Segundo o líder dos Caretas, o vigia Gilsonir Alves Magalhães, foi um tio quem começou a cultuar o rito folclórico nas terras onde nasceu. O hábito chegou à comunidade no início da década de 90. De lá para cá algumas mudanças ocorreram.
As máscaras, antes confeccionadas com couros de animais, principalmente de cabra, foram substituídas por tecido. O curtume está praticamente extinto na região, daí a necessidade da mudança. Mesmo assim um dos caretas utiliza os trajes característicos, para relembrar as origens. No mais, a brincadeira permanece a mesma.
Para evitar mais mudanças e manter a tradição, a Associação Comunitária de Engenheiro José Lopes, com o apoio do Instituto Casarão, desenvolve um projeto com crianças de adolescentes daquela localidade. Para Fram Paulo da Silva, produtor cultural e articulador do Instituto Casarão, crianças e adolescentes reinventam, criam e recriam a cada ano os caretas.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
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