A Área de Proteção Ambiental, em floresta na Serra da Ipiabapa, está sendo destruída por um incêndio. O fogo foi iniciado no sábado e até o fechamento desta edição ainda não havia sido debelado. O problema colocou em ação a Brigada de Combate a Incêndio daquela reserva florestal, bem como vem mobilizando outros órgãos de prevenção e combate ao fogo na região.
De acordo com o morador Benedito Marcelo Gomes, que reside próximo à cidade de Frecheirinha, os primeiros focos foram visto pela população por volta de meio-dia de sábado. "O fogo começou pequeno e depois pegou dimensão bem maior devido aos fortes ventos", comentou o morador.
Na tarde de domingo, o fogo chegou a atingir as margens da rodovia federal BR-222, que corta a serra em destino à cidade de Tianguá, atrapalhando a visibilidade dos motoristas que trafegavam pelo aquele trecho de 11km. O gestor do Parque Nacional de Ubajara, Humberto Souza Bezerra, responsável também pelo monitoramento na área que está queimando, tão logo soube do incêndio, imediatamente deslocou a equipe de brigadistas de Frecheirinha. Os homens trabalharam até a manhã de domingo na tentativa de debelar as chamas.
"O cansaço e o compromisso de alguns deles com o dia da eleição nacional impediram que o serviço de combate tivesse continuidade, o que só foi possível no início da noite, quando a situação já estava praticamente fora do controle", comenta Humberto Souza.
Com a ajuda de voluntários, a equipe tenta controlar os focos, mas a alta temperatura, as dificuldades de acesso aos locais onde o fogo se alastra e os fortes ventos na região impedem que a equipe tenha o controle da situação. "Retornamos o combate no final da tarde de ontem e esperamos, ao amanhecer desta quarta-feira, debelar todos os focos de incêndio. Caso contrário, vamos solicitar apoio do Corpo de Bombeiros de Sobral e da equipe de combate de incêndio do Parque Nacional de Sete Cidades, do Piauí, que recentemente nos auxiliou no combate de um incêndio em Ubajara, outra área da reserva", disse Humberto Souza. Segundo ele, cerca de 80 a 100 hectares de floresta já foram destruídos pelo fogo que, até agora, tem causa desconhecida.
A equipe de brigadistas de Frecheirinha é formada por 14 homens que foram contratados pelo Parque Nacional de Ubajara para atuar no combate a eventuais incêndios na floresta. O gestor do parque informou que os brigadistas estão espalhados em pontos estratégicos da reserva desde os primeiros focos.
Não se sabe ainda como surgiram os pontos de incêndio que se espalharam em direção à Serra da Ibiapaba, porém, nesta época do ano, quando a vegetação está mais seca e os ventos são mais fortes, qualquer ponta de cigarro é suficiente para iniciar um foco de fogo.
A Serra da Ibiapaba é uma área de grande fluxo de veículos, principalmente de caminhões, devido à BR-222, que corta a serra, ligando o Ceará ao Estado do Piauí.
Também conhecida como Serra Grande, Chapada da Ibiapaba e Costa da Serra da Ibiapaba, a área divide os Estados do Ceará e Piauí. É nesta serra que se inicia o Riacho Ipuçaba, onde vai desaguar na famosa Bica do Ipu, uma queda d´água de mais de 100 metros, conhecida como "Véu de Noiva". A região é de grande importância para o acervo ambiental do Estado. Há uma diversidade de fauna e flora que precisa ser preservada de qualquer degradação, como os focos de fogo atual.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
De acordo com o morador Benedito Marcelo Gomes, que reside próximo à cidade de Frecheirinha, os primeiros focos foram visto pela população por volta de meio-dia de sábado. "O fogo começou pequeno e depois pegou dimensão bem maior devido aos fortes ventos", comentou o morador.
Na tarde de domingo, o fogo chegou a atingir as margens da rodovia federal BR-222, que corta a serra em destino à cidade de Tianguá, atrapalhando a visibilidade dos motoristas que trafegavam pelo aquele trecho de 11km. O gestor do Parque Nacional de Ubajara, Humberto Souza Bezerra, responsável também pelo monitoramento na área que está queimando, tão logo soube do incêndio, imediatamente deslocou a equipe de brigadistas de Frecheirinha. Os homens trabalharam até a manhã de domingo na tentativa de debelar as chamas.
"O cansaço e o compromisso de alguns deles com o dia da eleição nacional impediram que o serviço de combate tivesse continuidade, o que só foi possível no início da noite, quando a situação já estava praticamente fora do controle", comenta Humberto Souza.
Com a ajuda de voluntários, a equipe tenta controlar os focos, mas a alta temperatura, as dificuldades de acesso aos locais onde o fogo se alastra e os fortes ventos na região impedem que a equipe tenha o controle da situação. "Retornamos o combate no final da tarde de ontem e esperamos, ao amanhecer desta quarta-feira, debelar todos os focos de incêndio. Caso contrário, vamos solicitar apoio do Corpo de Bombeiros de Sobral e da equipe de combate de incêndio do Parque Nacional de Sete Cidades, do Piauí, que recentemente nos auxiliou no combate de um incêndio em Ubajara, outra área da reserva", disse Humberto Souza. Segundo ele, cerca de 80 a 100 hectares de floresta já foram destruídos pelo fogo que, até agora, tem causa desconhecida.
A equipe de brigadistas de Frecheirinha é formada por 14 homens que foram contratados pelo Parque Nacional de Ubajara para atuar no combate a eventuais incêndios na floresta. O gestor do parque informou que os brigadistas estão espalhados em pontos estratégicos da reserva desde os primeiros focos.
Não se sabe ainda como surgiram os pontos de incêndio que se espalharam em direção à Serra da Ibiapaba, porém, nesta época do ano, quando a vegetação está mais seca e os ventos são mais fortes, qualquer ponta de cigarro é suficiente para iniciar um foco de fogo.
A Serra da Ibiapaba é uma área de grande fluxo de veículos, principalmente de caminhões, devido à BR-222, que corta a serra, ligando o Ceará ao Estado do Piauí.
Também conhecida como Serra Grande, Chapada da Ibiapaba e Costa da Serra da Ibiapaba, a área divide os Estados do Ceará e Piauí. É nesta serra que se inicia o Riacho Ipuçaba, onde vai desaguar na famosa Bica do Ipu, uma queda d´água de mais de 100 metros, conhecida como "Véu de Noiva". A região é de grande importância para o acervo ambiental do Estado. Há uma diversidade de fauna e flora que precisa ser preservada de qualquer degradação, como os focos de fogo atual.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
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