Confira:
Luizianne Lins é um animal político. Sua aprendizagem começou ainda nos bancos universitários, quando comandava diretórios acadêmicos e uma patota de designação revolucionária. Depois, envolvida nos movimentos populares, credenciou uma candidatura ao Legislativo Municipal. Foi eleita e fez muito barulho. Estava em todas as reivindicações sociais e comunitárias. Ativa. Algo incendiária. Ganhou espaço dentro do seu partido – PT – e cacifou uma vaga na Assembleia Legislativa.
Luizianne Lins é um animal político. Sua aprendizagem começou ainda nos bancos universitários, quando comandava diretórios acadêmicos e uma patota de designação revolucionária. Depois, envolvida nos movimentos populares, credenciou uma candidatura ao Legislativo Municipal. Foi eleita e fez muito barulho. Estava em todas as reivindicações sociais e comunitárias. Ativa. Algo incendiária. Ganhou espaço dentro do seu partido – PT – e cacifou uma vaga na Assembleia Legislativa.
Seu empenho e teimosia, fizeram-na peitar o próprio partido para candidatura à Prefeitura de Fortaleza. Sentiu aí uma grande chance, para ela e para o partido. Empolgou a cidade e como um furacão vermelho, ela ganhou quase sozinha, a cobiçada corrida. Bateu candidatos possantes, tipo Moroni Big Torgan e Inácio Arruda…
No primeiro mandato ficou presa a alguns chavões: não podemos fazer mais por causa da herança maldita, precisamos ajeitar a casa, não temos verbas suficientes, faltam projetos consistentes. E algumas obras iniciadas não deram tempo de concluir. Exemplo maior o Hospital da Mulher.
Mas teve fôlego para o segundo mandato. O apoio do Governo Estadual foi decisivo. Cid Gomes precisava sinalizar ao PT que eram aliados. Ganhou. E a administração ficou no mesmo ritmo. Sem pique. Sem entusiasmo. A máquina foi sendo aparelhada pelos companheiros de um lado e repartida pelos vereadores fisiologistas do outro.
Mas teve fôlego para o segundo mandato. O apoio do Governo Estadual foi decisivo. Cid Gomes precisava sinalizar ao PT que eram aliados. Ganhou. E a administração ficou no mesmo ritmo. Sem pique. Sem entusiasmo. A máquina foi sendo aparelhada pelos companheiros de um lado e repartida pelos vereadores fisiologistas do outro.
Fortaleza ainda aguardou muito. Vai ser no próximo mês. Muda no próximo semestre. Engrena no próximo ano. Mas, até agora, nada de novo aconteceu. Bem ao contrário, a coisa está degringolando. Dando evidentes sinais de abandono, descaso e incompetência.
O protesto fez-se mais insistente pela mídia, pelo que se vê da cidade…
O protesto fez-se mais insistente pela mídia, pelo que se vê da cidade…
Será que a ex-combatente do Benfica, corajosa e revolucionária, entrará em cena? Difícil prever. Mas um detalhe é fundamental: o tempo avança para o final do mandato.
Será também o ocaso de uma brilhante carreira política?
* Antonio Mourão Cavalcante – Médico, antropólogo e professor universitário
* Antonio Mourão Cavalcante – Médico, antropólogo e professor universitário
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