Em 2009, a Coelce contabilizou, cerca de 100.870 descargas atmosféricas no Ceará. Já em 2010, foram registrados cerca de 45.000 raios, sendo as regiões Norte e Sul do Estado as mais atingidas. As cidades que tiveram as maiores ocorrências nos anos em questão foram Granja, com 320 feixes e Bela Cruz, com 253 descargas. "No mês de janeiro pudemos perceber um maior incidência de descargas atmosféricas em todo o Ceará. Isso se deve ao inverno rigoroso deste ano", destaca o responsável pelas operações de alta e média tensão da Coelce, Eduardo Gomes.
Previsão
Ele acredita que em 2011 o número de raios será superior a 2009 e também ao ano passado, devido a grande quantidade de chuvas. "Em 2009, houve uma forte quadra invernosa e por isso tivemos mais de 100 mil descargas atmosféricas. Já em 2010 o número caiu pela metade devido as poucas chuvas".
Segundo Eduardo Gomes, o número de raios, em Fortaleza, não foi maior porque no dia em que ocorreu uma grande quantidade de feixes a antena da Coelce, que registra a ocorrência do fenômeno, estava passando por manutenção. Gomes explica que a Companhia monitora as descargas atmosféricas com a finalidade de identificar o local de queda dos raios na rede elétrica, prever tempestades e minimizar o tempo de atendimento.
Conforme o meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Paulo Barbieri, os raios são mais incidentes em cidades do interior do Estado por causa de uma maior formação de nuvens com grande crescimento vertical, chamadas de Cumulonimbus (Cb). Estas são responsáveis por tempestades com trovoadas, ventos fortes, intensas precipitações e, até mesmo, granizo.
Fonte: Cidades/ Diário do Nordeste
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