O ritmo da cidade muda, o trânsito flui com dificuldade e o calor aumenta. É tempo de Romaria da Mãe das Dores. Este fim de semana será marcado pela chegada da maioria dos romeiros, que já lotam a cidade. Juazeirenses reclamam da alteração de rotina e dizem que a cidade acaba se tornando um caos neste período pela falta de estrutura. E as romarias crescem a cada ano. A perspectiva este ano é que o número de romeiros supere o do ano passado, com a chegada, até o próximo dia 15 de setembro - data da festa da padroeira Nossa Senhora das Dores -, de mais de 400 mil pessoas.
Se o número de fiéis se multiplica com a aproximação do dia principal da festa, a preocupação também aumenta. Mesmo com os órgãos públicos organizados para oferecer melhor atendimento, há falhas em relação a acomodação do grande número de vendedores, que disputam espaços nas ruas e praças, principalmente nos arredores da matriz, final da Rua Padre Cícero, na movimentação no fim da Rua São Pedro e, também, nos espaços próximos ao Santuário dos Franciscanos e no Socorro. É um verdadeiro teste de paciência de arriscar a percorrer estas áreas durante os horários de pico. O trânsito praticamente sem fluir nestes espaços, principalmente no Centro da cidade.
A ausência de vias alternativas dificulta, mais ainda, o trânsito. A adequação de um estacionamento após o Centro de Apoio aos Romeiros para os ônibus e caminhões, exclusivos da romaria, segundo avaliação do diretor do Departamento Municipal, Péricles Cardoso, é uma das alternativas para minimizar o fluxo de veículos de grande porte na cidade. Também foram proibidos estacionamentos a partir da Rua do Cruzeiro, Dr. Floro, São Pedro e algumas áreas da Rua Padre Cícero. "Essas são opções que buscamos no sentido de facilitar o trânsito naquelas vias", diz o diretor. Ele acrescenta que a fiscalização por parte do órgão foi redobrada na Rua São Pedro, principal do comércio da cidade e a mais movimentada neste período.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
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