sábado, 30 de julho de 2011

Projeto que destina 50% do Fundo do Pré-sal à educação na pauta da CI

Proposta que destina 50% do Fundo Social à educação está na pauta da reunião da próxima quinta-feira (4) da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). De autoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), a proposta recebeu voto favorável da relatora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), e ainda será examinada pelas comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE) e de Assuntos Econômicos (CAE), nesta última em decisão terminativa. Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado.
Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis.
Pela proposta (PLS 138/11), que altera a Lei 12.351/10, 80% desse percentual deverá ser destinado à educação básica e à educação infantil. Além disso, o Poder Executivo ficará liberado de edição de nova lei para liberação de recursos para gastos de recursos relativos ao “principal” do Fundo Social.

Fonte: Senador Inácio Arruda

Litoral da Capital registra 36 fontes poluidoras


A cada 750 metros dos 27 Km de orla, é encontrado um ponto poluente e que causa sérios danos ambientais.

O litoral de Fortaleza, cartão-postal da cidade, está em perigo. Relatório técnico semestral da Superintendência Estadual de Meio ambiente (Semace) sobre a qualidade das águas das praias da Capital cearense revela dados preocupantes. Dos 31 pontos monitorados pelo órgão, em 27 quilômetros de orla - da Barra do Ceará à Sabiaguaba - 18 estão impróprios para banho há muito tempo.

O estudo da Semace é relativo ao período de janeiro a junho deste ano e foi entregue à Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). O documento obedecendo ao convênio de cooperação técnica 29/2010 firmado entre os dois órgãos. O objetivo é avaliar como a implantação do sistema de esgotamento sanitário influencia na qualidade dos pontos para banho e serve como base para o planejamento de obras do Sanear II.

Na análise, a Superintendência identificou 36 fontes poluidoras que jogam dejetos na orla de Fortaleza. Desse total, 33 são galerias pluviais que deveriam receber apenas água da chuva, mas carregam também esgoto para o mar, resultado de inúmeras ligações clandestinas. Em média, a cada 750 metros do litoral há um ponto jogando diretamente sujeira para a praia.

O estudo teve como referência a quantidade de coliformes termotolerantes por 100 mililitros (ml) de água obtidos nas últimas cinco medições. Se em pelo menos duas delas houver mais de mil coliformes por 100 ml, a água é considerada imprópria para contato primário ou seja, para banho.

A metodologia utilizada divide os 27 quilômetros de extensão da orla em três setores: Leste (da foz do Rio Cocó ao Porto do Mucuripe), Centro (do Porto do Mucuripe ao Aterro da Praia de Iracema) e Oeste (do Aterro da Praia de Iracema até a Barra do Ceará).

Segundo o relatório, as praias situadas a Oeste de Fortaleza, principalmente entre o Marina Park e Barra do Ceará estão em situação crítica.

A situação ambiental piorou em um ano. De acordo com o técnico ambiental da Semace, Alisson Oliveira, vários fatores interferem na balneabilidade das praias. Contudo, afirma, as chuvas atípicas no primeiro semestre de 2011 propiciaram declínio anormal na qualidade das praias. "As águas de chuva contaminadas pelos poluentes carreados da lavagem superficial do solo e de cursos d´água poluídos e da atmosfera (poluição difusa), provocam variações consideráveis na qualidade ambiental das praias", ressalta.

Segundo ele, os laudos das fontes poluidoras, em sua maioria, apresentaram também resultados elevados do número de coliformes termotolerantes, tendo em vista o lançamento de esgotos clandestinos em galerias pluviais e disposição inadequada de resíduos sólidos.

O diretor de Operações da Cagece, André Facó, afirma que um dos problemas é a falta de informação. "O uso inadequado dessas estruturas potencializa a poluição. E não deveria ser assim, já que Fortaleza é uma das poucas capitais a ter sua faixa litorânea praticamente toda atendida com rede de esgoto".

Ele adianta que a Cagece vem tomando atitudes para evitar extravasamento ou fugas de esgoto da rede. A partir de outubro, diz, a Companhia iniciará processo de desassoreamento do interceptor leste, na Beira-Mar, o que desafogará as tubulações de esgoto da Praia do Futuro, Serviluz e Vicente Pinzón.

Perigo

33 locais monitorados pela Semace são galerias pluviais que carregam esgoto para o mar, resultado de inúmeras ligações clandestinas.

Fonte: Diário do Nordeste Online. Imagem da Praia do futuro: na Avenida Dioguinho, bueiros estourados causam danos ambientais, uma vez que os esgotos se misturam com as águas fluviais desaguando no mar. Fotografia José Leomar.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Marshall MacLuhan: o profeta da Comunicação


- "O modo como os adolescentes falam entre si e a necessidade que sentem de se manter em contato via celular é feito desse tipo específico de meio"

"Nunca paramos de interferir drasticamente sobre nós mesmos por meio de toda tecnologia a que nos agarramos. Estamos sempre desorganizando absolutamente a nossa vida."

"Os sistemas de obtenção de dados processados eletronicamente nos possibilitam reunir tudo de forma instantânea. Esse tipo de memória total permite-nos (...) colocar todos os livros do mundo num computador."

"O público hoje assumiu um novo papel. Devido à própria simultaneidade da informação e da programação eletrônica, já não existem propriamente espectadores. Todo mundo faz parte do elenco."

Parecem lugares-comuns? Sim, mas são frases que datam de quase 50 anos, ditas nos anos 1960 por um professor célebre e polêmico: Herbert Marshall McLuhan, cujo centenário de nascimento, neste ano, está sendo celebrado no mundo todo. O autor do famoso aforismo "o meio é a mensagem", o primeiro a falar em "aldeia global" muito antes da invenção da internet e da banalização da globalização, não conseguiu obter em vida - ele morreu em 1980 - o reconhecimento dos seus pares na academia. "Meu pai viu seus escritos serem deplorados", diz Eric McLuhan, filho de Marshall, em entrevista publicada na página 6. Este centenário, porém, representa uma virada. Uma extensa agenda de seminários em diferentes países - entre eles o Brasil - resgata o pensador canadense como um intelectual de prestígio, além da capa de "profeta da comunicação".

"As asserções de McLuhan são muito contemporâneas, mas da nossa atualidade, não do tempo dele", afirma Derrick de Kerckhove, autor de "A Pele da Cultura" (Ed. Annablume) e um dos principais discípulos do pensador, de quem foi aluno e assistente. De Kerckhove abrirá no dia 2 de maio, na Universidade de São Paulo (USP), o seminário "O Século McLuhan", primeiro evento do centenário no Brasil. Sua agenda, em 2011, será frenética. Depois de São Paulo (e possivelmente Rio), irá a Barcelona e Berlim, onde haverá mais dois seminários sobre McLuhan (entre os dias 23 e 29). Outros ocorrem ao longo do ano em cidades como Toronto, Bari, Bruxelas, Katowice, Magdebourg...

Best-seller nos anos 1960, quando publicou marcos como "A Galáxia de Gutenberg: A Criação do Homem Tipográfico" (1962) e sobretudo "Os Meios de Comunicação Como Extensões do Homem - Understanding Media" (1964), McLuhan, que era professor de literatura e profundamente católico, costumava ser requisitado nessa época em programas de TV e em conferências. Foi um pioneiro na era dos intelectuais midiáticos, mas em suas intervenções parecia combater uma incompreensão que acabou por ofuscar o brilho dos seus escritos por décadas. Numa ocasião, ironizou o fato de causar tanta controvérsia, ao dizer que isso acontecia porque ele usava o hemisfério direito do cérebro, enquanto "elas [as pessoas] tentam usar o esquerdo. É simples".

Para Philip Marchand, responsável pela catalogação dos escritos de McLuhan para os Arquivos Nacionais do Canadá, a frase "o meio é a mensagem", que se tornou quase um mantra, está mais atual do que nunca. "De certo ponto de vista, o celular apenas permite que duas pessoas conversem como se estivessem usando telefones comuns. Mas o modo como os adolescentes falam entre si e a necessidade que sentem de se manter em contato via celular é um efeito desse tipo específico de meio."

Compreender o impacto de seu pensamento é fundamental na era digital. "McLuhan estava mais certo que a maioria de nós. O meio é de fato a mensagem e precisamos saber desenvolver o conteúdo de acordo com o meio. Quem não está conseguindo realizar isso está fracassando. Veja o que acontece no Oriente Médio: o governo falhou ao contar sua história, ao expor sua narrativa", afirmou o CEO da Starlight Runner Entertainment, Jeff Gomez, que esteve no Rio na semana passada para um seminário com produtores de conteúdo de televisão. "Até o momento, a internet vem sendo utilizada como se fosse televisão. Milhões de dólares têm sido desperdiçados. Precisamos entender a linguagem da internet", afirma Gomez, cuja empresa, com sede em Nova York, é especializada na criação de narrativas chamadas transmidiáticas para grandes produções, como "Piratas do Caribe" e "Avatar". "Por enquanto, a transmídia é a melhor resposta para quem quer falar em diferentes mídias sem repetir o conteúdo", diz Gom ez.

Na opinião da professora canadense Sara Diamond, McLuhan falava de maneira muito adequada da materialidade da tecnologia e sobre como uma nova tecnologia midiática carrega, em si, todas as outras mídias que a antecederam, "como acontece hoje com a internet". Sara preside a Ontario College of Art & Design (Ocad), universidade existente desde o século XIX, voltada para a formação de profissionais no campo da inovação e da cultura digital. Em visita ao Rio para participar do mesmo evento, ela contou que no início deste ano participou da organização de um concurso em que artistas foram convidados a apresentar trabalhos para explicitar a influência de McLuhan em suas criações. As obras devem ser apresentadas na "Nuit Blanche", evento cultural que costuma reunir mais de um milhão de pessoas nas ruas de Toronto e onde se planeja, este ano, uma homenagem a McLuhan.

A compreensão da lógica da comunicação eletrônica permitiu a McLuhan falar de perspectivas em áreas diversas, da economia à artes. Para entender o presente, voltou-se ao passado longíquo. Analisou como a invenção da escrita, em sociedades antigas, moldou formas de percepção, notadamente visuais, que teriam propiciado especializações do olhar que levaram à invenção, por exemplo, da arquitetura. Séculos depois, os tipos móveis de Gutenberg também tiveram impacto na percepção, que passou a reforçar aspectos de linearidade e racionalidade.

A difusão de obras impressas permitiu o surgimento do público e, portanto, das nacionalidades. Já com a substituição da era mecânica pela da comunicação eletrônica, McLuhan via a passagem "do mundo da roda para o mundo do circuito". Seria um processo "ambiental de integração", não fragmentador. No lugar de padrões preponderantemente visuais de percepção, estaria se adotando "padrões auditivos, integrais", não baseados num ponto de vista. Em 1964, na conferência Cibernética e Cultura Humana, afirmou: "Estamos passando da era da especialização para a era do envolvimento abrangente". Reconhecia que se tratava de "uma inversão muito intrigante e aterradora dos negócios humanos".

Passado o efeito bombástico dos aforismos de McLuhan, o professor de comunicação Muniz Sodré, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), observa que chegou o momento de ler sua obra em profundidade e revisitar seus conceitos. "McLuhan teve grande sucesso nos anos 1960 e 1970, mas não ficou para a academia como um filósofo sério e sim como um figura ambígua, entre o marqueteiro e o profeta. Ele tinha um tom profético, de fato, mas isso não é mau", afirma Sodré, que se inspira em ideias mcluhianas para desenvolver conceitos importantes em sua obra, como no livro "As Estratégias do Sensível".

"O que importa para McLuhan não é o conteúdo, mas a forma", diz Sodré. "A jogada da TV não é seu conteúdo, mas a forma como ela o apresenta. A mensagem é a forma, o que importa não é tanto o que nos diz, mas como nos diz algo tecnologicamente. É algo da lógica do sensível, diferente da lógica argumentativa da cultura clássica. Eu interpreto a forma macluhiana como a profecia da era do sensível."

Um dos mais jovens estudiosos de McLuhan no Brasil, o professor Vinícius Andrade Pereira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), escreve com Fausto Fawcett a peça "Extensões de McLuhan", a ser encenada em seminário na PUC de Porto Alegre, em novembro, também sobre McLuhan. "A discussão contemporânea não permite mais rígidas oposições de antinomia, como as que opunham meio e conteúdo. McLuhan gostava de dizer que o conteúdo é como um pedaço de carne suculenta levado pelo ladrão para distrair o cão de guarda da mente", diz Pereira, também diretor do Media Lab da Escola Superior de Propaganda e Marketing. "Suas ideias nos dão base para entender as novas sensorialidades. Nunca antes o homem utilizou-se do atual cultivo tátil que vemos, por exemplo, na manipulação de celulares. Entram em cena novas habilidades motoras, cognitivas, sensitivas."

"A interpretação da mídia feita por McLuhan se revelou verdadeira", completa o professor de comunicação da ECA Massimo Di Felice, organizador do seminário na USP. "Nem ele conseguiu prever a complexidade da comunicação digital, mas dizia que a mídia tinha um papel cognitivo e as ideias que desenvolveu são úteis para entender a atualidade. Ele vê a mídia como extensão dos nossos sentidos. O debate sobre McLuhan me parece ainda mais fundamental no Brasil", afirma. No período de difusão de sua obra, o país vivia sob a ditadura, "quando havia preferência pela sociologia marxista, que se concentra no papel e nos sentidos da informação". O debate aqui, avalia, ficou limitado. "Mas o Brasil é hoje um dos países mais importantes na difusão da cultura digital e devemos entender melhor o valor de McLuhan." Di Felice negocia com a família do autor a publicação de textos inéditos dele preservados no acervo de Derrick de Kerckhove. O livro deve ser publicado pela editora Annablume.

Para McLuhan, não havia nada mais humano que a tecnologia desenvolvida pelo homem, apesar de seu potencial destrutivo. Seriam extensões tão criativas, que Darwin jamais teria como prevê-las na sua teoria da evolução. De acordo com Derrick de Kerckhove, uma boa metáfora da relação do homem com a tecnologia hoje pode ser vista em "Avatar", filme dirigido por James Cameron: "Diferentemente de "Pinóquio", que de certa forma é a máquina que encontra a humanidade, em "Avatar" o homem desaparece na máquina, há o desejo de sumir nessa máquina para, além da numerização, reencontrar a humanidade".

E o que diria McLuhan se ele pudesse retornar de repente, em meio aos protestos contra ditaduras no Oriente Médio? "No passado", afirma De Kerckhove, "havia a exclusão das sociedades em diferentes zonas geográficas, separadas umas das outras pela língua. Por meio da língua, controlava-se uma comunidade. Ora, a eletricidade implodiu isso, ao tornar possível ver as pessoas em todo o mundo. Uma das consequências é a transparência e a constituição de uma opinião pública global, como exemplifica o Wikileaks". McLuhan dizia que a luz elétrica representa a informação totalmente ambiental, presente em 360 graus. "Na internet, estamos banhados de luz. Nosso sistema de comunicação, com o celular e suas câmeras, são sistemas de transparência. O que vimos no Oriente Médio resulta dessa situação. O local, assim, sublinha o global, e vice-versa." Nesta "aldeia global", onde ocorre uma "retribalização", não há necessariamente harmonia, observa De Kerckhove: "Não existe lugar onde as pessoas se detestem mais cordialmente que numa aldeia."

Em tempos de rápidas transformações, De Kerckhove já sente certa nostalgia da TV: "É o único meio de comunicação de massa que nos resta. A internet não é um meio de massa. Enquanto a TV fala para todos, a internet é o meio em que todos falam. Mas é na TV que se cria certo sentimento de comunidade." Hoje, afirma o professor, a TV tornou-se o conteúdo da internet: "O YouTube apresenta a TV transformada em arte. Quando uma mídia se torna o conteúdo de outra mais abrangente, como a internet agora, a mídia anterior se reconverte em arte, em algo que queremos programar. A escrita, por exemplo, transformou a palavra em conteúdo. Assim, o corpo passou a ter controle sobre a linguagem e fez dela uma forma de arte."

Num século em que potencialmente, e cada vez mais, todos são artistas, tendo à disposição "ferramentas cada vez mais extraordinárias de criação", e no qual o próprio mundo se reconverte em arte, De Kerckhove acredita que somente a constituição de um pensamento místico poderá dar conta de tantas e tão amplas transformações. "McLuhan já previa a emergência desse século místico."

Fonte: Jornal Valor Econômico

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Nova edição da Frutal/Agroflores 2011

O lançamento oficial da décima-0itava edição da Frutal/Agroflores 2011 ocorrerá oficialmente na Região da Ibiapaba dia 9 próximo. Segundo Euvaldo Bringel, organizador do evento marcado para setembro, no Centro de Convenções, será durante visita técnica a uma das maiores produtoras de rosas do País, a Cearosa, e à empresa Nutrilite, referência em agricultura orgânica, acerola e outras frutas.

A Frutal 2011 é uma realização do Instituto Frutal, com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), e contará com cursos e oficinas, além da exposição de produtos e participãção de caravanas de todo o Brasil e da África.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online

O Programa “Ciência sem Fronteiras” / MCT

O Programa “Ciência sem Fronteiras” começa a sair do papel na próxima segunda-feira (1º) quando o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgará as regras e os primeiros editais para concessão de bolsas no site do programa.

A informação é do ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que participou hoje (28) do programa de rádio Bom Dia, Ministro, feito pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Segundo o ministro, o governo quer acelerar “a possibilidade de ter uma universidade de classe mundial” e “desenvolver a economia do conhecimento”. “Tem que preparar o enxoval para ter casamento, nós estamos preparando esse enxoval”, disse o ministro no rádio.


O Programa “Ciência sem Fronteiras” concederá bolsas de estudo a 100 mil brasileiros para cerca de 20 áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento nacional, inovação tecnológica e registro de patentes na área de engenharia, tecnologia e ciências da saúde. O CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) fornecerão 75 mil bolsas. O governo pretende que as 25 mil restantes sejam custeadas pela iniciativa privada.

Em quatro anos, o programa conc

De acordo com Mercadante, empresas multinacionais, como a British Gas e a Portugal Telecom; e entidades como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e Federação Brasileira de Bancos (Febraban) já manifestaram interesse em custear a formação de pesquisadores e até estágios no exterior.

O Programa Ciência sem Fronteiras terá quatro modalidades. A Bolsa Brasil Graduação será destinada a alunos com melhor aproveitamento e terá duração de um ano (sendo seis a nove meses cumpridos no meio acadêmico e o restante em empresas ou centros de pesquisa e desenvolvimento no exterior). A Bolsa Brasil Jovem Cientistas, com duração de três anos, é destinada a pesquisadores em início de carreira (doutorandos) que tenham produção científica destacada.

Também terão bolsas os especialistas e engenheiros empregados na iniciativa privada ou instituições de pesquisa tecnológica que tenham sido aceitos nas melhores universidades do mundo para treinamento de até 12 meses. Além dessas bolsas haverá modalidades para estrangeiros e, especialmente, brasileiros radicados no exterior que queiram ser pesquisador visitante especial no Brasil durante três anos e recebam estudantes e pesquisadores brasileiros no seu laboratório no exterior.

Fonte: MCT/ Divulgação


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Não é por ser de todos que o dinheiro que está com o governo não é de ninguém

Todos os governos e suas realizações, de qualquer tipo, tamanho ou caráter, são bancados pela sociedade. Dos carrões oficiais ao copinho descartável nas repartições. Da obra megalomaníaca ao risco de giz em sala de aula. Tudo. É graças ao nosso trabalho, produção e consumo, que existe a arrecadação de impostos e afins. E é graças à arrecadação que os governos, bem ou mal, funcionam. Isso significa que quando falamos em transparência no trato com recursos públicos, estamos fazendo referência ao destino que está sendo dado ao meu, ao seu, ao nosso dinheiro.


Essa premissa é necessária para ressaltar, sempre, que ser transparente não é favor de governo algum. É uma obrigação dele e um direito de todo cidadão. Imagine, caro leitor/internauta, que o banco onde você mantém uma movimentadíssima conta passasse a ignorar, negar ou fazer de forma irresponsável a emissão de extratos, onde são detalhados depósitos, retiradas, pagamentos e transferências. Seria impossível você saber o que aquela instituição estaria fazendo com suas economias.


O raciocínio deve ser o mesmo para o uso do dinheiro público. A diferença é apenas de escala. E vale para qualquer situação. De um banheiro público que foi feito só de mentirinha a um ladrilho do calçadão da Beira Mar que se soltou. Não é por ser de todos que o dinheiro que está com o governo não é de ninguém. Esse é um dos maiores e piores erros cometidos na relação da sociedade brasileira com a política.


O FORMAL E O REAL

Transparência não é uma abstração. Conforme descrito acima, é algo palpável, efetivo e para valer. Qualquer dinheiro, desde que dentro de um sistema organizado racionalmente, é rastreável. Foi com base nisso e aproveitando o imenso desenvolvimento da transmissão e acesso de informações via Internet, que em praticamente todo o mundo civilizado receitas e despesas de governos estão ao alcance de um clique. Os chamados portais da transparência são o aspecto mais visível dessa grande mudança. O problema é a maneira como a lei que os criou está sendo aplicada e interpretada. Há portais e portais. Alguns são organizados, didáticos e detalhados em níveis adequados e que permitem uma compreensão mediana. Outros, quando muito, são cópias de documentos contábeis, feito de e para especialistas. Ambos estão dentro da lei. Mas apenas um tipo deles permite ao cidadão saber como o governo está gastando o seu dinheiro. O Portal da Transparência do Governo Federal encaixa-se entre os bons exemplos. Acesse e depois compare com algumas outras estruturas públicas de governos que se dizem modernosos e transparentes.

O ERRO DE CONFUNDIR POLÍTICA COM POLÍTICOS

Por uma questão de formação sócio-histórica, temos uma relação muito distorcida com a coisa pública. Da distribuição das sesmarias à formação da primeira turma que tocou a República - passando pela corte de nossos imperadores -, sempre houve distância entre governantes e governados no Brasil. Os “amigos do rei” sempre levaram vantagem em quase tudo, em detrimento do cidadão comum e anônimo. Talvez isso explique um certo sentimento de desprezo do povo por sua elite política. Em nosso cotidiano, isso é traduzido por vários sintomas: mau uso de equipamentos públicos, falta de apego à memória coletiva, má educação social e individualismo, entre outros pontos. Daí para construir uma má fama do meio foi um pulo. Nascemos e vivemos sob o bombardeio de que os políticos e a política não prestam. Como consequência direta disso, para muitos passou a valer o lema “não é meu e nem é teu”. Pronto. Eis um prato cheio para os maus políticos. Os que entram na vida pública para se arrumar. E espanta como eles existem aos borbotões.

Vejam a cobertura política. Mais parece noticiário policial. Mas, atentem que estamos falando de políticos. Não da política. Pode-se dizer que a política é uma das principais construções histórico-filosóficas da humanidade. Confundir um com o outro é um grande erro – que acaba favorecendo os políticos. Por quê? Simples. Não há vácuo na política. Pela má fama que tem, os políticos ruins acabam contaminando a política. Isso afasta homens e mulheres que veem a vida em sociedade para além de suas posses.

Erivaldo Carvalho

Fonte: Coluna Política/ O POVO Online

domingo, 24 de julho de 2011

Hidrovia do Jacuí está no PAC 2

O projeto de reativação da hidrovia do Jacuí já faz parte oficialmente dos planos do Governo do Federal e, juntamente com a proposta de desenvolvimento da Hidrovia do Mercosul, será anunciado na próxima segunda-feira, em Brasília, como uma das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). Com isso, o Ministério dos Transportes já prepara um seminário, que será realizado na cidade, no dia 9 de abril, para avaliar as potencialidades do setor, anunciou o prefeito em exercício, Ronaldo Trojahn.


O projeto de reativação da hidrovia do Jacuí prevê a estruturação do Porto de Cachoeira do Sul, que terá capacidade para movimentar 1 milhão e 440 mil toneladas em cargas por ano. O investimento para deixar o porto em condições de operar deverá chegar a 45 milhões, revelou o secretário municipal do Trabalho e Ação Social, Neiron Viegas, que esteve com Trojahn, ontem à noite, na redação do Jornal O CORREIO, fazendo o anúncio oficial da inclusão do Jacuí no PAC2.
O investimento na estrutura portuária será feito por etapas. Ele deve iniciar no ano que vem, com a aplicação de R$ 15 milhões para o início dos trabalhos. Em 2012, serão aplicados mais R$ 15 milhões na obra, que deverá ser concluída até 2014, quando o Governo Federal terá destinado R$ 45 milhões para dar operacionalidade ao porto. De acordo com o estudo feito pelo Ministério dos Transportes, o projeto terá abrangência regional, beneficiando diretamente, num primeiro momento, nove municípios do centro do estado.


Para o prefeito em exercício, no entanto, as vantagens da reativação da hidrovia deverão beneficiar até mesmo áreas mais distantes de Cachoeira do Sul, como a Região Celeiro do estado, uma das maiores produtoras de grãos do País. O Porto de Cachoeira do Sul deverá se transformar no segundo mais importante do interior do Rio Grande do Sul, projetou Trojahn, lembrando que o Jacuí se integrará ao grande plano da Hidrovia do Mercosul, que receberá investimentos na ordem de R$ 230 milhões do PAC. Para se ter ideia, com esses investimentos, o superporto de Rio Grande se transformará no mais movimentado da América Latina, salientou o vice-prefeito.

Fonte: Radiofandango

Centenário de Juazeiro do Norte

O grande momento da semana foi o centenário de Juazeiro do Norte. Momento de muitas comemorações. Uma agenda cheia foi feita pela comissão do Centenário e executada pela Prefeitura. O prefeito Manoel Santana comemorou os avanços e a participação da sociedade nesse momento festivo. Na coletiva que concedeu na sexta-feira, lembrou-se de vários momentos da gestão e agradeceu aos servidores públicos municipais pelo empenho na condução do Município no centenário. Um dos pontos fortes da programação foram os shows no Parque Padre Cícero, fechando com um show do grupo Diante do Trono. Neste domingo, tem o Festival de Fanfarras, na Praça da Prefeitura.

Fonte: Coluna Cariri/ O POVO Online

URCA pretende entrar no debate da Expo Crato

A Reitora da Universidade Regional do Cariri (Urca), professora Otonite Cortez, pediu ao deputado José Guimarães que levasse ao governador a informação de que a Urca irá encampar o debate sobre a necessidade de construção (ou não) de um novo parque de exposições no Crato. De acordo com a professora Otonite, será feito um estudo detalhado por parte de técnicos da instituição. A Urca, segundo Otonite, precisa ampliar seus espaços físicos, para aglutinar os cursos e departamentos. Ao mesmo tempo, o atual espaço precisa de uma política concreta para a preservação. A Urca pretende fazer essa discussão sem paixões, mas com a participação de toda a sociedade.

Fonte: Coluna Cariri/ O POVO Online

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Prefeito de Teresina autoriza obras na Vila da Paz

O Prefeito Elmano Férrer e o superintendente em exercício da Caixa Econômica Federal no Piauí, Emanoel Bonfim Veloso, assinaram ontem dois contratos de repasse de recursos do Governo Federal para a Prefeitura de Teresina para execução das duas primeiras etapas do projeto de urbanização da Vila da Paz, na zona Sul. Inicialmente serão investidos R$ 19 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Na última etapa, serão investidos mais R$ 25 milhões na construção de moradias.

A assinatura do contrato ocorreu em solenidade pública ontem ao meio dia, na Vila da Paz. Elmano Férrer destacou que vai realizar uma série de intervenções urbanísticas sem tirar os moradores dos locais onde vivem há mais de 25 anos. Segundo ele, depois de concluídas as ações de infraestrutura como saneamento, pavimentação de ruas, esgoto, drenagem, iluminação e da elaboração dos projetos dos equipamentos urbanos, que são teatros, parque ambiental, ginásios poliesportivos, centro sociais, a Caixa vai construir 624 apartamentos para onde serão removidas as famílias que vivem hoje em áreas de risco.

"Esta obra respeita os laços de amizade e mantém a população no local onde vivem, tanto é que desde o início conta com a adesão da comunidade. É uma ação que tem um alcance social muito grande e faz parte do conjunto de projetos que estamos implementado em toda a cidade, como é o caso das galerias da zona Leste, da urbanização da Vila Alto da Ressurreição e do Lagoas do Norte", ressaltou.

Os moradores destacam que a assinatura dos contratos é a realização de um sonho e o primeiro passo para transformação de uma vila em um bairro de verdade. "Deixaremos de ser uma vila e passaremos a ser o bairro Nossa Senhora da Paz", diz a presidente da Associação de Moradores da Vila da Paz, Maria das Dores Vieira. O superintendente da Caixa no Piauí, Emanoel Veloso, disse que a instituição já assinou quatro outros contratos com a Prefeitura de Teresina. "Um de nossos valores é estabelecer parcerias com as prefeituras em projetos que beneficiam diretamente a população", declarou.

Fonte: Diario do Povo Onine

Atraso nas obras da COPA 2014, em Fortaleza

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará (TCM) formou uma comissão para fiscalizar as obras do Mundial de 2014 em Fortaleza. A atenção é para as obras que estão sob a responsabilidade da prefeitura e contam com recursos do município, principalmente os projetos de mobilidade urbana. O tribunal vai realizar a verificação dos projetos, acompanhar os procedimentos licitatórios, assim como os contratos de execução e prazos.

Para o presidente do TCM, Manoel Veras, a prioridade da fiscalização é garantir que a cidade de Fortaleza receba o evento. "A preocupação é que condições ideais e necessárias sejam integralmente cumpridas para que Fortaleza possa dar as respostas esperadas, dentro dos prazos fixados e sem abrir mão das regras formais e legais, a fim de que parte da Copa também possa acontecer aqui, beneficiando o mercado local em diferentes sentidos, especialmente os de natureza econômica”, afirma.

Nos 12 Tribunais de Contas dos estados brasileiros onde acontecerão os jogos na Copa de 2014 foram constituídas comissões para formular relatórios de inspeção. O primeiro relatório da Comissão no Ceará deve estar pronto até o fim de fevereiro, com detalhes sobre licitações, contratações e a primeira medição de serviços.

Fonte: Blog Fortaleza Mundial

terça-feira, 19 de julho de 2011

Por um debate salutar sobre o Parque de Exposições do Crato

Nas ultimas duas semanas voltou a tona do dia a dia dos Cratenses as discussões sobre a construção de um novo Parque de Exposições ou da requalificação do atual. No sentido de contribuir para uma tomada de decisão responsável, desvinculada de qualquer sentimento de bairrismo, interesses particulares, de ideologias..., se faz necessário a realização de estudos e analise de um universo de impactos com ganhos e perdas qualquer que seja a decisão. Acredito ser consenso, a necessidade de providências no sentido tornar o evento cada vez mais eficiente nos aspectos econômicos, sociais, culturais e de lazer. Daí a inquietação de alguns segmentos da sociedade quanto a localização do Parque, suas deficiências físicas (pavilhões, laboratórios, auditórios e etc.), mal distribuição e aproveitamento dos espaços, falta de estacionamento, sistema viário e de circulação concentrado e do próprio modelo de organização do evento. Portanto, muita coisa precisa ser avaliada, maturada e alterada. Todavia, a decisão pela requalificação do atual espaço ou construção de um novo Parque em outro local, deve considerar a aquela que oferecer maiores ganhos para o conjunto da sociedade Cratense. Partindo desta lógica, e com intuito de subsidiar estudos, analise e reflexões, é que chamo a atenção para algumas constatações.

O Parque de Exposição do Crato está encravado em uma área pública superior a 33 ha, ou seja, 330 mil/m², quase duas vezes a área do Parque de Exposição de Uberaba-MG, cercado por bairros de classes sociais diferentes com restrição de tráfego veicular o que compromete a integração e o desenvolvimento de zonas periféricas (áreas congeladas) da cidade, bem como, a fluidez e o conforto na circulação a diversos bairros da cidade (Alta da Penha, Pantanal, Ossian Araripe, Granjeiro, Sossego, Lameiro e etc.). Diante do exposto, qualquer que seja a destinação (uso) da área do Parque, há que se levar em consideração intervenções que fortaleçam o conjunto urbanístico da Cidade, evite a segregação espacial e promova a inclusão social. Em fim, que tenhamos uma visão sistêmica e integrada do processo de desenvolvimento urbano, considerando as dimensões social, econômica, ambiental, cultural e espacial.

Por outro lado, a construção do Parque em o outro local, vai exigir também toda uma infraestrutura básica e acessos viários que possibilitem um fluxo seguro de todos os modos de transporte e de pedestres.

Montando cenários

Cenário 1 - Requalificação do atual Parque

Tornar o Parque de Exposições multiuso, útil a sociedade durante os 365 dias do ano, dotado de uma estrutura moderna de pavilhões, centro de manejo, auditório, tatersal, laboratórios, restaurantes, pista de cooper, equipamentos de ginástica, estacionamento, área verde, entre outros elementos, capazes de atender a realização de exposições e feiras agropecuárias e demandas de outros segmentos da economia regional. Contemplar o Parque com uma arena em formato de vila olímpica capaz de atender demandas de shows artísticos, festivais (musica, quadrilha, dança e etc.), manifestações literário-musicais, plásticas, cênicas, lúdicas, religiosas, jogos estudantis e outras práticas da vida social e ao mesmo tempo acomodar projetos sociais com praticas esportivas (com crianças dos bairros periféricos) sobre a gestão da coordenação do curso de educação física da URCA que gradua mais de duas dezenas de profissionais anualmente.
Um Parque Multiuso integrado aos bairros do seu entorno através de um sistema viário e de circulação (Alta da Penha, Pantanal, Ossian Araripe, Granjeiro, Sossego, Lameiro, Belmonte e etc.), e ao mesmo tempo com ligação direta para Juazeiro e Barbalha através de uma nova avenida, Mirandão/Vila lobo até o anel viário de Juazeiro, passando nas proximidades da estatua de Nossa Senhora de Fátima no Barro Branco. Avenida já esta projetada pelo o executivo municipal e prestes a ser aberta. O Cenário é sem duvidas estratégico para o futuro da cidade do Crato por possibilitar a integração de espaços para expansão urbana e para o desenvolvimento econômico e social, trazendo ganhos extraordinários para coletividade Caririense, mais principalmente, por reduzir consumo energético, tempo e distancias entre os municípios eixos da Região Metropolitana do Cariri, alem de atender outras necessidades do desenvolvimento regional.

Cenário 2 – Parque de Exposição em qualquer outro local

A construção de um Parque multiuso com todo aparato estrutural citada no cenário 1, pode atrair um processo de urbanização, sendo necessário, para tanto, investimentos em infra-estrutura de acessos (rodovias), saneamento básico, energia e etc. O município passa a contar com uma nova estrutura pública para recepcionar seu tradicional e maior evento econômico e social, porem distante do povo. Só com a definição do novo local é que poderíamos destacar, com mais precisão, outros aspectos a serem levados em consideração relacionados aos ganhos ou perdas para região e especialmente para o município do Crato.

Conclusão

Entendo que qualquer decisão tem que levar em conta, também, aspectos históricos, subjetivos e de risco relacionado a participação popular, redução, na cidade, de um fluxo de pessoas de outros municípios e estados, potenciais consumidores de alimentos, combustíveis, medicamentos, vestuário, entre outros, alem dos serviços de modo geral. Os grandes eventos não são mais do que estratégias de atração de pessoas com finalidade de alavancar negócios e/ou fortalecer interesses nas mais diversas áreas do relacionamento humano. Dentro desta lógica é interessante para cidade do Crato perder ou reduzir a presença de pessoas na cidade por ocasião da festa da Exposição? Vejamos o exemplo das romarias do vizinho Juazeiro.

Que outra oportunidade terá o município de requalificar, ou incorporar de forma urbanisticamente planejada as áreas subnormais do entorno do Parque?

Nivaldo Soares de Almeida

Fonte: Blog do Crato

"Criadores querem a construção de um novo parque dentro do terreno de um colega"

Alguns pontos não esclarecidos ou propositalmente escondidos do grande público nos fazem duvidar da seriedade da insistência do governo estadual em mudar de local o Parque de Exposições do Crato, a saber:
1. Quem são os tais criadores que querem a mudança?;
2. Por que o novo local seria um terreno no alagado Palmeiral, por onde passa o Rio Grangeiro e a única via de acesso (a Av. Perimetral) é de tráfego perigosíssimo?;
3. Alguém consegue justificar por que o terreno a ser comprado é de propriedade de um dos "criadores" que defendem a saída do parque, sendo ainda membro do Grupo Gestor do ExpoCrato?;
4. Por que o governador Cid Gomes, junto com o promotor Leitão, não analisam a proposta do prefeito do Crato Samuel Araripe que, com espírito colaborativo e democrático, apresenta soluções para os problemas de acessibilidade, modernização e gestão adequada do Parque de Exposições do Crato sem que este seja transferido para outro local?;
5. Quem disse ao repórter dessa matéria que o prefeito defende que o recurso (25 milhões, SEGUNDO CID GOMES) deveria ser destinado à criação de três novas avenidas? O que o prefeito propõe é que o dinheiro que seria gasto na "compra" de um novo terreno (cerca de 7 milhões) sirva às despesas de construção das citadas avenidas e o restante na modernização do Parque;
6. É muito estranho e duvidoso o descuido da gestão da feira em permitir uma espécie de favelização do espaço, espremendo as vias destinadas ao público com barracotes de todo tipo de comércio, muitos alheios ao objeto central do evento;
7. Num espaço que deveria ser explorado por negócios ligados ao setor agropecuário e derivados, não se pode ter exposição de panelas, colchões, perfumes, serviçs de cabeleireiro, móveis domésticos e outros artigos que, embora de utilidade e importantes à população, seria mais adequado que fossem expostos em outro tipo de feira ou em outro lugar;
8. Outro aspecto de grande significação, o setor cultural e artístico, é relegado ao plano do mercenarismo consumista e doado à iniciativa privada que despreza a identidade nordestina, a ligação cultural da feira com as manifestações artísticas tradicionais, nega espaço aos artistas locais e promove um besteirol depreciativo da alma regional e brasileira com programação de péssima qualidade, visando apenas o lucro fácil...
Fonte: "Defendamos a Exposição do Crato" por Cacá Araúji/ Blog do Crato

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Em debate o Parque de Exposições do Crato


Mais uma vez vem à tona a discussão sobre o Parque de Exposições Pedro Felício Cavalcante. Diversos setores representativos do município estiveram reunidos na manhã de ontem, no salão nobre da prefeitura do Crato, para discutir a continuidade do parque onde se encontra, com a reforma das instalações, ou mudança para uma nova área. Um projeto moderno, que revitaliza a área e desafoga o trânsito no centro foi apresentado pelo prefeito do Crato, Samuel Araripe, como alternativa para o debate.

No gabinete estiveram reunidos líderes políticos, representantes de entidades e clubes de serviços e a imprensa para discutir o destino do parque de exposição do Crato. O grupo gestor da Expocrato foi convidado e não compareceu. A maioria presente votou a favor da permanência do parque onde está e defendeu sua modernização e revitalização.


O Prefeito Samuel disse que o governador gastará R$ 25 milhões na construção de um novo parque. Para revitalizar e modernizar o já existente o investimento será menos do que 50 % do valor proposto.

Segundo Samuel Araripe, a modernização do parque de exposição irá também favorecer o trânsito da cidade já que, de acordo com seu projeto, constam novas avenidas acessivas, contornando a área.

a sua permanência e sugerir a Cid Gomes uma consulta popular (plebiscito) sobre a questão.


O Deputado Sineval Roque defende a construção de um parque novo, seja no mesmo local ou em outra área, e vai tentar convencer o governador sobre o assunto. No final da reunião ficou decidido a formação de uma comissão para ir até ao governador do estado apresentar o projeto, defender

domingo, 17 de julho de 2011

Expo Crato ²

Somente os obtusos e incompetentes, ou aqueles que detestam o Crato, podem pensar que a cidade ainda não precisa de um novo parque de exposições. O parque atual já chegou ao seu limite. Mas fica um blá blá blá de certos políticos que só sabem observar o próprio umbigo fazendo campanha contra o novo parque. Mentindo para o povo e inventado projetos inexequíveis e caros. Seria interessante o governador Cid Gomes desapropriar um terreno na zona urbana da cidade e fazer esse parque. O atual impede o crescimento da Expocrato. Abaixo o marasmo.

Fonte: Coluna Cariri/ O POVO Online

Expocrato

Neste domingo, 17, é o último dia da Expocrato 2011. Tem show com Bruno e Marrone. Em Juazeiro, começam as festas do Centenário, que fecha com show de Ivete Sangalo. Quanto à Expocrato, o parque está pequeno para a quantidade de pessoas que visitam a exposição. Muita gente bonita e muita alegria nesses dias da feira.

Fonte: Coluna Cariri/ O POVO Online

Centenário de Juazeiro do Norte

A Comissão Organizadora do Centenário de Juazeiro do Norte divulgou a relação dos livros e autores integrantes da Coleção Centenário, a ser lançada na próxima semana. O ato será às 19 horas da próxima terça-feira, dia 19, no Memorial Padre Cícero como parte da festa pelos 100 anos de Juazeiro e será presidido pelo prefeito, Manoel Santana. Serão duas reedições, três livros inéditos e dez com textos acadêmicos com lançamentos na terça-feira. Outros cinco volumes de edições e reedições, segundo o coordenador-executivo José Carlos dos Santos, estão com datas agendadas para lançamentos entre os meses de setembro e outubro por ocasião dos 100 anos da posse de Padre Cícero como prefeito.

Fonte: Coluna Cariri/ O POVO Online

Juazeiro do Norte no Senado Federal

O Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) saudou em Plenário, na quarta-feira passada, dia 13, o centenário da cidade de Juazeiro do Norte, que será comemorado no dia 22. O senador sublinhou a importância da cidade, terceira maior do Estado, criada por obra de Cícero Romão Batista, o Padre Cícero. Depois de ser ordenado em Fortaleza, o religioso retornou à sua cidade natal, Crato. Mas, em retaliação a insubordinações com a Igreja Católica, foi designado para cuidar de uma capelinha esquecida, em uma pequena vila, afastada do centro cultural e espiritual de Crato. O padre reformou a capela, trabalhou na região e transformou a vila na atual cidade de Juazeiro do Norte. Incentivados pelo religioso, os moradores da região chegaram a declarar a independência da cidade, àquela altura autossuficiente economicamente. Inácio Arruda avisa que o centenário da cidade cearense será comemorado no Senado em uma sessão especial marcada para 16 de agosto.

Fonte: Coluna Cariri/ O POVO Online

UFC ganha laboratório para restaurar acervo

Compêndio de obras raras possui materiais dos séculos XVII, XVIII e XIX, distribuídos nas unidades da UFC

A Universidade Federal do Ceará (UFC) vai ganhar Laboratório de Restauro e Preservação de Material Bibliográfico. Com isso, seus 240 mil livros e mais 1.500 obras antigas e raras do acervo pertencente às várias unidades de bibliotecas da Instituição, contarão com aparato técnico apropriado para restauração.

O laboratório, que vai ser instalado na Biblioteca Central, no Campus do Pici, será o terceiro do Estado. Os dois outros já existentes são: Biblioteca Pública Menezes Pimentel e o do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-CE). Os recursos oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são de R$ 600 mil.

A Biblioteca Universitária (BU) da UFC já conta com um serviço de restauração instalados em sua própria unidade (Central), no Campus do Pici; no Campus de Porangabuçu, Biblioteca de Ciências da Saúde (BCS); no Campus do Benfica, Biblioteca de Ciências Humanas (BCH) e Biblioteca da Faculdade de Direito (BFD). Esses serviços surgiram da necessidade de preservar o acervo bibliográfico, como livros, periódicos técnicos-científicos, folhetos, teses e dissertações.

"A Biblioteca Universitária possui uma fluxo muito grande de empréstimo de seu material. As pessoas levam esses livros para casa e devido a esse uso constante, os mesmos vão perdendo suas consistências, que já não são iguais a que eles possuiam quando foram adquiridos. E foi por conta disso que foram criados setores de restauração em algumas das bibliotecas", disse o diretor da BU Jonatan Soares.

Fonte: Diario do Nordeste

Ministério dos Transportes desperdiça R$ 63 bilhões em 9 anos

Não bastassem as denúncias de corrupção que há duas semanas assombram o Ministério dos Transportes, uma análise de seu orçamento revela incapacidade na gestão dos recursos destinados a investimentos. Levantamento da ONG Contas Abertas no Orçamento da União - a que o Estado teve acesso - mostra que a pasta deixou de usar, desde 2002, cerca de R$ 63 bilhões destinados a investimentos no setor.

O cálculo - que foi ajustado pela inflação e exclui os gastos de custeio - revela que o ministério conseguiu gastar só 57% do valor previsto. Na primeira metade deste ano, por exemplo, o ministério investiu pouco mais de um terço (35%) do orçamento. Foram destinados a investimentos em transportes em 2011 R$ 17,1 bilhões. Só R$ 6,1 bilhões haviam sido pagos até o início do mês.

O ano de eleição da presidente Dilma Rousseff, 2010 foi o período em que os transportes mais receberam recursos - 78% (ou R$ 13,7 bilhões) dos recursos previstos foram de fato investidos.

Fonte: Diario do Nordeste


sábado, 16 de julho de 2011

Cooperação técnica com a Universidade de Ben Gurion,

Numa articulação do Centro Industrial do Ceará (CIC), empresários e representantes de universidades cearenses conhecerão novas alternativas de cooperação técnica nas áreas de inovação e tecnologia com a Universidade de Ben Gurion, de Israel. Isso ocorrerá na próxima quinta-feira, durante almoço na cobertura da Federaçao das Indústrias do Estado (Fiec).

Os professores Raphael Bar El e Dafna Swartz, do Centro de Empreendedorismo e Gestão de Alta Tecnologia – Bengis Center, falarão sobre o tema “Empreendedorismo, Inovação e Avanço Tecnológico- Interações com a economia regional, com o empreendedorismo global, com a sociedade e as políticas públicas”.

A presidente do CIC, Roseane Medeiros, quer que as empresas cearenses também façam uma análise das relações entre o empreendedorismo nacional e internacional, com foco no desenvolvimento sustentável do Estado.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima

Comentário da postagem: Este roteiro de Cooperação Técnica, com a Universidade Ben Gurion - cujas instalações são em um projeto inédito do Arquiteto Oscar Niemeyer, no Deserto de Negev, hoje transformado - de fato, foi iniciado, no Governo Lúcio Alcantara, em 2033, através da SDLR/ Secretaria do Desenvolvimento Local e Regional, quando da feitura dos PDR/ Planos de Desenvolvimento Regionais por esta secretaria com recursos de fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial. Entretanto com a convalidação da Secretaria das Cidades, toda esta cooperação foi sumariamente "engavetada" por um modelo de gestão que primou por uma tentativa de "reinventar a roda".

sexta-feira, 15 de julho de 2011

II Festival da Arraia em Barra Nova/ Cascavel


Que tal aproveitar as belezas da praia de Barra Nova e ainda degustar os melhores pratos típicos da arraia? Então, programa-se para curtir o II Festival Gastronômico da Arraia, realizado na praia de Barra Nova, em Cascavel. O evento envolve gastronomia, música e artesanato, além de contribuir para a preservação da culinária local e dos costumes e tradições do município de Cascavel, um dos roteiros turísticos do Estado do Ceará. O festival será realizado a partir desta sexta-feira (15) e vai até o dia 17 deste mês.

Este ano, o festival contará com uma área de degustação dos pratos típicos da arraia, feiras gastronômica e de artesanato e uma intensa programação musical. Além disso, serão oferecidos cursos e oficinas de capacitação na área da gastronomia e de atendimento ao público, com o intuito de possibilitar a melhoria nos serviços oferecidos na região.

Durante os três dias do evento as atividades serão divididas por todo o dia, sendo as capacitações e palestras realizadas pela manhã e tarde e as feiras e shows durante a noite.

Sendo a arraia um peixe muito encontrado na região, o projeto visa difundir a variedade dos sabores e pratos que podem ser preparados com a iguaria, projetando o município de Cascavel e todo o litoral Leste como produtor de arraia e referência na sua preparação. Além da degustação, o festival realizará capacitações nas áreas da gastronomia e de atendimento, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento dos restaurantes típicos que comercializam os pratos tradicionais da arraia na praia de Barra Nova.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste


Em Horizonte, Cascavel e Pindoretama, associações culturais nunca existiram

Em pelo menos três Municípios, cerca de R$ 1,2 milhão pode ter sido desviado de programa da Secretaria das Cidades, do Governo do Estado, que doa kits sanitários para a população carente, com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop). Isso representa 12% dos R$ 9,8 milhões que o Governo investe diretamente no setor. Três associações culturais e comunitárias em Horizonte, Cascavel e Pindoretama, que receberam R$ 400 mil cada uma, não existem nem nunca existiram nos endereços dados nos contratos de convênio estadual. As três associações anunciaram a licitação para tomada de preços exatamente no mesmo dia, já no período eleitoral. Para piorar, não há indícios de que os 200 kits sanitários, para cada Município, foram realmente instalados para a população carente.

A Secretaria das Cidades repassou para Horizonte, Cascavel e Pindoretama R$ 1.260.000,00 para a instalação de 630 kits sanitários. Em Horizonte, receberam recurso a Associação Beneficente Comunitária de Canavieira (R$ 60 mil) e a Associação Comunitária dos Amigos de Horizonte (R$ 400 mil). Só se obteve comprovação de realização integral do serviço pela Associação Canavieira, ofertando 30 kits sanitários para pessoas carentes. Mas a outra associação, dos "Amigos de Horizonte", não teve a sede localizada pela reportagem, com base no endereço do contrato, tampouco sua existência era de conhecimento das pessoas indagadas. Assinou como presidente dessa associação Antônio Carlos Gomes, hoje titular da Secretaria Institucional e Política, da Prefeitura de Horizonte. A reportagem tentou contato, mas as secretárias dele, identificadas por Gleice e Cláudia, disseram que o celular do secretário estava fora de área.

Pelo menos 200 kits sanitários foram doados para população carente em Cascavel. A doação pela Secretaria das Cidades teria sido intermédio da Associação Cultural de Cascavel, então presidida por Francisco Cléber de Medeiros, procurado pela reportagem e desconhecido até por algumas lideranças de associações culturais já existentes no Município. Ele não foi encontrado até o fechamento desta edição. Pelo projeto de atendimento à população de baixa renda, a Associação Cultural de Cascavel recebeu R$ 200 mil. Na cidade de Pindoretama, a situação também é a mesma.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

Em Quixeré, a mesma situação

Na comunidade de Lagoa do Pontal, em Quixeré, uma obra de urbanização no entorno da lagoa foi prometida pela prefeitura em 2008, primeira gestão do atual prefeito, Raimundo Pitiúba. Segundo informações do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), por meio do Portal da Transparência, a Prefeitura pagou à empresa Planorte Serviços e Construções a quantia de R$ 336.786,37 entre julho de 2008 e abril de 2009. A obra está totalmente orçada em R$ 1,08 milhão e os recursos obtidos até agora fazem parte de um convênio de R$450 mil com o Governo do Estado e outros R$ 300 mil do Governo Federal, via emenda parlamentar. No local da obra, muito mato e encalhes de areia e piçarra. De indício do que deveria ser feito, parte de uma rua à margem da lagoa foi calçamentada, mas já necessita reparos.

"Isso aqui não foi gasto nem R$ 100 mil, quanto mais R$ 300 mil", desabafa o morador José Eraldo enquanto caminha sobre um monte de mato e areia depositada no início das obras. Ele reclama que a família é dona de parte do terreno onde deveriam acontecer as obras, mas até agora a Prefeitura não indenizou. Mas ele não denunciou o "esquecimento" à Justiça, ao contrário de Joaquim Carlos, que reivindica indenização para que haja intervenção na área que lhe pertence. Segundo o prefeito Pitiúba, é esse o motivo de as obras não terem continuado. Ao ser questionado sobre onde foram gastos os R$ 336 mil (um terço da obra), ele disse que foi usado em aterramento do local, calçamento e drenagem. O que se vê no entorno da lagoa do pontal é um matagal.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

Prefeituras recebem R$ 3,2 milhões e não finalizam obras

Convênios firmados entre prefeituras e governos Federal e Estadual não resultaram em obra até agora

Quando é o dinheiro que não chega para "resolver", é a burocracia ou qualquer outra "morosidade" que separa a promessa da realização da obra. O fato é que convênios firmados entre prefeituras e governos Federal e Estadual não resultaram em obra até agora. Em Quixeré e Icapuí, existem obras que, juntas, chegam a R$ 2 milhões. Já em Horizonte, Cascavel e Pindoretama, juntos, o desvio pode chegar a R$ 1,2 milhão. A Prefeitura de Quixeré há três anos já pagou parte do valor a uma empresa terceirizada.

A maior parte do recurso já chegou para Prefeitura de Icapuí há quase cinco meses. Mas nem mesmo o caráter de "urgência", dispensando a licitação, fez as obras de contenção do mar saírem do papel. O mar volta a avançar no segundo semestre do ano em Barrinha, no litoral de Icapuí. A principal contagem regressiva não é a dos meses que faltam para o ano acabar, e sim do mar voltar a tomar de conta do pedaço da praia. O que antes eles chamavam de praia é resumido em "até onde a onda vai". Mas a maior questão é sobre "até quando vai ficar desse jeito".

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), liberou em "caráter de urgência", aproximadamente, R$ 1,3 milhão para a Prefeitura de Icapuí. O valor total a ser liberado é de R$ 2,3 milhões. A liberação ocorreu um mês depois que dezenas de moradores viram suas casas irem ao chão depois de serem condenadas e arrastadas pela fúria do mar. Até hoje não há muro de contenção do avanço do mar nem as 50 casas prometidas no projeto.

O problema é que quem não está pagando aluguel, mesmo com muita dificuldade, ainda está morando em abrigo. O dilema é o destino das pessoas se as obras não forem feitas até o ano acabar. Isso porque quanto mais se aproxima o fim do ano, chega-se ao período de maré alta, o que inviabiliza qualquer intervenção de engenharia. E como o mar avança mais a cada ano, o que é ruim pode ficar pior. "O problema não é só mais nem o mar, é o homem. Quando é que vão arrumar um jeito de acabar o nosso medo?", questiona o pescador Antônio da Costa.

A obra a ser feita é um muro de contenção do mar. Uma espécie de escadaria que não só irá diminuir a pressão das ondas como dará espaço para a permanência de trecho de praia. É a chance dos moradores de o mar não engolir mais do que vê pela frente. Atualmente, o modelo mais comum de muro de contenção do mar chama-se "bag wall", mas os moradores da Barrinha só saberão o que é isso quando os trabalhos começarem. A Prefeitura diz que está pronta, mas emperrou na burocracia. "Não é culpa da gestão, estamos todos preocupados e querendo fazer essa obra, mas ainda precisamos da autorização da Superintendência do Patrimônio da União no Ceará (SPU)", afirma o vereador Lacerda Filho, líder do governo na Câmara Municipal.

O vereador aponta que ele e o prefeito, José Edilson, consultaram o Ministério Público Federal, em Limoeiro do Norte, para saber os riscos de iniciar a obra sem autorização da (SPU). A Secretaria, por sua vez, precisava de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), que a Prefeitura não tinha enviado.

Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste

terça-feira, 12 de julho de 2011

Salão Turismo - Roteiros do Brasil

De 13 a 17 de julho de 2011 acontece no Anhembi em São Paulo a 6º edição do Salão do Turismo - Roteiros do Brasil.

O Salão do Turismo é uma estratégia de mobilização, promoção e comercialização dos roteiros turísticos desenvolvidos a partir das diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil.

Promovido pelo Governo Federal por meio do Ministério do Turismo, o evento apresenta o turismo brasileiro para quem quer viajar ou fechar bons negócios. Os visitantes podem conhecer os roteiros turísticos das 27 unidades da Federação e adquirir pacotes e produtos/serviços turísticos para visitá-los nas suas próximas viagens. Podem ainda ver e comprar o artesanato, os produtos da agricultura familiar e a gastronomia típica, além de assistir a manifestações artísticas de diversas regiões do País. O público pode também assistir a debates e palestras e ainda conhecer casos de sucesso, trabalhos científicos e projetos relacionados ao turismo.

O Salão está dividido em diversos módulos de atividades: Feira de Roteiros Turísticos, Área de Comercialização (onde o visitante pode comprar sua viagem), Vitrine Brasil (artesanato, moda, jóias, produtos da agricultura familiar, manifestações artísticas e gastronomia), Núcleo de Conhecimento, Rodada de Negócios (encontros pré-agendados entre os agentes de comercialização do produto turístico brasileiro), Missões Promocionais - Caravana Brasil (visitas técnicas de agentes de turismo/operadores) e Missões Promocionais - Press Trip (visitas técnicas de profissionais de imprensa nacional e internacional).

Fonte: Divulgação

segunda-feira, 11 de julho de 2011

UFC comemora seu curso de Pós Graduação nº 100

A Universidade Federal do Ceará conquitou seu centésimo curso de pós-graduação. Informou, nesta segunda-feira, o reitor da Instituição, Jesualdo Farias, adiantando que o curso é o Doutorado em Filosofia. “Foi importante essa conquista, porque reforça a presença da nossa universidade nessa área”, comemorou o reitor, antes de seguir para Brasília onde confere a festa dos 60 anos de criação da Capes.

De lá, Jesualdo Farias seguirá para Goiânia, onde permanecerá, até sexta-feira, conferindo a reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Jesualdo informou também que o próximo vestibular oferecerá 6.200 vagas. Houve aumento, já que neste ano o número foi de 5.724 vagas. “Continuamos no Enem como modelo”, lembrou o reitor.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima.

Os ralos por onde escorre o dinheiro público

Os ralos por onde escorre o dinheiro público, no Estado do Ceará "tem destaques e ranking": Prefeitura de Barro(DEM), Prefeitura de Ibaretama(PSB), Prefeitura da Pacatuba, Novas Russas(PSC), Senador Pompeu(PT), Santana do Acaraú e Tianguá. Em Tianguá foram encontrados R$ 3,8 milhões de reais em cheques, euros, dólares e reais.

Fonte: O POVO Online

sábado, 9 de julho de 2011

Elefante branco

As obras da transposição do São Francisco viraram elefante branco, segundo a imprensa pernambucana. Nesta semana, vários trabalhadores foram dispensados e donos de caminhões que transportam material para a Odebrecht estão há três meses sem receber pagamento.

Fonte: Coluna Vertical/ O POVO Online

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quatro anos da TV O POVO

Os quatro anos da TV O POVO serão comemorados neste sábado com a exibição, às 20 horas, do especial “4 em 48″. O título é uma “brincadeira’ com os quatro anos da TV e os 48 minutos de duração do documentário, além de dar ênfase ao 48, que é o número do canal na tv aberta”, explica o jornalista Aislan Nogueira, responsável pelo texto e produção, com edição de André Silvestre.

O documentário resgata parte da história da emissora, que mesmo com pouca idade, já possui um importante material sobre a cidade. Logo nos primeiros meses, a TV O POVO exibiu o Reveillon, fez a maior cobertura das eleições em 2008, sendo a primeira emissora a entrevistar a prefeita reeleita Luizianne Lins e também a cobertura do Carnaval 2008 (quando aconteceu a queda das arquibancadas, na avenida Domingos Olímpio).

Os condutores da história são os próprios colaboradores, por meio de entrevistas com Luciana Dummar, Dummar Neto, Arlen Medina, Marcos Tardin, Paulo Linhares, Isabel Andrade, Selma Vidal, Kamila Fernandes e outros. O material traz ainda os “bastidores” de quem faz a TV: técnica, edição, reportagem, arte, camarim e produção.

O programa de menor duração na emissora, os que não foram ao ar, os projetos especiais e os documentários produzidos pela casa também serão mostrados no especial. Os telespectadores poderão – ainda – saber as próximas novidades da emissora.

Fonte: Divulgação

Centenário de Juazeiro do Norte terá Seminário sobre a História da Educação no Ceará

Estão abertas, até o próximo dia 13, as inscrições para o X Congresso de História da Educação do Ceará, que neste ano será realizado de 25 a 28 de setembro, em Juazeiro do Norte (Região do Cariri). O tema será “Discursos, Ritos e Práticas: a Educação Popular, Cívica, Midiática e Religiosa na Perspectiva Comparada”. O evento é organizado pelo Grupo de Pesquisa e Estudos em História e Memória da Educação no Cariri/Urca.

O congresso reunirá pesquisadores de várias universidades e a abertura dos trabalhos ocorrerá dia 25 de setembro, às 19 horas, no Memorial Padre Cícero, com a conferência do professor Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes sobre o tema do evento. O encontro integrará o calendário oficial das comemorações de 100 anos de fundação de Juazeiro do Norte, com atividades no Memorial Padre Cícero e no Colégio Salesiano. Ao todo, são 28 palestras e cinco mesas-redondas.

Fonte: URCA

Patrimônio Histórico: verba para cidades históricas

s financiamentos terão prazos de 10 anos para imóveis comerciais e de 15 anos para residenciais

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Banco do Nordeste (BNB) firmaram contrato de prestação de serviços para liberação de financiamento destinado à recuperação de imóveis a proprietários privados, tombados como patrimônio cultural, a juros zero. No Ceará, serão beneficiados os Municípios de Barbalha Icó, Aracati, Sobral, Fortaleza e Viçosa do Ceará. Os recursos totalizam R$ 20 milhões.

A Prefeitura Municipal de Barbalha foi que recebeu a comunicação, informando que o programa estará financiando a recuperação de imóveis situados em 53 Municípios de sua área de atuação, que participam do Programa "PAC Cidades Históricas" e estão próximos às unidades operacionais do banco.

Bens protegidos

Esse projeto faz parte das ações previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, lançado no mês de outubro de 2009, e que já atende a 166 cidades entre as 173 com bens protegidos pelo Iphan em todo o País.

O prefeito de Barbalha, José Leite, espera que a iniciativa privada do Município participe do programa com o objetivo de restaurar os prédios históricos da cidade. Barbalha é a única cidade do Cariri que mantém velhos casarões, alguns deles foram restaurados pela Prefeitura. O Palácio 3 de Outubro, por exemplo, que foi construído na época do império, está sendo restaurado. O processo se inicia com as Prefeituras lançando um edital com o indicativo das condições e as áreas a serem objeto de recuperação. Os proprietários, por sua vez, apresentam o projeto técnico, que deve ser avaliado pelo Iphan. Após essa etapa, o BNB realiza avaliação cadastral e, então, o futuro beneficiário do crédito poderá acessar o financiamento, que terá prazos de 10 anos para imóveis comerciais e de 15 anos para residenciais.

O atendimento das propostas está sujeito à disponibilidade dos recursos alocados pelo Iphan e pelo Município, este último a título de contrapartida financeira, para ação do financiamento para recuperação dos imóveis privados no convênio citado no item 6, respeitados os critérios de classificação.

O PAC das Cidades Históricas abrange ações de promoção nacional e internacional para divulgar sítios históricos, monumentos, espaços públicos e símbolos socioculturais brasileiros.

É um programa de incentivo ao crescimento do País, lançado em 22 de janeiro de 2007. Fundamentado em investimentos em infraestrutura aliados a medidas econômicas, também pretende estimular os setores produtivos e levar benefícios sociais para todas as regiões do País, com patrimônio.

Trânsito

Dentro dessa concepção, o diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Edmilson Rocha, resolveu fazer o dever de casa, apresentando ao prefeito José Leite um projeto de sinalização para a cidade, a ser executado em parceria com o Governo do Estado, pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que consiste na implantação de sinalização de orientação turística e indicativa nas ruas e avenidas.

A nova sinalização educativa, segundo Rocha, vai oferecer uma visibilidade melhor aos condutores de veículos, motos e aos pedestres, e vai fluir melhor o trânsito nas principais artérias da cidade. As placas levarão às pessoas orientações sobre o centro histórico da cidade e os principais pontos turísticos que merecem visitação.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste Online