sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Santana do Cariri
Santana do Cariri, denominada originalmente como Brejo Grande, era local habitado pela tribo de guerreiros denominados Buxixés, de origem Tapuia que dominavam , além do Araripe as terras limótrofes que estendiam até Pernambuco.
Sua origem urbana remonta ao final do Século XVII, quando os irmãos João Alves Feitosa e José Cavalcante, procedentes da Casa da Torre (Bahia), requereram e obtiveram terras nas margens do Riacho Brejo Grande, um dos principais afluentes do posteriormente denominado Rio Cariús. Diante das condições geologicamente favoráveis, não somente com relação à pecuária, mas sobretudo à agricultura, houve rápido desenvolvimento do reduto, atraindo novos moradores para a região.
Dessa pioneira convergência nasceria o arraial e o povoamento adjacente, formando-se rápido estágio de florescimento. A elevação do arraial à categoria de Vila ocorreu segundo Lei Provincial nº 2.096, de 26 de Novembro de 1885, tendo sido instalada a 11 de Janeiro de 1887, data em que se instalou, igualmente, a Câmara Municipal.
Sua elevação à categoria de Município, com o nome de Santanópole, ocorreu na forma do Dec-Lei nº 448, de 20 de Dezembro de 1938. As primeiras manifestações de apoio eclesial têm como precedentes a ereção da respectiva capela, da qual constam como responsáveis os irmãos João Alves Feitosa e José Alves Cavalcante.
A criação da Freguesia, com a denominação de Freguesia de Sant’Ana do Brejo Grande, tem como instrumento de apoio a Provisão de 26 de Agosto de 1838, abrangendo as projeções de Assaré e Quixará, esta posteriormente denominada Farias Brito.
Vista da Matriz de Santana do Cariri, posicionada à margem direita do Rio Cariús, a partir da Estrada do Cancâo Velho, que dá acesso ao povoado de mesma denominação e Pontal de Santa Cruz. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia José Sales. Direitos autorais preservados.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Caatinga - um novo olhar
Um dos destaques de 2012 foi o livro de fotografias sobre o bioma típico do Nordeste brasileiro lançado pela Associação Caatinga, de forma a contribuir para a mudança de percepção sobre o bioma da caatinga - normalmente descrito como seco e improdutivo. Com esse objetivo, a Associação Caatinga lança hoje o livro "Caatinga - um novo olhar", resultado de dois anos de pesquisa e viagens por várias regiões do Ceará que incluem o bioma em sua composição, além de algumas localidades na Bahia e no Piauí. A publicação apresenta quase 150 fotografias, elaboradas por fotógrafos cearenses e de outros Estados. Daqui, aparecem nomes como Celso Oliveira, Ciro Albano, Maurício Albano, Sheila Oliveira, entre outros. Há ainda a colaboração de Há ainda a colaboração de profissionais como Araquém Alcântara (SC) e Alexandre Gambarini (SP).
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