A ordem de serviço para iniciar a construção do Ginásio Poliesportivo da Urca foi assinada em setembro do ano passado, com prazo de 300 dias para ser concluída. A empresa Captora Engenharia Ltda., vencedora do processo de licitação, cercou a área e instalou o canteiro de obras. Mas ficou só nisso.
O empreendimento, avaliado em R$ 3,8 milhões, nunca foi iniciado. O gerente regional do DER, Luiz Salviano, esclareceu que a empresa que venceu a licitação não teve condições de executar o projeto. Foram convocadas as segunda e terceira colocadas na licitação, que também não demonstraram interesse em dar continuidade às obras. Neste caso, segundo Salviano, será aberto um novo processo de licitação.
O equipamento será construído no campus do Pimenta, no espaço que era utilizado como estacionamento da Expocrato, onde, há 30 anos, o então prefeito, Pedro Felício Cavalcanti, iniciou a construção de um Ginásio Esportivo que agora está coberto pelo mato.
Na ocasião da assinatura da ordem de serviço para a construção do ginásio, o reitor da Urca, Plácido Cidade Nuvens, destacou a conquista como um passo firme na consolidação da Universidade, além de um sonho acalentado pelos universitários. Nesta mesma área, dois empreendimentos do Governo do Estado estão concluídos, mas sem data para inauguração: a sede do Geopark Araripe e a Residência Universitária.
Outro empreendimento que entrou na relação de obras inacabadas foi a Escola Profissionalizante do Crato, localizada em frente à Faculdade de Direito, à margem da ferrovia por onde passa o Metrô do Cariri. A obra ficou nas fundações. Os cerca de 80 operários que trabalhavam no local foram dispensados. No canteiro de obras, ninguém fala sobre o assunto.
Desinformação
A Construtora MFP, de acordo com o gerente do DER, não cumpriu o cronograma programado. A informação é que somente a direção da construtora, que tem filial em Fortaleza, pode dar informações sobre a obra da Escola Profissionalizante do Crato. O projeto está orçado em cerca de R$7 milhões. Salviano esclarece que, a exemplo do Ginásio Poliesportivo, será aberto um outro processo de licitação.
As escolas profissionalizantes deverão funcionar em período integral, no primeiro horário ofertando matérias do Ensino Médio, e no segundo, darão formação técnica nas áreas de tecnologia, humanas e saúde, variando a partir da necessidade de cada Município. Mas cada unidade segue o mesmo padrão: 12 salas padrões, salas de direção, centro de multi-meios, laboratório de ciências, laboratório de informática, quadra coberta e áreas comuns.
A reportagem tentou, sem sucesso, entrar em contato, durante toda a manhã de ontem, tanto com a construtora Captor Engenharia, responsável pela construção do Ginásio Poliesportivo, quanto com a Construtora MFP, que é responsável pela execução d a Escola Profissionalizante. Os dois telefones não completaram a ligação.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
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