Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas
intenções para arquivá-las
na Gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas nem
parvamente acreditar que por decreto
da esperança a partir de Janeiro
as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens
e as nações, liberdade com cheiro e
gosto de pão matinal, direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça
este nome, você, meu caro, tem de
merecê-lo, tem de fazê-lo novo,
Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Um maravilhoso Ano Novo para você !
"Receita de Ano Novo" de nosso poeta maior Carlos Drumond de Andrade
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Proteção da Meruoca
O Ceará tem poucos vestígios da Mata Atlântica, outrora estendida do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, margeando o litoral brasileiro.Torna-se difícil acreditar como destruir tanta riqueza em fauna e flora, diante do remanescente de apenas 7% de sua vasta dimensão. O mais grave é não haver condições de recuperá-la.
O Maciço de Baturité, a Chapada do Apodi, a Serra da Meruoca, a Chapada do Araripe e a Serra da Ibiapaba são resquícios remotos da Mata Atlântica, além de cadeias de montanhas de menor porte, espalhadas pelo Sertão Central. Essas elevações são verdadeiros oásis, contrastando com a secura do semi-árido.
O presidente da República vem de sancionar a Lei 11.891, criando a 300ª unidade de conservação do País, na Serra da Meruoca, a ser gerenciada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade. A intervenção do poder público promoverá alterações substanciais numa área de 600 hectares, onde estão concentrados os maiores recursos em fauna e flora da região.
As Áreas de Proteção Ambiental, embora integrando a administração federal descentralizada - teoricamente mais flexível - sofrem com a carência de recursos financeiros para custeio de seus serviços e a recuperação das bases físicas degradadas.Esse quadro de inação se deve, em grande parte, a problemas de gestão. Bem administradas, elas seriam auto-suficientes, tornando-se espaços públicos de visitação, com a oferta de trilhas, passeios e excursões dirigidas, apoiados por serviços de alimentação e repouso.
Falta ao governo visão para dinamizar os bens tombados como parte do patrimônio nacional, por suas riquezas finitas, decorrentes do processo continuado de depredação e da falta de informação sobre seu valor científico. Esses sítios privilegiados, ultimamente transferidos para o Instituto Chico Mendes, poderiam ter fontes de renda para manutenção e investimentos.Na prática, ocorre o contrário.
A Área de Proteção Ambiental do Araripe (APA), a primeira instituída no País, na década de 40, estaria tendo sua cobertura vegetal destruída por incêndios criminosos para a extração de lenha. As fontes d´água da Serra teriam igualmente destino parecido com a “privatização” de seus recursos hídricos.
No Maciço de Baturité, a destruição do verde não foge à regra. Agora, para atender à expansão urbana, depois que Guaramiranga se transformou em pólo turístico.As autoridades têm concentrado suas atenções nos empreendimentos imobiliários, que descaracterizam o meio ambiente. A nova Área de Proteção Ambiental da Meruoca quer garantir a conservação dos remanescentes de flora e fauna, a qualidade de vida da população e dos recursos hídricos. Abrangendo partes dos municípios de Sobral, Alcântara, Massapê e Meruoca, nesse novo santuário serão proibidos caça de espécies raras, uso de inseticidas e retirada de material rochoso das encostas das bacias dos rios. Em boa hora, é mais uma mancha verde protegida.
Vigoroso Editorial do Jornal DIARIO DO NORDESTE, com data de hoje, 30 de Dezembro de 2008. Reproduzido para divulgação. Direitos autorais preservados.
O Maciço de Baturité, a Chapada do Apodi, a Serra da Meruoca, a Chapada do Araripe e a Serra da Ibiapaba são resquícios remotos da Mata Atlântica, além de cadeias de montanhas de menor porte, espalhadas pelo Sertão Central. Essas elevações são verdadeiros oásis, contrastando com a secura do semi-árido.
O presidente da República vem de sancionar a Lei 11.891, criando a 300ª unidade de conservação do País, na Serra da Meruoca, a ser gerenciada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade. A intervenção do poder público promoverá alterações substanciais numa área de 600 hectares, onde estão concentrados os maiores recursos em fauna e flora da região.
As Áreas de Proteção Ambiental, embora integrando a administração federal descentralizada - teoricamente mais flexível - sofrem com a carência de recursos financeiros para custeio de seus serviços e a recuperação das bases físicas degradadas.Esse quadro de inação se deve, em grande parte, a problemas de gestão. Bem administradas, elas seriam auto-suficientes, tornando-se espaços públicos de visitação, com a oferta de trilhas, passeios e excursões dirigidas, apoiados por serviços de alimentação e repouso.
Falta ao governo visão para dinamizar os bens tombados como parte do patrimônio nacional, por suas riquezas finitas, decorrentes do processo continuado de depredação e da falta de informação sobre seu valor científico. Esses sítios privilegiados, ultimamente transferidos para o Instituto Chico Mendes, poderiam ter fontes de renda para manutenção e investimentos.Na prática, ocorre o contrário.
A Área de Proteção Ambiental do Araripe (APA), a primeira instituída no País, na década de 40, estaria tendo sua cobertura vegetal destruída por incêndios criminosos para a extração de lenha. As fontes d´água da Serra teriam igualmente destino parecido com a “privatização” de seus recursos hídricos.
No Maciço de Baturité, a destruição do verde não foge à regra. Agora, para atender à expansão urbana, depois que Guaramiranga se transformou em pólo turístico.As autoridades têm concentrado suas atenções nos empreendimentos imobiliários, que descaracterizam o meio ambiente. A nova Área de Proteção Ambiental da Meruoca quer garantir a conservação dos remanescentes de flora e fauna, a qualidade de vida da população e dos recursos hídricos. Abrangendo partes dos municípios de Sobral, Alcântara, Massapê e Meruoca, nesse novo santuário serão proibidos caça de espécies raras, uso de inseticidas e retirada de material rochoso das encostas das bacias dos rios. Em boa hora, é mais uma mancha verde protegida.
Vigoroso Editorial do Jornal DIARIO DO NORDESTE, com data de hoje, 30 de Dezembro de 2008. Reproduzido para divulgação. Direitos autorais preservados.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
"Os dias" de Hindemburgo Dobal Teixeira
OS DIAS
"Sobre as águas de um rio onde vareiros
silenciaram suas mágoas.
Sobre outro rio cantado
por lavadeiras,
e o riozinho proclamado
pelos buritizeiros,
sobre os brejos sem nome
onde os riachos começam,
sobre todas as águas
o espírito perene.
Sobre o espírito das águas
que memoraram os dias,
sobre um rio perdido onde os bichos do mato
beberam o fim da tarde,
sobre um vale pastoral onde os rios pensam
sobre a música de vida
dos rios reduzidos a um nome
PARNAÍBA
sobre os rios plenos,
os dias consumidos".
"Sobre as águas de um rio onde vareiros
silenciaram suas mágoas.
Sobre outro rio cantado
por lavadeiras,
e o riozinho proclamado
pelos buritizeiros,
sobre os brejos sem nome
onde os riachos começam,
sobre todas as águas
o espírito perene.
Sobre o espírito das águas
que memoraram os dias,
sobre um rio perdido onde os bichos do mato
beberam o fim da tarde,
sobre um vale pastoral onde os rios pensam
sobre a música de vida
dos rios reduzidos a um nome
PARNAÍBA
sobre os rios plenos,
os dias consumidos".
Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba
O Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba foi criado por proposição do IBAMA através de Decreto Federal de de 16 de Julho de 2002. Fica localizado na divisa dos Estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins. Tem o objetivo de assegurar a preservação de recursos naturais e da diversidade biológica da regiãoda Serra da Tabatinga, bem como proporcionar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, recreação turismo ecológico. Possui uma área de 729.813,551 hectares.
Fotografia de FFroeschlin retirada do Portal Flickr http://www.flickr.com/photos/ffroeschlin/2840768308/. Direitos autorais preservados.
Projeto Cidades do Ceará
No penúltimo dia útil do ano, a Secretaria de Estado das Cidades do Ceará divulga a listagem das empresas pontuadas e habilitadas a participar da única licitação pública de serviços de projetos de urbanismo e arquitetura de equipamentos públicos feita em dois anos de gestão. Caso para se pensar neste fim de ano que encerra.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Apa da Serra da Meruoca ²
Caminho das Pedras. Fotografia de André Adeodato retirada do Portal Flickr, para divulgação. http://www.flickr.com/photos/andreadeodato/271266862/in/photostream/ Direitos autorais preservados.
sábado, 27 de dezembro de 2008
Criada a APA da Serra da Meruoca
A criação da APA SERRA DA MERUOCA/ Área de Proteção Ambiental da Serra da Meruoca, na Zona Norte do Estado do Ceará, foi publicada ontem, 26 de Dezembro, no Diário Oficial da União. A 300ª unidade de conservação do Brasil será gerenciada pelo ICMBio/ Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
A Lei 11.891 regulamenta a conservação de uma área com mais de 600 hectares e proíbe a captura de espécies raras, o uso de inseticidas e fertilizantes irregulares e a retirada de areia e material rochoso das encostas das bacias e dos rios da região.Segundo nota do ICMBio, a proposta de criação dessa área de proteção ambiental tramitava no Congresso Nacional há oito anos.
O objetivo da APA é garantir qualidade de vida para a população, conservação de florestas remanescentes e proteger os recursos hídricos, a fauna e a flora silvestres.O Presidente do ICMBio, Rômulo Mello, ressaltou que a criação da 300ª unidade de conservação é mais uma prova da conscientização do Congresso Nacional em garantir espaços protegidos no Brasil. "A criação de unidades de conservação não é mais uma iniciativa isolada do Poder Executivo. Com a APA Serra da Meruoca, o Legislativo se mostra engajado nessa luta pela preservação das riquezas naturais", afirmou.
Abrangendo os municípios de Meruoca, Massapê, Alcântara e Sobral, a nova área de proteção ambiental é caracterizada por ter um conjunto florestal remanescente da Mata Atlântica e atrai interessados na prática de esportes radicais. Dados da Agência Brasil.
A Lei 11.891 regulamenta a conservação de uma área com mais de 600 hectares e proíbe a captura de espécies raras, o uso de inseticidas e fertilizantes irregulares e a retirada de areia e material rochoso das encostas das bacias e dos rios da região.Segundo nota do ICMBio, a proposta de criação dessa área de proteção ambiental tramitava no Congresso Nacional há oito anos.
O objetivo da APA é garantir qualidade de vida para a população, conservação de florestas remanescentes e proteger os recursos hídricos, a fauna e a flora silvestres.O Presidente do ICMBio, Rômulo Mello, ressaltou que a criação da 300ª unidade de conservação é mais uma prova da conscientização do Congresso Nacional em garantir espaços protegidos no Brasil. "A criação de unidades de conservação não é mais uma iniciativa isolada do Poder Executivo. Com a APA Serra da Meruoca, o Legislativo se mostra engajado nessa luta pela preservação das riquezas naturais", afirmou.
Abrangendo os municípios de Meruoca, Massapê, Alcântara e Sobral, a nova área de proteção ambiental é caracterizada por ter um conjunto florestal remanescente da Mata Atlântica e atrai interessados na prática de esportes radicais. Dados da Agência Brasil.
Imagem de Lago na Serra da Meruoca. Fotografia de André Adeodato. Publicada em http://www.flickr.com/ Direitos autorais preservados.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Pouco a pouco o IBAMA está sendo desmontado
Quase um ano e meio após ser criado pela então ministra Marina Silva, o Instituto Chico Mendes ainda não disse a que veio para a conservação do patrimônio natural brasileiro. Sem estrutura e à base de tropeços nas próprias pernas, o novo órgão peca ao gerir ainda mal as unidades de conservação do país. Mas, agora no final do ano, uma medida interna proveniente dos corredores de Brasília para fortalecer a cria da atual senadora deve servir como mais um obstáculo ao trabalho dos servidores da pasta de meio ambiente: a redução da estrutura física do Ibama em todas as regiões do Brasil.
O projeto ainda é embrionário, mas basicamente se baseia em transformar gerências-executivas do Ibama em escritórios regionais e reduzir o número desses últimos, que estão espalhados por todo o país. O processo de reestruturação do instituto começou mediante a publicação da Lei 11.284/2006, que criou o Serviço Florestal Brasileiro, e continuou com a criação do ICMBio, um ano depois. Apenas agora, no entanto, ela começa a virar realidade e causar desconforto a alguns analistas ambientais, embora a assessoria de imprensa do Ibama garanta que o processo está parado.
Extensa reportagem do jornalista Felipe Lobo, do site O ECO http://www.oeco.com.br/ mostra um certo descaso da administração federal para com a proteção e preservação do meio ambiente na Amazonia. © Copyright 2008 O ECO. Todos os direitos reservados.
O projeto ainda é embrionário, mas basicamente se baseia em transformar gerências-executivas do Ibama em escritórios regionais e reduzir o número desses últimos, que estão espalhados por todo o país. O processo de reestruturação do instituto começou mediante a publicação da Lei 11.284/2006, que criou o Serviço Florestal Brasileiro, e continuou com a criação do ICMBio, um ano depois. Apenas agora, no entanto, ela começa a virar realidade e causar desconforto a alguns analistas ambientais, embora a assessoria de imprensa do Ibama garanta que o processo está parado.
Extensa reportagem do jornalista Felipe Lobo, do site O ECO http://www.oeco.com.br/ mostra um certo descaso da administração federal para com a proteção e preservação do meio ambiente na Amazonia. © Copyright 2008 O ECO. Todos os direitos reservados.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Gestão Ambiental: uma proposta DN
A página de Gestão Ambiental começou a circular no dia 19 de dezembro de 2004, na contracapa do caderno de Negócios, do jornal DIARIO DO NORDESTE, inicialmente aos domingos. Posteriormente foi transferida para as quartas-feiras, ganhando maior visibilidade no ambiente de trabalho.
Ainda em 2005, a experiência mereceu destaque durante o I Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, realizado na cidade de Santos, em São Paulo, entre os dias 12 e 14 de outubro.O foco positivo e propositivo abriu espaço principalmente para experiências no campo da responsabilidade socioambiental empresarial, coincidindo com o momento de ´acordar´ para os problemas ambientais, sobretudo após a divulgação das últimas avaliações realizadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).
Além de práticas socioambientais e produtos ecologicamente corretos, principalmente em datas específicas, como o Dia Mundial do Meio Ambiente, são promovidas reflexões sobre temas ambientais ligados ao setor produtivo, como aquecimento global, consumo sustentável e outros.
Já foram produzidas três séries de reportagens especiais. A primeira, em 2006, sobre reciclagem de alumínio, obteve o primeiro lugar no Prêmio João Valiante de Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal), em São Paulo. A segunda, publicada no segundo semestre de 2007, sobre construções sustentáveis está na final do V Prêmio Abecip de Jornalismo. A terceira, publicada em fevereiro deste ano, fez um alerta sobre a insustentabilidade do crescimento imobiliário no Maciço de Baturité.
Em agosto, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPE) e a Prefeitura de Guaramiranga assinaram, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para combater o avanço da especulação imobiliária no município. Após outro TAC, assinado pelo MPE e a Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace), foram suspensos os licenciamentos ambientais de novos empreendimentos multifamiliares, vilas residenciais e loteamentos e restrita a emissão de licenças para segundas residências e empreendimentos para hospedagem.
Com esse tipo de abordagem, consistente e diversificado, das questões ambientais voltadas ao setor produtivo, a página de Gestão Ambiental se consolidou e firmou seu espaço no jornal, apresentando agora um caderno que faz um balanço do setor no Estado do Ceará.
Retirado do Portal DN/ Diário do Nordeste. Reproduzido unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
Ainda em 2005, a experiência mereceu destaque durante o I Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, realizado na cidade de Santos, em São Paulo, entre os dias 12 e 14 de outubro.O foco positivo e propositivo abriu espaço principalmente para experiências no campo da responsabilidade socioambiental empresarial, coincidindo com o momento de ´acordar´ para os problemas ambientais, sobretudo após a divulgação das últimas avaliações realizadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).
Além de práticas socioambientais e produtos ecologicamente corretos, principalmente em datas específicas, como o Dia Mundial do Meio Ambiente, são promovidas reflexões sobre temas ambientais ligados ao setor produtivo, como aquecimento global, consumo sustentável e outros.
Já foram produzidas três séries de reportagens especiais. A primeira, em 2006, sobre reciclagem de alumínio, obteve o primeiro lugar no Prêmio João Valiante de Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal), em São Paulo. A segunda, publicada no segundo semestre de 2007, sobre construções sustentáveis está na final do V Prêmio Abecip de Jornalismo. A terceira, publicada em fevereiro deste ano, fez um alerta sobre a insustentabilidade do crescimento imobiliário no Maciço de Baturité.
Em agosto, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPE) e a Prefeitura de Guaramiranga assinaram, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para combater o avanço da especulação imobiliária no município. Após outro TAC, assinado pelo MPE e a Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace), foram suspensos os licenciamentos ambientais de novos empreendimentos multifamiliares, vilas residenciais e loteamentos e restrita a emissão de licenças para segundas residências e empreendimentos para hospedagem.
Com esse tipo de abordagem, consistente e diversificado, das questões ambientais voltadas ao setor produtivo, a página de Gestão Ambiental se consolidou e firmou seu espaço no jornal, apresentando agora um caderno que faz um balanço do setor no Estado do Ceará.
Retirado do Portal DN/ Diário do Nordeste. Reproduzido unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Ceará terá zoneamento agroecológico inédito
A realização de um zoneamento mais detalhado, cobrada pela Direção de Políticas Agrícolas da Fetraece, será atendida de forma mais completa. Pela primeira vez, o Estado terá um zoneamento agroecológico, que, além de determinar áreas de potencial para agricultura, como antes era feito, observará também as regiões mais favoráveis à pecuária e as zonas que deverão ficar resguardadas para preservação ambiental. O estudo começou a ser feito na região do Cariri pela FUNCEME/ Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em parceria com a Embrapa Solos de Pernambuco.
Além de mais completo, o novo levantamento terá a vantagem de trabalhar com uma escala menor — a atual considerada pelo Mapa, feita pela Embrapa há vários anos, trabalhava com uma escala de 1:600.000 e não teve o uso de satélites como recurso tecnológico. O estudo atual, com o auxílio de imagens espaciais, adota escala de 1:100.000. Na prática, enquanto o último zoneamento identificou regiões em lotes de, no mínimo, 60 km², o em execução trabalha com espaços a partir de 10 km².
No Cariri, o relatório dos dados coletados já está em fase de finalização e deverá ser divulgado até o próximo mês de abril. Essa fase é posterior à compartimentação de áreas homogêneas (quando o satélite separa unidades geográficas como serras, litoral, sertão, chapadas etc.) e ao levantamento de solos, quando os técnicos vão a campo observar os solos existentes na região para avaliar quais as culturas têm mais aptidão para se desenvolver ali. A conveniência climática para o cultivo também é estudada.
Notícia do caderno Regional do jornal DIARIO DO NORDESTE, em 23/12/2008. Reproduzida com interessse de divulgação. Direitos autorais preservados.
Além de mais completo, o novo levantamento terá a vantagem de trabalhar com uma escala menor — a atual considerada pelo Mapa, feita pela Embrapa há vários anos, trabalhava com uma escala de 1:600.000 e não teve o uso de satélites como recurso tecnológico. O estudo atual, com o auxílio de imagens espaciais, adota escala de 1:100.000. Na prática, enquanto o último zoneamento identificou regiões em lotes de, no mínimo, 60 km², o em execução trabalha com espaços a partir de 10 km².
No Cariri, o relatório dos dados coletados já está em fase de finalização e deverá ser divulgado até o próximo mês de abril. Essa fase é posterior à compartimentação de áreas homogêneas (quando o satélite separa unidades geográficas como serras, litoral, sertão, chapadas etc.) e ao levantamento de solos, quando os técnicos vão a campo observar os solos existentes na região para avaliar quais as culturas têm mais aptidão para se desenvolver ali. A conveniência climática para o cultivo também é estudada.
Notícia do caderno Regional do jornal DIARIO DO NORDESTE, em 23/12/2008. Reproduzida com interessse de divulgação. Direitos autorais preservados.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
A conta do mau uso do planeta
A Swiss Re, uma das maiores seguradoras do mundo, publicou estudo dizendo que as catástrofes naturais, ampliadas pelo mau uso do planeta pelo ser humano, custaram ao mundo 238 mil vidas e 225 bilhões de dólares. Dessa quantia, as seguradoras ficaram penduradas em 50 bilhões de dólares. O governador Luis Henrique, de Santa Catarina, deveria fazer umaa conta assim no seu estado. Quem sabe, traduzindo a coisa em dinheiro, ele se cobnvence que está na hora de reprimir pesado a ocupação irregular de encostas e o desmatamento.
Publicado pelo Portal O ECO http://www.oeco.com.br/curtas/38-curtas/20620-a-conta-do-mau-uso-do-planeta
Publicado pelo Portal O ECO http://www.oeco.com.br/curtas/38-curtas/20620-a-conta-do-mau-uso-do-planeta
As hidrelétricas e o modus operandi governista
Como se as Usinas Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, ambas em Rondônia – e os problemas ambientais trazidos por elas – não fossem suficientes para a região, a casa civil tem pressionado cada vez mais Ibama e Instituto Chico Mendes (ICMBio) pela liberação da área em que será construída a Usina de Tabajara, no rio Ji-Paraná, dentro do mesmo estado. O aval dos órgãos ambientais é a única forma que o governo federal tem para conseguir tirar do papel o projeto. Publicado pelo Portal O ECO http://www.oeco.com.br/curtas/38-curtas/20600-hidreletricas-e-modus-operandi-governista.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Códigos Municipais do Meio Ambiente
Grande parte do municípios brasileiros vem discutindo a elaboração ea a consolidação de seus próprios Códigos Municipais do Meio Ambiente, como os instrumentos prioritários de uma política de proteção e preservação ambiental dos recursos naturais existentes em cada caso.
No caso do Estado do Ceará, esta tendencia ainda está totalmente inercial. Nenhum grande município do Estado, com exceção de alguns poucos, se dispôs a discutir a fundo esta questão, como se estivessemos no melhor dos mundos. A importancia da preservação de recursos naturais ainda não sensibilizou nossos gestores, nossos legisladores, nem a sociedade em geral. Só uns poucos abnegados que insistem em transformar este tema em uma das prioridades gerais da pauta do desenvolvimento possível.
Ao CONPAM/ Conselho de Politicas Públicas do Meio Ambiente caberia iniciar uma campanha para cada município cearense adotasse esta trajetória de elaboração de seus próprios Códigos Municipais do Meio Ambiente.
No caso do Estado do Ceará, esta tendencia ainda está totalmente inercial. Nenhum grande município do Estado, com exceção de alguns poucos, se dispôs a discutir a fundo esta questão, como se estivessemos no melhor dos mundos. A importancia da preservação de recursos naturais ainda não sensibilizou nossos gestores, nossos legisladores, nem a sociedade em geral. Só uns poucos abnegados que insistem em transformar este tema em uma das prioridades gerais da pauta do desenvolvimento possível.
Ao CONPAM/ Conselho de Politicas Públicas do Meio Ambiente caberia iniciar uma campanha para cada município cearense adotasse esta trajetória de elaboração de seus próprios Códigos Municipais do Meio Ambiente.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Imagens do Jalapão
Imagem impressionante do "Deserto" do Jalapão, no Estado do Tocantins. Fotografia de jquental retirada do Portal Flickr Photos http://www.flickr.com/photos/jquental/1530305093/ Direitos autorais preservados.
O gelo do Ártico nunca esteve tão fino
O volume de gelo acumulado no Ártico nunca foi tão pequeno, desde que as medições começaram. A Organização Mundial de Meteorologia (OMM) divulgou o alerta em seu relatório anual. A figura acima mostra o que está acontecendo no Ártico. É uma comparação dos meses de setembro de 2007 e 2008. A área em amarelo indica o gelo com menos de um ano de idade. O gelo mais antigo (e mais grosso), das cores laranja e amarelo, encolheram de um ano para outro. As áreas em branco indicam lugares onde há menos de 50% de gelo no mar, e não dá para medir sua idade.
O afinamento do Ártico indica que a tendência de aquecimento e derretimento do Pólo Norte continua acelerada. No verão de 2008, a superfície flutuante de gelo na região chegou à segunda menor extensão da história. Perdeu apenas para o recorde de 2007. Esses dados são medidos desde 1979. Mas mesmo não batendo o recorde de 2007 em extensão do gelo, o ano de 2008 teve o menor volume de gelo acumulado na região.
Os pesquisadores da OMM também relatam o rápido desaparecimento de grandes geleiras que cobriam a ilha de Ellesmere, perto do pólo. Blocos de gelo com 70 metros de altura, que há um século cobriam 9 mil quilômetros quadrados, foram reduzidos a um pedaço de mil quiômetros quadrados. E esse gelo derretido de ilhas como Ellesmere contribuem para a elevação do nível do mar.
Postado pelo Jornalista Alexandre Mansur, do Blog do Planeta. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
Aprovações e "aprovações" em Fortaleza
Enfim temos um Plano Diretor Municipal em Fortaleza, "empacotado em um caixa preta", que só terá seu conteúdo divulgado quanto de sua publicação. O novo Plano, com seu 324 artigos, foi aprovado esta semana pela Camara Municipal de Fortaleza, em primeira discussão. A proposta recebeu votos favoráveis de 35 vereadores em uma sessão plenária em que a votação não não durou mais de 20 minutos. Depois, nenhum pronunciamento relevante foi registrado. Valeu a estratégia do "rolo compressor" e dos "acordinhos".
Não se sabe, em detalhes, exatamente o que foi aprovado, pois nenhumas das emendas propostas foi divulgada, notadamente quanto às ZEIS/ Zonas Especiais de Interesse Social, para uso e ocupação prioritaria, como setores de Habitação Social. Também não se entendeu o porque tanto contentamento, tanto da parte do vereadores, como dos movimentos sociais, como do setor da construção civil.
Perde a cidade, perdem os movimentos sociais, perdem os setores empreendedores e também o cidadão comum. E tudo continua como dantes, pois continuam em vigor a LUOS/ Lei de Uso e Ocupação de Solo/ 1996, o Código de Obras de Posturas/ 1983, a Lei do Sistema Viário Básico/ 1979 e partes do próprio PDDU/ FOR/ Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano/ 1992, considerando que a nova letra da é bem omissa em alguns pontos e tem generalidades em excesso. Continuamos também sem um Código do Meio Ambiente Municipal.
Enquanto isto, a própria SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano, encarregada de zelar pelo uso e ocupação do solo urbano em nosso município, "aprova" diversos condomínios habitacionais sobre as dunas da Praia do Futuro, sem exigir qualquer EIA/ RIMA - Estudo e Relatório de Impacto Ambiental - convalidando u conjutno de ações questionadas pelo próprio MPF/ Ministério Públco Federal.
E em outra vertente "aprova" também um megaempreeendimento de uso misto, em plena Av. Beira Mar, que envolve uma gigantesca edificação, com a dimensão de uma quadra inteira, sem solicitar qualquer estudo de RIST/ Relatório de Impacto sobre o Sistema de Tráfego, desconsiderando que um emprendimento daquela dimensão, conforme se demonstra nas imagens ilustrativas, poderá gerar uma contribuição indevida à já caótica situação da circulação de veiculos na Beira Mar e suas imediações.
E aqui vai a indagação: será que esta nova versão do Plano Diretor Municipal é "di vera" para ser cumprido à risca ou, mais ação midiática "para inglês ver"?
Cordialmente
Professor/ Arquiteto José Sales
Não se sabe, em detalhes, exatamente o que foi aprovado, pois nenhumas das emendas propostas foi divulgada, notadamente quanto às ZEIS/ Zonas Especiais de Interesse Social, para uso e ocupação prioritaria, como setores de Habitação Social. Também não se entendeu o porque tanto contentamento, tanto da parte do vereadores, como dos movimentos sociais, como do setor da construção civil.
Perde a cidade, perdem os movimentos sociais, perdem os setores empreendedores e também o cidadão comum. E tudo continua como dantes, pois continuam em vigor a LUOS/ Lei de Uso e Ocupação de Solo/ 1996, o Código de Obras de Posturas/ 1983, a Lei do Sistema Viário Básico/ 1979 e partes do próprio PDDU/ FOR/ Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano/ 1992, considerando que a nova letra da é bem omissa em alguns pontos e tem generalidades em excesso. Continuamos também sem um Código do Meio Ambiente Municipal.
Enquanto isto, a própria SEMAM/ Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano, encarregada de zelar pelo uso e ocupação do solo urbano em nosso município, "aprova" diversos condomínios habitacionais sobre as dunas da Praia do Futuro, sem exigir qualquer EIA/ RIMA - Estudo e Relatório de Impacto Ambiental - convalidando u conjutno de ações questionadas pelo próprio MPF/ Ministério Públco Federal.
E em outra vertente "aprova" também um megaempreeendimento de uso misto, em plena Av. Beira Mar, que envolve uma gigantesca edificação, com a dimensão de uma quadra inteira, sem solicitar qualquer estudo de RIST/ Relatório de Impacto sobre o Sistema de Tráfego, desconsiderando que um emprendimento daquela dimensão, conforme se demonstra nas imagens ilustrativas, poderá gerar uma contribuição indevida à já caótica situação da circulação de veiculos na Beira Mar e suas imediações.
E aqui vai a indagação: será que esta nova versão do Plano Diretor Municipal é "di vera" para ser cumprido à risca ou, mais ação midiática "para inglês ver"?
Cordialmente
Professor/ Arquiteto José Sales
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
O ECO
O Eco é um site de jornalismo ligado no meio ambiente. Trata de qualquer assunto. Mas seu ponto de vista é a conservação da natureza. Desta perspectiva editorial, está aberto às opiniões divergentes, acolhe controvérsias e estimula debates. Mas se interessa particularmente pelas pessoas que falem pelos bichos, as plantas e outras criaturas que não têm voz na política e nos meios de comunicação.
Acha que as leis ambientais existem para serem cumpridas por todos os brasileiros, porque todos os brasileiros têm direito à saúde ambiental. Publica crônicas, ensaios e artigos acadêmicos. Mas está empenhado na produção de notícias e na montagem de uma rede nacional de colaboradores, que chegue aonde não vai regularmente a cobertura da grande imprensa. Faz denúncias, sempre que elas lhe parecerem relevantes, mas prefere publicar boas histórias. Fala de problemas, mas gosta mesmo é de soluções. E acredita que o ambientalismo ainda é, no Brasil, uma fonte pouco explorada de grandes personagens, vidas exemplares e novidades jornalísticas. Através de seus repórteres, O Eco quer encontrá-los, para mostrar aos leitores. O conteúdo do site é feito pela Associação O Eco, uma entidade sem fins lucrativos criada por Manoel Francisco do Nascimento Brito Filho, Marcos Sá Corrêa e Sérgio Abranches. Na sua direção, conta com Flavia Velloso.
A ONG nasceu com uma doação da Fundação Avina, que apóia mais de mil projetos de interesse social ou ambiental em nove países da América Latina, além de atuar em Portugal e na Espanha. A continuidade de O Eco é garantida por outro doador, a Fundação Hewlett, e patrocinadores como a Vale do Rio Doce, Braskem que acreditam na necessidade de uma discussão aberta e pluralista sobre o ângulo ambiental do desenvolvimento das sociedades e da vida das pessoas. A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) patrocina a cobertura de O Eco de assuntos ambientais do cerrado e do Estado de Minas Gerais.
O nome de O Eco se inspirou nos jornais que, anos atrás, eram feitos por alunos nas escolas da rede pública brasileira. O Eco pretende ser um instrumento de treinamento para estudantes de comunicação e de aprendizado para os jornalistas que o editam
Acha que as leis ambientais existem para serem cumpridas por todos os brasileiros, porque todos os brasileiros têm direito à saúde ambiental. Publica crônicas, ensaios e artigos acadêmicos. Mas está empenhado na produção de notícias e na montagem de uma rede nacional de colaboradores, que chegue aonde não vai regularmente a cobertura da grande imprensa. Faz denúncias, sempre que elas lhe parecerem relevantes, mas prefere publicar boas histórias. Fala de problemas, mas gosta mesmo é de soluções. E acredita que o ambientalismo ainda é, no Brasil, uma fonte pouco explorada de grandes personagens, vidas exemplares e novidades jornalísticas. Através de seus repórteres, O Eco quer encontrá-los, para mostrar aos leitores. O conteúdo do site é feito pela Associação O Eco, uma entidade sem fins lucrativos criada por Manoel Francisco do Nascimento Brito Filho, Marcos Sá Corrêa e Sérgio Abranches. Na sua direção, conta com Flavia Velloso.
A ONG nasceu com uma doação da Fundação Avina, que apóia mais de mil projetos de interesse social ou ambiental em nove países da América Latina, além de atuar em Portugal e na Espanha. A continuidade de O Eco é garantida por outro doador, a Fundação Hewlett, e patrocinadores como a Vale do Rio Doce, Braskem que acreditam na necessidade de uma discussão aberta e pluralista sobre o ângulo ambiental do desenvolvimento das sociedades e da vida das pessoas. A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) patrocina a cobertura de O Eco de assuntos ambientais do cerrado e do Estado de Minas Gerais.
O nome de O Eco se inspirou nos jornais que, anos atrás, eram feitos por alunos nas escolas da rede pública brasileira. O Eco pretende ser um instrumento de treinamento para estudantes de comunicação e de aprendizado para os jornalistas que o editam
As cidades cada vez menos verdes
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Fundação SOS Mata Atlântica divulgaram hoje (17) os números do desmatamento nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória (ES). Os dados, referentes ao período 2005-2008, são de arrepiar os cabelos de qualquer gestor municipal. Segundo o levantamento, foram desmatados nestes três anos 793 hectares de Mata Atlântica, o equivalente a 990 campos de futebol iguais ao Maracanã. Os dados fazem parte do Atlas de Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, que será lançado em maio do próximo ano, com informações dos 3,4 mil municípios que abrangem o bioma.
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que compreende 39 municípios no entorno na capital, foi a campeã em desmatamentos. Somente nos últimos três anos, foram suprimidos 437 hectares de vegetação, número nove vezes maior que o verificado entre 2000 e 2005, quando o desmatamento consumiu 48 ha de matas. Neste total, estão contabilizados os 201 hectares desmatados legalmente para a construção do Rodoanel, que contornará o centro da RMSP. No entanto, os outros 236 ha desmatados encontram-se, principalmente, na região da Cantareira, responsável por abastecer cerca de 55% da população.
O segundo lugar do ranking foi para o Rio de Janeiro, com 205 hectares de floretas nativas desmatadas no período. O número é praticamente o dobro do verificado entre 2000 e 2005, quando foram colocados ao chão 94 ha vegetação. Os municípios de Itaboraí e Nova Iguaçu são os mais críticos, já que apresentam desmatamentos no entorno da Reserva Biológica do Tinguá.
Segundo a diretora de Gestão de Conhecimento da SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, no levantamento realizado pelas entidades não foram verificadas supressões de mata dentro de unidades de conservação, como o Parque da Cantareira (SP) e a Reserva Biológica do Tinguá (RJ). No entanto, o índice de desmatamento em seus entornos foi devastador.
“Ambas unidades estão muito pressionadas e isso também é um problema gravíssimo. Quem vive no entorno precisa contribuir”, defende. Menor do que o desmatamento nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio, mas não por isso menos grave, é a derrubada de mata verificada nos municípios do entorno de Vitória, no Espírito Santo. Lá, 150 hectares de vegetação foram suprimidos, contra 86 do período anterior. Somente Guarapari, município do litoral sul capixaba, é responsável por 68 dos 150 hectares de mata devastada.
Reportagem da Jornalista Cristiane Prizibisczki para o Portal o ECO http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/20588-cidades-cada-vez-menos-verdes
Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que compreende 39 municípios no entorno na capital, foi a campeã em desmatamentos. Somente nos últimos três anos, foram suprimidos 437 hectares de vegetação, número nove vezes maior que o verificado entre 2000 e 2005, quando o desmatamento consumiu 48 ha de matas. Neste total, estão contabilizados os 201 hectares desmatados legalmente para a construção do Rodoanel, que contornará o centro da RMSP. No entanto, os outros 236 ha desmatados encontram-se, principalmente, na região da Cantareira, responsável por abastecer cerca de 55% da população.
O segundo lugar do ranking foi para o Rio de Janeiro, com 205 hectares de floretas nativas desmatadas no período. O número é praticamente o dobro do verificado entre 2000 e 2005, quando foram colocados ao chão 94 ha vegetação. Os municípios de Itaboraí e Nova Iguaçu são os mais críticos, já que apresentam desmatamentos no entorno da Reserva Biológica do Tinguá.
Segundo a diretora de Gestão de Conhecimento da SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, no levantamento realizado pelas entidades não foram verificadas supressões de mata dentro de unidades de conservação, como o Parque da Cantareira (SP) e a Reserva Biológica do Tinguá (RJ). No entanto, o índice de desmatamento em seus entornos foi devastador.
“Ambas unidades estão muito pressionadas e isso também é um problema gravíssimo. Quem vive no entorno precisa contribuir”, defende. Menor do que o desmatamento nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio, mas não por isso menos grave, é a derrubada de mata verificada nos municípios do entorno de Vitória, no Espírito Santo. Lá, 150 hectares de vegetação foram suprimidos, contra 86 do período anterior. Somente Guarapari, município do litoral sul capixaba, é responsável por 68 dos 150 hectares de mata devastada.
Reportagem da Jornalista Cristiane Prizibisczki para o Portal o ECO http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/20588-cidades-cada-vez-menos-verdes
Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Ainda sobre o Plano Diretor de Fortaleza
Quando imaginavamos que um certo bom senso estava em vias de ser instalado na Camara Municipal, com a retirada do anteprojeto do Plano Diretor Municipal, da pauta de votações, pelo próprio relator da mensagem, Verador Salmito Filho, para verificação quanto a sua adequabilidade e suficiencia, quanto a um dos seus aspectos mais polemicos, que trata do exagero da convalidação de uma verdadeira malha de ZEIS, de todas as tipologias e qualificações, no Município de Fortaleza, ao arrepio do que recomenda o próprio Estatuto da Cidade, quanto a utilização deste instrumento de refoma urbana; eis que o mesmo relator anuncia um "acordo" que urgencia uma 1ª discussão das mais 300 emendas, hoje e uma 2ª discussão na próxima 2ª feira e no mesmo dia, a redação final.
Como se tudo não pudesse ser resolvido com um "acertozinho" necessário entre as partes interessadas citadas, dos ditos autodenominados "movimentos sociais" e o setor empresarial ligado à construção civil. Permaneceremos sob a ameaça da discriminação de quase cem enclaves urbanos, denominados pelos "neo estudiosos" de ZEIS, umas para resolver os reais problemas existentes e outros para regulamentar uma nova forma de ocupação espontânea especulativa e constrangimento do próprio desenvolvimento urbano de partes de nossa cidade, como se a complexidade da dinamica de uma cidade da dimensão de Fortaleza pudesse ser reduzida a esta dicotomia de interesses destes dois grupos - reserva de situações para habitação social versus construção civil - como o único foco do interesse maior de toda a cidade.
Propositalmente omitindo que todos os outros aspectos de conteúdo relevante que estão sendo colocados de lado, como:
Como se tudo não pudesse ser resolvido com um "acertozinho" necessário entre as partes interessadas citadas, dos ditos autodenominados "movimentos sociais" e o setor empresarial ligado à construção civil. Permaneceremos sob a ameaça da discriminação de quase cem enclaves urbanos, denominados pelos "neo estudiosos" de ZEIS, umas para resolver os reais problemas existentes e outros para regulamentar uma nova forma de ocupação espontânea especulativa e constrangimento do próprio desenvolvimento urbano de partes de nossa cidade, como se a complexidade da dinamica de uma cidade da dimensão de Fortaleza pudesse ser reduzida a esta dicotomia de interesses destes dois grupos - reserva de situações para habitação social versus construção civil - como o único foco do interesse maior de toda a cidade.
Propositalmente omitindo que todos os outros aspectos de conteúdo relevante que estão sendo colocados de lado, como:
- a requalificação da Área Central, como um dos nossos maiores ativos urbanos;
- a preservação do meio ambiente, dos espaços públicos e da paisagem, com destaque para a Bacia do Cocó e nossa extensa orla marítima de 30 quilometros, em rotina de predação acelerada, dois outros ativos urbanos relevantes;
- as oportunidades de realização de operações urbanas consorciadas, reais possibilidade de dinamização urbana através de parcerias público - privadas, hoje normativas adotadas por todas as maiores cidades brasileiras e regiões metropolitanas;
- a consolidação de um sistema de transporte público verdadeiramente integrado em todas suas interfaces e modos com resolutividade dos problemas de acessibilidade, circulação e mobilidade que tem se apresentado a cada dia mais graves.
A miopia dos propositores desta "solução ZEIS" os impede de perceber que com isto agravaremos ainda mais o fosso social entre partes da cidades. Passaremos a ter registradamente áreas qualificadas e áreas estigmatizadas unicamente para instalação de habitação social. E que estas "novas áreas" convalidarão extensos "ghettos" em localizações onde os mesmos hoje não existem, como:
- no corredor de atividades da Av. Santos Dumont entre a Av. Santana Junior e as instalações da FANOR;
- como na própria Beira Mar, junto a foz do Riacho Maceió, para onde se propõe uma operação urbana, com o aval do próprio Executivo Municipal;
- para todo o contexto da Praia de Iracema, que deveria ser requalificado; para notáveis situações da área central, como a calha do Pajeú, Palácio do Bispo e Bosque Municipal, que hoje estão em processo de revigoramento, também por ação municipal; para o entorno do Centro Dragão do Mar, hoje em transformação no nosso "distrito cultural"
- para contexto do Joquei Clube e Avenidas Carneiro de Mendonça e Limeu Machado, onde se implanta o Hospital da Mulher, como resultado de uma outra operação urbana, que se transformaram em "áreas reservadas" para expansão do Planalto PICI, resultantes de sucessivas invasões deste Campus da UFC.
Cordialmente
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Continuam as Exposições URCA no Dragão do Mar
Continuam as Exposições URCA - GEOPARK ARARIPE e MUSEU DE PALEONTOLOGIA - no Centro Dragão do Mar de Arte E Cultura, na Praia de Iracema, em Fortaleza, até o dia 30 de dezembro de 2008. 2.00 pessoas/ dia visitam as exposições às sextas, sábados e domingos. Vale a pena conferir.
Detalhe de uma crista de pterosauro, encontrado na Formação Santana. Acervo do Museu da Paleontologia de Santana do Cariri/ URCA. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos Autorais Reservados.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Plano Ambiental Regional
As nove cidades da Baixada Santista poderão construir, a partir do próximo ano, um plano ambiental integrado, para definir quais áreas serão destinadas ao desenvolvimento econômico e as que continuarão preservadas.
Embora esbarre em temas polêmicos, como a instalação de um porto em Peruíbe e a construção de um complexo empresarial com aeroporto de cargas, em Praia Grande, a proposta foi defendida pela maioria dos prefeitos eleitos, durante a sabatina Baixada Santista: 2009 -2012, Realidade, Problemas e Perspectivas, promovida pelo Sistema A Tribuna de Comunicação (SAT), na última quarta-feira, no Auditório Hamleto Rosato, na sede de A Tribuna, em Santos.
Entretanto, a principal questão, apresentada antes mesmo dos debates pelo coordenador do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), Alcindo Gonçalves, foi como construir uma política ambiental regional que dê conta dos impactos dos grandes eixos de desenvolvimento econômico na Baixada Santista: turismo, petróleo e gás, e a expansão portuária.
Primeiro a lançar uma proposta nesse sentido, Papa sugeriu a formatação de um plano regional. "Vou defender no Condesb (Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista) uma avaliação estratégica para toda a região, que defina claramente, entre os nove municípios, quais áreas poderemos oferecer para uso portuário e para o petróleo e gás, de forma integrada, e quais serão preservadas definitivamente, como compensação ambiental. Os projetos devem obedecer uma lógica de compromisso com as próximas gerações".
A proposta da elaboração de uma Agenda 21, também estava na pauta de alguns prefeitos, que acrescentaram sugestões. Paulo Wiazowski Filho propôs a implantação deste compromisso conjunto na Baixada Santista. Já Orlandini destacou a importância de se fazer um trabalho regional de educação ambiental.
As nove cidades da Baixada Santista poderão construir, a partir do próximo ano, um plano ambiental integrado, para definir, conjuntamente, quais áreas intocadas serão destinadas ao desenvolvimento econômico e as que continuarão preservadas, como forma de compensação.
O encontro reuniu, pela primeira vez, os prefeitos eleitos José Mauro Orlandini (DEM, Bertioga), Márcia Rosa (PT, Cubatão), Maria Antonieta de Brito (PMDB, Guarujá), João Carlos Forssell (PSDB, Itanhaém), Paulo Wiazowski Filho (DEM, Mongaguá), Roberto Francisco dos Santos (PSDB, Praia Grande), João Paulo Tavares Papa (PMDB, Santos) e Tércio Garcia (PSB, SãoVicente), além do vice-prefeito eleito de Peruíbe, Nelson Gonçalves Pinto, o Nelson do Posto (PR), representando Milena Xisto Bargieri (PSB), que assume o cargo majoritário na cidade em janeiro.
Deu na Tribuna de Santos, com data de hoje, 15/12/ 2008.
Embora esbarre em temas polêmicos, como a instalação de um porto em Peruíbe e a construção de um complexo empresarial com aeroporto de cargas, em Praia Grande, a proposta foi defendida pela maioria dos prefeitos eleitos, durante a sabatina Baixada Santista: 2009 -2012, Realidade, Problemas e Perspectivas, promovida pelo Sistema A Tribuna de Comunicação (SAT), na última quarta-feira, no Auditório Hamleto Rosato, na sede de A Tribuna, em Santos.
Entretanto, a principal questão, apresentada antes mesmo dos debates pelo coordenador do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), Alcindo Gonçalves, foi como construir uma política ambiental regional que dê conta dos impactos dos grandes eixos de desenvolvimento econômico na Baixada Santista: turismo, petróleo e gás, e a expansão portuária.
Primeiro a lançar uma proposta nesse sentido, Papa sugeriu a formatação de um plano regional. "Vou defender no Condesb (Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista) uma avaliação estratégica para toda a região, que defina claramente, entre os nove municípios, quais áreas poderemos oferecer para uso portuário e para o petróleo e gás, de forma integrada, e quais serão preservadas definitivamente, como compensação ambiental. Os projetos devem obedecer uma lógica de compromisso com as próximas gerações".
A proposta da elaboração de uma Agenda 21, também estava na pauta de alguns prefeitos, que acrescentaram sugestões. Paulo Wiazowski Filho propôs a implantação deste compromisso conjunto na Baixada Santista. Já Orlandini destacou a importância de se fazer um trabalho regional de educação ambiental.
As nove cidades da Baixada Santista poderão construir, a partir do próximo ano, um plano ambiental integrado, para definir, conjuntamente, quais áreas intocadas serão destinadas ao desenvolvimento econômico e as que continuarão preservadas, como forma de compensação.
O encontro reuniu, pela primeira vez, os prefeitos eleitos José Mauro Orlandini (DEM, Bertioga), Márcia Rosa (PT, Cubatão), Maria Antonieta de Brito (PMDB, Guarujá), João Carlos Forssell (PSDB, Itanhaém), Paulo Wiazowski Filho (DEM, Mongaguá), Roberto Francisco dos Santos (PSDB, Praia Grande), João Paulo Tavares Papa (PMDB, Santos) e Tércio Garcia (PSB, SãoVicente), além do vice-prefeito eleito de Peruíbe, Nelson Gonçalves Pinto, o Nelson do Posto (PR), representando Milena Xisto Bargieri (PSB), que assume o cargo majoritário na cidade em janeiro.
Deu na Tribuna de Santos, com data de hoje, 15/12/ 2008.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Parque Nacional Conguillío, Chile ²
Patrimonio Natural ¹
Situado en la precordillera andina del sur, en el parque destacan dos alturas: el volcán Llaima (3.125 msnm) y el cordón montañoso Sierra Nevada (2.554 msnm). La incesante actividad del volcán, que se caracteriza por tener dos cráteres, ha influido por millones de años en la morfología del parque, originando (en algunos casos) lagos, lagunas, ríos y escoriales; e influyendo en la flora y fauna nativa.
De reciente origen, entre 100 y 600 años, los cuerpos de agua existentes deben su origen, como ya se mencionó, a la incesante actividad del volcán. Tapones de lava impidieron el libre curso de los ríos, formando el actual sistema lacustre: lago Conguillío y las lagunas Captrén, Verde y Arcoiris. Las reminiscencias de esta violenta formación son los troncos de árboles sumergidos que se observan especialmente en las lagunas Captrén y Arcoiris.
Patrimonio Historico Cultural ²
El área está inserta en el ámbito donde habitaban los Pehuenches, lo que se refleja tanto en los objetos encontrados, como por los numerosos nombres mapuches de lugares y accidentes geográficos de importancia. Llaima en lengua indígena quiere decir "resucitado o reaparecido", Conguillío significa "agua con piñones" y Truful-Truful significa "de salto en salto
Informações do site http://www.gochile.cl/spa/Guide/ChileNationalParks/Conguillio/Conguillio-1.asp . Imagem do Lago Azul do Vulcão Llaima. Fotografia de Ullyses De Salis. Retirada do Portal Flickr. Direitos autorais preservados.
Parque Nacional Conguillío, Chile ¹
Conguillío tiene una superficie de 60.832 ha, y su nombre, en lengua mapuche, significa "agua con piñones". Entre sus mayores atractivos destaca el Volcán Llaima de 3.125 metros de altura, los lagos y lagunas de formación volcánica, y los bosques, muchos inexplorados y antiquísimos. Este parque también es conocido como "los paraguas", debido a sus bosques de araucarias milenarias.
El Parque Nacional Conguillío fue declarado área protegida en el año 1950 y se ubica a 148 kilómetros al noreste de Temuco, IX región de La Araucanía. Situado en la precordillera andina del sur, en el parque destacan dos alturas: el volcán Llaima (3.125 msnm) y el cordón montañoso Sierra Nevada (2.554 msnm). La incesante actividad del volcán, que se caracteriza por tener dos cráteres, ha influido por millones de años en la morfología de la unidad, originando (en algunos casos) lagos, lagunas, ríos y escoriales; e influyendo en la flora y fauna nativa.
El Parque Nacional Conguillío fue declarado área protegida en el año 1950 y se ubica a 148 kilómetros al noreste de Temuco, IX región de La Araucanía. Situado en la precordillera andina del sur, en el parque destacan dos alturas: el volcán Llaima (3.125 msnm) y el cordón montañoso Sierra Nevada (2.554 msnm). La incesante actividad del volcán, que se caracteriza por tener dos cráteres, ha influido por millones de años en la morfología de la unidad, originando (en algunos casos) lagos, lagunas, ríos y escoriales; e influyendo en la flora y fauna nativa.
Informações do site http://www.gochile.cl/spa/Guide/ChileNationalParks/Conguillio/Conguillio-1.asp . Imagem de Luciana Machado. Retirada do Portal Flickr. Direitos autorais preservados. Direitos autorais preservados.
Parque Nacional Conguillio e Volcán Llaima
Está em estudos a montagem de um processo de credenciamento do Parque Nacional Conguillio, onde está localizado o Vulcão Llaima, no Chile, um dos mais ativos da América do Sul, como o primeiro geopark chileno. A equipe que encaminha estes estudos, já está em contato com a equipe que fez a proposição de credenciamento do Geopark Araripe - Application Dossier for Nomination Araripe Geopark, State of Ceará, Brazil - buscando estabelecer relações e adquirir informações sobre o roteiro de procedimentos padrão.
Imagem do Volcán Llaima, Región de la Araucanía/ Chile. Galeria de Oña Lavanda. http://www.flickr.com/photos/ Direitos autorais preservados.
Turismo cultural e científico no Vale do Cariri
O turismo cultural, ecológico, religioso e científico está acontecendo em todo o Vale do Cariri, em Assaré, Crato, Juazeiro do Norte e Santana do Cariri são algumas das cidades que oferecem opções para serem descobertas pelo visitantes.
O Memorial Patativa do Assaré funciona de segunda a sábado no horário comercial. No domingo, só até o meio-dia. O local, instalado em um casarão antigo do século XVIII, guarda desde objetos de uso pessoal até cadernos com rabiscos de poesias. Na sala de áudio visual é possível assistir apresentações da Patativa ao lado de outros grandes artistas, como Luiz Gonzaga, cujo aniversário de nascimento é comemorado hoje, com forró, em Exú (PE).
O Museu de Paleontologia de Santana do Cariri está passando por reformas. A direção avisa que pode fechar neste período, enquanto o Museu de Fósseis do Crato, na Praça da Sé, será aberto normalmente.Fósseis de animais e plantas do Período Cretáceo (cerca de 100 milhões de anos atrás) narram a vida pré-histórica do Cariri. São 750 peças que compõem o acervo do Museu de Santana do Cariri. O passeio é feito com guias mirins.
Outra atração é a Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri – de Nova Olinda, um misto de museu e centro cultural freqüentado por crianças e jovens da cidade de Nova Olinda. Eles produzem vídeos, jornais, revistas em quadrinhos, administram a Rádio Casa Grande FM, que atinge sete municípios. Criada em 1992 pelo músico Alemberg Quindins, a fundação se transformou em uma escola de comunicação e hoje tem apoio de entidades como Unicef, Instituto Ayrton Senna, governos estadual e municipal e as universidades Federal do Ceará e Regional do Cariri.
Um referencia portantissima está na Galeria Mestre Noza, uma cooperativa de artesãos escultores em madeira, com um incrível acervo de imagens sacras e de aspectos da própria cultura popular,que funciona no centro da cidade de Juazeiro do Norte, em um casarão do 1926.
Informações de reportagem do caderno Regional do Jornal O Diário do Nordeste. Reprodução unicamente para divulgação.
O Memorial Patativa do Assaré funciona de segunda a sábado no horário comercial. No domingo, só até o meio-dia. O local, instalado em um casarão antigo do século XVIII, guarda desde objetos de uso pessoal até cadernos com rabiscos de poesias. Na sala de áudio visual é possível assistir apresentações da Patativa ao lado de outros grandes artistas, como Luiz Gonzaga, cujo aniversário de nascimento é comemorado hoje, com forró, em Exú (PE).
O Museu de Paleontologia de Santana do Cariri está passando por reformas. A direção avisa que pode fechar neste período, enquanto o Museu de Fósseis do Crato, na Praça da Sé, será aberto normalmente.Fósseis de animais e plantas do Período Cretáceo (cerca de 100 milhões de anos atrás) narram a vida pré-histórica do Cariri. São 750 peças que compõem o acervo do Museu de Santana do Cariri. O passeio é feito com guias mirins.
Outra atração é a Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri – de Nova Olinda, um misto de museu e centro cultural freqüentado por crianças e jovens da cidade de Nova Olinda. Eles produzem vídeos, jornais, revistas em quadrinhos, administram a Rádio Casa Grande FM, que atinge sete municípios. Criada em 1992 pelo músico Alemberg Quindins, a fundação se transformou em uma escola de comunicação e hoje tem apoio de entidades como Unicef, Instituto Ayrton Senna, governos estadual e municipal e as universidades Federal do Ceará e Regional do Cariri.
Um referencia portantissima está na Galeria Mestre Noza, uma cooperativa de artesãos escultores em madeira, com um incrível acervo de imagens sacras e de aspectos da própria cultura popular,que funciona no centro da cidade de Juazeiro do Norte, em um casarão do 1926.
Informações de reportagem do caderno Regional do Jornal O Diário do Nordeste. Reprodução unicamente para divulgação.
sábado, 13 de dezembro de 2008
As avaliações de uma especialista: Profª Andrea Agda
Na avaliação da professora de Projeto Urbanístico e Planejamento Urbano da Universidade de Fortaleza (Unifor), Andrea Agda, a pesquisa do IBGE comprova o fenômeno da favelização chegando aos municípios do Interior que, de acordo com ela, é recente, tendo iniciado cinco ou, no máximo, dez anos atrás. Conforme a especialista, o processo é conseqüência da desigualdade do modelo de desenvolvimento capitalista.
“Está havendo um progresso, mas com concentração de riqueza na mão de poucos”, analisa.Segundo ela, a urbanização está sendo levada para o campo, mas por um “caminho preocupante”. Agda lembra que a favelização nos municípios interioranos é uma contradição muito grande. “Na cidade, o bem que mais onera é o valor da terra mas, no Interior, o que mais tem é terra. E terra livre”, observa Agda.
Uma das explicações para esse fenômeno, de acordo com a professora, é de estar havendo uma espécie de êxodo interno no Interior, com as populações das zonas rurais dos municípios se deslocando para as partes urbanas, ou seja, as sede. Como não têm recursos para comprar uma moradia digna, acabam morando em espaços impróprios.
A falta de legislação, como os planos diretor e municipal, é o que mais contribui para esse crescimento desordenado dos municípios, na opinião de Andrea Agda, pois “o mercado em si não vai resolver o problema da habitação”. A professora ressalta que a criação de um plano diretor não é a solução para tudo, mas ajuda à medida que identifica áreas de vazio urbano e de preservação permanente, entre outras.Para a especialista, o problema não vai ser resolvido de uma hora para outra, mas o caminho passa pelo planejamento urbano, a reforma agrária e o incentivo à produção, de forma a fixar o homem no campo.
Reportagem do Caderno Regional do Diário do Nordeste. Reprodução para divulgação. Fotografia de Melquíades Jr. Direitos autorais preservados.
“Está havendo um progresso, mas com concentração de riqueza na mão de poucos”, analisa.Segundo ela, a urbanização está sendo levada para o campo, mas por um “caminho preocupante”. Agda lembra que a favelização nos municípios interioranos é uma contradição muito grande. “Na cidade, o bem que mais onera é o valor da terra mas, no Interior, o que mais tem é terra. E terra livre”, observa Agda.
Uma das explicações para esse fenômeno, de acordo com a professora, é de estar havendo uma espécie de êxodo interno no Interior, com as populações das zonas rurais dos municípios se deslocando para as partes urbanas, ou seja, as sede. Como não têm recursos para comprar uma moradia digna, acabam morando em espaços impróprios.
A falta de legislação, como os planos diretor e municipal, é o que mais contribui para esse crescimento desordenado dos municípios, na opinião de Andrea Agda, pois “o mercado em si não vai resolver o problema da habitação”. A professora ressalta que a criação de um plano diretor não é a solução para tudo, mas ajuda à medida que identifica áreas de vazio urbano e de preservação permanente, entre outras.Para a especialista, o problema não vai ser resolvido de uma hora para outra, mas o caminho passa pelo planejamento urbano, a reforma agrária e o incentivo à produção, de forma a fixar o homem no campo.
Reportagem do Caderno Regional do Diário do Nordeste. Reprodução para divulgação. Fotografia de Melquíades Jr. Direitos autorais preservados.
45% dos municípios cearenses tem favelas
Há algumas décadas, favela era coisa de Capital ou Região Metropolitana. Agora, as moradias irregulares estão espalhadas, definitivamente, pelo Interior do Estado. Segundo a Pesquisa de Informações Básicas - MUNIC 2008 - realizada pelo IBGE, 83 municípios cearenses – ou 45% dos 184 existentes – declararam a presença de favelas, palafitas, mocambos ou moradias semelhantes.
O crescimento urbano desordenado ainda pode ser comprovado pelos 86 municípios que reconheceram a existência de loteamentos clandestinos ou pelos 48 que declaram haver cortiços, casas de cômodo ou cabeças-de-porco na paisagem da cidade.Coincidência ou não, a falta de planejamento urbano também é latente. À época da pesquisa, 70 municípios cearenses tinham plano diretor, enquanto 30 revisavam documento antigo e 43 estavam em fase de elaboração. Parte destes planos foi feita na época do PROURB, com recursos BIRD/ Banco Mundial.Já Planos Municipais de Habitação só são realidade em 30 unidades municipais, apesar de outras 77 estarem elaborando a legislação.
Trinta e quatro prefeituras não têm qualquer órgão responsável por ações de habitação na estrutura administrativa pública. Os conselhos municipais de habitação já haviam sido criados em 70 cidades, mas apenas 40 deles haviam tido reuniões nos 12 meses anteriores à resposta do questionário, mostrando que a simples existência de um órgão para a tomada de decisões de forma coletiva não garante que isso aconteça de fato.
O crescimento urbano desordenado ainda pode ser comprovado pelos 86 municípios que reconheceram a existência de loteamentos clandestinos ou pelos 48 que declaram haver cortiços, casas de cômodo ou cabeças-de-porco na paisagem da cidade.Coincidência ou não, a falta de planejamento urbano também é latente. À época da pesquisa, 70 municípios cearenses tinham plano diretor, enquanto 30 revisavam documento antigo e 43 estavam em fase de elaboração. Parte destes planos foi feita na época do PROURB, com recursos BIRD/ Banco Mundial.Já Planos Municipais de Habitação só são realidade em 30 unidades municipais, apesar de outras 77 estarem elaborando a legislação.
Trinta e quatro prefeituras não têm qualquer órgão responsável por ações de habitação na estrutura administrativa pública. Os conselhos municipais de habitação já haviam sido criados em 70 cidades, mas apenas 40 deles haviam tido reuniões nos 12 meses anteriores à resposta do questionário, mostrando que a simples existência de um órgão para a tomada de decisões de forma coletiva não garante que isso aconteça de fato.
Recursos ambientais escassos e maltratados
Pesquisa do IBGE traça perfil dos município cerenses nas áreas do Meio Ambiente, Transporte e Urbanização. Situação preocupante dos municípios cearenses nas áreas de meio ambiente, transportes e urbanização.
Esta é a síntese diagnóstica do que pode ser deduzido da Pesquisa de Informações Básicas Municipais – MUNIC 2008/ Perfil dos Municípios Brasileiros 2008, divulgada ontem pelo IBGE/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No Ceará, 97 prefeituras declararam sofrer com a escassez de recursos hídricos. Paradoxalmente, o assoreamento de corpos d’água existentes atinge 112 entre as 184 cidades do Estado, enquanto a poluição da água afeta 99 delas.
Ainda sobre meio ambiente, a pesquisa relatou que 177 municípios tiveram ocorrências impactantes nos últimos 24 meses. Desses, 43 (23,4%) tiveram alterações que afetaram as condições de vida da população. O índice é superior à média nacional, de 14%. Desmatamento e queimadas foram os problemas mais citados, por 142 e 141 prefeituras, respectivamente. A poluição do ar já afeta 45 cidades.
No Nordeste brasileiro, como um todo, a escassez hídrica afeta 52% dos municípios. Os impactos ambientais, de forma geral, prejudicam atividades econômicas como agricultura, pesca e pecuária em 43% dos municípios da região.A notícia boa, destacada pelo chefe da unidade estadual do IBGE, Francisco José Moreira Lopes, é que 62,5% dos municípios dispõem de conselhos municipais de meio ambiente, o quarto melhor índice do Brasil. Só que, apenas 12 desses conselhos têm as características de serem, ao mesmo tempo, consultivos, deliberativos, normativos, fiscalizadores, paritários e estarem ativos. Além disso, 60 prefeituras não reservam recursos para meio ambiente.
Reportagem do Caderno Regional do Jornal Diário do Nordeste de hoje, 13 de Dezembro de 2008. Fotografia de Melquiades Júnior. Direitos autorais preservados.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Reflexões no Dia do Arquiteto e do Engenheiro
As reflexões neste Dia do Engenheiro e do Arquiteto, além de todas as homenagens e rapapés ao que realizamos e o muito mais que podemos realizar, bem que poderiam se dar sobre o que vem ser desenvolvimento sustentável, a correta apropriação de recursos naturais, a preservação do meio ambiente e da paisagem, a obrigatória necessidade de revisão do modelo urbano atual, o significado das mudanças climáticas e qual o nosso papel neste impasse onde está em jogo a sobrevivencia da própria humanidade.
O acordo sobre o Clima pode criar nova divisão entre os países
O acordo global para o clima pode criar nova classificação para os países. Pelo menos nos bastidores da negociação internacional para um acordo do clima, na Polônia. Representantes dos países estão preparando as bases para um tratado contra as mudanças climáticas, que será assinado em dezembro do ano que vem.
Agora, o que circula nos corredores das salas de negociação é uma nova divisão do mundo. Até então, qualquer tentativa de reduzir as emissões dos países esbarrava em uma dicotomia complicada. Hoje, os países desenvolvidos, listados em um grupo chamado Anexo 1, têm obrigações de reduzir os gases que contribuem para o aquecimento global. Os outros países não têm obrigação alguma, incluindo a China que hoje deve ser quem mais emite no mundo.
A briga de governos como dos EUA, Canadá e Japão é que eles se recusam a assumir metas ambiciosas, sem a participação de países como Brasil, China, Rússia e Índia. Esse bloco emergente, por sua vez, argumenta que os ricos devem fazer sua parte primeiro.Para sair do impasse, o mundo deverá ser fatiado de outra forma. A proposta mais forte nas mesas de discussão cria outros grupos de países.
O Anexo 1 são os países desenvolvidos: EUA, Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia e o grupo da Europa Ocidental (Alemanha, França, Itália, etc). O Anexo 2 seriam os países do ex-socialista europeu: Polônia, Hungria, Ucrânia e inclusive a Rússia. O Anexo 3 teria os países emergentes e influentes: Brasil, China, Índia, Coréia do Sul, México e África do Sul. O Anexo 4 seriam os países emergentes e menos influentes: Argentina, Chile, Indonésia, Venezuela, etc.
E finalmente o Anexo 5 teria os países pobres: Bolívia, Timor, países africanos, etc.“Pode ser uma forma de criar compromissos diferentes, de acordo com a condição de cada grupo”, diz Ernesto Cavasin, da PriceWaterhouse Coopers, e observador da conferência na Polônia. Segundo ele, a proposta vem sendo bem aceita pelos diplomatas e ministros dos vários países. “Para o Brasil, isso significa assumir obrigações como metas de redução nas emissões, mas por outro lado cria uma situação de liderança no grupo da América Latina”, diz.
Artigo do Blog do Planeta http://colunas.epoca.globo.com/planeta/, postado pelo Jornalista Alexandre Mansur. Ilustração do mesmo blog. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
O Plano brasileiro sobre mundança do clima ainda sem repercussão
O Plano Nacional para Mudança do Clima, anunciado pelo governo no último dia 2, ainda não teve a repercussão esperada na COP-14, a conferência da ONU para discutir medidas contra o aquecimento global que ocorre de 1 a 12 de dezembro na Polônia. O documento assinado pelo Presidente Lula estipula que até 2017, o Brasil diminua o desmatamento entre 30% e 40% . Esperava-se que com essa medida, os negociadores brasileiros tivessem uma “carta na manga” nas discussões com os outros países. Segundo Alexandre Prado, representante da ONG Conservação Internacional em Poznan, “o Plano ainda não foi internalizado pelos demais ministérios que negociam por aqui, por isso ainda não foi usado como uma ferramenta na negociação”.
Mesmo sem poder contar com as metas do Plano, o Brasil tem influenciado as negociações de REDD (Redução de Desmatamento e Degradação). A principal iniciativa brasileira, um fundo mundial para fomentar ações contra a degradação das florestas, ganhou um importante aliado no último sábado, a União Européia. Trata-se de um grande fundo (cerca de EU$ 25 bilhões) para várias iniciativas vinculadas à redução do desmatamento, fora do mercado formal de carbono, com a possibilidade de participação de todos os países que têm floresta. Caso dê certo, certamente é uma vitória da equipe brasileira que vem defendendo esta idéia desde 2006.
Acordos como esse firmado pelo Brasil evidenciam uma tendência em Poznan. A de que os países emergentes estão tomando a dianteira nas questões ambientais. “O Brasil está mais tranqüilo que no ano passado, pois finalmente colocou compromissos nacionais de desmatamento formalmente”, afirma Prado. Além dos brasileiros, outros países estão engajados por soluções para suas florestas. É o caso da Indonésia e do Gabão, que tem as madeireiras como maior causa do desmatamento.
Notícia do Blog do Planeta. Reprodução para divulgação.
Mesmo sem poder contar com as metas do Plano, o Brasil tem influenciado as negociações de REDD (Redução de Desmatamento e Degradação). A principal iniciativa brasileira, um fundo mundial para fomentar ações contra a degradação das florestas, ganhou um importante aliado no último sábado, a União Européia. Trata-se de um grande fundo (cerca de EU$ 25 bilhões) para várias iniciativas vinculadas à redução do desmatamento, fora do mercado formal de carbono, com a possibilidade de participação de todos os países que têm floresta. Caso dê certo, certamente é uma vitória da equipe brasileira que vem defendendo esta idéia desde 2006.
Acordos como esse firmado pelo Brasil evidenciam uma tendência em Poznan. A de que os países emergentes estão tomando a dianteira nas questões ambientais. “O Brasil está mais tranqüilo que no ano passado, pois finalmente colocou compromissos nacionais de desmatamento formalmente”, afirma Prado. Além dos brasileiros, outros países estão engajados por soluções para suas florestas. É o caso da Indonésia e do Gabão, que tem as madeireiras como maior causa do desmatamento.
Notícia do Blog do Planeta. Reprodução para divulgação.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Começa a Conferencia sobre Mudanças Climáticas, em Poznan, na Polonia
Teve ontem a semana decisiva para a reunião internacional que tenta controlar as mudanças climáticas. É a 14o Conferências das Partes (COP) da Convenção da ONU para as mudanças climáticas. Líderes do governo, ONGs e cientistas de vários países estão reunidos na cidade de Poznan, na Polônia até o dia 12 de dezembro para discutir propostas para a redução das emissões de gases do efeito estufa e apresentar o esqueleto do acordo que substituirá o Protocolo de Quioto. Apesar da responsabilidade - ou talvez por causa dela - o acordo caminha lentamente.
A foto é do site do Greenpeace e mostra a escultura Tipping Point em exibição na COP até o dia 12 de dezembro. Ela representa a que ponto podem chegar as alterações causadas pelas mudanças climáticas no planeta.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Premiação IAB 2008
O Instituto de Arquitetos do Brasil/ Departamento de São Paulo, tem o prazer de convidar os arquitetos residentes no Estado de São Paulo para a PREMIAÇÃO IAB/SP 2008. Neste ano instituiu-se o prêmio “Joaquim Guedes – cidade contemporânea”, para projetos ou obras de urbanismo ou habitação social, ao lado dos prêmios “Rino Levi para obra construída” e “Carlos Barjas Millan para projeto”.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Missão do Banco Mundial visita o Ceará
O Ceará vai receber, nesta segunda-feira, a visita de uma missão do Banco Mundial - BIRD/Bano Internacional de Recursos para o Desenvolvimento . Segundo a assessoria da Secretaria de Cidades do Estado, o objetivo é discutir o "Projeto Cidades do Ceará" para as regiões do Baixo Jaguaribe e Vale do Acaraú. Esse projeto comtemplará a Região do Cariri com obras de infra-estrutura em vários aspectos, além de fomentar a geração de emprego e renda e avanços no plano tecnológico. Haverá ações para reforçar o pólo calçadista caririense.O projeto em realização no Cariri envolve recursos da ordem de US$ 106 milhões, sendo 70% financiados junto ao BIRD e o restante de contrapartida do Governo do Estado.
Escola de Artes Visuais Violeta Arraes Gervasieau
A Escola de Artes Visuais de Barbalha da URCA/ Universidade Regional do Cariri recebeu o nome da Reitora Violeta Arraes Gervasieau, numa justa homengame a uma das pessoas que mais se preocupouo com a cultural e desenvolvimento regional do Vale do Cariri.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Senado aprova APA Serra da Meruoca
A criação da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Meruoca só depende agora da sanção do Presidente da República. O projeto de lei obteve aprovação, última quarta-feira, no Senado e agora será encaminhado ao presidente da República. A reserva abrange os municípios de Meruoca, Massapê, Alcântara e Sobral. O projeto de lei da Câmara (PLC 112/05) será criado para garantir a conservação de florestas remanescentes; proteger os recursos hídricos, a fauna e a flora silvestres; promover a recomposição da vegetação natural. Também para melhorar a qualidade de vida das populações residentes na área, com a orientação e disciplina das atividades econômicas locais; ordenar o turismo ecológico; fomentar a educação ambiental; e preservar a cultura e as tradições da região.
A criação de uma APA na região atenderá às necessidades de proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade da área, assim como aos anseios da comunidade local ouvida em audiências públicas. A serra da Meruoca, na Zona Norte do Estado, é conhecida por sua beleza natural, as quedas d'água, riachos, trilhas e o clima ameno. Fica a 18 quilômetros da cidade de Sobral e a 257 quilômetros de Fortaleza. A lei vai permitir a proteção da flora e da fauna da Serra da Meruoca em aproximadamente 608 hectares. Haverá proibição, por exemplo, de atividades industriais poluidoras que causem prejuízos ao meio ambiente ou atinjam os mananciais de água; da implantação de projetos de urbanização, da realização de obras de terraplanagem, da abertura de estradas e de canais.
Será vetada também a prática de atividades agrícolas quando implicarem na alteração das condições ecológicas locais, principalmente nas áreas de vida silvestre. Vão ficar proibidos ainda a captura e morte de espécies raras, o uso de fertilizantes de forma indiscriminada, a retirada de areia ou material rochoso e o despejo de qualquer material próximo a cursos de água. O projeto contou com várias contribuições de outras instituições que tratam do meio ambiente como a Fundação Cepema e a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). A APA da Serra da Meruoca será implantada, administrada e fiscalizada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis.
A criação de uma APA na região atenderá às necessidades de proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade da área, assim como aos anseios da comunidade local ouvida em audiências públicas. A serra da Meruoca, na Zona Norte do Estado, é conhecida por sua beleza natural, as quedas d'água, riachos, trilhas e o clima ameno. Fica a 18 quilômetros da cidade de Sobral e a 257 quilômetros de Fortaleza. A lei vai permitir a proteção da flora e da fauna da Serra da Meruoca em aproximadamente 608 hectares. Haverá proibição, por exemplo, de atividades industriais poluidoras que causem prejuízos ao meio ambiente ou atinjam os mananciais de água; da implantação de projetos de urbanização, da realização de obras de terraplanagem, da abertura de estradas e de canais.
Será vetada também a prática de atividades agrícolas quando implicarem na alteração das condições ecológicas locais, principalmente nas áreas de vida silvestre. Vão ficar proibidos ainda a captura e morte de espécies raras, o uso de fertilizantes de forma indiscriminada, a retirada de areia ou material rochoso e o despejo de qualquer material próximo a cursos de água. O projeto contou com várias contribuições de outras instituições que tratam do meio ambiente como a Fundação Cepema e a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). A APA da Serra da Meruoca será implantada, administrada e fiscalizada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis.
Vem aí uma lei contra as florestas proposta pelo Ministério da Agricultura
Um grupo composto pelas principais organizações ambientalistas e centros de pesquisa ambiental do país está denunciando uma operação do governo para aprovar ainda este ano alterações no Código Florestal nacional. Segundo essas entidades, as mudanças põe em risco a sobrevivência da floresta Amazônica, a manutenção do que restou da Mata Atlântica e ainda permitiriam ocupações irregulares em áreas de risco, como as que provocaram mortes em desabamentos e enchentes em Santa Catarina.
As entidades estão divulgando um documento, assinado conjuntamente por Amigos da Terra, Conservação Internacional, Greenpeace, Imazon, Instituto Centro de Vida, Instituto Socioambiental, IPAM, The Nature Conservancy e WWF-Brasil. Segundo a nota, o Ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, em proposta já acordada com parte da bancada parlamentar ruralista no Congresso Nacional, se empenha em aprovar, ainda em dezembro, o pacote de mudanças na lei.
Entre as mudanças nocivas ao ambiente e às populações em áreas de risco de enchentes e alagamentos, as entidades listam as seguintes:
Entre as mudanças nocivas ao ambiente e às populações em áreas de risco de enchentes e alagamentos, as entidades listam as seguintes:
- Anistia geral e irrestrita para as ocupações irregulares em Área de Preservação Permanente (APP) existentes até 31 de julho de 2007 - incluindo topos de morros, margens de rios, restingas, manguezais, nascentes, montanhas e terrenos com declividade superior a 45º. Isso comprometeria não apenas os recursos hídricos, mas até mesmo os próprios ocupantes de áreas de risco, em função de enchentes e desmoronamentos como aqueles vistos em Santa Catarina.
- Redução dos percentuais de reserva legal na Amazônia sem a realização do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), instrumento previsto por lei para garantir a adequação das ocupações do solo rural, um dos poucos elementos de consenso entre ruralistas e ambientalistas até o momento. Enquanto o Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas propõe a necessidade de recuperação de mais de 100 milhões de hectares de pastos abandonados ou degradados, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) cogita a consolidação de ocupações, independentemente da confirmação da aptidão do solo.
- Troca de áreas desmatadas na Mata Atlântica ou no Cerrado por floresta na Amazônia, quebrando por completo a lógica prevista na lei da equivalência ecológica na compensação de áreas e permitindo a consolidação de grandes extensões de terra sem vegetação nativa, o que se agrava com a consolidação de todas as ocupações ilegais em Área de Preservação Permanente até 2007 e citada acima.
- Possibilidade, para os estados, de reduzir todos os parâmetros referentes às áreas de preservação permanente, acabando com o piso mínimo de proteção estabelecido pelo código florestal, o que pode ensejar mais desmatamento em todos os biomas no Brasil e a competição pela máxima ocupação possível.
Informações do Blog do Planeta. Imagem de queimada em Santa Catarina da mesma fonte.
Devastação na Amazônia em outubro é maior que Ilha de Santa Catarina
A floresta amazônica perdeu 541 km² de floresta no mês de outubro, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta sexta-feira (05). A área equivale a um terço do município de São Paulo, e ultrapassa o tamanho da Ilha de Santa Catarina. O índice é 8% inferior ao desmatamento registrado em setembro, de 587 km².
A medição faz parte do sistema DETER - Detecção de Desmatamento em Tempo Real - que utiliza imagens de satélite e identifica apenas áreas com tamanho com tamanho superior a 2.500 m². Na medição, são levados em consideração tanto os locais em que a floresta foi completamente destruída – o chamado “corte raso” – quanto as áreas em que houve destruição de parte das árvores – fato conhecido como “degradação florestal”.
Informação de Globo Amazônia,
A medição faz parte do sistema DETER - Detecção de Desmatamento em Tempo Real - que utiliza imagens de satélite e identifica apenas áreas com tamanho com tamanho superior a 2.500 m². Na medição, são levados em consideração tanto os locais em que a floresta foi completamente destruída – o chamado “corte raso” – quanto as áreas em que houve destruição de parte das árvores – fato conhecido como “degradação florestal”.
Informação de Globo Amazônia,
Um roteiro à qualificação da cidade contemporanea
Há bem poucos dias esteve entre nós, em Fortaleza, o Arquiteto Jaime Lerner, para uma palestra sobre o papel proativo do urbanismo na solução das crescentes demandas de requalificação, ordenamento e estruturação de nossas grandes cidades, notadamente de suas áreas centrais hoje esvaziadas de uma das funções urbanas mais relevantes, que é a moradia.
Lerner é hoje um dos grandes nomes do Urbanismo em todo o mundo. Detentor de uma trajetória notável, iniciada na década de 60 com seus trabalhos em Curitiba, que transformaram aquela cidade em um exemplo de intervenções qualificadas, inclui ainda sua passagem pela administração pública como Prefeito de Curitiba e Governador do Estado do Paraná e, suas experiências internacionais mais recentes.
Em seu discurso, o conferencista demonstrou claramente as vantagens e oportunidades da requalificação urbana na cidade contemporânea, independente de suas dimensões e complexidade. Discorreu sobre a demanda de um sistema de transportes público eficiente, que priorize a intermodalidade e a acessibilidade plena à maioria da população. Realçou o papel das Universidades como instituições de requalificação e animação das áreas centrais, um exemplo que poderia avaliado pelas Universidades locais e lembrou as novas regulamentações contidas no Estatuto da Cidade quanto às Operações Urbanas Consorciadas. Neste tópico, conclamou a iniciativa privada a participar de forma mais efetiva. Por fim valorizou um conceito de intervenção denominado como "acupuntura urbana" mostrando como certas intervenções estruturantes recuperam efetivamente "áreas podres" de nossas cidades.
Expondo um impressionante repertório de soluções aplicadas: calhas exclusivas de transporte coletivo, sistemas de parques urbanos, intervenções em áreas centrais, valorização do espaço público, Lerner e sua equipe realçou exemplos que poderíamos até replicar em nossas cidades, desde que avaliássemos corretamente a realidade local e algumas boas realizações já implantadas entre nós como: a recuperação da Margem Esquerda do Rio Acaraú, em Sobral, a implantação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema e a transformação das edificações e Pátio Central da RFFSA, em Centro Cultural do Araripe, no Crato.
Não mais que quarenta pessoas formavam a platéia naquele evento no Auditório do CDL, ao lado do nosso maltratado Parque Pajeú, uma pioneira experiência de requalificação urbana do início dos anos 70.Uma platéia, em número, bem menor que as mais de duas mil pessoas que compareceram a palestra de igual teor, do próprio Jaime Lerner, há alguns anos atrás, no auditório principal da Universidade Pompei Fabri, no centro de Barcelona.
Demonstrando que este limitado interesse local, aliado ao tímido registro dado na imprensa à presença de Jaime Lerner, devem ser entendidos que resta ainda um caminho bem longo a ser percorrido por nós todos: sociedade, gestores públicos, empresariado local, formadoras de opinião, quanto a entender que um dos maiores requerimentos do presente está vinculado às novas iniciativas de releitura e estruturação do espaço urbano, dotação de infraestrutura e renovação de setores da cidade, que tanto podem acrescentar dinamismo à economia local como contribuir para a construção de uma visão de futuro adequada à melhoria da qualidade de vida urbana e fortalecimento da cidadania e que nós, arquitetos e urbanistas estamos preparados para formular estes conteúdos.
Prof. José Sales Costa Fº/ Curso de Arquitetura e Urbanismo/ UFC
Publicado no Jornal O POVO, na Seção Opinião em 06/12/2008, sob o tema Engenharia, Arquitetura e Desenvolvimento, em comemoração do Dia do Engenheiro e do Arquiteto, 08 de Dezembro de 2008.
Lerner é hoje um dos grandes nomes do Urbanismo em todo o mundo. Detentor de uma trajetória notável, iniciada na década de 60 com seus trabalhos em Curitiba, que transformaram aquela cidade em um exemplo de intervenções qualificadas, inclui ainda sua passagem pela administração pública como Prefeito de Curitiba e Governador do Estado do Paraná e, suas experiências internacionais mais recentes.
Em seu discurso, o conferencista demonstrou claramente as vantagens e oportunidades da requalificação urbana na cidade contemporânea, independente de suas dimensões e complexidade. Discorreu sobre a demanda de um sistema de transportes público eficiente, que priorize a intermodalidade e a acessibilidade plena à maioria da população. Realçou o papel das Universidades como instituições de requalificação e animação das áreas centrais, um exemplo que poderia avaliado pelas Universidades locais e lembrou as novas regulamentações contidas no Estatuto da Cidade quanto às Operações Urbanas Consorciadas. Neste tópico, conclamou a iniciativa privada a participar de forma mais efetiva. Por fim valorizou um conceito de intervenção denominado como "acupuntura urbana" mostrando como certas intervenções estruturantes recuperam efetivamente "áreas podres" de nossas cidades.
Expondo um impressionante repertório de soluções aplicadas: calhas exclusivas de transporte coletivo, sistemas de parques urbanos, intervenções em áreas centrais, valorização do espaço público, Lerner e sua equipe realçou exemplos que poderíamos até replicar em nossas cidades, desde que avaliássemos corretamente a realidade local e algumas boas realizações já implantadas entre nós como: a recuperação da Margem Esquerda do Rio Acaraú, em Sobral, a implantação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema e a transformação das edificações e Pátio Central da RFFSA, em Centro Cultural do Araripe, no Crato.
Não mais que quarenta pessoas formavam a platéia naquele evento no Auditório do CDL, ao lado do nosso maltratado Parque Pajeú, uma pioneira experiência de requalificação urbana do início dos anos 70.Uma platéia, em número, bem menor que as mais de duas mil pessoas que compareceram a palestra de igual teor, do próprio Jaime Lerner, há alguns anos atrás, no auditório principal da Universidade Pompei Fabri, no centro de Barcelona.
Demonstrando que este limitado interesse local, aliado ao tímido registro dado na imprensa à presença de Jaime Lerner, devem ser entendidos que resta ainda um caminho bem longo a ser percorrido por nós todos: sociedade, gestores públicos, empresariado local, formadoras de opinião, quanto a entender que um dos maiores requerimentos do presente está vinculado às novas iniciativas de releitura e estruturação do espaço urbano, dotação de infraestrutura e renovação de setores da cidade, que tanto podem acrescentar dinamismo à economia local como contribuir para a construção de uma visão de futuro adequada à melhoria da qualidade de vida urbana e fortalecimento da cidadania e que nós, arquitetos e urbanistas estamos preparados para formular estes conteúdos.
Prof. José Sales Costa Fº/ Curso de Arquitetura e Urbanismo/ UFC
Publicado no Jornal O POVO, na Seção Opinião em 06/12/2008, sob o tema Engenharia, Arquitetura e Desenvolvimento, em comemoração do Dia do Engenheiro e do Arquiteto, 08 de Dezembro de 2008.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Acertos paisagísticos e culturais poderão ser tombados no Cariri
O Cariri é área de interesse do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por apresentar rico acervosJuazeiro do Norte. A recomendação do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do Arquiteto Carlos Fernando de Moura Delfim, será para os respectivos tombamentos estadual da Cachoeira de Missão Velha e o nacional da Colina do Horto. Este roteiro deverá ser posta em prática no início do próximo ano. Pelo menos essa é a intenção da 4º Superintendência Regional do IPHAN, no Ceará.
A Superintendente Regional do IPHAN, Profª Olga Paiva, diz que, após a retomada dos trabalhos no início deste ano, os assuntos serão incluídos em pauta de trabalho, dando uma prioridade nesses estudos no Cariri. A idéia é encaminhar, além dos dois locais propostos, também aos sítios arqueológicos na região. De acordo com ela, o Cariri sempre esteve na pauta de trabalhos do Iphan, mas este ano não teve como intensificar com maior prioridade esses estudos. No caso da Cachoeira de Missão Velha, o início dos trabalhos, conforme Olga Paiva, passa por um entendimento com o secretário de Cultura do Estado, Auto Filho, para dar encaminhamento ao processo, com a proposta apresentada pelo Arquiteto Carlos Fernando.
Olga Paiva explica que o passo a ser seguido, requer, inicialmente, a abertura do processo e instrução, o que implica em estudos detalhados, em ambos os locais, com busca de vestígios. Ela destaca a importância dos locais e diz que, com os estudos realizados para inclusão da Colina do Horto como Geotope, percebeu a importância não só no sentido da religiosidade, por ser um local de peregrinação. A Colina faz parte de uma das formações geológicas mais antigas do Geopark Araripe, do período Pré-Cambriano, o que corresponde há cerca de 600 milhões de anos.Já a Cachoeira de Missão Velha, atualmente, merece uma atenção especial dos poderes públicos, tanto local como estadual. É um dos cartões postais do Estado, se recuperada. O local se reveste de uma importância histórica, por, conforme pesquisadores, ter sido iniciado o processo de colonização da região, além de beleza paisagística. Do período Devoniano, esse geotope corresponde a Cachoeira do Rio Batateiras.Os canyons chamam a atenção.
Segundo o Arquiteto José Sales, professor do Deptº de Arquitetura e Urbanismo da UFC, que particicpou de todas as etapas do credenciamento da região como Geopark Araripe, junto a UNESCO, este conjunto, de impressionante beleza e integridade, é um Parque Municipal instituído por legislação municipal específica encaminhada pela Prefeitura de Missão Velha, e tem um programa de educação ambiental na área.
Imagem do Canyon de Missão Velha/ Geotope Devoniano, onde está localizada a Cachoeira de Missão Velha ou Parque Ecológico Municipal da Cachoeira de Missão Velha. Fotografia de Daniel Roman. Arquivo de Imagens Ibi Tupi. Direitos autorais reservados.
Dados da reportagem da Jornalista Elizangela Santos, para o Caderno Regional do Jornal Diario do Nordeste, publicado na data de hoje, 05/12/2008. Reprodução unicamente para divulgação.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
A realidade climática esbofeteia o Governo
Quase ninguém percebeu, mas o Brasil passou a ter desde segunda-feira (1 de dezembro) um Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas, que lista meia dúzia de ações desconexas para enfrentar o mais importante fenômeno da contemporaneidade em nível mundial. Seu lançamento foi estimado para ajudar a diplomacia brasileira a não fazer feio em Poznan, na Polônia, onde se realiza entre 1 e 12 de dezembro mais uma monótona Conferência das Partes da Convenção de Mudanças Climáticas da ONU (CoP). É a 14a Conferência desse tipo e já se sabe que não vai dar em nada mesmo, porque o governo dos Estados Unidos, responsável pela emissão de 25% dos gases do efeito estufa, adiantou no primeiro dia do evento que não adotará metas de redução de emissões. Na prática, omitiram-se mais uma vez e passaram a bola para o governo Obama, que ainda vai assumir o cargo.
Esse foi o evento planejado – como sempre, no que diz respeito a políticas sobre o clima, de forma não estratégica, periférica em relação a vários outros assuntos considerados mais importantes e exatamente por isso sem grande relevância e provável falta de efetividade. Teve mais o objetivo de cumprir formalidades para que o Itamaraty, que já teve papel proeminente na elaboração tanto da Convenção quanto do Protocolo de Quioto, tivesse argumentos mínimos para defender nosso País. Afinal, o Brasil já ascendeu ao perverso quarto lugar entre os maiores poluidores do planeta, com as emissões causadas pela queima de florestas e frequentemente é atacado (justamente, aliás) por fazer praticamente nada para deter essa tragédia.
Se o Plano fosse fruto de uma determinação do governo em finalmente enfrentar o problema das mudanças no clima, até a repercussão na imprensa teria sido maior. Não havia oportunidade mais forte para fazê-lo: apenas uma semana depois da tragédia das enchentes em Santa Catarina, fenômeno que pode ser atribuído as mudanças no clima no planeta. Mas, como teve nítida intenção retórica e formal, quase não despertou atenção.
O curioso é que nem mesmo diante de tragédias como esta que se abate sobre Santa Catarina nossos governantes despertam para o problema, que vai crescendo de intensidade. Se o Nordeste é apontado como a região que mais sofrerá em caso do agravamento na alteração climática, é no sul do Brasil que já são freqüentes os fenômenos climáticos extremos. Eles demonstram a urgência em transformar o enfrentamento dessas questões em prioridade nacional.
Afinal, é na parte de baixo do território nacional que vêm se manifestando furacões e chuvas intensas, em Santa Catarina, e secas cada vez mais graves, no estado vizinho do Rio Grande do Sul. Como aponta o climatologista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, é justamente nas regiões mais próximas dos pólos que primeiramente extremos climáticos como esses serão verificados e eles podem sim ser atribuídos à alteração do clima no planeta.Mas, ao que se verifica com planos oportunistas e reuniões e mais reuniões improdutivas, nosso governo não se empenha em políticas e ações de longo prazo que ultrapassem o período de um mandato. Nem se a realidade o esbofetear como está fazendo no sul do Brasil.
Carlos Tautz, o autor deste texto, é jornalista. Texto postado no Blog do Noblat http://oglobo.globo.com/pais/noblat/. Reproduzido unicamente para divulgação. Direitos autorais reservados.
Esse foi o evento planejado – como sempre, no que diz respeito a políticas sobre o clima, de forma não estratégica, periférica em relação a vários outros assuntos considerados mais importantes e exatamente por isso sem grande relevância e provável falta de efetividade. Teve mais o objetivo de cumprir formalidades para que o Itamaraty, que já teve papel proeminente na elaboração tanto da Convenção quanto do Protocolo de Quioto, tivesse argumentos mínimos para defender nosso País. Afinal, o Brasil já ascendeu ao perverso quarto lugar entre os maiores poluidores do planeta, com as emissões causadas pela queima de florestas e frequentemente é atacado (justamente, aliás) por fazer praticamente nada para deter essa tragédia.
Se o Plano fosse fruto de uma determinação do governo em finalmente enfrentar o problema das mudanças no clima, até a repercussão na imprensa teria sido maior. Não havia oportunidade mais forte para fazê-lo: apenas uma semana depois da tragédia das enchentes em Santa Catarina, fenômeno que pode ser atribuído as mudanças no clima no planeta. Mas, como teve nítida intenção retórica e formal, quase não despertou atenção.
O curioso é que nem mesmo diante de tragédias como esta que se abate sobre Santa Catarina nossos governantes despertam para o problema, que vai crescendo de intensidade. Se o Nordeste é apontado como a região que mais sofrerá em caso do agravamento na alteração climática, é no sul do Brasil que já são freqüentes os fenômenos climáticos extremos. Eles demonstram a urgência em transformar o enfrentamento dessas questões em prioridade nacional.
Afinal, é na parte de baixo do território nacional que vêm se manifestando furacões e chuvas intensas, em Santa Catarina, e secas cada vez mais graves, no estado vizinho do Rio Grande do Sul. Como aponta o climatologista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, é justamente nas regiões mais próximas dos pólos que primeiramente extremos climáticos como esses serão verificados e eles podem sim ser atribuídos à alteração do clima no planeta.Mas, ao que se verifica com planos oportunistas e reuniões e mais reuniões improdutivas, nosso governo não se empenha em políticas e ações de longo prazo que ultrapassem o período de um mandato. Nem se a realidade o esbofetear como está fazendo no sul do Brasil.
Carlos Tautz, o autor deste texto, é jornalista. Texto postado no Blog do Noblat http://oglobo.globo.com/pais/noblat/. Reproduzido unicamente para divulgação. Direitos autorais reservados.
A devastação sob a superfície do mar
A imagem dramática do leão marinho (acima) preso em uma rede de pesca na Califórnia ganhou o maior prêmio do concurso promovido pela fundação conservacionista AWARE e o banco de imagens de natureza SeaWeb’s. O concurso atraiu centenas de fotógrafos do mundo todo. As imagens mostram o impacto da exploração descontrolada dos recusos marinhos.
A foto vencedora é de Tom Campbell. “Quando um fotógrafo se depara com uma cena tão triste, tem a oportunidade de dividir uma imagem perturbadora e ajudar a mostrar o que está acontecendo sob a superfície do mar”, disse Campbell.
Segundo um dos jurados, Sylvia Earle, da National Geographic, os impactos em nossos oceanos seguem longe dos olhos da maior parte da sociedade. “Esse concurso de fotos ilumina esses perigos através das imagens e consegue engajar centenas de fotógrafos no mundo para apontar suas câmeras para as ameaças aos mares”, disse.
Deu no Blog do Planeta http://colunas.epoca.globo.com/planeta/