalismo

Falta vigilância permanente no local do Parque Estadual do Sítio Fundão, que que ganhou este título em fins do ano passado. O lugar, que é cuidado pela SEMACE/ Superintendência Estadual do Meio Ambiente, é localizado na Região do Cariri, na cidade do Crato, a 504 quilômetros de Fortaleza. A reclamação é de que não há segurança o tempo todo no parque, considerado patrimônio ecológico. Isso facilitaria a entrada de vândalos.

O Governo do Estado que lançou, em outubro do ano passado, o projeto de reestruturação do Parque Estadual Sítio Fundão com a idéia é transformar o local em um centro de visitação garante que as ações do projeto têm sido cumpridas e que o “Sítio Fundão se encontra preservado”. Entretanto os fatos desmentem a gerencia regional da SEMACE.

O portal ambientebrasil

O ambientebrasil nasceu da idéia de oferecer para a comunidade corporativa brasileira, praticidade e rapidez na busca on-line de informações sobre o Meio Ambiente.A missão do Portal é estimular a ampliação do conhecimento ambiental e a formação de uma consciência crítica sobre os problemas e soluções para o meio ambiente, idealizando a obtenção de conhecimentos de forma organizada, sistemática e com velocidade, através de ambientes que orientam, informam e oferecem facilidades.

A proposta de trabalho do Portal é servir de elo entre o presente e o futuro, antecipando soluções para as organizações e trazendo conforto às pessoas, atender toda a comunidade brasileira, com interesse específico em Meio Ambiente e oferecer produtos e serviços com soluções práticas, imediatas e customizadas, visando a melhoria de gestão e a qualidade exigida pela demanda.
O maior patrimônio do ambientebrasil é a credibilidade das informações, o respeito às pessoas, a qualidade e a rapidez nas respostas à usuários, ética editorial e comercial, agilidade, confiabilidade e utilidade.

http://www.ambientebrasil.com.br

Monumentos naturais

O Monumento Natural tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. O Monumento Natural pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários.

Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Monumento Natural com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei.

A visitação pública está sujeita às condições e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração e àquelas previstas em regulamento.

Informações do Portal ambientebrasil http://www.ambientebrasil.com.br/

sábado, 10 de janeiro de 2009

A consolidação do Geopark Araripe ²

Um conjunto de entrevistas do jornal Diário do Nordeste, de hoje, mostra claramente que está havendo um entendimento errado, por parte dos gestores, do que vem a ser o Geopark Araripe, credenciado pela Rede Global de Geoparks. O mesmo é um conjunto de nove monumentos naturais estritamente protegidos com seus contextos geológicos, paleontológicos, ecológicos e paisagísticos que deveriam ter seus respectivos estatutos de proteção e medidas de preservação, determinados a partir de um Inventário e Instrução de Tombamento e Plano de Manejo próprio, como está recomendado no Plano do Geopark Araripe.

Ou seja, para melhor entendimento da questão: no primeiro plano estariam os próprios monumentos naturais protegidos com suas respectivos ssitemas ambientais íntegros. Em segundo plano, estariam os estatutos de proteção a nível municipal, estadual e federal com suas respectivas inclusões no SNUC/ Sistema Nacional de Unidades de Conservação e Planos de Manejo ou roteiros de correta apropriação de recursos naturais. As obras de edificações e de infraestruturas, estudadas em cada Plano de Manejo de cada geotope, caso sejam necessárias e/ou existam são elementos complementares e devem estar em terceiro plano.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Uma remodelagem desnecessária


A definição de um novo modelo de abordagem ao Geopark Araripe é desnecessária. O Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe, que tem a denominação compacta de Plano Geopark Araripe, foi composto durante 2006, tendo como base em um reconhecimento preliminar e um diagnóstico da situação do contexto geral da Bacia Sedimentar do Araripe e de cada um dos geotopes. Isto posto foram adotadas as recomendações padrão da própria UNESCO, tendo como espelho outros geoparques da Rede Global de Geoparks Nacionais, além dos próprios parques nacionais brasileiros e outras unidades de conservação, além de incorporar as recomendações do IPHAN para a realização de inventários de tombamento e Plano de Manejo orientados por organismos de proteção e conservação.

Durante este período de tempo, que já ultrapassa dois anos, suficientes verificações da proposição foram feitas por várias equipes técnicas apartir de repetidas apresentações e reapresentações em diversos fóruns, comprovando a suficiencia do mesmo. Dentre as intituições que verificaram o Plano Geopark Araripe estão: a própria URCA/ Universidade Regional do Cariri, a SCT/ Secretaria da Ciencia e Tecnologia, a SDLR/ Secretaria do Desenvolvimento Local e Regional e a atual Secretaria das Cidades. Resta uma resolução política: dar seguimento a implantação do Geopark Araripe.
Imagem aérea do Canyon da Cachoeira de Missão Velha. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Registro realizado em 2006. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A consolidação do Geopark Araripe

A consolidação do Geopark Araripe passa obrigatoriamente pela realização do seu Plano de Ordenamento de Estruturação, pois este é um roteiro fundamental de consolidação deste sistemas de parques naturais, assemelhado a vários outros existentes entre todo mundo. Notadamente da Rede Global de Geoparks Nacionais.

As diretrizes propostas tem que ser entendidas e incorporadas pelo conjunto de Secretarias e URCA/Universidade Regional do Cariri, que representam o Governo do Estado do Ceará envolvidas na consolidação do Geopark Araripe - Ciencia e Tecnologia, Cidades, Turismo, Cultura, Planejamento e Gestão - como um dos mais significativos projetos de desenvolvimento sustentável do Cariri, da Bacia Sedimentar do Araripe e do Ceará.

Tem que ficar claro aos gestores destas Secretárias de Estado e URCA, que nosso primeiro prazo de consolidação do Geopark, de três anos, já está quase esgotado. Vinte e sete meses são passados desde que o credenciamento do Geopark Araripe, proposto pela Missão UNESCO, foi aceito pela Rede Global de Geoparks Naturais. Em breve teremos uma nova Missão UNESCO entre nós, para uma nova avaliação de suficiencia e por conseguinte novos resultados devemos apresentar.

Os esforços de todos que contribuiram para reconhecimento da proposição desde fins de 2005, quando da elaboração do "Application Dossier for Nomination Araripe GeoPark, State of Ceará, Brazil" estão devidamente registrados. Só que a insistencia de alguns setores do Estado, por motivos próprios ou mesmo por carencia de experiencia no trato destas questões, em querer determinar um novo roteiro, novos prazos e novas formas de abordagem ou seu atrelamento a outros Programas de Governo, podem não ser convenientes, neste estágio da situação, onde se exigem resultados quanto ao ordenamento, estruturação e dotação de infraestrutura.

As realizações mais evidentes, até agora que se deram no Plano da Divulgação: Exposições - Crato, Osnabrück, Fortaleza - Publicações, Folders, Seminários, reportagens nos diversos veículos de comunicação local e nacional, são essenciais para divulgar o conceito de preservação e iniciar um roteiro de educação ambiental necessária, mas muito mais tem que ser feito e de forma urgenciada: o Geopark Araripe tem que ser consolidado em suas partes, conforme foi proposto e acordado com os organismos internacionais, que o credenciaram como participante da Rede Global de Geoparks Nacionais.

Este alerta já foi dado por vários especialistas e estudiosos que visitaram todos os geotopes, recentemente, como o próprio Prof. Gero Hillmer, o "inventor"do nosso Geopark Araripe, como o Dr. Armindo Jacinto, Diretor Geral do Geopark Naturtejo, que verificaram a integral ausencia de manutenção nos mesmos, o comprometimento ambiental em alguns casos e a depredação dos totens de identidade e sinalização. E esta agora mais uma vez sendo repetido por nós.

O Plano Geopark Araripe

O Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe pode ser entendido como um roteiro detalhado de abordagem para compreensão e interpretação do próprio conceito, segundo a UNESCO e a Rede Global de Geoparks Nacionais e medidas necessárias para consolidação do mesmo e de cada uma de suas partes que incluem:

  • o conceito adotado na concepção do Geopark Araripe;
  • os parametros de sua configuração e justitificativas da escolha dos geoptopes - científicos, paisagísticos, históricos, culturais, referenciais e outros;
  • as informações básicas e diagnóstico geral e legal de cada uma das suas situações relevantes - todos os geotopes e outra localizações de interesses;
  • as medidas a ser adotadas para suas respectivas proteções e preservação dos geotpoes como monumentos naturais protegidos de acordo com a Legislação vigente;
  • a organização da informação segundo com o modelo de inventário proposto pelo IPHAN/ Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional/ 4ª SR que incluem os levantamentos detalhados de cada situação;
  • a recomendações para a documentação fotográfica detalhada
  • a montagem das instruções de tombamento;
  • o roteiro de atendimento às adequaçõs requeridas pelo SNUC/ Sistema Nacional de Unidades de Conservação para inclusão destes monumentos no sistema nacional e seu reconhecimento;
  • o plano estratégico de intervenções;
  • a montagem de programas de intervenção para cada geotope;
  • as recomendações ao Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, como ancora do Geopark Araripe;
  • os indicativos de projetos específicos para cada uma das situações;
  • os elementos de identidade visual e sinalização do Geopark Araripe e cada um dos geotopes
  • os projetos específicos de ordenamento e estruturação de cada geotope - urbanísticos, paisagísticos, edilícios, de design de equipamentos especiais, museólogicos, museográficos e complementares de engenharia e instalações;
  • o gerenciamento destas ações e os indicativos para o Plano de Gestão do Geopark Araripe.

O Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe foi idealizado durante o ano de 2006, a partir da visita de inspeção da Missão UNESCO à Bacia Sedimentar do Araripe a partir do "Application Dossier for Nomination Araripe Geopark, State of Ceará, Brazil" e suas recomendações.

A autoria da concepção e coordenação do Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe é do Professor/ Arquiteto José Sales, com contou com a participação de uma equipe multidisciplinar de profissionais que inclui: Arquitetos Larissa Menescal, Bruno Sidrim, Claryanne Aguiar, Emanuel Cavalcanti, Laurentina Lélis e Valdemar Arraes; Geológo/ Geógrafo Amancio Calland; Socióloga Eliane Galhardi; Arquiteta/ Graphic Designer Maira Costa; Fotógrafo Daniel Roman; Técnico Joviniano Mendes, John Watson Abitibol, Francisco Tarcísio Silva; Estagiários Breno Cruz e Tatiana Valerini. Consultoria Especial Professor Dr. Ricardo Figueredo Bezerra/ Arquiteto e Paisagista, Professor/ Arquiteto Romeu Duarte e Arquiteto Carlos Fernando de Moura Delphin, ambos do IPHAN e Prof. Dr. Alexandre Feitosa Sales da URCA.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Dia de Reis é comemorado por brincantes no Cariri

Brincantes e guerreiros. Homens, mulheres e crianças do povo se vestem de reis e rainhas, para lembrar o momento de reverência ao Menino Jesus. É Dia de Reis. No Cariri a tradição é festejada em vários municípios. Em alguns deles, guetos se formam. Mostram organização de uma festa ancestral entre as camadas populares. Em outros, a emblemática realidade social de grupos que sofrem um processo de descaracterização contínua, mas resistem.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Descaso com o patrimonio

O Geopark Araripe é composto por uma rede de monumentos naturais, selecionados por conter os registros mais relevantes da formação geológica da região, essenciais para a compreensão da evolução do planeta. Sua missão principal é preservar esses patrimônios naturais e divulgar a história da Terra por seus registros geo-paleontológicos, missão esta que ainda carece de muitos investimentos.

Dos nove geotopes — Exu, Arajara, Santana, Ipubi, Nova Olinda, Batateira, Missão Velha, Devoniano e Granito — três ficam no município de Santana do Cariri, considerado capital paleontológica do Brasil e que também abriga o Museu Paleontológico da Universidade Regional do Cariri (Urca); outros dois ficam em Missão Velha e os demais, em Nova Olinda, Crato, Barbalha e Juazeiro do Norte.

Quando a reportagem do Diário do Nordeste esteve na região, com o objetivo de fazer o caderno especial, publicado em outubro de 2007, alguns destes locais já apresentavam sinais de abandono e depredação. Mas, o tempo passou e, sem ações concretas, os problemas se agravaram.Só para citar algumas situações: o processo de favelização, na Colina do Horto, em Juazeiro do Norte, avança sobre o geotope Granito; os marcos, na cachoeira de Missão Velha, que identificam o geotope Devoniano, foram integralmente depredados. Por fim, ambientalistas não conseguem cochilar sem que uma nova agressão à nascente e entorno do Rio Batateira, no Crato, ponha aquele ecossistema em risco.

Esse abandono, além de ameaçar a integridade desses patrimônios naturais, afugenta potenciais turistas, que não vêm atrativos ou segurança para permanecerem naqueles locais e afugenta também os investimentos que a região atrai, em função, principalmente, do turismo e da pesquisa relacionada à Paleontologia, Geologia, Arqueologia e outros.

Geopark Araripe pode perder selo da UNESCO

Se o Governo não dotar o Geopark Araripe de infraestrutura para acesso e visitação, ele pode perder selo de reconhecimento da UNESCO e ser retirado da Rede Mundial de Geoparks.

Contendo provas inequívocas da existência de um continente ancestral - Gondwana - conforme as pesquisas do alemão Gero Hillmer, o Geopark Araripe continua sendo o único, dentre 59 os geoparks no mundo, localizado nas américas, assim como no Hemisfério Sul.Mas, como planos, projetos, promessas e divulgação não garantem a preservação do patrimônio, o Estado deve ser submetido, em 2009, a nova avaliação da UNESCO/ Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura e, não preenchendo os requisitos, pode perder o selo Geopark.

O reconhecimento internacional ainda carece do equivalente local, no que diz respeito a investimentos concretos para a garantia da preservação desse grande patrimônio geológico presente na Bacia Sedimentar do Araripe. Passados dois anos da oficialização do Geopark Araripe, pela Unesco, as ações para a sua concretização ainda permanecem no campo das promessas governamentais. Essa é a avaliação do curador do Plano de Divulgação do Geopark, Arquiteto José Sales.

O Governo do Estado do Ceará, por sua vez, garante que o Geopark Araripe — por coincidir geograficamente com o Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará -Cidades do Ceará - Cariri Central, ligado à Secretaria das Cidades, — é sim prioridade.

Reportagem de capa do jornal Diário do Nordeste, de hoje, 05 de janeiro de 2009, de autoria da autoria da jornalista Maristela Crispim. Reproduzida unicamente para divulgação.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Reservas marinhas podem ser a última grande chane dos oceanos


Segundo relatório do Instituto Worldwatch, o problema chegou a tal ponto que talvez seja necessário criar reservas marinhas em 40% dos mares para evitar um colapso total. Setenta por cento da superfície da Terra é coberta por oceanos e 3/4 da humanidade vive em áreas costeiras. Somos imensamente dependentes dos recursos marinhos - e ainda assim os oceanos estão enfrentando ameaças que incluem pesca excessiva, poluição, mudanças climáticas e caça às baleias.


O novo relatório intitulado Oceanos em Perigo: Protegendo a Biodiversidade Marinha - Texto em inglês - defende a criação dessas reservas marinhas, onde todas as atividades extrativas e destruidoras, incluindo a pesca, seriam proibidas. O documento revela o estado lastimável em que se encontram os oceanos do mundo e dá o alerta para que governos comecem a se mexer para tomar medidas de proteção enquanto ainda há tempo.

Escrito por um time de especialistas da unidade científica do Greenpeace localizada na universidade inglesa de Exeter, o relatório Oceanos em Perigo atualiza um estudo feito pelo mesmo grupo em 1998. Eles ficaram chocados com a escala e o grau de destruição que aconteceu em menos de uma década em várias partes do mundo."Os recentes estudos que realizamos mostram, entre outras coisas, que 90% dos peixes predadores do mundo, como tubarões, peixes-espadas e atuns, desapareceram devido à pesca excessiva praticada desde a década de 1950.
Isso nos ajudou a expôr ao público o que vem acontecendo nas profundezas dos oceanos, algo pouco divulgado para a maior parte das pessoas," afirma Paul Johnston, cientista-chefe do Greenpeace.

O relatório detalha novas e emergentes ameaças, como o aumento da acidificação dos oceanos e destaca como a corrida dos países por recursos cada vez mais escassos está colocando o ecossistema marinho à beira do colapso.O documento ilustra ainda como 76% dos estoques pesqueiros estão totalmente ou quase esgotados, uma estimativa corroborada pelos números levantados pela Organização para Agricultura e Alimentos das Nações Unidas (FAO), que sugere que 158 milhões de toneladas de peixe foram retiradas do mar mundo afora em 2005 - sete vezes o total de 1950.

O relatório também detalha as armadilhas das fazendas de peixe, a suposta panacéia para os problemas das reservas marinhas. As estatísticas são aqui também alarmantes: a produção de animais carnívoros como salmão e camarão exige duas vezes e meia a quantidade de alimento que outras espécies de peixes comerciais. Gastasse 20 quilos de peixe para cada quilo que um atum selvagem engorda em cativeiro. Isso tudo contribui para exaurir os recursos marinhos a um passo assustadoramente acelerado.

Problemas como o uso de redes de arrasto, que provocam danos enormes aos ecossistemas do fundo do mar, e a sobre-pesca na costa promovida pelos países em desenvolvimento, são exarcebados pelo fato de que 20% de toda a pesca no mundo é ilegal - e vale algo em torno de US$ 5 bilhões por ano. Enquanto países ricos têm recursos suficientes para controlar suas próprias águas ainda têm alguma chance de emplacar medidas para proteger os recursos marinhos, há pouca ou nenhuma regulamentação sobre a exploração dos recursos em águas internacionais - um assunto que precisa ser discutido urgentemente num nível internacional.

Apesar do sinistro cenário pintado, o relatório do Instituto Worldwatch reserva algumas esperançosas palavras sobre como enfrentar o problema, incluindo um pacote de medidas que, se implementadas, poderiam reverter a atual situação para uma mais salutar, restaurando a produtividade do mar de tempos atrás. A solução é estabelecer reservas marinhas por todos os oceanos, protegendo espécies e habitats vulneráveis, incrementando a pescaria além das fronteiras das reservas, e minimizando os piores impactos das mudanças climáticas.As reservas marinhas são a ferramenta mais poderosa disponível para estancar o declínio das reservas marinhas de nossos oceanos e são igualmente aplicáveis tanto no alto-mar como nas regiões costeiras. Os oceanos têm um imenso poder de regeneração e onde reservas marinhas foram implantadas a vida local renasceu.

Banner do Greenpeace nos corais espanhóis de Menorca pede a criação de uma rede de reservas marinhas para proteger os oceanos do mundo. http://www.greenpeace.org/brasil/oceanos/ Reprodução unicamente para divulgação.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O magnífico litoral de Anchieta no Espírito Santo

Santuário religioso desde os primórdios da Colonização do Brasil, Anchiete se destaca também por seu belo litoral, no sul do Espírito Santo. A maioria das praias apresenta boas condições de balneabilidade e recebe grande fluxo de turistas, de todo o Brasil. Entretanto, ainda há muitos locais onde a natureza e as populações tradicionais seguem praticamente intocadas.

Outra questão muito relevante para o litoral de Anchieta é o projeto do Pólo Siderúrgico e Petroquímico de Ubu. A iniciativa é importante para o desenvolvimento econômico da região e do estado, entretanto, no que tange ao ambiente e à natureza, muitos impactos são esperados, tanto sociais quando ambientais. Entre esses, problemas para a população que vive da pesca artesanal e para o ecossistema marinho. Na região, há praias onde desovam tartarugas marinhas.

Postado no Portal O ECO. Reprodução unicamente para divulgação.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Feliz Ano Novo


Feliz Ano Novos a todos que nos acompanham e por um Geopark Araripe enfim consolidado. Vista aérea do Canyon de Missão Velha. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados.