quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Avanço da desertificação avança no Ceará
Caderno Especial do Jornal O POVO, publicado hoje, 31 de Outubro de 2007, com o título "Avanço da desertificação ameaça o Ceará" é um marco no registro desta situação em nosso Estado. O POVO percorreu 3.400 quilometros e mapeou o avanço da desertificação no Ceará. Depois do caderno Mares do Sertão, sobre o potencial hídrico, chega a vez de discutir a degradação do solo, com este novo caderno especial Desertos do Sertão. Vale a pena ler e guardar.
As queimadas continuam e todos sabem quem são os responsáveis
As queimadas no sopé da Serra do Araripe, todos sabem que são os responsáveis e as providências nunca existem, a não ser o trabalho heróico do Corpo de Bombeiros. A atual queimada é no Sítio Nuanda, que arde desde domingo. A anterior foi no Sítio Fundão. A próxima onde será?
Que providências serão efetivamente tomadas pelo IBAMA e Instituto Chico Mendes, pelo Governo do Estado do Ceará e CONPAM e, pela Prefeitura do Município do Crato, através da Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano, já que esta área é praticamente dentro da zona urbana do Crato? Qual a posição do Ministério Público Estadual e a da Promotoria do Meio Ambiente? Qual a posição do Ministério Público Federal? Qual o posicionamento dos representantes dos partidos políticos quanto a isto? São dois séculos e meio de uma prática predatória que hoje é considerada crime ambiental federal.
Um modelo inadequado de apropriação do território, que invariavelmente, todos os anos, promove queimadas e brocagem, através de uma rotina unica de predação descontrolada que além de comprometer a sobrevivencia de todo o ecossistema do Araripe, incide sobre a situação de permamencia da proposta do GEOPARK ARARIPE.
A região no lugar de lutar para consolidar este rico e incomensurável patrimonio ambiental e a conquista do credenciamento UNESCO, que nos insere no contexto do patrimonio de referência mundial, fecha os olhos para a mais esta ação imprudente e inconsequente, fruto do egoísmo de alguns. Visibilizar e denunciar este desacerto é muito pouco: os responsáveis precisam ser cobrados judicialmente.
Que providências serão efetivamente tomadas pelo IBAMA e Instituto Chico Mendes, pelo Governo do Estado do Ceará e CONPAM e, pela Prefeitura do Município do Crato, através da Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano, já que esta área é praticamente dentro da zona urbana do Crato? Qual a posição do Ministério Público Estadual e a da Promotoria do Meio Ambiente? Qual a posição do Ministério Público Federal? Qual o posicionamento dos representantes dos partidos políticos quanto a isto? São dois séculos e meio de uma prática predatória que hoje é considerada crime ambiental federal.
Um modelo inadequado de apropriação do território, que invariavelmente, todos os anos, promove queimadas e brocagem, através de uma rotina unica de predação descontrolada que além de comprometer a sobrevivencia de todo o ecossistema do Araripe, incide sobre a situação de permamencia da proposta do GEOPARK ARARIPE.
A região no lugar de lutar para consolidar este rico e incomensurável patrimonio ambiental e a conquista do credenciamento UNESCO, que nos insere no contexto do patrimonio de referência mundial, fecha os olhos para a mais esta ação imprudente e inconsequente, fruto do egoísmo de alguns. Visibilizar e denunciar este desacerto é muito pouco: os responsáveis precisam ser cobrados judicialmente.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Mais um ano de queimadas criminosas na Chapada do Araripe
A impressionante imagem de Pachelly Jamacaru, retirada do blogspot http://www.cariricult.blogspot.com/, unicamente para divulgação, denuncia mais um ano de queimadas no sopé da Chapada, no limite da Floresta Nacional do Araripe, dentro do limite da APA do Araripe. São quase 250 anos desta prática criminosa e irracional e, da leniência institucional quanto a isto. No principio o objetivo, no Século XVIII, o motivo era a conquista do território. Hoje, simplesmente especulação imobiliária.
Isto é um crime federal no ambito ambiental, coisa da mais alta gravidade, sujeito às penalidades da lei e inafiançavel. Nossas autoridades, em qualquer das três esferas federadas e o Ministério Público não podem mais ficar mais alheios a esta situação que todos os anos ocorre às nossas vistas imediatasa. Há um mês atrás foi a destruição do Sítio Fundão pelo fogo. E agora? Registramos aqui nossa imensa revolta.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
É criado o Laboratório da Paisagem pela UFC e UNIFOR, em Fortaleza
"Laboratorio da Paisagem une UFC e UNIFOR para estudar, produzir e preservar áreas verdes em Fortaleza" é o título da matéria da revista Universidade Pública da UFC, com endereço http://www.ufc.br/_files/comunicacao_marketing/revistaup/revistaufc39 A primeira atividade que mobiliza os envolvidos é a recuperação dos jardins projetados pelo Paisagista Roberto Burle Marx, para o Theatro José de Alencar, em Fortaleza. Seja benvindo mais estes núcleo de pesquisa e projeto ligado às nossas duas universidades maiores do Ceará.
domingo, 28 de outubro de 2007
Degradação ambiental na Cachoeira de Missão Velha, o GEOTOPE DEVONIANO
Quem visita nesta época do ano a Cachoeira de Missão Velha, um soa lugares mais bonitos do Cariri, sai desapontado. Moradores da redndeza fizeram daquele local um depósito de lixo. Pior: as águas do Rio Batateira chegam à cachoeira transportando os dejetos dos esgotos de várias cidades do Cariri. Parte de notícia da Coluna CARIRI do Jornalista Tarso Araújo, neste domingo, 28 de outubro de 2007.
Este registro é gravíssimo e compromete o credenciamento da UNESCO ao GEOPARK ARARIPE e à Bacia Sedimentar do Araripe. O compromisso com a preservação e proteção dos sítios de interesse geológico e paleontológico não está sendo mantido conforme as recomendações internacionais. Com a palavra a URCA, responsável pela proposição, representando o Governo do Estado do Ceará.
Este registro é gravíssimo e compromete o credenciamento da UNESCO ao GEOPARK ARARIPE e à Bacia Sedimentar do Araripe. O compromisso com a preservação e proteção dos sítios de interesse geológico e paleontológico não está sendo mantido conforme as recomendações internacionais. Com a palavra a URCA, responsável pela proposição, representando o Governo do Estado do Ceará.
sábado, 27 de outubro de 2007
Imagens do Araripe
Imagem em detalhe de um piquizeiro ou pequizeiro na Floresta Nacional do Araripe, cujo o nome científico é Caryocar brasiliense Camb. Durante determinados meses do ano é feita a colheita de piqui, pequi ou pequiá, que segundo tradições locais é um "santo remédio para todos os males". Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Mais registros da visita de Candace Slater ao Cariri
Escritora norte-americana visita o Cariri
A professora e escritora norte-americana Candace Slater está de volta ao Cariri. Ela chegou na madrugada desta 5ª feira, dia 25, e, a exemplo das vezes anteriores, está hospedada na residência da artista plástica Assunção Gonçalves, localizada no centro de Juazeiro do Norte.
Sua nova visita foi programada propositadamente para aprofundar seus conhecimentos sobre a Romaria de Finados. Doutora em literatura brasileira, Candace é diretora do Departamento de Espanhol e Português da Universidade da Califórnia-Berkeley e consultora do Ministério da Cultura do Brasil nos Estados Unidos.
Ela é autora de sete livros, entre os quais “A vida no barbante” (sobre a literatura de cordel) e “Trail of Miracles” (sobre os milagres atribuídos ao Padre Cícero e conservados no imaginário popular).Candace conhece o Brasil desde 1972. Naquele ano, ainda estudante – de passagem para o Chile – permaneceu dois dias no Rio de Janeiro e ficou encantada com a cultura brasileira.
Foi o bastante para mudar o projeto da sua tese, antes direcionada para a cultura chilena. De volta do Chile aos Estados Unidos, Candace aprendeu português. Em 1973 desembarcou em Recife onde, durante um ano, pesquisou sobre cultura popular nordestina a partir do romance “A Pedra do Reino”, de Ariano Suassuna.
Em Recife, Candace passou a freqüentar o Mercado São José. Ali, conheceu vários cordelistas. Esse tipo de literatura popular a seduziu de imediato. Foi o próprio Ariano Suassuna quem a incentivou a vir pesquisar os cordéis e os cordelistas do Cariri. Na opinião de Ariano Suassuna o Cariri conserva toda a pureza e originalidade da literatura do cordel.
A partir daí, Candace Slater já visitou várias vezes o Cariri. Chegou a residir por alguns meses na Colina do Horto, em Juazeiro do Norte. Recentemente, ela iniciou pesquisas sobre as histórias e tradições orais do interior do Nordeste, com ênfase para o território da Bacia Sedimentar do Araripe.
Nesta atual temporada no Cariri, Candace dará continuidade às pesquisas iniciadas em 2005. Daqui ela segue para Belo Horizonte, onde participará do Congresso dos Pontos de Cultura do Brasil, projeto do ministro da Cultura, Gilberto Gil, no qual Candace Slater presta consultoria.
Postado por Armando Rafael no blogspot http://www.cariricult.blogspot.com/
A professora e escritora norte-americana Candace Slater está de volta ao Cariri. Ela chegou na madrugada desta 5ª feira, dia 25, e, a exemplo das vezes anteriores, está hospedada na residência da artista plástica Assunção Gonçalves, localizada no centro de Juazeiro do Norte.
Sua nova visita foi programada propositadamente para aprofundar seus conhecimentos sobre a Romaria de Finados. Doutora em literatura brasileira, Candace é diretora do Departamento de Espanhol e Português da Universidade da Califórnia-Berkeley e consultora do Ministério da Cultura do Brasil nos Estados Unidos.
Ela é autora de sete livros, entre os quais “A vida no barbante” (sobre a literatura de cordel) e “Trail of Miracles” (sobre os milagres atribuídos ao Padre Cícero e conservados no imaginário popular).Candace conhece o Brasil desde 1972. Naquele ano, ainda estudante – de passagem para o Chile – permaneceu dois dias no Rio de Janeiro e ficou encantada com a cultura brasileira.
Foi o bastante para mudar o projeto da sua tese, antes direcionada para a cultura chilena. De volta do Chile aos Estados Unidos, Candace aprendeu português. Em 1973 desembarcou em Recife onde, durante um ano, pesquisou sobre cultura popular nordestina a partir do romance “A Pedra do Reino”, de Ariano Suassuna.
Em Recife, Candace passou a freqüentar o Mercado São José. Ali, conheceu vários cordelistas. Esse tipo de literatura popular a seduziu de imediato. Foi o próprio Ariano Suassuna quem a incentivou a vir pesquisar os cordéis e os cordelistas do Cariri. Na opinião de Ariano Suassuna o Cariri conserva toda a pureza e originalidade da literatura do cordel.
A partir daí, Candace Slater já visitou várias vezes o Cariri. Chegou a residir por alguns meses na Colina do Horto, em Juazeiro do Norte. Recentemente, ela iniciou pesquisas sobre as histórias e tradições orais do interior do Nordeste, com ênfase para o território da Bacia Sedimentar do Araripe.
Nesta atual temporada no Cariri, Candace dará continuidade às pesquisas iniciadas em 2005. Daqui ela segue para Belo Horizonte, onde participará do Congresso dos Pontos de Cultura do Brasil, projeto do ministro da Cultura, Gilberto Gil, no qual Candace Slater presta consultoria.
Postado por Armando Rafael no blogspot http://www.cariricult.blogspot.com/
O MCT/ Ministério da Ciência e Tecnologia apoiará quatro expedições exploratórias à Ecorregião do Complexo Ibiapaba - Araripe
O MCT/ Ministério da Ciência e Tecnologia apoiará quatro expedições exploratórias à Ecorregião do Complexo Ibiapaba - Araripe para coleta de informações de campo e imagens. Serão visitados os Parques Nacionais da Serra da Capivara, incluindo o Museu do Homem Americano, em São Raimundo Nonato e Serra das Confusões, no Piauí. O Parque Nacional de Ubajara e a APA da Ibiapaba, no Ceará, limite com o Piauí. E a Reserva Natural da Serra das Almas, no Sertão de Cratéus, no Ceará. Imagem do Salão Rosa da Gruta de Ubajara.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Santana do Cariri será Capital do Estado em 30 de outubro, próximo
Governador Cid Gomes despachará com todo o seu Secretariado, em Santana do Cariri, no dia 30 de outubro de 2007. A expectativa geral é se a Ordem de Serviço para execução da reforma e ampliação do Museu de Paleontologia da URCA, será assinada nesta ocasião. A torcida é grande da parte de todas aqueles que trabalharam na formatação das propostas do GEOPARK ARARIPE, onde o Museu é o principal espaço de referência.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Profª Candace Slater visita mais uma vez o Cariri e o Araripe
A Profª Drª Candace Slater/ Department of Spanish and Portuguese/ University of California Berkeley/ UC Berkeley visita mais uma vez o Cariri e a região do Araripe, para pesquisas sobre histórias e tradições orais, com enfase a formação do território da Bacia Sedimentar do Araripe. Depois segue para Belo Horizonte, para o Congresso dos Pontos de Cultura do Ministério da Cultura.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
A Ecorregião Ibiapaba/ Araripe
Esta sendo montada uma expedição de estudos e documentação de imagens à ECORREGIÃO IBIAPABA ARARIPE, objetivando a composição de um roteiro preliminar de abordagem sobre a questão do Turismo Científico na mesma, de forma a orientar o futuro Programa de Turismo Científico do MCT/ Ministério da Ciência e Tecnologia.
Localizada sobre as Serras do Nordeste, denominadas Araripe e, do Noroeste, denominadas Ibiapaba, que se estendem pela fronteira Oeste do Ceará, em direção ao Noroeste do Piauí, e sua porção central, em direção ao Sul do mesmo Estado, localizada sobre as Serras do Nordeste, denominadas Araripe e, do Noroeste, denominadas Ibiapaba, que se estendem pela fronteira Oeste do Ceará, em direção ao Noroeste do Piauí, e sua porção central, em direção ao Sul do mesmo Estado, a ECORREGIÃO IBIAPABA ARARIPE tem em seu contexto inseridos o Geopark Araripe, a Floresta Nacional do Araripe, o Parque Nacional de Ubajara, na Ibiapaba, no Ceará e os Parques Nacionais da Serra da Capivara e da Serra das Confusões, no Piauí e o Centro de Estudos e Pesquisas da Fundação Museu do Homem Americano, junto ao Parque Nacional da Serra da Capivara
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
FUNDETEC solicita credenciamento no MCT
Por orientação do MCT/ MCT/ Ministério da Ciência Tecnologia, entidade interveniente da URCA/ Universidade Regional do Cariri deve solicitar credenciamento no GECONV/ Sistema de Execução e Gestão de Convênios de forma a habilitar-se a receber apoio para retomada de ações afeitas consolidação do GEOPARK ARARIPE e sua inserção no contexto da Ecorregião Ibiapaba/ Araripe.
sábado, 20 de outubro de 2007
Será criado Programa de Turismo Científico pelo MCT
Ministério da Ciência e Tecnologia pretende criar Programa de Turismo Científico em parceria com os Ministérios do Turismo, Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Integração Nacional, tendo como foco a Ecorregião Ibiapaba/Araripe, onde se localiza o GEOPARK ARARIPE, que poderá se transformar na experiência piloto. Tal programa além da participação da URCA, através da interveniência da FUNDETEC será também apoiado pela UNB/ Universidade de Brasília, através da FUBRA/ Fundação Universitária de Brasília, ligada a esta Universidade. Este é o resultado de reunião de ontem, 19 de outubro de 2007, em Brasília, com técnicos e assessores do Ministro Sérgio Rezende, coordenada pelo Professor Hélio Barros, da qual participou o Professor José Sales, representando a equipe de concepção do GEOPARK ARARIPE.
Imagem do GEOTOPE GRANITO, posicionado na Colina do Horto, em Juazeiro do Norte. Fotografia de Daniel Roman. Arquivo de imagens IBI TUPI. Direitos autorais reservados.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Ministério da Ciência e Tecnologia vai apoiar o GEOPARK ARARIPE
O Ministério de Ciencia e Tecnologia declarou através do próprio Ministro Sérgio Rezende que o várias da ações de consolidação do GEOPARK ARARIPE terão apoio já a partir deste ano de 2007. Os pleitos foram encaminhados através da orientação do Professor Hélio Barros, Ex-Secretário da Ciência e Tecnologia do Estado do Ceará, hoje Assessor Especial do Gabinete do Ministro.
O Professor José Sales participou de reunião está manhã, de 19 de Outubro, no Ministério da Ciencia e Tecnologia, em Brasilia expondo em detalhe a proposta GEOPARK ARARIPE e o significado do mesmo na Ecoregião Ibiapaba/ Araripe, que envolve todo o maciço da Serra da Ibiapaba extendido ao Sul em direção à Serra da Capivara e Serra das Confusões e ao Leste integrado à Chapada do Araripe.
O Professor José Sales participou de reunião está manhã, de 19 de Outubro, no Ministério da Ciencia e Tecnologia, em Brasilia expondo em detalhe a proposta GEOPARK ARARIPE e o significado do mesmo na Ecoregião Ibiapaba/ Araripe, que envolve todo o maciço da Serra da Ibiapaba extendido ao Sul em direção à Serra da Capivara e Serra das Confusões e ao Leste integrado à Chapada do Araripe.
Os elogios para o Caderno Especial GEOPARK ARARIPE do Diário do Nordeste
Os elogios foram gerais para excelente Caderno Especial GEOPARK ARARIPE do Diário do Nordeste. O Governador do Estado, cinco Secretários de Estado, Presidente da Assembléia Legislativa e outros que compareceram ao evento também elogiaram o destaque concedido pelo premio. A equipe que trabalhou na concepção da proposta coordenada pelo Professor Arquiteto José Sales também se fez representar no evento.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Entrega do Prêmio Rodrigo no Teatro Nacional, em Brasília
Festa de entrega do Premio Rodrigo Melo Franco de Andrade - PREMIO RODRIGO - foi realizada, ontem dia 17/Outubro, no Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília, onde os laureados do Estado do Ceará, MUSEU DO CEARÁ e GEOPARK ARARIPE tiveram destaque. Estiveram presentes: Ministro Gilberto Gil, Presidente do IPHAN Arquiteto Luís Fernando Almeida, Governador do Ceará Cid Gomes, Reitor da URCA Prof. Plácido Cidade Nuvens, 5 Secretários de Estado e Presidente da Assembléia Legislativa. O Prof. José compareceu representando a equipe de concepção da proposta do GEOPARK ARARIPE.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
MAESTRAZGO Cultural Geopark, Spain
The Parque Cultural del MAESTRAZGO, covers an area of 270,000 ha and lies between Zaragoza and Teruel in the catchment of the Guadalope river. The area belongs to the Cordillera, a dry mountain land characterised by hot summers and cold winters and with deeply incised yellow-brown valleys. The area lies in the former kingdom of Acagon and in the Middle Ages it was named "Maestrazgo"by the "maestres", a military order which administered this region.
There are six centres within the Park: the Geological Park in Aliaga, the History Museum in Mas de als Matas, the Cultural Park of Molinos, the Centre for Science of Environment in Villarluen-go, the Palaeontological Park in Galve and finally the Sculpture Park in Hino-josa de Jarque.
The little village of Aliaga, 50km northeast of the town of Teruel, is interesting because it lies at the nodal point of two geological folds that followed one another. In the Mesozoic, 220 - 65 million years ago, an embayment of a warm sea periodically covered this area. During these times the bottom of the sea was colonized by corals and other invertebrate animals. At other times, the sea retreated and rivers deposited sediment here. 65 million years ago during the formation and folding of the Pyrenees a geological saddle, or anticline, orientated approximately north-south, was formed. Subsequently a geological depression, or syncline, running nearly towards east-west was created. After that the Guadalope River and its tributaries cut deep into these structures.
The little village of Aliaga, 50km northeast of the town of Teruel, is interesting because it lies at the nodal point of two geological folds that followed one another. In the Mesozoic, 220 - 65 million years ago, an embayment of a warm sea periodically covered this area. During these times the bottom of the sea was colonized by corals and other invertebrate animals. At other times, the sea retreated and rivers deposited sediment here. 65 million years ago during the formation and folding of the Pyrenees a geological saddle, or anticline, orientated approximately north-south, was formed. Subsequently a geological depression, or syncline, running nearly towards east-west was created. After that the Guadalope River and its tributaries cut deep into these structures.
Harder rocks like limestone, dolomite educational path with eleven special points, where ceramic boards with drawings and text explain the facts to interested amateurs, pupils, students or scientists. In the Palaeontological Park of Galve, fossils and printings of dinosaurs, as well as life-sized replicas, can be examined at in awe. As a result of these projects the Geological and Paleontological Park are now known all over the world including specialists and scientists who regularly visit that region.
European Geoparks Informations http://europeangeoparks.org/
Parque Cultural del MAESTRAZGO, Espanha
O Parque Cultural del Maestrazgo tem uma área de 270.000 ha, localizada na Cordilheira dos Pirineus, às margens do Rio Guadalupe, entre as regiões de Zaragoza e Teruel, uma terra seca e montanhosa, contexto que na Idade Média, era conhecido como Reino de Aragão, onde os "Maestrazgos"(Mestres) eram o maior destaque "mestres". Daí a denominação do Parque.
O Parque é composto de seis centros de visitação: Parque Geológico em Aliaga, o Museu de História em Mas de als Matas, o Parque Cultural de Molinos, o Centro de Ciência do Meio Ambiente em Villarluen-vá, o Parque Paleontológico em Galve e finalmente o Parque da Escultura em Hino-josa Jarque. Mas existem outros locais de visita como a aldeia de Aliaga situada a 50 km a nordeste da província de Teruel, no ponto nodal de duas dobras geológicas do Período Mesozóico, entre 220 e 65 milhões de anos, quando uma enseada de mar quente cobria parte da área. Nesta época, o fundo do mar recoberto por corais e outros animais invertebrados, recuou e os rios formados depositaram ali sedimentos, há 65 milhões de anos atrás. Depois disto, o Rio Guadalupe e seus afluentes iniciaram o desenho geológico destas estruturas montanhosas.
Este contexto de transformações está demonstrado através de desenhos e textos, onde a história da formação geológica do MAESTRAZGO é exposta para estudantes, cientistas e todas as pessoas interessadas, além dos registros reais, como do Parque Paleontológico de Galve, onde fósseis e pegadas de dinossauros, podem ser examinadas com admiração de todo mundo.
European Geoparks Informations http://europeangeoparks.org/
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Trilhas fotográficas de Araquém Camara
A coluna ECOLOGIA, ecologiaopovo@bol.com.br , do Jornalista Edgar Patrício, informa que o SENAC/ CE está lançando com o Fotógrafo Araquém Camara o curso TRILHAS FOTOGRÁFICAS, no Hotel Escola Guaramiranga de 26 a 28 de Outubro. O curso é voltado para fotógrafos, que tenham interesse pela fotografia de natureza. Contatos (085) 3452-7019.
Considerado um dos mais importantes fotógrafos de natureza do Brasil, Araquém Alcântara é o primeiro a desenvolver, em cerca de 30 anos, um trabalho sistemático de documentação dos parques nacionais brasileiros.
Suas imagens são um manifesto em defesa da causa ecológica. Embora tenha registrado a degradação ambiental da cidade de Cubatão, São Paulo, no início da carreira, o conjunto de sua obra não se caracteriza pela denúncia, mas pelo discurso de exaltação das belezas naturais. Revelando a riqueza e a diversidade de ecossistemas desconhecidos para a maior parte dos brasileiros, ele chama a atenção para a necessidade de preservação. Sua obra tem o mérito de dar visibilidade a uma biodiversidade ainda pouco conhecida. ¹
¹ SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004
Considerado um dos mais importantes fotógrafos de natureza do Brasil, Araquém Alcântara é o primeiro a desenvolver, em cerca de 30 anos, um trabalho sistemático de documentação dos parques nacionais brasileiros.
Suas imagens são um manifesto em defesa da causa ecológica. Embora tenha registrado a degradação ambiental da cidade de Cubatão, São Paulo, no início da carreira, o conjunto de sua obra não se caracteriza pela denúncia, mas pelo discurso de exaltação das belezas naturais. Revelando a riqueza e a diversidade de ecossistemas desconhecidos para a maior parte dos brasileiros, ele chama a atenção para a necessidade de preservação. Sua obra tem o mérito de dar visibilidade a uma biodiversidade ainda pouco conhecida. ¹
¹ SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004
domingo, 14 de outubro de 2007
A necessária ação de qualificação ambiental do Rio Salgado
Se faz necessária uma ação de qualificação ambiental do Rio Salgado. Primeiro: os esgotos sanitários e industriais do Crato, Juazeiro, Barbalha e Missão Velha estão destruindo aquele que pode ser considerado o mais importante recurso hídrico da Bacia Sedimentar do Araripe, afluente principal do Rio Jaguaribe, em sua origem. Segundo: toda a vegetação ciliar que o protege já foi quase integralmente extinta. Terceiro: dois dentre os nove geotopes, do GEOPARK ARARIPE, estão ligados a este contexto: Geotope BATATEIRAS, no Crato e Geotope DEVONIANO, em Missão Velha e o compromisso com UNESCO, é de consolidação da proposição até Setembro/ 2009.
Dentre as vantagens desta recuperação ambiental, do Rio Salgado, destacam-se: a bandeira de preservação ambiental é hoje suprapartidária e muito mais quando vinculada à questão do saneamento ambiental. Segundo: esta mesma bandeira não é concorrencial entre os municípios citados, pois traria benefícios à todos. terceiro: por estar vinculada ao contexto do GEOPARK ARARIPE, credenciado pela UNESCO, ela traria os olhos da comunidade internacional à regiao e à cada um dos municípios em particular. Quarto: por todos estes aspectos, ela poderia viabilizar de imediato, um consórcio intermunicipal de interesses comuns em convenio de cooperação com o CONPAM, SEMACE e Secretaria das Cidades na escala estadual e outros na escala federal, com o Ministério das Cidades e Ministério do Meio Ambiente.
Imagem da nascente do Rio da Batateira, que dá origem ao Rio Salgado, no sopé da Chapada do Araripe, no bairro do Lameiro, na sede urbana do Crato
sábado, 13 de outubro de 2007
Seca se alastra e atinge quase todos os municípios do Ceará
Cento e oitenta dos 184 municípios cearenses(98% do total de cidades)já estão em situação de emergencia, este ano, por escassez de água é a manchete de capa do Jornal O POVO, de hoje, 13 de Outubro de 2007. Nas 120 cidades abastecidas por carros-pipa, principalmente as comunidades rurais reclamam que é insuficiente a água que chega até elas. A emergência e a expressão que define os municípios do Sertão cearense.
Este blogspot alerta que uma proposta de requalificação ambiental da caatinga, que inclua a proteção e recomposição de vegetação ciliar das margens dos nossos recursos hídricos, mesmo os tem perenidade sazonal, assim como de controle de uso, ocupação e apropriação de recursos naturais, deverá ser composta, urgentemente, no âmbito institucional, sob coordenação do CONPAM/ Conselho de Políticas Públicas do Meio Ambiente, superando a questão assistencial que nos caracteriza a cada período de secas.
Por estarmos quase integralmente integralmente no Semi Árido brasileiro, já é hora de aprender a conviver com o nosso clima e com a fragilidade ambiental que nos caracteriza em determinados meses de cada ano. Por outro lado, é necessário que modifiquemos a postura de predação que nos caracteriza nossa trajetória "civilizatória" há mais de três séculos.
Este blogspot alerta que uma proposta de requalificação ambiental da caatinga, que inclua a proteção e recomposição de vegetação ciliar das margens dos nossos recursos hídricos, mesmo os tem perenidade sazonal, assim como de controle de uso, ocupação e apropriação de recursos naturais, deverá ser composta, urgentemente, no âmbito institucional, sob coordenação do CONPAM/ Conselho de Políticas Públicas do Meio Ambiente, superando a questão assistencial que nos caracteriza a cada período de secas.
Por estarmos quase integralmente integralmente no Semi Árido brasileiro, já é hora de aprender a conviver com o nosso clima e com a fragilidade ambiental que nos caracteriza em determinados meses de cada ano. Por outro lado, é necessário que modifiquemos a postura de predação que nos caracteriza nossa trajetória "civilizatória" há mais de três séculos.
Imagem do Sertão de Canindé, de um barreiro totalmente sem água, neste mês de Outubro/ 2007, na localidade de Pedras, nas imediações de Caridade. Esta situação foi vista pelos milhares de romeiros que por ali passaram em direção à Canindé. Banco de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais reservados.
O Rio Salgado, na Bacia Sedimentar do Araripe
O Rio Salgado, principal afluente do Rio Jaguaribe, nasce no Crato, no Distrito do Lameiro, no pé da serra do Araripe, com o nome de Rio da Batateira. As águas cristalinas do Batateira, em sua nascente, vão sendo poluídas gradativamente em todo o seu traçado, já a partir da sede urbana do Crato, passando por Juazeiro do Norte e seguindo em direção à Missão Velha.
E aí vai um alerta do Professor José Cícero, do Crato: "Temos 42 km do Salgado percorrendo este município, isso aumenta a nossa responsabilidade no sentido da sua preservação, sobretudo no tocante a prática pedagógica. Por incrível que pareça ainda temos alunos que mal conhecem o Salgado e menos ainda o importante papel que este manancial desempenha para o equilíbrio dos ecossistemas", completa.
Portanto, completa ele, não é nenhum exagero afirmar que o rio Salgado está pedindo socorro. Alguns sinais como a total ausência de mata ciliar em boa parte do trajeto, as ilhas de areia são evidências diretas do assoreamento, da erosão provocada pelo desmatamento indiscriminado ao longo das suas margens, bem como a sensível diminuição da fauna e flora aquática e da cobertura vegetal do seu entorno. A desobediência ao código florestal que obriga o atendimento a faixa de mata ciliar como área de preservação permanente, por estas bandas é algo que todos sequer ouviram falar um dia, assevera.
Nota reproduzida do blogspot do Jornalista Tarso Araújo - http://www.blogdotarsoaraujo.blogger.com.br/ - para efeito de divulgação.
Veja também noticias: 03.05.2005 - Poluição degrada bacia do Salgado em http://www.saude.ce.gov.br/clipping/modules.php?name=News&file=article&sid=3699
Na concepção do GEOPARK ARARIPE existem dos Geotopes que são ligados ao Rio Salgado: o próprio GEOTOPE BATATEIRA, que corresponde à Nascente do Rio Batateira, Cascata do Lameiro e Sítio Fundão e, GEOTOPE DEVONIANO, na Cachoeira de Misão Velha.
E aí vai um alerta do Professor José Cícero, do Crato: "Temos 42 km do Salgado percorrendo este município, isso aumenta a nossa responsabilidade no sentido da sua preservação, sobretudo no tocante a prática pedagógica. Por incrível que pareça ainda temos alunos que mal conhecem o Salgado e menos ainda o importante papel que este manancial desempenha para o equilíbrio dos ecossistemas", completa.
Portanto, completa ele, não é nenhum exagero afirmar que o rio Salgado está pedindo socorro. Alguns sinais como a total ausência de mata ciliar em boa parte do trajeto, as ilhas de areia são evidências diretas do assoreamento, da erosão provocada pelo desmatamento indiscriminado ao longo das suas margens, bem como a sensível diminuição da fauna e flora aquática e da cobertura vegetal do seu entorno. A desobediência ao código florestal que obriga o atendimento a faixa de mata ciliar como área de preservação permanente, por estas bandas é algo que todos sequer ouviram falar um dia, assevera.
Nota reproduzida do blogspot do Jornalista Tarso Araújo - http://www.blogdotarsoaraujo.blogger.com.br/ - para efeito de divulgação.
Veja também noticias: 03.05.2005 - Poluição degrada bacia do Salgado em http://www.saude.ce.gov.br/clipping/modules.php?name=News&file=article&sid=3699
Na concepção do GEOPARK ARARIPE existem dos Geotopes que são ligados ao Rio Salgado: o próprio GEOTOPE BATATEIRA, que corresponde à Nascente do Rio Batateira, Cascata do Lameiro e Sítio Fundão e, GEOTOPE DEVONIANO, na Cachoeira de Misão Velha.
Imagens do Araripe
Repercurssões sobre o Nobel da Paz concedido a Al Gore
Entrevista com Mário Mantovani, da SOS MATA ATLÂNTICA, ao site CONVERSA AFIADA, do jornalista Paulo Henrique Amorim:
Conversa Afiada – O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e atual ativista ambiental, Al Gore, venceu o prêmio Nobel da Paz. Ele venceu com uma bandeira ambientalista, defendendo questões ambientais, principalmente no que diz respeito ao aquecimento global. Qual a importância para a questão ambiental, para os grupos, para as ONGs que lutam por questões ambientais ter um ambientalista como Nobel da Paz?
Mário Mantovani – Isso na realidade vem confirmando uma tendência. A questão ambiental deixou de ser marginal, deixou de ser aquela questão de pessoas visionárias ou até mesmo exóticas, que tinham alguns pensamentos diferentes. O que nós percebemos – e já não é só nesse prêmio Nobel, mas em outros, inclusive o do ano passado –, já percebemos a questão dos plantios de árvores também recendo Nobels. E o que nós percebemos agora, mais ainda, é que as questões ambientais passaram definitivamente para uma agenda do dia-a-dia das pessoas. Quando se discute as questões climáticas, já se envolve todo mundo, porque tem a ver com a qualidade de vida das pessoas. Nós percebemos aí, com as mudanças climáticas nas cidades, mesmo a SOS Mata Atlântica já em 1986, quando da sua criação, produziu um livro chamado “Ilhas de Calor”, de uma pesquisadora chamada Magda Lombardo, que mostrava que nas cidades tinham diferenças de até 8 graus entre bairros aqui em São Paulo. E isso tinha a ver diretamente com a qualidade de vida. E nós começamos a relacionar isso cada vez mais com o nosso dia-a-dia.
Então, o Al Gore conseguiu traduzir essa informação para um documentário, para aquilo que ele relacionava com as questões climáticas, até mesmo com as informações muito privilegiadas que ele tinha como vice-presidente dos Estados Unidos, que produz muito conhecimento. Isso fez com que fossem traduzidas para a sociedade essas informações. Então, é um prêmio muito merecido. Dele e do relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que também colocou agora numa linguagem muito mais acessível aquilo que só cabia aos cientistas.
Conversa Afiada – O senhor acha que a partir de uma pessoa, de uma figura como Al Gore, levantando a bandeira da questão ambiental, e agora, vencendo esse Nobel da Paz, pode-se dar mais visibilidade e chamar para uma discussão mais forte em relação às questões ambientais do planeta.
Mário Mantovani – Eu, um pouco mais ideologizado, vamos dizer assim, nesse processo, acho que isso é uma grande provocação aos Estados Unidos e principalmente ao mandatário de plantão, o George Bush, que é odiado por todos os ambientalistas por não ter assinado o Protocolo de Kyoto e agora, em Bali, em novembro, vai ser ratificado e vão ser colocadas algumas exigências, vamos dizer assim, para os países com relação às metas de emissões e até mesmo o Brasil tentando aí fazer com que a floresta em pé (florestas intocadas) também seja considerada uma forma de melhorar o clima do planeta. Mas eu vejo essa parte. O Al Gore tem o papel de quem colocou isso em filme, colocou isso de forma muito mais didática, mas tem esse que é extremamente político. É um ano eleitoral nos Estados Unidos, é um ano em que muitos estados acabaram fazendo políticas próprias com relação a reduções e emissões, a tecnologia no mundo buscando reduções de emissões, acho que isso tudo ganha um caráter até muito mais do ponto de vista político, do ponto de vista de posicionamento com relação a essas questões que passam a ser agora cobradas por todos, vão dizer: “Tá vendo, o homem aí está mandando uma mensagem e o país dele não faz isso”. E isso tudo tem um peso que eu acho que vai ajudar muito nesse avanço, nesse acordo global do Protocolo de Kyoto.
Conversa Afiada – Qual é o grande entrave do Protocolo de Kyoto?
Mário Mantovani – É aquilo que move o mundo, é a grande questão econômica. Se eu estou ganhando, eu quero ganhar mais e não quero que mexa na minha matriz de desenvolvimento. E a gente já percebeu que o mundo não suporta mais isso. Para o nosso leitor, ouvinte estar imaginando: nos anos 60/70, nós tínhamos as contestações, quando tinha a contra-cultura, que se percebia que o mundo não podia continuar porque tinha a ameaça da bomba. O mundo já chegava à capacidade de destruir a Terra em 70 vezes e houve uma grande reação. Quando nós entramos nos anos 80 proliferaram as ONGs, os temas ligados à defesa dos animais, à defesa da vida, ganharam uma repercussão. Isso porque tínhamos tido a conferência de Estocolmo em 1970 chamando a atenção para os limites da Terra.
Em 1992, nos anos 90, o mundo ganhou um outro contorno, dizendo o seguinte: estamos com o sinal de alerta ligado. Já o que consomem no mundo equivale a duas vezes a sua capacidade de produção. Ou seja, perdemos a ameaça da bomba e ganhamos uma ameaça real. E é uma ameaça real muito mais séria porque o fato de consumir duas vezes o que o planeta produz, já ido para três, não quer dizer que todos estão fazendo isso. Muito pouca gente estava consumindo muito. E aí, a questão do consumo ganha esse próximo século como uma discussão muito forte. E o que traz o relatório do IPCC, mostra claramente: não depende de governo só, não depende de posicionamento do mundo. Cada um de nós,temos que fazer a nossa parte. Por isso que essa grande provocação, essa história de verdade inconveniente. E eu acho que isso foi bem traduzido, traz esses questionamentos da própria sociedade. Até porque, toda essa destruição vem acontecendo nos últimos 70 anos, 80 anos, 100 anos, vamos dizer assim, para alargar mais esse espaço de tempo. Então, nós vamos ter que aprender a conviver com o mundo novo. E é isso que chama à discussão do Protocolo de Kyoto, do IPCC e temos que mudar nossa matriz de consumo, nossa matriz energética. Temos que mudar muitas das coisas que conseguimos com desenvolvimento e que não eram desenvolvimento. Traz benefícios para uns e prejudica muito. Então, chega um momento muito bom até para fazer essa discussão. O relatório do IPCC foi uma coisa, o que estamos trazendo de novo? A questão das florestas em pé, as últimas florestas tropicais do mundo... nós estamos buscando isso.
Conversa Afiada – Para terminar, eu queria que o senhor falasse um pouco da dimensão da SOS Mata Atlântica. Ela está instalada no Brasil, ela tem mais ou menos quantos membros? Mário Mantovani – A SOS Mata Atlântica, infelizmente, ainda é uma entidade muito paulistana. Toda a sua atuação é em São Paulo. Mas hoje já temos programas nacionais, e isso tem sido uma coisa muito interessante. Já temos mais de 200 mil sócios, uma entidade com grande representação, principalmente de políticas públicas, e o monitoramento de como está a Lei da Mata Atlântica, que depois de 14 anos conseguimos a aprovação. Esse é o jeito muito interessante de nós brasileiros ajudarmos a recuperar aqueles 93% que perdemos. Se estivemos muito sintonizados com o mundo, poderemos estar promovendo nesses 93% que foram destruídos os plantios para fazermos aí as neutralizações das emissões de CO2. Quanto mais a gente planta, se a gente tiver aí os créditos de carbono, é uma opção para o Brasil, é um mercado de US$ 15 bilhões. O Brasil pode inclusive começar a ganhar com essa proteção que é tão importante para o planeta e criar condições. Não é como dizem as pessoas, “o Brasil é o pulmão do mundo”, com a Amazônia. Somos o refrigerador do mundo. Essa história de “pulmão” é um mito que vai cair também a cada dia que nós entendermos mais como se processa a questão do clima no Brasil. Então, a SOS está fazendo esse papel: plantando, monitorando, fazendo política pública e engajando a sociedade.
Conversa Afiada – O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e atual ativista ambiental, Al Gore, venceu o prêmio Nobel da Paz. Ele venceu com uma bandeira ambientalista, defendendo questões ambientais, principalmente no que diz respeito ao aquecimento global. Qual a importância para a questão ambiental, para os grupos, para as ONGs que lutam por questões ambientais ter um ambientalista como Nobel da Paz?
Mário Mantovani – Isso na realidade vem confirmando uma tendência. A questão ambiental deixou de ser marginal, deixou de ser aquela questão de pessoas visionárias ou até mesmo exóticas, que tinham alguns pensamentos diferentes. O que nós percebemos – e já não é só nesse prêmio Nobel, mas em outros, inclusive o do ano passado –, já percebemos a questão dos plantios de árvores também recendo Nobels. E o que nós percebemos agora, mais ainda, é que as questões ambientais passaram definitivamente para uma agenda do dia-a-dia das pessoas. Quando se discute as questões climáticas, já se envolve todo mundo, porque tem a ver com a qualidade de vida das pessoas. Nós percebemos aí, com as mudanças climáticas nas cidades, mesmo a SOS Mata Atlântica já em 1986, quando da sua criação, produziu um livro chamado “Ilhas de Calor”, de uma pesquisadora chamada Magda Lombardo, que mostrava que nas cidades tinham diferenças de até 8 graus entre bairros aqui em São Paulo. E isso tinha a ver diretamente com a qualidade de vida. E nós começamos a relacionar isso cada vez mais com o nosso dia-a-dia.
Então, o Al Gore conseguiu traduzir essa informação para um documentário, para aquilo que ele relacionava com as questões climáticas, até mesmo com as informações muito privilegiadas que ele tinha como vice-presidente dos Estados Unidos, que produz muito conhecimento. Isso fez com que fossem traduzidas para a sociedade essas informações. Então, é um prêmio muito merecido. Dele e do relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que também colocou agora numa linguagem muito mais acessível aquilo que só cabia aos cientistas.
Conversa Afiada – O senhor acha que a partir de uma pessoa, de uma figura como Al Gore, levantando a bandeira da questão ambiental, e agora, vencendo esse Nobel da Paz, pode-se dar mais visibilidade e chamar para uma discussão mais forte em relação às questões ambientais do planeta.
Mário Mantovani – Eu, um pouco mais ideologizado, vamos dizer assim, nesse processo, acho que isso é uma grande provocação aos Estados Unidos e principalmente ao mandatário de plantão, o George Bush, que é odiado por todos os ambientalistas por não ter assinado o Protocolo de Kyoto e agora, em Bali, em novembro, vai ser ratificado e vão ser colocadas algumas exigências, vamos dizer assim, para os países com relação às metas de emissões e até mesmo o Brasil tentando aí fazer com que a floresta em pé (florestas intocadas) também seja considerada uma forma de melhorar o clima do planeta. Mas eu vejo essa parte. O Al Gore tem o papel de quem colocou isso em filme, colocou isso de forma muito mais didática, mas tem esse que é extremamente político. É um ano eleitoral nos Estados Unidos, é um ano em que muitos estados acabaram fazendo políticas próprias com relação a reduções e emissões, a tecnologia no mundo buscando reduções de emissões, acho que isso tudo ganha um caráter até muito mais do ponto de vista político, do ponto de vista de posicionamento com relação a essas questões que passam a ser agora cobradas por todos, vão dizer: “Tá vendo, o homem aí está mandando uma mensagem e o país dele não faz isso”. E isso tudo tem um peso que eu acho que vai ajudar muito nesse avanço, nesse acordo global do Protocolo de Kyoto.
Conversa Afiada – Qual é o grande entrave do Protocolo de Kyoto?
Mário Mantovani – É aquilo que move o mundo, é a grande questão econômica. Se eu estou ganhando, eu quero ganhar mais e não quero que mexa na minha matriz de desenvolvimento. E a gente já percebeu que o mundo não suporta mais isso. Para o nosso leitor, ouvinte estar imaginando: nos anos 60/70, nós tínhamos as contestações, quando tinha a contra-cultura, que se percebia que o mundo não podia continuar porque tinha a ameaça da bomba. O mundo já chegava à capacidade de destruir a Terra em 70 vezes e houve uma grande reação. Quando nós entramos nos anos 80 proliferaram as ONGs, os temas ligados à defesa dos animais, à defesa da vida, ganharam uma repercussão. Isso porque tínhamos tido a conferência de Estocolmo em 1970 chamando a atenção para os limites da Terra.
Em 1992, nos anos 90, o mundo ganhou um outro contorno, dizendo o seguinte: estamos com o sinal de alerta ligado. Já o que consomem no mundo equivale a duas vezes a sua capacidade de produção. Ou seja, perdemos a ameaça da bomba e ganhamos uma ameaça real. E é uma ameaça real muito mais séria porque o fato de consumir duas vezes o que o planeta produz, já ido para três, não quer dizer que todos estão fazendo isso. Muito pouca gente estava consumindo muito. E aí, a questão do consumo ganha esse próximo século como uma discussão muito forte. E o que traz o relatório do IPCC, mostra claramente: não depende de governo só, não depende de posicionamento do mundo. Cada um de nós,temos que fazer a nossa parte. Por isso que essa grande provocação, essa história de verdade inconveniente. E eu acho que isso foi bem traduzido, traz esses questionamentos da própria sociedade. Até porque, toda essa destruição vem acontecendo nos últimos 70 anos, 80 anos, 100 anos, vamos dizer assim, para alargar mais esse espaço de tempo. Então, nós vamos ter que aprender a conviver com o mundo novo. E é isso que chama à discussão do Protocolo de Kyoto, do IPCC e temos que mudar nossa matriz de consumo, nossa matriz energética. Temos que mudar muitas das coisas que conseguimos com desenvolvimento e que não eram desenvolvimento. Traz benefícios para uns e prejudica muito. Então, chega um momento muito bom até para fazer essa discussão. O relatório do IPCC foi uma coisa, o que estamos trazendo de novo? A questão das florestas em pé, as últimas florestas tropicais do mundo... nós estamos buscando isso.
Conversa Afiada – Para terminar, eu queria que o senhor falasse um pouco da dimensão da SOS Mata Atlântica. Ela está instalada no Brasil, ela tem mais ou menos quantos membros? Mário Mantovani – A SOS Mata Atlântica, infelizmente, ainda é uma entidade muito paulistana. Toda a sua atuação é em São Paulo. Mas hoje já temos programas nacionais, e isso tem sido uma coisa muito interessante. Já temos mais de 200 mil sócios, uma entidade com grande representação, principalmente de políticas públicas, e o monitoramento de como está a Lei da Mata Atlântica, que depois de 14 anos conseguimos a aprovação. Esse é o jeito muito interessante de nós brasileiros ajudarmos a recuperar aqueles 93% que perdemos. Se estivemos muito sintonizados com o mundo, poderemos estar promovendo nesses 93% que foram destruídos os plantios para fazermos aí as neutralizações das emissões de CO2. Quanto mais a gente planta, se a gente tiver aí os créditos de carbono, é uma opção para o Brasil, é um mercado de US$ 15 bilhões. O Brasil pode inclusive começar a ganhar com essa proteção que é tão importante para o planeta e criar condições. Não é como dizem as pessoas, “o Brasil é o pulmão do mundo”, com a Amazônia. Somos o refrigerador do mundo. Essa história de “pulmão” é um mito que vai cair também a cada dia que nós entendermos mais como se processa a questão do clima no Brasil. Então, a SOS está fazendo esse papel: plantando, monitorando, fazendo política pública e engajando a sociedade.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Papuk Geopark, Croatia
Papuk Geopark is situated in eastern part of Croatia, in Slavonia region. Lowland area of Slavonia is mostly flat agriculture landscape and Papuk as a part of Slavonian Mountains is fairly distinctive feature in such landscape. Papuk Geopark covers area with altitudes ranging from 200 to 953 meters and comprises area of whole Papuk Nature Park (336 km2) that was protected by Croatian Government in 1999.
Papuk was proclaimed protected area due to its exceptional geological, landscape, biological and cultural diversity, rarely seen in Croatia. Papuk is made of rocks whose ages presumably vary about 400 millions years, from Paleozoic, through the Cenozoic sediments reaching the youngest geological features as tufa barriers on Papuk waterfalls, whose creation process is present even today.
Papuk was proclaimed protected area due to its exceptional geological, landscape, biological and cultural diversity, rarely seen in Croatia. Papuk is made of rocks whose ages presumably vary about 400 millions years, from Paleozoic, through the Cenozoic sediments reaching the youngest geological features as tufa barriers on Papuk waterfalls, whose creation process is present even today.
Besides the geochronological diversity, there is also extraordinary lithological diversity, represented by variety of sedimentary, metamorphic and igneous rocks. The core of Papuk and the biggest part of the mountain is made of the oldest Paleozoic rocks: different kind of metamorphic rocks (phyllites, chlorite schists, gneisses, migmatites and amphibolites), granites and other kinds of rocks. Somewhat younger Mesozoic formations are represented through carbonate rocks with typical karst features as abysses, sinkholes and caves that can be found in the very crest of Papuk. The Cenozoic geological period is represented by sediments often containing fossils, which is particularly apparent for 16 million years old rocks when Papuk was island in the “Pannonian see”. Final tectonic elevations and continuous erosion of the rocks in Slavonian Mountains created necessary material for sedimentation of more than one-kilometer thick deposits in Sava and Drava river valleys.
One of the results of complex geological relations on Papuk is the hydro-geological phenomenon of warm springs in several stream valleys. The locality of Rupnica in the north-western part the Park, has been protected as the first geological monument in Croatia, due to square and hexagonal prismatic pillars which were created through columnar jointing of albite rhyolites.
Forest vegetation covers more than 96% of Papuk Nature Park. Due to relief contrasts, diversity in geologic formation, diverse soil and climate influences 13 different types of forest (forest associations) have developed here. Dry calcareous grasslands are botanically very valuable localities - the most endangered and rare flora grows there. Papuk provide excellent natural habitats for numerous animal species and is nationally important bird area. Old forests with numerous dead trees are important habitat for hole-nesting birds as woodpeckers and flycatchers. Papuk is rich with mountain springs and streams where endangered Brown Trouts and numerous populations of Common Crayfish live. Bats are famous forest inhabitants, but also live in Papuk underground. In Uviraljka abyss 11 bat species were recorded to spend winter - that is the highest number of bat species ever recorded in any subterranean object in Croatia.
The Papuk Nature Park area has a cultural and historical continuity. The medieval period has left a particularly valuable heritage in the form of eight fortification structures on the rim of Papuk among which the old town Ružica is unique in the Slavonian region by its beauty and state of preservation. In addition, there are tombs (“tumuli”) from the late Iron Age with valuable finds of utensils, jewelry and weapons.
Numerous hiking trails enable the visitors to stroll through scenic nature, which is attractive and special throughout the year. For sport enthusiast there are free-climbing site and paragliding lift off site. There are 104 kilometers of marked bicycle trails on Papuk. Three educational paths with educational panels will introduce visitor with natural and cultural heritage of area. Public Institution is offering interpretative guiding through the natural and cultural heritage of the Nature Park for organized groups of visitor, and for children we have prepared several educational School-in-the-nature programs.
Papuk Geopark is managed by Public institution Papuk Nature Park that is developing strong partnership with local community as a assurance of proper natural and cultural heritage protection and sustainable use.
Forest vegetation covers more than 96% of Papuk Nature Park. Due to relief contrasts, diversity in geologic formation, diverse soil and climate influences 13 different types of forest (forest associations) have developed here. Dry calcareous grasslands are botanically very valuable localities - the most endangered and rare flora grows there. Papuk provide excellent natural habitats for numerous animal species and is nationally important bird area. Old forests with numerous dead trees are important habitat for hole-nesting birds as woodpeckers and flycatchers. Papuk is rich with mountain springs and streams where endangered Brown Trouts and numerous populations of Common Crayfish live. Bats are famous forest inhabitants, but also live in Papuk underground. In Uviraljka abyss 11 bat species were recorded to spend winter - that is the highest number of bat species ever recorded in any subterranean object in Croatia.
The Papuk Nature Park area has a cultural and historical continuity. The medieval period has left a particularly valuable heritage in the form of eight fortification structures on the rim of Papuk among which the old town Ružica is unique in the Slavonian region by its beauty and state of preservation. In addition, there are tombs (“tumuli”) from the late Iron Age with valuable finds of utensils, jewelry and weapons.
Numerous hiking trails enable the visitors to stroll through scenic nature, which is attractive and special throughout the year. For sport enthusiast there are free-climbing site and paragliding lift off site. There are 104 kilometers of marked bicycle trails on Papuk. Three educational paths with educational panels will introduce visitor with natural and cultural heritage of area. Public Institution is offering interpretative guiding through the natural and cultural heritage of the Nature Park for organized groups of visitor, and for children we have prepared several educational School-in-the-nature programs.
Papuk Geopark is managed by Public institution Papuk Nature Park that is developing strong partnership with local community as a assurance of proper natural and cultural heritage protection and sustainable use.
European Geoparks Informations http://www.europeangeoparks.org/i
Imagens do Araripe
Imagem urbana de Santana do Cariri, no Sul do Estado do Ceará, conhecida como capital cearense da Paleontologia. A cidade tem população de 8.000 habitantes em sua sede urbana e recebe quase 25.000 visitantes anos, onde estão localizados o Museu de Paleontologia de URCA e os geotopes EXU, SANTANA e NOVA OLINDA, componentes do GEOPARK ARARIPE.
Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
Como usar a internet para salvar o planeta
O Bentivi promete acabar com a desculpa de quem diz que quer preservar o meio ambiente, mas não sabe como. O programa “Wikirota” convida os usuários a traçar pecursos que podem ser feitos de bicicleta por São Paulo. O “Permuta de Carona” liga pessoas que fazem caminhos parecidos e que, por isso, podem usar apenas um carro. As ferramentas ainda estão em fase de teste. Mas o diretor da empresa de comunicação Bentivi, Ricardo Peres, planeja lançar novas versões até a metade de outubro. Peres falou sobre a filosofia do projeto ao Blog do Planeta.
Blog do Planeta – O que as pessoas podem encontrar no Bentivi e o como elas podem usar essas ferramentas?
Ricardo Peres – A proposta do Bentivi é oferecer apoio ao meio de vida sustentável pela Internet, para que as pessoas possam adquirir novos hábitos de consumo e de convívio. Disponibilizamos programas colaborativos que viabilizam ao usuário o comportamento sustentável no seu dia-a-dia.
Blog do Planeta – Por que vocês decidiram montar uma empresa dedicada à questão ambiental?
Peres –A questão ambiental já é há alguns anos a maior prioridade dos governos e das populações do mundo. Por estarmos isolado do resto do “mundo inglês”, no Brasil isso está um pouco atrasado. Inclusive, os vídeos do Bentivi são legendados exatamente para tentar acelerar essa integração lingüística e cultural. Afinal, a língua da Internet é o inglês. O Bentivi aborda o aquecimento global como uma realidade. Fazemos uma análise dos dados e relatórios publicados por entidades credenciadas no assunto da sustentabilidade, visando estabelecer as prioridades e recomendações (relacionadas tanto à mitigação como à adaptação) que recebem atenção na produção das campanhas de ação local que organizamos.
Blog do Planeta – Como a internet pode ajudar a preservar o meio ambiente?
Peres – A internet ajuda a melhorar o meio ambiente na exata extensão em que usuários engajados com o meio ambiente se apropriam da rede para organizar ações locais, em suas comunidades e suas casas. A característica principal da internet é ser uma rede de usuários multiplicadores, que alimentam a rede. Isso descentraliza os processos de informação e de produção de conteúdo. O usuário passa a fazer parte de uma central de informação coletiva, onde o mundo todo converge na sua tela, no seu horário e de acordo com o seu critério de relevância. As comunidades podem, então, se encontrar, estejam onde estiverem, e compartilhar valores mútuos como os que dizem respeito ao meio ambiente.
Blog do Planeta – As pessoas já perceberam esse potencial da internet?
Peres – A Internet é ainda um neném e sua infra-estrutura de rede ainda não está madura. Ela é um processo de co-autoria em andamento, que convida o usuário a descobrir e participar da rede de forma livre, instintiva e deliberada. Os usuários estão cada vez mais fazendo acontecer, conforme a infra-estrutura da rede amadurece. A Internet é a melhor coisa que ocorreu para a humanidade depois da roda!
Blog do Planeta – No site, ainda não há rotas de bicicleta disponíveis e há poucos usuários cadastrados no seção de carona. Será que a idéia vai pegar? As pessoas vão se acostumar a ter de planejar suas vidas, mudando hábitos, para diminuir seu impacto no meio ambiente?
Peres – Por definição, a adoção do meio de vida sustentável é inevitável, já que a alternativa é a morte. Aquilo que não se sustenta, morre, inclusive hábitos e culturas. Nós desenvolvemos a “Wikirota” e a “Permuta de Carona” e colocamos em teste há algumas semanas. Agora estamos terminando de fazer uma análise dessas versões e adicionando atributos às duas ferramentas a partir do feedback recebido durante o período de testes. Até meio de outubro estaremos lançando a wikirota e a permuta de carona cada uma com endereço próprio e mais recursos. Também estamos preparando uma divulgação de marketing direcionada aos estudantes de universidades brasileiras.
Por Marcela Buscato. Reprodução do blogdoplaneta http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Amazonia ameaçada, ainda haverá tempo?
Na Amazônia tudo é muito grande, mega. Desde suas dimensões, exuberância, diversidade cultural, riquezas, até processos de devastação e possíveis mega-catástrofes. Ocupa 61% do território brasileiro, tem mais de 200 espécies diferentes de árvores por hectare, 1.400 tipos de peixes, 1.300 pássaros. Mais de 2 milhões de espécies e cerca de 30% da biodiversidade da Terra. Possui um terço de toda a área de florestas tropicais do mundo e é essencial para o clima e a diversidade biológica do planeta.Portanto, destruir a Amazônia significa levar seca prolongada para diversas regiões brasileiras e reduzir a produtividade agrícola do País, causando profundos impactos econômicos e sociais.
Mas é exatamente isso que tem sido feito. Quase 20% dos seus 5 milhões de km2 já foram devastados – o desmatamento e as queimadas respondem por cerca de 75% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa, que contribuem para acelerar o aquecimento global.Pra não ir muito longe onde esse processo pode levar, basta ler o que está nos veículos de comunicação somente esta semana.
Um estudo do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais estima que se o desmatamento alcançar 40%, pode provocar aumentos de temperatura de até 4ºC e uma redução de até 24% nas chuvas durante a estação seca na porção leste do território amazônico. Imaginemos as conseqüências disso para a vida e a economia da região.
O conceituado cientista inglês, membro do IPCC, James Lovelock, diz que um cenário sinistro está sendo montado para a Amazônia nas próximas décadas. A maior e mais complexa floresta tropical do planeta pode estar com a morte decretada num futuro mais próximo do que se imaginava. Entre 50 e 100 anos tudo poderá se transformar numa fina areia desértica, inóspita, engolindo não só quase 50% do território brasileiro. Mesmo sendo considerada uma perspectiva exagerada por alguns de seus colegas, todos concordam que são necessárias ações urgentes na conservação e recuperação da Amazônia. "
A idéia é reduzir a todo custo o desmatamento e a emissão dos gases do efeito estufa", diz José Marengo, integrante do IPCC e cientista do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, órgão do Inpe. De outro lado, inúmeras iniciativas e esforços têm sido feitos por centenas de instituições, setores dos governos, empresariais e da sociedade e alguns resultados tem sido alcançados; como a redução significativa do desmatamento em 2005 e 2006 – mesmo com a contribuição decisiva da redução do câmbio e dos preços das comodities.
Ainda essa semana varias ONG’s lançaram em Brasília a proposta de um Pacto pelo fim do desmatamento, que está sendo bem aceita pelos governos, parlamentares e setores empresariais. Resta saber se emplacará.Mas, haverá tempo de evitar o pior? Pergunta o jornalista Washington Novaes, citando noticias de desastres climáticos cada dia mais graves, inclusive no Brasil: seca sem precedentes no Centro-Oeste, perda de mais de 20% na safra de café, aumentos das queimadas e previsão do Inpe de que a desertificação no semi-árido atingirá 400 mil km2.
Mesmo sem saber se será possível, uma parte da resposta é certa, vai depender de nós, sociedade e governos abandonar mitos de “desenvolvimento” e buscar soluções urgentes e criativas para reverter as nada animadoras perspectivas que até então se colocam.(Sérgio Guimarães, engenheiro civil com especialização em Políticas Ambientais. É representante das ONGs do Centro-Oeste no CONAMA (Conselho Nacional de Maio Ambiente) e foi Secretário de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso. É fundador e coordenador executivo do Instituto Centro de Vida)
http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
O blogdoplaneta, coordenado por Alexandre Mansur, editor de Ciência & Tecnologia da revista Época. Cobre meio ambiente há 16 anos. Já ganhou alguns prêmios, como o Reuters-IUCN Media Award é uma das melhores fontes de informação da atualidade sobre preservação e proteção do meio ambiente.
Veja http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
Veja http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/
A Serra da BODOQUENA, Mato Grosso do Sul
A Serra da Bodoquena constitui destacada unidade de relevo localizada na porção centro-sul do Estado de Mato Grosso do Sul, e abrange os municípios de Jardim, Bonito, Bodoquena e Porto Murtinho. Não se trata de uma serra propriamente dita, e sim de um planalto com escarpa voltada para o Pantanal.
O planalto é praticamente todo constituído por rochas carbonáticas muito puras, que se originam por deposição no fundo de um antigo oceano que ali teria se formado há 550 milhões de anos atrás. Esforços tectônicos que ocorrem na crosta terrestre, provocaram intensos dobramentos nas camadas de calcário e originaram altas montanhas. Onde era mar, ergueram-se altas montanhas.
O contínuo trabalho da erosão, ao longo de centenas de milhões de anos, cuidaram de dar a forma atual do planalto, mais conhecido como Serra da Bodoquena, onde se situa o município de Bonito.A paisagem da S. da Bodoquena é diferente. Nela se desenvolveram imensas cavernas e os seus rios são de águas de incrível transparência.
Ao longo dos rios há formações calcáreas na forma de cachoeiras e represas naturais, denominadas pelos geólogos de tufas calcárias. Estas formações encontram-se em contínuo crescimento, é por isso que se diz: " Em Bonito as cachoeiras crescem! "
A natureza na região é privilegiada. E não são apenas os aspectos geológicos que chamam a atenção dos turistas. A flora é exuberante e o visitante tem oportunidade de observar uma diversificada fauna.Dentre as grutas se destaca a Gruta do Lago Azul. No fundo desta há um lago subterrâneo de mais de 50m de profundidade, que atinge coloração azul intensa com a incidência dos raios solares que penetram pela sua grande entrada.
A natureza na região é privilegiada. E não são apenas os aspectos geológicos que chamam a atenção dos turistas. A flora é exuberante e o visitante tem oportunidade de observar uma diversificada fauna.Dentre as grutas se destaca a Gruta do Lago Azul. No fundo desta há um lago subterrâneo de mais de 50m de profundidade, que atinge coloração azul intensa com a incidência dos raios solares que penetram pela sua grande entrada.
Inúmeras cavidades subterrâneas submersas fazem de Bonito o paraíso do espeleomergulho, atividade que vem atraindo mergulhadores de diversas partes do mundo.
Assim é Bonito, onde a admirável natureza nos dá a oportunidade de aprender a respeitá-la, respeito este que os guias de turismo fazem questão de transmitir ao turista. É esse respeito, que faz da região um exemplo e referência à prática do ecoturismo.
Retirado so site http://www.portalbonito.com.br/ para divulgação.
Geoparque para a Serra da Bodoquena e região, no Mato Grosso do Sul
Às vésperas do início da Primavera, “quando as matas secas da Serra da Bodoquena se vestiam de verde”, deu-se em Bonito, Mato Groso do sul, uma profunda discussão sobre paisagem cultural e sua preservação, tendo como mote a recente criação do Geoparque Araripe, no sertão nordestino do Brasil e o seu reconhecimento pela UNESCO.
Apesar da baixa participação no Seminário “Serra da Bodoquena (MS) – Paisagem Cultural e Geoparque”, promovido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Prefeitura Municipal de Bonito, os presentes estavam como pessoas e não como instituições e, o que chamava a atenção, era a presença de espírito de todos, o que levava à permanência contínua, até o fim de longas apresentações.
Mais do que simples palestras, as apresentações foram momentos de profunda reflexão, principalmente a respeito de uma nova modalidade de preservação internacional que surge com os geoparques da UNESCO.
Todos saíram do seminário com a alma leve, não havia pontos de discórdia. A dificuldade em se fechar um documento, a ser denominado “Carta da Serra da Bodoquena”, expressava o fato de não haver palavras para definir o que se passou ali em Bonito, entre os dias 19 e 21 de setembro de 2007. O que aconteceu não é para ser entendido e sim sentido, e passar sentimentos para palavras é um dom que apenas aos poetas pertence.
Rabiscado num papel, foi escrito: “não olhe para as sombras passageiras que tentam ocultar o Sol e sim olhe para a luz que nos inunda, as criaturas das trevas se retiram quando a luz triunfa e nós triunfamos!”, e foi com essa sensação que o seminário foi finalizado. E foi sob essa luz que se mostrou como pedras e fósseis possibilitam a perpetuação e divulgação da paisagem cultural de uma região através da criação dos geoparques, como o recentemente instituído pela UNESCO na região do Cariri no interior do Ceará.
Parte de artigo do Prof. Paulo César Boggiani,Geólogo formado e com doutorado pela Universidade de São Paulo. Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Diretor Científico da FUNDECT - Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul. E atualmente professor do Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental do Instituto de Geociências da USP.
Al Gore e o IPCC/ Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas são Prêmio Nobel da Paz 2007
O ex-vice-presidente dos EUA Al Gore, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na silga em inglês) da ONU, e seu presidente, o indiano Rajendra Pachauri, são os vencedores do Prêmio Nobel da Paz 2007, anunciou o Comitê Norueguês do Nobel.
Segundo a organização do prêmio, Al Gore foi escolhido "por seus esforços para construir e disseminar um conhecimento maior sobre as mudanças climáticas causadas pela ação humana".
Combate ao aquecimento global, com seu documentário “Uma Verdade Inconveniente”, lançado em 2006.
O filme ganhou o Oscar deste ano de melhor documentário e canção original. Nele, Al Gore alerta para os perigos das mudanças climáticas para a vida na Terra. Este ano, Gore organizou a série de shows “Live Earth”, que reuniu uma série de artistas ao redor do mundo para conscientizar as pessoas sobre o aquecimento global.
Os vencedores do prêmio Nobel da Paz no ano passado foram o bêngali Mohammed Yunus e o Banco Grameen, de Bangladesh, pelo incentivo na luta contra a pobreza. Em 2005, o prêmio foi para o presidente da Agência Internacional de Energia Atômica, Mohammed el-Baradei.
O restante dos vencedores da década inclui: em 2004 - Wangari Muta Maathai: primeira mulher africana a receber o Nobel da Paz, é a fundadora do Green Belt Movement/Movimento do Cinturão Verde. Em 2003 - Shirin Ebadi: venceu o prêmio Nobel por sua campanha pela democracia e pela defesa dos diretos humanos de mulheres e crianças no Irã.
Em 2002 - Jimmy Carter: o ex-presidente dos EUA e ativista dos direitos humanos recebeu o prêmio em conjunto com o Centro Carter, fundado por ele para a promoção da paz. Em 2001 - Koffi Annan: o ex-secretário-geral da ONU recebeu o prêmio, dividido entre ele e a ONU, por sua colaboração na organização de um sistema internacional mais eficiente e pela preocupação com os assuntos sociais mundiais.
Em 2000 - Kim Dae-jung: o sul-coreano foi condecorado por sua luta pela reconciliação com a Coréia do Norte. Em 1999 - Médicos sem Fronteiras: a organização recebeu o prêmio pela ajuda médica a vítimas de conflitos no mundo. Em 1998 - John Hume e David Trimble: venceram o prêmio por seus esforços em resolver os conflitos políticos na região da Irlanda do Norte. Em 1997 - Jody Williams: a coordenadora da Campanha Internacional para a Eliminação das Minas Terrestres (ICBL) recebeu o prêmio por sua luta no combate a esse tipo de arma.
Segundo a organização do prêmio, Al Gore foi escolhido "por seus esforços para construir e disseminar um conhecimento maior sobre as mudanças climáticas causadas pela ação humana".
Combate ao aquecimento global, com seu documentário “Uma Verdade Inconveniente”, lançado em 2006.
O filme ganhou o Oscar deste ano de melhor documentário e canção original. Nele, Al Gore alerta para os perigos das mudanças climáticas para a vida na Terra. Este ano, Gore organizou a série de shows “Live Earth”, que reuniu uma série de artistas ao redor do mundo para conscientizar as pessoas sobre o aquecimento global.
Os vencedores do prêmio Nobel da Paz no ano passado foram o bêngali Mohammed Yunus e o Banco Grameen, de Bangladesh, pelo incentivo na luta contra a pobreza. Em 2005, o prêmio foi para o presidente da Agência Internacional de Energia Atômica, Mohammed el-Baradei.
O restante dos vencedores da década inclui: em 2004 - Wangari Muta Maathai: primeira mulher africana a receber o Nobel da Paz, é a fundadora do Green Belt Movement/Movimento do Cinturão Verde. Em 2003 - Shirin Ebadi: venceu o prêmio Nobel por sua campanha pela democracia e pela defesa dos diretos humanos de mulheres e crianças no Irã.
Em 2002 - Jimmy Carter: o ex-presidente dos EUA e ativista dos direitos humanos recebeu o prêmio em conjunto com o Centro Carter, fundado por ele para a promoção da paz. Em 2001 - Koffi Annan: o ex-secretário-geral da ONU recebeu o prêmio, dividido entre ele e a ONU, por sua colaboração na organização de um sistema internacional mais eficiente e pela preocupação com os assuntos sociais mundiais.
Em 2000 - Kim Dae-jung: o sul-coreano foi condecorado por sua luta pela reconciliação com a Coréia do Norte. Em 1999 - Médicos sem Fronteiras: a organização recebeu o prêmio pela ajuda médica a vítimas de conflitos no mundo. Em 1998 - John Hume e David Trimble: venceram o prêmio por seus esforços em resolver os conflitos políticos na região da Irlanda do Norte. Em 1997 - Jody Williams: a coordenadora da Campanha Internacional para a Eliminação das Minas Terrestres (ICBL) recebeu o prêmio por sua luta no combate a esse tipo de arma.
PENSE VERDE, Portal da Revista Época
BRASIL MEIO AMBIENTE, na revista Época
BRASIL MEIO AMBIENTE é mais nova seção da revista semanal Época, da Editora Globo, http://www.epoca.com.br/ que se firma como uma referência nacional. As reportagens desta semana são sobre a BOLSA FLORESTA criada pelo Governador do Amazonas Eduardo Braga: "Ele criou a Bolsa - Floresta" e sobre o trabalho do Promotor Promotor Federal Luciano Loubet, no Mato Grosso do Sul, para proteção do paraiso ambiental de Bonito: "O defensor das águas".
Fotografia utilizada do site http://www.colorfotos.com.br/pantanal/bonito.htm para efeito de divulgação.
GEOPARK DE LESBOS, Grécia
A ilha de Lesbos está situada ao nordeste do Mar Egeu e com a forma semelhante à de uma folha de árvore, representa uma das maiores ilhas gregas existentes com uma área de 1.630 Km2. Na costa ocidental da ilha, o tempo e a força das ondas do mar, revelaram lentamente, restos de plantas petrificadas que existiram em um tempo remoto.
A Floresta Petrificada de Lesbos” é resultante de uma intensa atividade vulcânica ocorrida na área setentrional do mar Egeu, há 20 milhões de anos atrás. Na ilha pedaços de árvores fossilizadas são encontrados onde outrora estiveram vivas com suas raízes. Cientistas que estudaram a Floresta Petrificada falam com entusiasmo da singularidade, raridade e do grande valor científico do monumento, na medida em esta fornece informações de grande valia com relação à composição e o caráter da Paleoflora e as condições climáticas vigentes naquela época. Um documento natural sobre a história geológica da bacia egéia dos últimos 20 milhões de anos.
Em fevereiro de 2004, a UNESCO reconheceu pela documentação da GeoConservation, a contribuição natural, histórica e geológica da Floresta Petrificada de Lesbos e o incluiu na UNESCO da rede mundial de Geoparks, juntamente com todos os sócios da rede European Geoparks.
As áreas de visitação incluem o Museu de História Natural da Floresta Petrificada de Lesbos está localizado em Sigri, na costa ocidental da ilha e foi fundado em 1994, que trata de todos os assuntos relativos ao estudo, pesquisa, preservação, conservação e proteção da Floresta Petrificada (Lei 2260/94). Em anexo, existem mais cinco lugares para a visitação com a devida infra-estrutura necessária, nas quais podemos identificar: Lesvos Petrified Forest Geopark, Geopark de Sigh, Geopark de Plaka, Geopark de Skamniouda e Geopark de Nissiopi.
A área da Floresta Petrificada de Lesvos oferece uma variedade de assuntos didáticos sobre a geologia e as atividades de educação ambiental. Nos últimos dois anos, em particular, foram administrados pelo museu três seminários educacionais endereçados para os jovens desempregados e mais um está em andamento.
A participação na rede Europeans Geoparks faz cumprir atividades comuns e a realização de programas fundados pelos municípios europeus, como o INTERREG NIC e LÍDER +, onde o objetivo da aplicação de uma estratégia comum é atingir o geo - turismo e o desenvolvimento sustentável em áreas rurais.
Mais informações no site: http://europeangeoparks.org/
A Floresta Petrificada de Lesbos” é resultante de uma intensa atividade vulcânica ocorrida na área setentrional do mar Egeu, há 20 milhões de anos atrás. Na ilha pedaços de árvores fossilizadas são encontrados onde outrora estiveram vivas com suas raízes. Cientistas que estudaram a Floresta Petrificada falam com entusiasmo da singularidade, raridade e do grande valor científico do monumento, na medida em esta fornece informações de grande valia com relação à composição e o caráter da Paleoflora e as condições climáticas vigentes naquela época. Um documento natural sobre a história geológica da bacia egéia dos últimos 20 milhões de anos.
Em fevereiro de 2004, a UNESCO reconheceu pela documentação da GeoConservation, a contribuição natural, histórica e geológica da Floresta Petrificada de Lesbos e o incluiu na UNESCO da rede mundial de Geoparks, juntamente com todos os sócios da rede European Geoparks.
As áreas de visitação incluem o Museu de História Natural da Floresta Petrificada de Lesbos está localizado em Sigri, na costa ocidental da ilha e foi fundado em 1994, que trata de todos os assuntos relativos ao estudo, pesquisa, preservação, conservação e proteção da Floresta Petrificada (Lei 2260/94). Em anexo, existem mais cinco lugares para a visitação com a devida infra-estrutura necessária, nas quais podemos identificar: Lesvos Petrified Forest Geopark, Geopark de Sigh, Geopark de Plaka, Geopark de Skamniouda e Geopark de Nissiopi.
A área da Floresta Petrificada de Lesvos oferece uma variedade de assuntos didáticos sobre a geologia e as atividades de educação ambiental. Nos últimos dois anos, em particular, foram administrados pelo museu três seminários educacionais endereçados para os jovens desempregados e mais um está em andamento.
A participação na rede Europeans Geoparks faz cumprir atividades comuns e a realização de programas fundados pelos municípios europeus, como o INTERREG NIC e LÍDER +, onde o objetivo da aplicação de uma estratégia comum é atingir o geo - turismo e o desenvolvimento sustentável em áreas rurais.
Mais informações no site: http://europeangeoparks.org/
GEOPARK OF LESVOS, Greece
The island of Lesvos, located in the NE Aegean Sea is one of the largest Greek islands, with an area of 1630 sq. km and a shape likened to a plane tree leaf. On the western coast of Lesvos Island the passage of time and the lapping of the sea's waves have slowly revealed the petrified remains of plant life of the distant past. Intense volcanic activity, which took place in the Northern Aegean 20 million years ago, resulted in the creation of the Petrified Forest of Lesvos.
Here one can find fossilised pieces of trees - which in the remote past were once alive - standing upright or lying on the ground in a multitude of colours, with their roots and branches. Scientists who have studied the Petrified Forest speak with wonder of the uniqueness, rarity and great scientific value of the monument. The Petrified Forest provides considerable information regarding the composition and character of paleoflora and climatic conditions of the distant past.
This monument thus constitutes a natural document recording the geological history of the Aegean basin of the last 20 million years. In February 2004, UNESCO recognised the contribution of the Petrified Forest of Lesvos on geoconservation issues and included it in the UNESCO Global Geoparks Network along with all European Geoparks Network members.
The Natural History Museum of the Lesvos Petrified Forest is located in Sigri, on the western coast of the island and was founded in 1994. The Museum deals with all issues concerning the study, research, preservation, conservation and protection of the Petrified Forest (Law 2260/94). Apart from the Museum, five more visiting places were created with the necessary infrastructure, refreshment stand, pavilions and others: Lesvos Petrified Forest Geopark, Geopark of Sigh, Geopark of Plaka, Geopark of Skamniouda and Geopark of Nissiopi.
The Natural History Museum of the Lesvos Petrified Forest is located in Sigri, on the western coast of the island and was founded in 1994. The Museum deals with all issues concerning the study, research, preservation, conservation and protection of the Petrified Forest (Law 2260/94). Apart from the Museum, five more visiting places were created with the necessary infrastructure, refreshment stand, pavilions and others: Lesvos Petrified Forest Geopark, Geopark of Sigh, Geopark of Plaka, Geopark of Skamniouda and Geopark of Nissiopi.
The geopark activities on Petrified Forest of Lesvos offers a variety of different educational subjects on geology and environmental educational activities. In particular, three educational seminars that were addressed to young unemployed people were conducted the last two years in the Museum and one more is in the making.
The participation in the European Geoparks Network enforces common activities and the realization of programmes funded by the European Community such as INTERREG NIC and LEADER +, which target the application of a common strategy towards geotourism and sustainable development in rural areas.
More infomations site: http://europeangeoparks.org/
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quinta-feira, 11 de outubro de 2007
VULKANEIFEL GEOPARK, Germany
The basis for all activities which lead to Vulkaneifel Geopark is the unique geological situation within the western part of the Rhenish Slate Mountains, in the city of Daun, in Germany. The concentration and variety of maar-craters give the Vulkaneifel an outstanding position among the worldwide volcanic regions.
Nearly 350 eruption centers recount from the igneous and exciting history of the Vulkaneifel. Five Geo-museums and numerous geo-sites reveal scientific phenomena and selected pathways and bicycle-routes guide the visitor to the treasures of a fascinating landscape.
Within the volcanic belt of 50 km of length and approx. 20 km of width until present 75 maar-craters are known. Eight craters are still filled with water and they called of the "Eyes of the Eifel".
The geological heritage is moreover manifold. Beside the volcanic landscape the Vulkaneifel reveals the geological history of the last 400 Million years. The Eifel-North-South Zone is an area built by synclines of middle-devonian age are known. This zone, ranging from the town Mechernich, towards the south to an area 20 kilometers north from Bitburg. In the southern part of the Eifel-Zone basaltic volcanism took place and today it is known as Westeifel Volcanic Field.
Already in the 19th century paleontologists visited the Eifel region to find a large variety of fossils of Devonian age, crinoids and trilobites as well as reef organisms, some similar, but some different from those found in Devonshire. Many paleontologists, structural geologists and raw material engineers investigated the Paleozoic sequences of this region during the last two centuries
Nearly 350 eruption centers recount from the igneous and exciting history of the Vulkaneifel. Five Geo-museums and numerous geo-sites reveal scientific phenomena and selected pathways and bicycle-routes guide the visitor to the treasures of a fascinating landscape.
Within the volcanic belt of 50 km of length and approx. 20 km of width until present 75 maar-craters are known. Eight craters are still filled with water and they called of the "Eyes of the Eifel".
The geological heritage is moreover manifold. Beside the volcanic landscape the Vulkaneifel reveals the geological history of the last 400 Million years. The Eifel-North-South Zone is an area built by synclines of middle-devonian age are known. This zone, ranging from the town Mechernich, towards the south to an area 20 kilometers north from Bitburg. In the southern part of the Eifel-Zone basaltic volcanism took place and today it is known as Westeifel Volcanic Field.
Already in the 19th century paleontologists visited the Eifel region to find a large variety of fossils of Devonian age, crinoids and trilobites as well as reef organisms, some similar, but some different from those found in Devonshire. Many paleontologists, structural geologists and raw material engineers investigated the Paleozoic sequences of this region during the last two centuries
Vulkaneifel first became famous for its fossils of lower and middle Devonian age.The situation up to today has changed. Many of the former "Fossil pits" are nature protected areas. Economically the region became famous for its mineral water resources.
More infomations site: http://europeangeoparks.org/
VULKANEIFEL GEOPARK, Alemanha
O contexto geológico da parte ocidental das Montanhas Rhenish, na Alemanha é conteúdo básico que levou a proposição do Vulkaneifel Geopark e seu credenciamento pela UNESCO, como componente da rede European Geoparks. A concentração e variedade de crateras colocam a região de Vulkaneifel em destaque como uma dentre as maiores regiões vulcânicas do mundo.
Perto de 350 lugares de erupção contam a excitante história do Vulkaneifelanos, hoje exposta em geo - museus e numerosos geo - sites de visitação, dentro deste cinturão vulcânico de 50 km de comprimento e aproximadamente 20 km de largura, onde existem 75 crateras identificadas, das quais as oito ainda estão cobertas de água e recebem a denominação de "Olhos do Eifel." São diversas situações de grande relevância, acessadas através de trilhas e rotas selecionadas revelam aos visitantes paisagens fascinantes e inesquecíveis.
Esta herança geológica do Vulkaneifel, de valor inestimável, onde a paisagem revela a história geológica dos últimos 400 milhões de anos.Esta zona vulcânica inicia-se na cidade Mechernich e em segue em direção sul percorrendo uma área de 20 quilômetros ao norte de Bitburg. A parte sul dos "Olhos de Eifel" é conhecida como o Campo Vulcânico Westeifel.
Do ponto de vista da paleontologia, a região do Vulkaneifel ficou conhecida, sobretudo pelos seus fósseis do período Baixo e Média-Devoniano. Hoje, muitas das antigas “Covas Fósseis" são áreas naturalmente protegidas e a economia da região desenvolveu-se, devido a estes recursos naturais, notadamente as reservas de água mineral armazenadas nas crateras.
Mais informações no site: http://www.europeangeoparks.org/
Perto de 350 lugares de erupção contam a excitante história do Vulkaneifelanos, hoje exposta em geo - museus e numerosos geo - sites de visitação, dentro deste cinturão vulcânico de 50 km de comprimento e aproximadamente 20 km de largura, onde existem 75 crateras identificadas, das quais as oito ainda estão cobertas de água e recebem a denominação de "Olhos do Eifel." São diversas situações de grande relevância, acessadas através de trilhas e rotas selecionadas revelam aos visitantes paisagens fascinantes e inesquecíveis.
Esta herança geológica do Vulkaneifel, de valor inestimável, onde a paisagem revela a história geológica dos últimos 400 milhões de anos.Esta zona vulcânica inicia-se na cidade Mechernich e em segue em direção sul percorrendo uma área de 20 quilômetros ao norte de Bitburg. A parte sul dos "Olhos de Eifel" é conhecida como o Campo Vulcânico Westeifel.
Do ponto de vista da paleontologia, a região do Vulkaneifel ficou conhecida, sobretudo pelos seus fósseis do período Baixo e Média-Devoniano. Hoje, muitas das antigas “Covas Fósseis" são áreas naturalmente protegidas e a economia da região desenvolveu-se, devido a estes recursos naturais, notadamente as reservas de água mineral armazenadas nas crateras.
Mais informações no site: http://www.europeangeoparks.org/
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
O GEOPARK da Reserva Geológica de Haute Provence, na França
A Reserva Geológica de Haute Provence é uma associação de empreendimentos locais que trabalham junto para um desenvolvimento sistemático do turismo em zonas, das quais têm sido ignoradas até agora pelo público. Um exemplo, foi o estabelecimento de trilhas em três vales diferentes com o apoio do programa LEADER II. Na Reserva está registrada a história da Terra dos últimos 300 milhões de anos.
A área da Reserva Geológica de Haute Provence é de 200.000 hectares, localizados no Sudeste dos Alpes, na França, incorporando um total de 55 municípios. Considerada como o maior museu geológico ao ar livre geológico na Europa com numerosos sítios fósseis e fascinantes formações rochosas. São trilhas ao redor dos diferentes lugares podem ser visitadas a partir de uma de uma séries de centros de informação.
A área da Reserva Geológica de Haute Provence é de 200.000 hectares, localizados no Sudeste dos Alpes, na França, incorporando um total de 55 municípios. Considerada como o maior museu geológico ao ar livre geológico na Europa com numerosos sítios fósseis e fascinantes formações rochosas. São trilhas ao redor dos diferentes lugares podem ser visitadas a partir de uma de uma séries de centros de informação.
Podem ser encontradas na reserva, pegadas fossilizadas de pássaros, como também fossilizações de plantas. Um monumento extraordinário está localizado dentro da atraente área arborizada de Saint Benot, dois quilômetros norte de Digne. Aqui uma enorme fileira de pedras está coberta com amonites. Mais de 1550 amonites são preservados em uma parede de pedra calcária com 320 metros quadrados de extensão.
São realizadas também visitas ao local onde esqueleto de um Ichthyosaurus pode ser visto. Enquanto o desfiladeiro de Verdon oferece a oportunidade para descobrir a linda paisagem da Haute Provença, como o mais espetacular dos canyons franceses com um comprimento de 21 quilômetros e precipícios de até 700 metros em altura.
Em viagens de descoberta e excursões educacionais, estudantes aprendem sobre a necessidade, e o significado da herança geológica e proteção. Centros de informação e exibições também oferecem excursões e publicações especiais para todos os visitantes. Os museus de Digne les Bains, Sisteran e Castellane são intensamente visitados, como lugares onde arte e ciência se encontram. Freqüentes são as exposições tendo como temas a arte contemporânea e o ambiente natural.
O GEOPARK da Reserva Geológica de Haute Provence, na França
The "Reserve Geologique de Haute Provence" acts in association with local enterprises that work together for a systematic development of tourism in zones which have so far been ignored by the public. An example has been the establishment of footpaths in three different valleys with the support of the LEADER II program.Wherever the visitor goes in the "Reserve Geologique de Haute-Provence", the history of the Earth over the last 300 million years is well illustrated.
The geological reserve covers an area of 200.000 hectares of the Southern Alps in France, incorporating a total of 55 communities. It can also be regarded as Europe's biggest geological open-air museum with numerous fossil-rich sites and fascinating rock formations. Sign-posted discovery trails around the different sites can be reached from a series of interpretive centres within the reserve. Fossilised footprints of birds can be found in the reserve as well as fossilised plants.
An extraordinary monument can be found within the attractive, wooded area of Saint BenoTt, two kilometres north of Digne. Here a huge rock shelf is covered with ammonites. More than 1550 ammonites are preserved on a limestone wall 320 square metres in size. Guided tours are provided to sites where, for example, the skeleton of an Ichthyosaurus can be found while the Verdon gorge offers the opportunity to discover the beautiful landscape of Haute Provence. Verdon is the most spectacular of the French canyons with a length of 21 kilometres and cliffs of up to 700 metres in height.
On discovery tours and educational trips, students learn about the need for, and the meaning of, geological heritage and protection. Information centres and exhibitions also offer guided tours and special publications for all visitors. The museums in Digne les Bains, Sisteran and Castellane are widely used and also act as places where art and science meet. Frequent exhibitions are organized illustrating how themes of contemporary art are influenced by the relation of the artists to the natural environment.
European Geoparks Informations - http://www.europeangeoparks.org/
terça-feira, 9 de outubro de 2007
A 4ª SR/ IPHAN fará cerimônia de divulgação do Prêmio Rodrigo, em Fortaleza
A 4ª Superintendencia Regional do IPHAN/ Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, coordenada pelo Prof. Romeu Duarte, convida para a cerimônia local de divulgação das ações cearenses vencedoras do Premio Rodrigo Mello Franco de Andrade 2007 - PREMIO RODRIGO - em comemoração aos 70 anos da criação do IPHAN, no Auditório do Espaço Mix do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema, em Fortaleza, capital do Estado do Ceará.
Categoria Divulgação
MUSEU DO CEARÁ, HISTÓRIA, MEMÓRIA E PATRIMONIO CULTURAL
Proponente: Associação Amigos do Museu do Ceará
Categoria Proteção do Patrimonio Natural e Geológico
GEOPARK ARARIPE
Proponente URCA/ Universidade Regional do Cariri.
Categoria Divulgação
MUSEU DO CEARÁ, HISTÓRIA, MEMÓRIA E PATRIMONIO CULTURAL
Proponente: Associação Amigos do Museu do Ceará
Categoria Proteção do Patrimonio Natural e Geológico
GEOPARK ARARIPE
Proponente URCA/ Universidade Regional do Cariri.
A equipe deste blogspot comemora esta vitória da Região do Araripe e, exulta por ter participado intensamente de todas as fases desta proposição, desde a montagem do Application Dossier for Nominatio Araripe Geopark/ Unesco, passando pelas coincepções e desenvolvimento de: Araripe Basin Action Regional Plan, Plano de Ordenamento e Estruturação do GEOPARK ARARIPE, Caderno de Identidade Visual e Sinalização, Projetos de Urbanismo e Paisagismo dos Geotopes, Projeto de Reforma e Ampliação do Museu de Paleontologia da URCA, em Santana do Cariri e Plano de Gestão.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
O GEOPARK DE BEIGUA
Located in Liguria, in the north west of Italy, the Beigua Geopark was recognized as an international “Geopark" inside the European Geoparks Network and the UNESCO Global Network of Geoparks in 2005. It includes the territory classified as "Beigua Regional Nature Park” and a broad zone functionally linked to the park, covering ten municipalities with a total area of 39,230 hectares.
The Beigua Geopark is one of the most interesting areas in Liguria from scientific, aesthetic and educational points of view and it is extremely important for the reconstruction of the geological history of Italy, especially for understanding the evolution of the Alps and their relationship with the Apennines.
The highlights of the Beigua Geopark are: an extensive ophiolitic area with an Alpine metamorphic imprint that represents a fragment of original Jurassic oceanic basin that rarely crops out so diffusely in the Alps or Europe; impressive geomorphological features testifying to processes in a periglacial environment; fascinating and well-preserved fossiliferous deposits; different sites of mineralogical interest.
Besides the extensive evidence of the geological heritage, the Beigua natural protected area is considered as one of the richest area in Liguria with relation to biodiversity.The ornithological value of the area is outstanding, especially in terms of the variety and number of species of diurnal breeding birds of prey.
The ecological situation of the area is strongly affected by the geological and geomorphological elements and it is possible to identify 26 principal types of “environmental units”, characterised by the interaction of different vegetational units. The flora covering the rocks, stony ground and screes of the Beigua Geopark is unique to the area (about 1,130 taxa) and it is undoubtedly affected by plant adaptation to the selective action of the ophiolitic rocks.
Besides, the Beigua Geopark is characterized by a rich heritage of historical-cultural findings which are present on the territory or exhibited in the museums (the rupestral engravings and the stone culture, monumental complexes, rural and handicraft activities) and which tell the story of the evolution of human settlements in the area.
Such a valuable resource to be passed down to the future generations makes the district of the Beigua Geopark a special territory not only for the conservation of its geodiversity and biodiversity, but also for the preservation and enhancement of the cultural identity of each community present within it.
The territory of Beigua Geopark is, for most of its area, subjected to a series of protection measures in compliance with the different current national and regional laws regarding landscape and environment, but it is also subjected to protection measures in compliance with the European Union Directives on environmental resources conservation.
O GEOPARK DE BEIGUA
Localizado na região da Liguria, no noroeste da Itália, o Geopark de Beigua foi incluído à Rede Europeia Geoparques e ao Programa Geoparques da UNESCO em 2005. O contexto do mesmo inclui o território classificado como Parque Natural Regional de Beigua, o Parco di Beigua, e uma ampla zona de entorno, que abrange 10 municípios com uma área total de 39.230 ha.
O Geopark de Beigua é uma das situações mais interessantes, na região da Liguria, a partir dos pontos de vista científicos, pedagógicos e estéticos e isso é extremamente importante para a reconstrução da história geológica da Itália, em especial para a compreensão da evolução dos Alpes e as suas relações com os Apeninos. Além da extensa evidência do património geológico, em Beigua, existem áreas naturais protegidas consideradas como uma das mais ricas da região da Liguria, em relação à biodiversidade.
A situação ecológica da região é fortemente afetada pelos elementos geológicos e geomorfológicos onde é possível identificar 26 tipos principais de "unidades ambientais", caracterizando a interação dos diferentes unidades de vegetação. Além disso, o Geopark de Beigua integra um rico património histórico - cultural, cujos resultados estão presentes no próprio território ou expostos em museus da região, como as gravuras rupestres da pedra e cultura, complexos monumentais e atividades artesanais, que expressam a história da evolução dos assentamentos humanos na área.
São recursos naturais valiosos para transmissão às gerações futuras que tornam o Geopark de Beigua um território especial, não só para a conservação da sua geodiversidade, como de sua biodiversidade, mas também para a preservação e valorização da identidade cultural de cada comunidade ali contida.
O território do Geopark de Beigua está sujeito a uma série de medidas de protecção em conformidade com as diferentes legislações de proteção da paisagem e do ambiente regionais da própria Liguria e italianas, mas também é sujeito a medidas de protecção da União Europeia, relacionadas à conservação dos recursos ambientais.
domingo, 7 de outubro de 2007
A CARTA DA TERRA elaborada na Conferência RIO ECO 92
Em 1992, na cidade do Rio da Janeiro, a ONU patrocinou um encontro de quase todos os países do mundo para decidir medidas para conseguir diminuir a degradação ambiental, Conferencia das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como RIO ECO 92. A idéia chave era introduzir o conceito de desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento de certa forma vinculado a preservação e proteção do meio ambiente.
A CARTA DA TERRA foi o documento oficial da RIO ECO 92, como também a elaboração de três convenções - Biodiversidade, Desertificação e Mudanças Climáticas, além de uma declaração de principios sobre as florestas e a AGENDA 21. 175 países foram signatários.
15 anos depois deste encontro, só 10% dos municípios brasileiros criaram suas próprias AGENDAS 21, ou seus próprios guias para o desenvolvimento sustentável. O próprio Estado do Ceará ainda não tem sua AGENDA 21. E o percentual de municípios cearense que adotou esta recomendação está aquém do índice nacional. No Araripe - Bacia Sedimentar e Chapada, onde se encontra o GEOPARK ARARIPE e a FLONA/ Floresta Nacional do Araripe, um único município, o Crato discute a preservação do meio ambiente e a formulação de legislação específica em relação a isto: o Código do Meio Ambiente do Município do Crato.
A CARTA DA TERRA foi o documento oficial da RIO ECO 92, como também a elaboração de três convenções - Biodiversidade, Desertificação e Mudanças Climáticas, além de uma declaração de principios sobre as florestas e a AGENDA 21. 175 países foram signatários.
15 anos depois deste encontro, só 10% dos municípios brasileiros criaram suas próprias AGENDAS 21, ou seus próprios guias para o desenvolvimento sustentável. O próprio Estado do Ceará ainda não tem sua AGENDA 21. E o percentual de municípios cearense que adotou esta recomendação está aquém do índice nacional. No Araripe - Bacia Sedimentar e Chapada, onde se encontra o GEOPARK ARARIPE e a FLONA/ Floresta Nacional do Araripe, um único município, o Crato discute a preservação do meio ambiente e a formulação de legislação específica em relação a isto: o Código do Meio Ambiente do Município do Crato.
sábado, 6 de outubro de 2007
Comentários equipe do GEOPARK ARARIPE
Hoje dia 3 de Outubro de 2007, a equipe do Geopark Araripe, fez uma apresentação no auditório do hotel Verdes Vales, no município do Juazeiro do Norte, na "II Oficina de Reestruturação do Conselho de Desenvolvimento e Integração Regional do Cariri", promovido pela Secretaria das Cdades.
O evento contou com a presença de representantes do Banco Mundial, Ibama, Apa, Cogher, Infraero, Akari, Fundação Araripe, representantes de diversas prefeituras e Ongs.Durante a apresentação notou-se um interese muito grande dos participantes em conhecer um pouco mais sobre o Geopark Araripe, e ao final houve um espaço para perguntas e respostas para que se tirassem as dúvidas.
A apresentação foi muito proveitosa e ficou um gostinho de "quero mais".Reginaldo Medeiros (reginaldo@geoparkararipe.org)Considerações feita em nome de toda equipe do Geopark Nacional do Araripe.
O evento contou com a presença de representantes do Banco Mundial, Ibama, Apa, Cogher, Infraero, Akari, Fundação Araripe, representantes de diversas prefeituras e Ongs.Durante a apresentação notou-se um interese muito grande dos participantes em conhecer um pouco mais sobre o Geopark Araripe, e ao final houve um espaço para perguntas e respostas para que se tirassem as dúvidas.
A apresentação foi muito proveitosa e ficou um gostinho de "quero mais".Reginaldo Medeiros (reginaldo@geoparkararipe.org)Considerações feita em nome de toda equipe do Geopark Nacional do Araripe.
Aprovada concessão do título de cidadão cearense ao prof. Gero Hillmer
O grande notícia desta semana é que a Assembléia Legislativa do Estado do Ceará aprovou a concessão do título de cidadão cearense ao Prof. Dr. Gero Hillmer, pesquisador e professor do Instituto e Museu de Paleontologia da Universität Hamburg, pelo serviços prestados na concepção do GEOPARK ARARIPE.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Banco Mundial destaca a qualidade da proposta do GEOPARK ARARIPE
A equipe do Banco Mundial e consultores da Secretaria das Cidades, dentro da avaliação realizada para o novo programa estadual CIDADES DO CEARÁ, esteve esta semana em visita ao Cariri e Araripe, destacou a qualidade da proposta do GEOPARK ARARIPE. E que a mesma pode ser um incremento ao desenvolvimento regional. A mesma deverá ser analisada com maiores detalhes a seguir, tendo em conta as diretrizes do documento ARARIPE BASIN ACTION REGIONAL PLAN, feito sob orientação da UNESCO.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Imagens do Araripe
Corte estratigráfico no Geotope Nova Olinda, no limite dos municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri, em uma mina desativada de extração de calcário, mostrando as camadas que se transformam em pedra cariri, utilizadas em piso ou em matéria prima para a indústria de cimento em Barbalha. Entre estas camadas encontram - se fósseis de peixes de várias dimensões de classificações, reptéis, saúrios, dinosauros, pterosauros e registros da flora do Perío Cretáceo Superior.
Imagem do Arquico Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
Imagem do Arquico Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Ministério da Ciência e Tecnologia vai apoiar o GEOPARK ARARIPE
O Ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende Machado declarou que o Ministério da Ciência e Tecnologia vai apoiar a consolidação do GEOPARK ARARIPE, na Bacia Sedimentar do Araripe, dada a importancia do mesmo para o contexto de desenvolvimento regional dos ligados aos temas a Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Paisagem, Turismo e Cultura.
Missão do Banco Mundial encontra-se com a URCA para tratar do GEOPARK ARARIPE
Missão do Banco Mundial e da Secretaria das Cidades estão hoje no Cariri e Araripe, em reunião com a URCA/ Universidade Regional do Cariri, avaliando a adequabilidade do GEOPARK ARARIPE ao novo Programa CIDADES DO CEARÁ, cujo foco principal, neste primeiro estágio, é esta relevante região do Estado.
Mission of The World Bank and The Secretary of Cities are today on Cariri and Araripe Basin evaluating ARARIPE GEOPARK Proposal and the new Program CITIES OF CEARÁ, whose focus, in this first stage is this relevant regional situation.
Mission of The World Bank and The Secretary of Cities are today on Cariri and Araripe Basin evaluating ARARIPE GEOPARK Proposal and the new Program CITIES OF CEARÁ, whose focus, in this first stage is this relevant regional situation.
GEOPARK ARARIPE é apresentado no mega evento UNIVERSO UNIFOR
A concepção do GEOPARK ARARIPE que levou ao seu credenciamento pela UNESCO e os projetos e ações realizadas para sua consolidação na Bacia Sedimentar do Araripe, de instalação da identificação e informações dos geotopes foram apresentados, reforma e ampliação do Museu de Paleontologia, montagem do centro de referência do parque no Crato, foram ontem à noite, apresentados em seminário do Centro de Tecnologia e Departamento de Arquitetura e Urbanismo, organizado pelas Professoras Daniela Alcantara e Tania Vasconcelos, no mega evento anual UNIVERSO UNIFOR, com participação maciça de professores, estudantes e convidados.
A apresentação foi feita pelo Prof. José Sales, coordenador do Application Dossier for Nomination ARARIPE GEOPARK/ UNESCO, do Araripe Basin Action Regional Plan e do Plano de Ordenamento e Estruturação e outros. Um grupo de professores e estudantes será formado para visita em breve, no fim do período à região no Sul do Estado do Ceará, organizado pela Profª Fernanda Rocha/ UNIFOR, do Setor de Estudos de Planejamento Regional e Paisagismo.
Imagem dos totens de informação e identificação do GEOTOPE SANTANA, em Santana do Cariri, tendo ao fundo a paisagem do Araripe, ainda durante a instalação dos mesmos. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais reservados.
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