Um conjunto de entrevistas do jornal Diário do Nordeste, de hoje, mostra claramente que está havendo um entendimento errado, por parte dos gestores, do que vem a ser o Geopark Araripe, credenciado pela Rede Global de Geoparks. O mesmo é um conjunto de nove monumentos naturais estritamente protegidos com seus contextos geológicos, paleontológicos, ecológicos e paisagísticos que deveriam ter seus respectivos estatutos de proteção e medidas de preservação, determinados a partir de um Inventário e Instrução de Tombamento e Plano de Manejo próprio, como está recomendado no Plano do Geopark Araripe.
Ou seja, para melhor entendimento da questão: no primeiro plano estariam os próprios monumentos naturais protegidos com suas respectivos ssitemas ambientais íntegros. Em segundo plano, estariam os estatutos de proteção a nível municipal, estadual e federal com suas respectivas inclusões no SNUC/ Sistema Nacional de Unidades de Conservação e Planos de Manejo ou roteiros de correta apropriação de recursos naturais. As obras de edificações e de infraestruturas, estudadas em cada Plano de Manejo de cada geotope, caso sejam necessárias e/ou existam são elementos complementares e devem estar em terceiro plano.
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