terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lixo no caminho do aterro sanitário


A estrada carroçável, que atravessa a divisa entre estes dois Municípios, na Região Metropolitana, deveria tão somente dar acesso ao aterro sanitário de Maracanaú. Mas quem passa pelo caminho encontra uma série de pequenos lixões. Em alguns desses locais, o negrume da terra mostra que ali há frequentes queimadas dos resíduos. Os urubus se fartam com o material que é deixado de forma irresponsável.

A reportagem não conseguiu flagrar o momento em que é feito o descarte indevido desses resíduos, mas a quantidade e o número de "lixões", em diferentes estados de decomposição, denota que a situação acontece já há algum tempo. O lixo simplesmente é descartado na beira da estrada, sem qualquer cuidado. Os sacos de plástico também são jogados nas pequenas lagoas na beira da estrada, poluindo a fonte de água e prejudicando a fauna local, como pássaros e peixes. Além de sacos de lixo doméstico, é possível encontrar montes de retalhos, pneus, muito vidro quebrado (que pode provocar incêndios com o reflexo do sol no mato) e uma quantidade significativa de carcaças de bois.

Pelo material deixado ali, denota-se que é feito por empresas de confecção e pontos de comercialização de carne. Segundo a Prefeitura de Maranguape, a administração do aterro é de responsabilidade do Município vizinho e a limpeza também. "Aquela área pertence a Maracanaú, agora Maranguape todo o ano passa a máquina lá.

O Governo do Estado até prometeu ao prefeito que, nesse semestre, sai essa estrada, entre Maranguape até o distrito de Munguba, em Pacatuba, beneficiando os três Municípios", afirmou o diretor de Obras da Secretaria de Infraestrutura, Desenvolvimento Agrário e Meio Ambiente do Município, José Wilson Cordeiro Gadelha.

Em Maracanaú, a Prefeitura afirma que o aterro sanitário da cidade funciona segundo as normas vigentes. "A coleta domiciliar é feita diariamente e a cobertura também. Na época do inverno, a gente tem alguns problemas, as fortes chuvas não permitem fazer o trabalho exatamente igual do verão, mas isso não passa das 48 horas", afirmou o diretor de Obras da Secretaria de Infraestrutura de Maracanaú, Joaquim Bezerra.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

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