Não existe nenhum processo mágico ou lampada de Aladin que transforme um vila de pescadores, numa beira de praia no litoral cearense em uma cidade de 200 mil habitantes de modelagem contemporanea para dar suprimento à um complexo industrial portuário, ancorado em um porto "off shore" que agrega ainda uma grande siderúrgica, uma refinaria, uma zona de processamento e exportação, uma base aeroportuária de cargas.
Tem que existir, obrigatoriamente um plano urbanístico básico adequado ou um plano piloto arrojado que dimensione a integração de tudo isso e com o melhor roteiro de desenvolvimento sustentável. Os chineses estão dando uma lição ao mundo de como encarar este desafio com qualidade. Vide o novo Porto de Yanshan, em Shangai, também "off shore"como o nosso Pecém.
Aguardar o "laisse faire" é assumir que a "modelagem" que foi adotada por Cubatão, em São Paulo e deu no que deu.
Comentário enviado ao Jornalista Egídio Serpa pelo Arquiteto José Sales/ Vice Presidente do IAB/CE, a título de observação do que ele escreveu em sua coluna de hoje, no Diário do Nordeste.
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