Grupos de tradição popular do Cariri estão sendo documentados por meio do projeto "No Terreiro dos Brincantes". O primeiro documentário foi sobre "Mulheres do Coco da Batateira" e o segundo sobre a "Mestra Zulene Galdino". Agora será a vez do Reisado Dedé de Luna, no bairro Muriti, no Crato. O reisado teve sua primeira formação em 1955, no Sítio Cobras, constituído por homens que animavam as renovações em sítios do Município. As brincadeiras atravessavam um dia para o outro. A segunda formação ocorreu em 1984 já no Bairro Muriti e tendo à frente as filhas do Mestre José Francisco Luna, popularmente conhecido como Dedé de Luna.
O grupo inicialmente era denominado de Decolores. Após a morte do Mestre em 2002, a filhas prestaram uma homenagem mudando o nome do Reisado para Dedé de Luna. Atualmente constituído por 30 brincantes, a maioria mulheres, o reisado se destaca pela inovação das roupas que recebem detalhes minuciosos de lantejoulas, espelhos e tecidos brilhosos. O traje se diferencia dos demais reisados da região do Cariri.
Atualmente coordenado pela filhas, mestras Mazé e Penha, o trabalho se renova e cresce. Além desta tradição, o grupo mantém ainda teatro de rua, coco, lapinha e reisado infantil.
A história do grupo será resgatada pelo documentário que contará a trajetória desse reisado, grupo que se mantém vivo há várias décadas. O trabalho será o terceiro desenvolvido pelo Projeto "No Terreiro dos Brincantes". É realizado pelo Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho (IEC), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Regional do Cariri (Urca) e ao Coletivo Camaradas.
Para a Mestra Mazé, esse documentário é importante para o grupo, pois fica na memória das pessoas. Ela destaca que resgatará uma história que vem de uma tradição e que servirá como fonte de pesquisa para estudiosos do assunto. A acadêmica de História da Urca e monitoria do Ppojeto "No Terreiro dos Brincantes", Ana Cristina de Sales enfatiza que o trabalho é uma forma de se aproximar e conhecer a realidade dos grupos da cultura popular.
Ela destaca que os documentários são importantes recursos pedagógicos para serem utilizado em sala de aula. Já o professor Alexandre Lucas, coordenador do projeto "No Terreiro dos Brincantes", ressalta que o documentário será disponibilizado na Internet para que as pessoas possam ter acesso de forma democrática. Lucas enfatiza que serão produzidos mais nove documentários.
A história do grupo será resgatada pelo documentário que contará a trajetória desse reisado, grupo que se mantém vivo há várias décadas. O trabalho será o terceiro desenvolvido pelo Projeto "No Terreiro dos Brincantes". É realizado pelo Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho (IEC), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Regional do Cariri (Urca) e ao Coletivo Camaradas.
Para a Mestra Mazé, esse documentário é importante para o grupo, pois fica na memória das pessoas. Ela destaca que resgatará uma história que vem de uma tradição e que servirá como fonte de pesquisa para estudiosos do assunto. A acadêmica de História da Urca e monitoria do Ppojeto "No Terreiro dos Brincantes", Ana Cristina de Sales enfatiza que o trabalho é uma forma de se aproximar e conhecer a realidade dos grupos da cultura popular.
Ela destaca que os documentários são importantes recursos pedagógicos para serem utilizado em sala de aula. Já o professor Alexandre Lucas, coordenador do projeto "No Terreiro dos Brincantes", ressalta que o documentário será disponibilizado na Internet para que as pessoas possam ter acesso de forma democrática. Lucas enfatiza que serão produzidos mais nove documentários.
O projeto "No Terreiro dos Brincantes" visa contribuir para a memória social e afirmação da identidade e diversidade cultural das manifestações artísticas e culturais da região do Cariri. O trabalho é desenvolvido através de registros audiovisuais e entrevistas com os mestres e mestras do saber popular na própria comunidade. Um dos objetivos do documentário é contextualizar a realidade socioeconômica dos brincantes. O projeto conta com sete acadêmicos monitores.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste.Formado em 1955, no Sítio Cobras, no Crato, o Reisado Dedé de Luna, das filhas do Mestre José Francisco, é tema do novo documentário do projeto que resgata tradições populares. Reportagem e foto Elizangela Santos.
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