Estão aí nos jornais, nos programas de TV, a expressão do sentimento de perda do que significava aquele patrimonio ambiental posicionado em uma das áreas mais construidas de Fortaleza, a sensação do aumento do aumento da temperatura e outros aspectos relacionados a qualidade de vida urbana que foram "para o beleleu" a partir da ação das motoserras e retroescavadeiras trazendo a questão ambiental para o nosso dia a dia e pra frente de nossas moradias.
Por outro aspecto, as compensações ambientais, se é que elas deveriam ser aplicadas no caso, onde melhor se recomendaria a preservação stricto sensu da parte da exuberante vegetação existentes de frondosos cajueiros e mangueiras, as mesmas foram equivocadamente ou propositalmente subdimensionadas, considerando-se unicamente o valor do terreno e não o valor do empreendimento, ali a ser instalado, assim como os percentuais ser aplicados cuja lei permite que se situem entre 0,5 e 5% do negócio imobiliário, que superaria em pelo menos 30 ou mais vezes a referencia adotada, que passou a ser simbólica, com nítidas vantagens ao proprietário do terreno e aos empreendedores. Um pormenor que também tem que ser esclarecido pela Administração Municipal que concedeu a licença e não fiscalizou.
Entretanto o causa mesmo perplexidade a todos nós habitantes desta maltratada Fortaleza é o mutismo do Secretário do Meio Ambiente e Controle Urbano Deodato Ramalho e da própria Prefeita Municipal Luzianne Lins que nenhum simples comentário emitiram sobre os acontecimentos e o porque de tantos erros cometidos quanto a interpretação do que poderia ser feito ou não era conveniente permitir quando da concessão do "licenciamento ambiental". Isto mesmo com vários alertas prévios sobre a o que poderia ocorrer foram feitos, inclusive através dos jornais, com destaque para o que disse o Professor/ Arquiteto Romeu Duarte, quase um mês antes do cometimento do crime, a semelhança de uma crônica da morte anunciada.
Mandar dizer, através do Coordenador do Controle Urbano da SEMAN Alan Arraes, que os tramites do Licenciamento Ambiental de Fortaleza vãoi ser aprimorados é praticamente nada, depois que o crime ambiental foi cometido e desnudamento dos dos erros da concessão do licenciamento "foi pedra cantada", ao vivo, pelo Vereador João Alfredo e pelo Professor/ Arquiteto José Sales, no programa Grandes Debates O POVO, na quinta feira passada.
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