quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dia Nacional da Caatinga


Catinga (do Tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o Norte de Minas Gerais.

O Dia Nacional da Caatinga foi instituído através de decreto presidencial em 2003, em homenagem a um dos mais importantes pioneiros na área dos estudos ambientais no Brasil, é considerado uma das maiores autoridades em ecologia da América Latina e em estudos da caatinga, o Professor João Vasconcelos Sobrinho, um dos responsáveis pela criação da UFRPE/ Universidade Federal Rural de Pernambuco.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Indios vão ganhar educação específica

Povos indígenas do Ceará vão poder ter ensino superior com o curso de Magistério Indígena Intercultural. Promover uma educação específica, que contemple os saberes tradicionais dos povos indígenas cearenses em um curso que conta com a participação dos integrantes das comunidades em sua construção.

Este é o objetivo do curso de Magistério Indígena Superior Intercultural dos Povos Pitaguary, Tapeba, Kanindé, Jenipapo-Kanindé e Anacé (Misi-Pitakajá), oferecido da Universidade Federal do Ceará (UFC).O curso foi aprovado no último dia 24 de março pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da instituição. Este é o segundo curso de graduação dessa natureza ofertado pela UFC, que em 2006 criou o curso de Magistério Indígena Tremembé Superior (Mits).

Os cursos fazem parte do Programa de Formação Superior e Apoio a Licenciaturas Indígenas (Prolind), do Ministério da Educação (MEC). Enquadram-se na modalidade Licenciatura Intercultural Específica para formação de professores em nível superior para escolas indígenas, no Ensino Fundamental e, também, no Ensino Médio.Assim como o dos Tremembé, o projeto político pedagógico do curso para estas cinco etnias foi resultado do trabalho conjunto realizado entre pesquisadores da UFC e, também, representantes das comunidades indígenas. Uma prova dessa parceria é que o curso terá dois coordenadores: Babi Fonteles, do curso de Psicologia do Campus da UFC no Município de Sobral - localizado na Zona Norte do Estado -, e Jeová Pitaguary, que vai representar as comunidades indígenas.

De acordo com Babi Fonteles, está sendo esperado "apenas a liberação dos recursos por parte do MEC para que possamos dar início às atividades letivas, o que deve ocorrer no segundo semestre deste ano".O coordenador ainda informou que o investimento será de R$ 320 mil por ano. "Do ponto de vista da habilitação, a formação dos professores do Magistério Indígena Superior Intercultural será legalmente reconhecida", explica Babi Fonteles.Ele ainda acrescentou que a habilitação não permite a atuação em escolas regulares, mas apenas nas escolas para formação específica de sua etnia.

Outro diferencial do curso, de acordo com o coordenador da Universidade Federal do Ceará, é que toda a formação ocorre dentro do ambiente das aldeias. Além das matérias do currículo regular da formação pedagógica docente, os futuros professores terão, ainda, disciplinas específicas da cultura indígena, como, por exemplo, "Toré - Ciência, Filosofia e Espiritualidade Indígena".

"Essa participação das comunidades indígenas fornece ao curso uma legitimidade e uma matriz curricular que contempla as culturas das etnias participantes", destacou o coordenador Babi Fonteles. Ele lembra que desde o início dos anos 90 existe uma luta das etnias para introduzir, nas escolas, materiais e conhecimentos que não são contemplados pelos currículos do ensino regular, citando como exemplo a Escola Alegria do Mar, instalada na aldeia Tremembé. "Os povos indígenas estão em processo de apropriação das escolas, e desejam promover uma reinvenção dessa escola como instrumento para suas lutas de afirmação étnica", salientou.

De acordo com Babi Fonteles, "é uma conquista que se dá não apenas para escolarizar e fazer uma inclusão nas estatísticas, mas para estabelecer relações mais igualitárias, como uma extensão do espaço de luta desses povos".

Fonte: Diário do Nordeste

sábado, 24 de abril de 2010

Lei Municipal do Meio Ambiente do Crato


Com a aprovação da Lei Municipal do Meio Ambiente, logo mais, este será o primeiro município do Ceará a ter sua Lei do Meio Ambiente, adequada às demandas de proteção e preservação de seus recursos naturais. A mesma foi composta após uma sequencia de debates audiencias públicas, organizados pela Sceretaria Municipal do Meio Ambiente e, em compatibilidade com as recomendações do PDM CRATO/ Plano Diretor Municipal, em sua nova versão, aprovado em Dezembro 2009. Imagem da Nascente do Rio Batateira - APP da Nascente do Rio da Batateira e Geotope do Geopark Araripe - localizada no bairro do Lameiro, no limite da sede urbana do Crato, no sopé da Chapada e Floresta Nacional do Araripe. A Nascente do Batateira é também o habitat natural e bercário de reprodução do Soldadinho do Araripe. Fotografia Daniel Roman. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

MUPHI/ Museu da Pré História de Itapipoca


Uma visita técnica do MTUR/ Ministério do Turismo pode garantir, finalmente, as verbas para a construção do MUPHI/Museu de Pré-História de Itapipoca. Há dois anos o projeto não sai do papel e todo o acervo paleontológico pode ser conferido somente em uma sala de um shopping na cidade. Na manhã de ontem, o diretor de Infraestrutura do Ministério do Turismo, Roberto Bortolotto, visitou o "VALE DA MEGAFAUNA", acompanhado do prefeito João Barroso e do vice, Geraldo Azevedo.

Conforme Bortolotto, Itapipoca tem potencial para o turismo neste setor e o primeiro passo na viabilização do museu já foi dado. "Vou levar a proposta para o Ministério do Turismo, avaliar a viabilidade da obra. Temos até 2 de julho para conseguir alguma verba ou só depois de outubro, por causa das eleições presidenciais", diz.

O projeto do MUPHI está orçado em R$ 7 milhões. "O projeto também contempla que o prédio pode ser construído por etapas e isso garante que não se precisa de toda a verba logo no início", completa o diretor do MTur. O museu estava previsto de ser construído em 2008. No entanto, o MUPHI existe desde 2005, quando foi aprovada a Lei Municipal Nº 52/2005, responsável pela criação do Museu de Pré-História de Itapipoca, com a missão de formar equipes de Paleontologia, mapear ocorrências, executar escavações e preservar o patrimônio fóssil natural de Itapipoca.

De acordo com o prefeito de Itapipoca, João Barroso, o objetivo da visita é fazer um levantamento do potencial turístico e paleontológico a ser explorado na região. "Iremos decidir juntamente com o Ministério do Turismo os recursos para a construção do Museu", diz. O estabelecimento teria, conforme um projeto prévio, Centro de Visitantes e o Salão de Eventos, além de Museografia, destinada para alocar todas as peças encontradas e que compõem o acervo.Atualmente, o MUPHI possui mais de 10 mil peças arqueológica e a maioria se encontra espalhadas por museus nacionais e também no exterior.

A cidade de Itapipoca é reconhecida no meio acadêmico desde a década de 1950, quando os primeiros pesquisadores visitaram o local e publicaram artigos científicos com estudos locais.Mas as queixas e denúncias de moradores, que assistiram ossos gigantes de animais pré-históricos serem escavados e levados embora, nunca cessaram. Por isso, todo cuidado ainda é pouco para manter a preservação da história de uma cidade."Do total de peças encontradas, possuímos cerca de mil peças catalogadas que estão no Município e ainda mais cinco mil esperando para ser catalogada", diz o prefeito. No entanto, os trabalhos para verificar novas descobertas estão paralisados. Segundo o gestor, não há condições financeiras para dar continuidade às escavações. "Não temos condições de fazer a limpeza, a identificação das peças, mas acredito que nosso potencial é muito grande para a Paleontologia".

No momento, as peças são guardadas em diversos estabelecimentos da Prefeitura Municipal e não podem ser reveladas por uma questão de segurança. Para o secretário de Cultura e Turismo de Itapipoca, Alex de Sousa, a construção de um prédio para o museu será importante para dar continuidade aos trabalhos de pesquisa.

A criação do MUPHI/ Museu de Pré-História de Itapipoca é a pedra fundamental para que os fósseis encontrados nos nove sítios paleontológicos (João Cativo, Pedra d´Água, Jirau, Cajazeiras, Lajinhas, Coelho, Rio Cruxati, Baleia e Lagoa do Osso) permaneçam em Itapipoca. Assim, é uma forma de evitar que todo o material coletado e catalogado seja transferido para outros centros de pesquisa.

Localizada no sopé norte da Serra de Uruburetama, distante 130Km de Fortaleza, o "Vale da Megafauna" concentra um dos mais belos e significativos conjuntos de depósitos fossilíferos, do tipo tanque, da região Nordeste do Brasil.A área do "Vale da Megafauna" possui 800 quilômetros quadrados, entre os rios Mundaú, localizado a Leste, e Cruxati, na parte Oeste da cidade, e onde há 10 mil anos viviam animais pré-históricos. Atualmente, só os alunos de escolas públicas e particulares visitam o local, mas reconhece que à medida em que forem investidos em nova estrutura, a visitação aumenta. "Esse museu é demandado pelo país há muito tempo. É uma forma que temos de mostrar à sociedade que possuímos riqueza na área paleontológica".

Fonte: Caderno REGIONAL/ Diário do Nordeste.I;ustração Tato Araújo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Dia de campo divulga habitat de espécie rara


Admiradores de pássaros tiveram oportunidade rara no sopé da Chapada do Araripe. Puderam apreciar uma das espécies de rara beleza, que corre o risco de extinção, o Soldadinho-do-Araripe, durante atividade de observação em campo que aliou o turismo e a conscientização ambiental. A Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis) promoveu a observação de aves no Geosítio Riacho do Meio, na cidade de Barbalha. O evento contou com o apoio das entidades internacionais BirdLife International, Royal Society for the Protection of Birds e Geopark Araripe.


Esta é a primeira vez que a população local tem a oportunidade de participar de uma atividade do gênero de forma organizada. Foram cerca de 15 participantes, pessoas ligadas a órgãos ambientais e admiradores da natureza. Mesmo assim, o biólogo Weber Girão, que também é vice-presidente da entidade, dedicada à preservação da biodiversidade e uso responsável dos recursos naturais da região Nordeste, afirma que o número de participantes esteve acima do convencional, já que para esse tipo de atividade tem que ser uma quantidade reduzida.Ele ressalta que embora o Cariri receba turistas do Brasil e de outros países com o único objetivo da observação de aves, se decidiu fazer esse trabalho no sentido de levar ao conhecimento das pessoas a riqueza da biodiversidade e do próprio habitat do pássaro.


No início deste ano, uma pesquisa apresentada pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, classificou a ave do Araripe em estado crítico de perigo de extinção, junto com algumas espécies brasileiras, na mesma situação. A classificação trata-se do último nível antes do desaparecimento na natureza. No caso do Soldadinho-do-Araripe, há outro fator importante: a possível extinção dessas aves está diretamente ligada a questão hídrica, já que fontes de água na área da Chapada estão desaparecendo.

A Aquasis desenvolve um Plano de Conservação com o Soldadinho-do-Araripe. O pássaro tem como habitat áreas de encosta da Chapada do Araripe, nos municípios do Crato, Barbalha e Missão Velha. Recentemente foi realizado encontro, no Crato, a fim de traçar novas estratégias de ação.Weber afirma que a observação de aves é uma atividade que vem atraindo cada vez mais adeptos no mundo todo, por requerer principalmente o interesse do praticante e não demandar grandes gastos com equipamento, apenas um binóculo e atenção aos movimentos. Mas, tanto para aquele que utiliza somente os sentidos da visão e da audição, quanto para o que investe dinheiro na prática do lazer, ele explica que o importante é a preservação do animal em seu ambiente natural.

O objetivo da Aquasis com o evento foi formar um grupo de observadores de aves livres na região do Cariri. Ele ressalta que a quantidade de participantes poderia perturbar os pássaros. No entanto, o biólogo reforça que, havendo interessados, poderão ser formados novos grupos. O Riacho do Meio constitui um espaço importante da área da Chapada do Araripe, onde foram desenvolvidas as atividades, levando ao conhecimento das pessoas a importância da preservação do local, para a sobrevivência das espécies. A ave foi descoberta no ano de 1996.

Conforme Weber, é uma das 14 espécies de aves ameaçadas de extinção encontradas no Ceará. Ele explica ser o Soldadinho-do-Araripe a única ave naturalmente endêmica do Ceará. A conservação dessa espécie já seria um símbolo para identificar o trabalho de proteção da natureza no Estado.

"A observação de aves pode ser uma excelente alternativa, pois o impacto ambiental é praticamente nulo e promove o envolvimento das pessoas com a natureza em liberdade", explica o biólogo. A região da Chapada do Araripe é um tipo de Meca dos observadores de aves que visitam o Brasil, pois abriga 280 espécies de aves aproximadamente, tendo o Soldadinho-do-Araripe como seu maior atrativo.

Fonte: Elizangela Santos/ Caderno Regional/ Diário do Nordeste. Imagem do Banco de Imagens Ibi Tupi.

sábado, 17 de abril de 2010

AVISTAR 2010

Pássaros ostentando suas presas, prontos para ataque ou fugindo de um incêndio florestal estão entre as 36 cenas vencedoras do concurso Avistar de fotografia de aves deste ano. Ciro Albano, Dimitri Matoszko e Simone Cemin Tomaz ganham os primeiros prêmios. Cerca de 3,7 milhões de votos de internautas ajudaram jurados a escolher os Prêmios Especiais ‘Vox Populi’. A exposição com vencedores será durante o Avistar 2010, de 14 a 16 de maio próximo no Parque Villa-Lobos, em SP

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ceará fica com 5,39% da verba da Embratur


A Embratur vai investir R$ 130 milhões, em 2010, para divulgar, promover e apoiar a comercialização do Brasil no mercado internacional. O Ceará vai abocanhar R$ 7 milhões, o que representa 5,39% do total. Os recursos serão aplicados em ações de relações públicas, na participação em feiras, em campanhas publicitárias, com a mídia, dentre outras ferramentas de marketing. A iniciativa integra a versão 2020 do Plano Aquarela, criado em 2005 com o propósito de reposicionar o País perante o cenário turístico mundial. Segundo a diretora interina de Produtos e Destinos da Embratur, Patrícia Fernandes, o investimento tende a crescer até 2020, mas ainda não há previsão do volume total, já que o valor está vinculado ao orçamento do governo federal.

Patrícia Fernandes apresentou ontem para o trade local, na sede da Secretaria do Turismo, as novas estratégias do Plano Aquarela 2020, que será gerido pela Embratur, em parceria com órgão do turismo de todos os estados. O plano sofreu reajustes para incorporar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que ainda não estavam confirmados quando de sua última revisão em 2007. "Com base nesses eventos, fizemos novo diagnóstico, definimos estratégias de ações e países prioritários para divulgarmos o destino Brasil", explica.

A Embratur espera que pelo menos 500 mil estrangeiros visitem o Brasil durante a Copa do Mundo de 2014. Para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, a expectativa é receber mais 380 mil turistas. "Nosso objetivo é aproveitar esses dois momentos para dar maior visibilidade ao País, visando aumentar cada vez mais a participação brasileira no ranking dos destinos turísticos internacionais". A proposta do programa é vender o Brasil de forma macro e não individualizada, cabendo aos estados trabalhar suas próprias estratégias regionais.

Conforme levantamento da Embratur com foco no Plano Aquarela 2020, que entrevistou 2.400 turistas estrangeiros no Brasil em junho do ano passado, 56% dos visitantes de outros países visitam nossos destinos mais de uma vez. Cerca de 57% apontam o lazer como principal motivação das visitas ao Brasil. A imagem do País é positiva para a maioria dos estrangeiros, sendo que 45% apontam que o povo brasileiro é o que há de melhor no destino.
A pesquisa mostrou ainda que 98% se satisfaz com o turismo no Brasil. O índice de retorno chega a 90%. Como fator negativo, 24,6% aponta a sinalização turística, 23,4% as telecomunicações e 20,2% a segurança pública. Em relação à mídia internacional, os elementos positivos relacionados são a economia, a cultura e o turismo. Já os negativos são o meio ambiente, a segurança e a saúde públicas, influenciadas por doenças como a Dengue, entre outras.


O turismo de eventos é outro foco do Plano Aquarela 2020. O potencial de crescimento desse nicho, segundo Patrícia Fernandes, da Embratur, é demonstrado no ranking da ICA dos últimos seis anos. Enquanto o País sediou 62 eventos internacionais em 2003, ocupando o 19º lugar entre os demais países, em 2008 o Brasil sediou 254 eventos, subindo para a 7ª posição mundial. Já o Ceará passou de 10º colocado em 2007 para 7º do ranking em 2008.Um dos principais desafios a ser trabalhado em relação a esse público, segundo ela, é o oferecimento de roteiros alternativos para estender a estadia do turista de eventos no país. Conforme a pesquisa, 70% dis turistas internacionais, que vieram ao país participar de eventos não conheceram outros destinos alternativos durante a viagem.


Para o secretário do Turismo, Bismarck Maia, o levantamento vai ajudar a nortear as ações do Estado para atração de estrangeiros. "Já estamos trabalhando na linha do Plano Aquarela. Este ano, a expectativa de investimento em marketing internacional para o destino Nordeste é de R$ 10 milhões, sendo R$ 7 milhões no Ceará. Os números da Embratur são um detalhe a mais que vão fazer a diferença".

Fonte: Reportagem Angela Cavalcante/ Diário do Nordeste

terça-feira, 13 de abril de 2010

Publicação III Premio IAB de Arquitetura 2009


CONVITE
III PREMIO IAB DE ARQUITETURA 2009


O IAB/ CE - Instituto de Arquitetos do Brasil/ Departamento do Ceará convida para o lançamento da publicação "III Premio IAB de Arquitetura 2009", na próHxima 5a feira, a partir das 19:00hs, no Auditório D 2, no recinto 9ª Bienal Internacional do Livro do Ceará, promovida pela SECULtT/ Secretaria da Cultura/ Governo do Estado do Ceará, no Centro de Convenções Edson Queiroz, em Fortaleza.

A publicação trata da seleção do melhores trabalhos apresentados a este certame em 2009, sendo esta premiação hoje uma das atividades mais requisitadas pelo conjunto dos profissionais atuantes em Arquitetura e Urbanismo, na medida em traz destaques, na justa medida, para suas melhores realizações, em cada tema e mostra, que acontece bianualmente.

A edição, ricamente ilustrada com fotografias, desenhos e montagens em perspectivas, traz os 6 premiados nas categorias - Edificação Pública(1)/ Edificação Comercial(2)/ Edificação Residencial Unifamiliar(3)/ Edificação Multifamiliar(4)/ Interiores(4)/Equipamento Urbano/ Paisagismo(5) e Trabalho de Graduação(6), além de Premio Especial do Juri Popular. E conta ainda com o registro de 17 outros participantes e menções honrosas, além de trabalhos de graduação de estudantes de arquitetura, inclusive. A mesma será comercializada. em preço especial, pela Livraria CONSULTEC, instalada no recinto da própria 9ª Bienal Internacional do Livro do Ceará.


Esta publicação foi realizada com apoio do CONFEA/ Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, sob sob a coordenação editorial de José Sales e concepção gráfica de Maira Roman/ Estúdio Trópico Arquitetura e Design/ SP, revisão de textos de Verônica Prado e apoio da equipe técnica de Ibi Tupi/ Fortaleza/ CE, a partir de informações e imagens fornecidas pelos próprios participantes do III Premio IAB/ CE 2009. Impresso por Expressão Gráfica/ Fortaleza/ CE.


Imagem do Projeto de Graduação premiado no certame - ATAS/ Associação de Treinamento e Apoio aos Surfistas, proposto a ser ser implantado no quebra mar do antigo Kartodromo, na Avenida Leste Oeste - de autoria da graduanda Beatriz Carneiro/ Curso de Arquitetura e Urbanismo UNIFOR, orientado pelo Professor/ Arquiteto Napoleão Ferreira da Silva. Também laureado como a melhor proposta pelo Juri Popular.

domingo, 11 de abril de 2010

Morro do Bumba: Niterói/ RJ


O Prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira (PTD), sabia que a comunidade do Morro do Bumba, em Viçoso Jardim, na zona norte da cidade, havia sido construída sobre um antigo lixão. Cerca de 3 mil moradores do Morro do Bumba ficarm sesabrigados após o deslizamento de terra que atingiu o local na noite de quarta-feira (7). Pelo menos 107 pessoas morreram e os bombeiros procuram outros corpos que podem estar soterrados.

“A gente sabia que o lixão estava desativado há 30 anos. Quando eu assumi pela primeira vez, já havia um início de ocupação. A região é muito pobre e as informações que eu tinha eram de que aquele aterro era muito antigo e não representava nenhum risco”, disse o prefeito. Esta é terceira vez que Silveira ocupa a Prefeitura de Niterói (o quarto mandato, contando uma reeleição).

A primeira foi entre 1989 e 1992, a segunda de 1997 até 2002 (ele foi reeleito em 2000 e deixou o cargo dois anos depois para se candidatar ao Governo do Rio), a terceira teve início em janeiro de 2009. O PDT administrou a cidade 15 dos últimos 21 anos. Sobre a retirada dos moradores, Silveira afirmou que não tinha conhecimento do tamanho do risco. “As pessoas dizem assim: ‘deviam ter removido as pessoas, mas quem fala isso não conhece o real Brasil hoje. Eu, realmente, não tinha conhecimento que havia esse risco todo. Se eu soubesse, evidentemente, teria providenciado isso”, afirmou.

A Prefeitura de Niterói tinha em seu poder, desde 2004, pelo menos dois estudos produzidos pela UFF/ Universidade Federal Fluminense que alertavam sobre os riscos da ocupação desordenada da cidade e de deslizamento nas encostas do município. As pesquisas foram elaboradas pelos departamentos de Geociência, de Arquitetura e de Engenharia Civil da UFF, que fica em Niterói.

O estudo mais recente, concluído em 2007, apontou 142 pontos de risco em 11 regiões da cidade. De acordo com o coordenador da pesquisa, o professor do Departamento de Engenharia Civil da UFF e doutor em Recursos Hídricos, Elson Antonio do Nascimento, os desmoronamentos ocorreram em cinco das áreas apontadas pela pesquisa, que teve o apoio do Ministério das Cidades.

"O plano seguiu a metodologia do ministério, que dá prioridade sempre a soluções mais simples e econômicas. Para drenagem, as obras sugeridas custariam em torno de R$ 20 milhões. Para estabilização das encostas, R$ 19 milhões. As obras de emergência levariam dois anos para ser concluídas e o plano poderia ser finalizado em cinco anos", explicou Nascimento.

Segundo Nascimento, o então prefeito Godofredo Pinto (PT) preferiu não aplicar o plano "por discordar da metodologia". (Pinto foi vice-prefeito de 2000 até 2002 e assumiu o cargo com a saída de Silveira; foi reeleito em 2004). Em junho de 2004, o Instituto de Geociências entregou à Prefeitura um outro mapeamento com todas as áreas de risco de Niterói. No documento, o Morro do Bumba era apontado como uma região de "extremo risco", onde facilmente poderiam ocorrer deslizamentos pelo fluxo de detritos acumulados no solo.

"Fizemos o estudo com uma equipe multidisciplinar e realizamos a análise geológica e o estudo da cobertura vegetal. Podemos afirmar que a degradação do lixo foi o motor do deslizamento", disse o professor e geólogo Adalberto da Silva, que participou do estudo. Niterói teve o maior número de vítimas fatais no Estado. Segundo o Corpo de Bombeiros, já são 107 mortos. O Prefeito decretou estado de calamidade pública e luto oficial de uma semana.

O Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), visitou morro na tarde de quinta-feira. “Foi uma tragédia de dimensão brutal. Eu fiquei muito impressionado e as informações não são de boa perspectiva. A dimensão é de uma catástrofe humana e ambiental”, declarou. O deslizamento pode ter sido provocado pela explosão de gás metano em decomposição no solo do local, segundo a secretária estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos.


Fonte: Brasil Notícias/ Época

Comentário da postagem: ausencia de planejamento urbano, determinação diretrizes equivocadas de desenvolvimento que privilegiam as grandes obras de impacto ou viárias em detrimento da demandas de qualificação urbana, não existencia de restrições e prevenção às ocupações em áreas de risco ambiental, carencia de saneamento ambiental e sistemas de drenagem urbana, inexistencia de propostas redesenho à situações de ocupação espontanea e equivocada politica de habitação social que repete a exaustão um modelo não adequado como o Programa Minha Casa Minha Vida, são itens da realidade urbana em todas as grandes e médias cidades brasileiras, no presente, onde podem acontecer tragédias assemelhadas ao Morro do Bumba, de Niterói.

sexta-feira, 9 de abril de 2010


A preservação dos fósseis na área do Geopark Araripe, com ações contra o possível contrabando do acervo, é um dos critérios relevantes para a renovação de chancela por parte Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do projeto, depois de quatro anos de reconhecimento internacional. Único nas Américas, o Geopark passa por diversas frentes de atuação, no âmbito das ações a serem avaliadas nos próximos meses, por parte de uma comissão composta por membros da Rede Global do setor. Para um dos membros da Rede Global de Geoparks, Arthur Agostinho de Sá, que também é presidente do Geopark Arouca, em Portugal, a infraestrutura não terá tão grande peso na avaliação, quanto o envolvimento das comunidades e os projetos educacionais desenvolvidos na área caririense.

Arthur esteve em março no Cariri e conheceu mais a fundo os trabalhos que estão sendo desenvolvidos. Ele poderá ser um dos apontados pelo Conselho da Rede para fazer essa análise de renovação da chancela. Isso deverá ocorrer em agosto deste ano. Os integrantes serão definidos, segundo ele, na Conferência da Rede Global de Geoparks, prevista para este mês, na Malásia.Ele disse que não encontrou nada relacionado à venda de fósseis nos dias de março que esteve na região, e sim, um trabalho de conscientização que chamou sua atenção, bem como informações a respeito da legislação concernente ao setor nas próprias minas. "Ao chegar com um paleontólogo numa pedreira, trabalhadores vieram entregar fósseis recolhidos para o museu", observou. Isso é fruto de um trabalho de anos, conforme o paleontólogo Álamo Feitosa, diretor do Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, que hoje tem funcionado muito bem no Estado do Ceará, onde há algum tempo não se tem registro de contrabando de peças.

No seu retorno à Europa, Arthur afirma que irá fazer um pequeno relatório sobre o que viu no Cariri. Ele destaca o Geopark Araripe como um projeto de relevância dentro da Rede Global. "A esta altura, em que tenho uma ideia completamente distinta e mais profunda, o que me parece é que o potencial do Geopark Araripe é enorme. Um local de relevância dentro da Rede Global de Geoparks".

O estudioso vê o projeto como estratégico por se tratar do único das Américas e referência para os que serão criados. Por isto ressalta a importância da renovação do selo. Tanto que em várias regiões do País e na América do Sul estão sendo projetados trabalhos de novos aspirantes. Ele cita, fora o Brasil, a Argentina. Ele não descarta a continuação do reconhecimento, em que serão avaliados vários pontos. O apoio político governamental é visto de forma positiva, além do envolvimento da equipe que ele considera extremamente competente por incorporar a lógica do que é um geopark. A visão política deve ser vista não dentro de um plano que vise interesses partidários, mas de projeto para as gerações futuras.

Outro aspecto ressaltado por Arthur é a própria estrutura já existente, com uma sede atual, que ele considera de bom nível, além do lançamento da obra de uma sede própria, no Crato, já planejada para atender às necessidades do projeto.A decisão a ser tomada agora em abril, na Malásia, definirá a comissão e o calendário de visita da equipe, a ser acompanhada pela Comissão Gestora do Geopark, da Universidade Regional do Cariri (Urca). O Geopark passou a ser um projeto de governo. Só este ano começaram a ser liberados os recursos para início das obras de infraestrutura. Um plano emergencial é feito para atender às principais exigências.

No Cariri, Arthur se reuniu com a Comissão Gestora, representantes de instituições, o Reitor da Urca, Plácido Cidade Nuvens, e apresentou suas impressões e também sugeriu pontos que podem ser trabalhados de forma imediata. Veio como um membro visitante da Rede, a convite do Ministério da Integração e Governo do Ceará.

Até o momento, o trabalho desenvolvido no território, o que ele chama de "mais valias", costuma ter avaliação positiva. Ele não descarta a possibilidade de reconhecimento e renovação do selo. "Existe uma equipe muito empenhada. Houve pequenos atrasos em alguns medidas. Aquilo que é visível pode não ser o que a comissão de avaliação possa considerar", diz.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

terça-feira, 6 de abril de 2010

CE em situação de emergência ambiental


O Ministério do Meio Ambiente incluiu o Ceará na lista dos Estados em situação de emergência ambiental, devido aos focos de incêndios florestais e queimadas, detectados por satélite. A lista foi publicada, ontem, no Diário Oficial da União, e inclui também Minas Gerais, Piauí e Goiás. As ações são coordenadas pelo Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), que atribui ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autonomia para operar nos municípios afetados.


Segundo o analista ambiental do Ibama, Humberto de Araújo Fragoso, esta medida do Ministério do Meio Ambiente tem como objetivo colocar o Ceará em estado de alerta para as possíveis consequências das queimadas, sejam elas acidentais ou não.


O analista afirmou que as queimadas em solo cearense chamaram a atenção do Ministério devido ao período de seca, quando o problema ocorre com mais frequência. Ele explicou que é importante que as queimadas sejam combatidas devido ao grande problemas que elas trazem para todos. "Destruição da biodiversidade do local, empobrecimento do solo e aumento de doenças respiratórias em decorrência da queda da qualidade do ar são apenas algumas das consequências causadas pelos incêndios", comentou o analista ambiental.


Em março, o Ministério do Meio Ambiente divulgou um levantamento informando que o Ceará ocupa a 2ª posição entre os Estados onde foram registrados os maiores índices de desmatamento de trechos de Caatinga, entre os anos de 2002 e 2008. Segundo os dados do Ministério, em seis anos, o Estado teve 0,50% do bioma compreendido em seu território desmatado - em grande parte, pelas queimadas.


Fonte: Caderno Regional/Diário do Nordeste

domingo, 4 de abril de 2010

A vida entre paredes de barro


Estima-se que existem pelo menos 70 mil casas de taipa no Ceará, instaladas na zona rural dos municípios. Herança cultural desde o período colonial, as casas de taipa, ou de "pau-a-pique", são cobertor para milhares de cearenses. Mas a rusticidade, às vezes bela, foge de qualquer romantismo e reflete um sério problema social e de saúde pública, que segmenta o conceito de moradia.


Além de ser um problema social, a construção de casas de taipa tem raiz cultural: até o portugueses, quando vieram para cá, levantaram casas e fortes militares de barro. Séculos depois, milhares de famílias pobres continuam na moradia alcançável, embora sonhem em morar numa casa de tijolo. O dilema do sonho possível, mas pouco provável, embora recentes projetos habitacionais, estimulados pelo Governo Federal e pela Caixa Econômica Federal, tenham reforçado a esperança de milhares de pessoas que esperam por uma nova morada.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

sábado, 3 de abril de 2010

Sobre o Programa de Arborização Urbana do Crato

Parece que está havendo um grande incompreensão com o Programa de Arborização Urbana do Crato, que foi redomendado no PRU CRATO/ Plano de Requalificação Urbana do Crato, exaustivamente exposto e debatido quando realizado, em sua versão original em 2005 e em sua revisão 2009.

No mesmo, constam recomendações de toda ordem afeitas a requalificação urbana propriamente dita - Centro Cultural do Araripe/ Estação Crato é uma delas, requalificação da Encosta do Seminário e "Vulcão" é outra - proteção e preservação do ambiente e da paisagem - arborização é uma delas, praças centrais do Crato é outra - melhorias e ampliação do sistema viário, habitação social, integração regional - Centro de Convenções do Cariri e Parque Histórico Regional do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto são duas delas. Pelo que me consta tudo isto foi amplamente divulgado, debatido e editado. Não se registram improvisações de nenhuma ordem.Planejamento.

A "coisa"foi planejada e bem "planejadinha", com todos os seus detalhes. Foram escolhidas várias situações relevantes para arborização. Em algumas situações, como no Centro Cultura Araripe/ Estação Crato, foi composta uma proposta de arborização intensiva, onde foram dispostos quatro bosques, com quase 220 especies. No caso das avenidas, tendo como exemplo a Av. José Marrocos, que dá acesso ao Parque de Exposições, mesmo com a exiguidade do canteiro central se julgou conveniente colocar arborização linear.

Não entendi bem, as colocações do colega Luís Carlos Salatiel. Registro que há uns bons 7, quase oito anos, por convite do Prefeito Samuel Araripe e até antes, que me dedico a estudar o Crato e seus potenciais de desenvolvimento urbano. Neste roteiro participei da autoria do PRU Crato e de alguns dos principais projetos estruturantes contidos no mesmo - o Programa de Arborização Urbana do Crato - da Revisão do Plano Diretor Municipal e outros, onde em nenhum aspecto se registrou qualquer propositura improvisada. Em nenhum momento chegaram os "caras da capital" a propor situações inadequadas aos "matutos" do Crato. Está aí o Centro Cultural do Araripe/ Estação Crato, que se transformou em um dos espaços referencias da Área Central do Crato e diretriz de requalificação urbana e edilícia na mesma.

Considerando que não existem viveiros de espécies adultas nativas, para transplante e replantio, em nenhum lugar do Estado do Ceará e que por outro lado, há uma enorme e abissal diferença entre a defesa em tese da vegetação nativa e a prática. Mais da metade da espeçies nativas plantadas, em geral, são depredadas pela população. Carecemos de procedimentos e práticas de educação ambiental. No roteiro por definir soluções à arborização do Crato,conforme se imaginava, com a utilização de vegetação nativa de porte a ser transplantada. Neste item, conseguimos "doações"de touceeiras de macaúbas, nos arredores do Crato. O custo do equipamento e pessoal necessário - retroescavadeira, "muncks" e equipe de "transplantadores" - à realização do transplante tornou o mesmo irrealizável. O custo - benefício mais adequado era trazer palmaceas de viveiros existentes a 600km de distancia do Crato.

Cordialmente
José Sales

Arquiteto e outras atividads sempre correlatas à profissão. Graduado na FAUUSP em 1977/ Turma 1972. Atua na profissão em várias lides desde 1972. Professor da PUCCAMP entre 1978 e 1983. Do DAUUFC a partir de 1986.Sócio fundador da Brasil Arquitetura/ SP. Dirige a PPAU/ Projetos e Pesquisas em Arquitetura e Urbanismo, que tem hoje a denominação de Ibi Tupi Projetos e Consultoria desde 1979.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Fiéis celebram Semana Santa

Encenação da morte e ressurreição de Jesus Cristo ganha destaque em Canindé e no Sertão Central. Para manter uma tradição milenar, a Igreja Católica em Canindé realizou, na Avenida Francisco Cordeiro Campos, sob a coordenação de frei João Amilton dos Santos, a Procissão do Encontro que reuniu fiéis de vários pontos do Ceará. As imagens de Bom Jesus dos Passos e de Nossa Senhora das Dores saíram da igreja que leva o nome da santa e seguiram pela Via Sacra do Monte, onde, na 4ª estação, em frente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a imagem de Nossa Senhora se aproximou de Bom Jesus dos Passos, caracterizando a presença da mãe junto ao filho, na caminhada para o calvário. Em seguida, em cada estação acontecia a proclamação do Evangelho e a reflexão, prosseguindo com a Via Sacra até a Igreja de Cristo Rei, no Alto do Monte.

Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste