quarta-feira, 29 de junho de 2011

Arquitetos de todo o Brasil em Palmas/ Tocantins

Foi realizado, entre de 22 e 25/ Junho, em Palmas, no Tocantins, o 137º. Encontro do Conselho Superior do IAB- Nacional- 137º- COSU. O encontro que se repete, em média, duas vezes por ano, objetiva discutir ações coordenadas entre os 27 departamentos estaduais do IAB para a valorização da Arquitetura e Urbanismo em nosso país e no mundo.


Foram discutidas as ações relativas à:

  • Instalação do CAU- Conselho de Arquitetura e Urbanismo com eleições previstas para outubro/2011;
  • Estratégias para ampliação da quantidade de concursos públicos de Arquitetura e Urbanismo no país;
  • Relações internacionais: representações do IAB na UIA e FPPA, Bienal de Arquitetura de SP- 2011, Congresso Panamericano de Arquitetura de Maceió- 2012;
  • Política urbana: -participação dos arquitetos na melhoria da qualidade das obras do PAC, da Copa 2.014, Minha Casa Minha Vida e Programa Nacional de Praças; -aplicação nos estados da Lei de Assistência Técnica Gratuita para habitação de interesse social;
  • Tabela de Honorários do IAB: foi aprovada a minuta do Manual de Procedimentos e Contratação de Arquitetura e Urbanismo, proposta pela Comissão de Exercício Profissional, coordenada pelo presidente do IAB-CE, Odilo Almeida. Durante 60 (sessenta) dias a minuta será discutida pelos arquitetos de todo o país que apresentarão sugestões que serão sistematizadas e colocadas para aprovação final no 138o. COSU;
  • 20º CBA- Congresso Brasileiro de Arquitetos- 2013: a cidade de Fortaleza foi escolhida pelo Conselho Superior para sediar, em 2013, o mais importante evento da arquitetura nacional, que, em sua última edição- 2010- reuniu mais de 3.000 participantes em Recife- PE.

As reuniões do COSU formulam diretrizes que têm influenciado na valorização da Arquitetura e Urbanismo e na formulação das políticas públicas e privadas de toda a cadeia produtiva da construção civil brasileira. Participaram pelo IAB-CE os Conselheiros Napoleão Ferreira, Custódio Santos, Luciano Guimarães e o presidente do IAB-CE, Odilo Almeida.


Fonte: IAB/CE


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ilha do Guajirú: um pedaço de terra cercado de encantos


As ilhas sempre exerceram um fascínio especial nos homens, sobretudo naqueles com espírito aventureiro, ávidos por descobrir paraísos mundo afora. Muitos buscam um refúgio, um santuário, simbolicamente um lugar de silêncio e paz longe da agitação do mundo profano. Na ilha do Guajiru, localizada na Costa do Sol Poente do Ceará, aproximadamente a 220 km de Fortaleza, a descoberta é encantadora.

Local de areia branca, recortada por piscinas naturais, que se estende até um mar azul turquesa. Com estrutura de receptivo aprimorada, sem perder o clima de paraíso ecológico, hoje, a Ilha do Guajiru se revela para o turismo, mostrando-se doce como a abundante fruta vermelha que inspirou seu nome. Lugar ideal para ecoturistas e viajantes apaixonados por esportes aquáticos e para àqueles que querem relaxar.

Para contribuir com a beleza do local e deixar os visitantes com o gostinho de "quero mais", a pousada Pura Vida Club Brasil (http://www.puravidaclub.com.br/) oferece uma hospedagem tranquila e cheia de atrações.

Com uma estrutura de qualidade, a pousada é cercada por natureza e oferece 20 quartos, de diferentes categorias, o que proporciona ao hóspede escolher o que melhor cabe em seu orçamento. "Oferecemos momentos saudáveis e relaxantes em meio a uma ilha paradisíaca, lagoa de águas calmas e ventos entre 25 nós diários. Tudo isso, pode ser apreciado por nossos hóspedes, no salão de sofás da pousada, distante apenas a 10m do mar", recomenda a proprietária da Pousada, Graziella Marinho.

Fonte: Diário do Nordeste

sábado, 25 de junho de 2011

Turismo cearense passa vexame nacional

Aproxima-se o maior encontro de empresários da história de Fortaleza: a Convenção Nacional do Comércio Lojista.

Sua comissão organizadora, diante da alta demanda, limitou em 6 mil o número de inscrições.

Até ontem, haviam sido emitidas 3.260 passagens aéreas, confirmada a reserva de 2.500 leitos em diferentes hotéis da cidade e checadas 5.500 inscrições, devidamente pagas.

A convenção será em setembro, ou seja, amanhã.

Mas surgiu um grave problema: onde esse gigantesco evento poderá ser realizado, com conforto e segurança, aqui em Fortaleza?

Há 3 meses, em março, este blog advertiu para os riscos de organização dessa convenção, admitindo que o Centro de Feiras e Eventos não ficaria pronto a tempo, apesar das reiteradas promessas da Secretaria de Turismo, que parece imbatível na, digamos assim, produção de efeitos especiais. Não há, aqui, auditório para 6 mil pessoas.

Nem há, para simples locação, 6 mil cadeiras de assento e espaldar almofadados, que, por causa disso, tiveram de ser encomendadas a um fornecedor de Minas Gerais.


“A Convenção não será cancelada. Vamos fazê-la”.

Ontem, 24, o presidente da Confederação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL), Honório Pinheiro, só sabia dizer uma frase: "A Convenção não vai ser cancelada. Vamos fazê-la", respondeu ele.

O turismo cearense, que precisa de profissionalização, já, corre o risco de passar um grande vexame.

Fonte: Blog do Egídio Serpa.

Museu do Homem Americano, em versão contemporânea


O Museu do Homem Americano recebe uma roupagem mais contemporânea, com a utilização de recursos multimídia e interatividade. A reforma está sendo executada por Marcello Dantas e Sérgio Santos, que fazem parte da equipe responsável pelo Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.

Segundo o arquiteto Sérgio Santos, a reforma foi dividida em duas etapas. Na primeira, há 2 anos, apenas uma parte do museu foi modificada. “Uma das salas mostrava os enterramentos, as formas de sepultamento do homem pré-histórico e algumas formas de rituais. Também há na sala exemplares de crânios de diferentes características que indicam origens diferentes”, informa.

Em outra sala, a equipe tratou da cultura material do homem pré-histórico, mostrando o seu modo de vida: as tecnologias, as ferramentas e os adornos. “Também incluímos na exposição a história recente da região, pós-colonização, como os vestígios deixados pelos jesuítas e pelos maniçobeiros, época da extração de borracha”, explica Sérgio Santos.

Na atual fase, as intervenções atingem uma sala introdutória, na qual se aborda teorias de como e quando o homem chegou à América. “Há outra parte dedicada à chegada das expedições franco-brasileiras e uma tela gigante que projetará a pintura rupestre, dando destaque a ela não só como forma de arte, mas como meio de comunicação e transferência de conhecimentos entre gerações, fazendo reconstruções possíveis sobre como seria a vida desse homem. Também será mostrado o trabalho dos arqueólogos e como está sendo feita a conservação desse patrimônio”, diz, esclarecendo que na reformulação do espaço há um painel que mostrará o trabalho dos arqueólogos, principalmente da região dos Parques Serra da Capivara e Serra das Confusões.

Como no parque há estudos em andamento e muitas descobertas, faz-se necessária a reformulação periódica do museu. “Teremos um módulo que exibirá de forma digital as novas descobertas. Esse módulo permite atualizações sempre que se julgar necessário”, explica, declarando ainda que essa atuação é uma forma de proporcionar às pessoas que visitam os parques o acesso a sítios que ainda não foram disponibilizados ao público ou que são de difícil acesso.

Para o visitante, o museu contém informações que ele não terá in loco, nos sítios arqueológicos. O acervo do museu, segundo o arquiteto, é verdadeiramente impressionante, com peças inéditas, lembrança de um povo que já não existe mais. “Mais do que isso, ele nos oferece uma leitura desses materiais e pinturas de forma a nos permitir recriar a vida desse homem”, comenta. A previsão, segundo Sérgio Santos, é de que a reformulação do Museu do Homem Americano seja concluída até o dia 20 de junho.

Fonte: FUMDHAM

Makhtar Diop: "Recursos do Banco Mundial para o Piauí ainda este ano"

Makhtar Diop acrescentou que veio ao Piauí para conhecer a realidade econômica

O Diretor do Banco Mundial no Brasil, Makhtar Diop, que se encontra em visita oficial ao Piauí, disse no final da manhã desta quinta-feira (23), em Oeiras, que os recursos pleiteados pelo Governo do Estado junto à instituição financeira que dirige deverão ser liberados ainda este ano.

Makhtar Diop acrescentou que veio ao Piauí para conhecer a realidade econômica do estado e o programa de desenvolvimento a longo prazo que está sendo executado pelo governador Wilson Martins.

Segundo ele, o Banco Mundial tem interesse em financiar programas que permitam a geração de empregos e renda e acha importante que as futuras ações também tenham espaço para a inclusão da mulher. “Sem a inclusão da mulher não há programa de desenvolvimento”, acrescentou.

O diretor do Banco Mundial explicou que a instituição já financia alguns projetos específicos no Piauí, na área de combate à pobreza rural, mas agora vai apoiar o Orçamento o Estado, liberando recursos para que o estado possa pagar sua dívida de curto prazo com um financiamento mais longo e com juros mais baixos.

Cultura - O governador Wilson Martins desde o início da manhã acompanha o diretor do Banco Mundial no Brasil em visita a pontos turísticos do Piauí, começando pela cidade de Oeiras, que foi a primeira capital do estado e possui diversos imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em Oeiras, Makhtar Diop conheceu a Catedral de Nossa Senhora da Vitória, o primeiro templo regular do Piauí, construído em 1797 e que pertenceu aos bispados de Pernambuco e de São Luís do Maranhão.

Dom Juarez Sousa, que recepcionou a comitiva, explicou que a Diocese de Oeiras só foi criada em 1944 e o primeiro bispo tomou posse em 1949. “Oeiras possui um dos mais importantes acervos culturais do Brasil”, garante ele, que destacou, também, o fervor religioso da população. Ainda em Oeiras, a comitiva visitou a Galeria do Divino, que reúne obras de artes relacionadas ao Divino Espírito Santo, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, onde o grupo Congo de Oeiras apresentou danças trazidas para o Brasil pelos escravos africanos.

“Em Oeiras estão as raízes de nossa história. Aqui teve início nossa colonização”, acrescentou Wilson Martins. Logo após o desembarque em Oeiras, a comitiva foi ao município de São João da Varjota, onde conheceu a comunidade Potes, que reúne 48 famílias descendentes de quilombolas e que trabalham com argila. “O interesse aqui é conhecer projetos de geração de renda que deram certo, para que se possa levá-los para outras regiões”, explicou o secretário estadual de Planejamento, Sérgio Miranda, que faz parte da comitiva. Na sede do município, visitaram um posto de saúde construído pelo Programa Saúde da Família (PSF).

Makhtar Diop é africano do Senegal e ingressou no Banco Mundial em 2001 como diretor para o Quênia, Eritréia e Somália. Após a conclusão do mandato, ele foi nomeado diretor do Departamento de Finanças, Setor Privado e Infraestrutura da Vice-Presidência para América Latina e Caribe do Banco Mundial. Antes de ser escolhido para o cargo no Brasil, ele trabalhava como diretor de Estratégia e Operações para a América Latina e o Caribe.

De Oeiras, a comitiva seguiu para São Raimundo Nonato, onde fica o Parque Nacional da Serra da Capivara. Na comitiva estão o coordenador de Operações do Banco Mundial no Brasil, Mark Lundel, os secretários estaduais Rubem Martins (SDR) e Francisco Guedes (Sasc), a deputada estadual Margareth Coelho e o deputado federal Assis Carvalho.

Fonte: 180 graus


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Museu do Homem Americano, no Sul do Piauí


Detalhe da exposição permanente do Museu do Homem Americano,no Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, no Sul do Piauí, administrado pelo FUMDHAM/ Fundação do Homem Americano. O crânio( ao centro) é o mais antigo registro da presença
humana nas Américas. Tem o mesmo 12.000 anos.

Fonte: Museu do Homem Americano

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Diretor do BIRD em visita ao Piaui

O Diretor do BIRD/ Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, fará nesta quinta-feira (23) uma visita rápida a cinco municípios do Piauí para conhecer projetos de desenvolvimento nos locais. Ele será acompanhando pelo governador Wilson Martins (PSB) que, objetiva, com a visita, sensibilizar o diretor para que ele ajude na agilidade da liberação do empréstimo de R$ 880 milhões de reais para o Governo do Estado.

Fonte: O DIA Online

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cidade do Piauí tem mais medalhas que 11 Estados em Olimpíada de Matemática


Pela quinta vez em cinco anos, Sandoel Vieira, 16 anos, saiu de Cocal dos Alves (PI) para receber uma medalha nas Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). No Theatro Muncipal do Rio, ele recebeu na tarde desta terça-feira sua terceira medalha de ouro – as outras duas foram de bronze – e cumprimentou a presidente Dilma Rousseff, ao lado de 499 alunos de todo o País.

Sandoel não veio sozinho. Estava no Rio acompanhado de mais três conterrâneos ainda mais jovens, que também obtiveram a premiação máxima da disputa: Clara Mariane Oliveira, 13, Antônio Wesley Vieira, 13 e José Márcio Brito, 15.

O município de 5.600 habitantes - de onde também saiu o vencedor do programa Soletrando- fica a 300 km da capital Teresina e tem apenas duas escolas públicas – uma municipal e outra estadual. Sozinha, a cidadezinha conseguiu 14 medalhas entre os 3.200 melhores do Brasil. Além das 500 medalhas de ouro, foram distribuídas ainda 900 de prata e 1.800 de bronze pelos resultados, entre 19,5 milhões de competidores, na sexta edição do evento.

A pequena cidade, sozinha, recebeu mais medalhas de ouro que 11 Estados do país. “É a água de lá”, brinca o professor da Universidade Federal do Piauí João Xavier da Cruz Neto. “Como se explica, qual seria a chance de sucesso de uma cidade pequena? Isso se deve à dedicação de dois professores”, afirmou o presidente da Olimpíada e diretor do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), Cesar Camacho.

Fonte: Portal IG

terça-feira, 21 de junho de 2011

Três nomeações estratégicas no Governo do Estado

O Governador Cid Gomes liberou, no fim da tarde desta segunda-feira, 20, três nomeações estratégicas para o Estado: Gotardo Gurgel ocupará a presidência da Cagece no lugar de Jurandir Santiago, que assumiu a presidência do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Para a Companhia Estadual de Gás (Cegás), Cid nomeou o ex-prefeito de Fortaleza, Antônio Cambraia (PMDB), enquanto Cid referendou a Professora Otonite Cortez como Reitora da Universidade Regional do Cariri (Urca). Ela foi a mais votada.

Fonte: O POVO Online

Universidade Patatiba do Assaré

Inserção social com arte e empreendedorismo para famílias carentes de Juazeiro do Norte. Com esta visão, foram lançados projetos de sustentabilidade ambiental com inauguração de um posto Ecoelce e o Ecocidadania - no Complexo de Ações Integradas de Projetos Sociais da Universidade Patativa do Assaré (UPA).

A Oficina de Reciclagem de Garrafa Pet, que faz parte do projeto Ecocidadania, também foi aberta. Cerca de mil garrafas serão tiradas do meio ambiente todos os dias. Estão incluídas no processo de aquisição do material, inicialmente, as cidades de Juazeiro do Norte e Barbalha. Outro projeto foi o de Incentivo à Agricultura Familiar, no Sítio Passagem Rasa, no município juazeirense. Também haverá o Programa Integrado de Produção de Derivados de Leite, a ser inaugurado no SítioA Oficina

Malhada, no Crato (Distrito de Ponta da Serra). O projeto desenvolvido com a reciclagem de pet, em Juazeiro, vai beneficiar principalmente as famílias dos bairros Vila São Francisco e Vila Nova. Na UPA, a oficina de reciclagem é iniciada com oito famílias.


Fonte: Coluna Cariri/ O POVO Online

domingo, 19 de junho de 2011

Guimarães e o sigilo nas obras da Copa

É absurdo e inaceitável pensar na hipótese de gastos sigilosos para a Copa do Mundo de 2014. Os preparativos para a competição já estão cercados de suspeitas, estouro de orçamentos, denúncias contra dirigentes. Só o que faltava era absoluta ausência de transparência. Mas o deputado federal José Guimarães (PT) diz que não haverá sigilo algum no dinheiro que será gasto. O cearense foi relator da medida provisória que instituiu o regime especial para obras da competição, aprovada no fim da noite de quarta-feira. E, pelo que afirma, a mudança poderá ser muito bem-vinda. Guimarães destaca que o orçamento permanecerá em sigilo exclusivamente na fase de licitação, e sob vigilância do Tribunal de Contas da União (TCU). Na fase de gastos, a transparência estará garantida. Segundo o parlamentar, o segredo durante a licitação tem objetivo justamente de evitar armações das empreiteiras.


“Hoje, nas licitações, formam-se cartéis e lobbys. O setor privado, se quiser, dirige uma licitação”, afirma Guimarães. “Quando (as empreiteiras) sabem valor, constroem vários caminhos para ganhar a licitação”, acrescenta.


Com a mudança, o processo funcionará assim: o governo, com base nas tabelas oficiais, definirá preços para as obras. Esse valor será conhecido pelos órgãos de controle, mas não será divulgado antes da licitação. Assim, as empresas concorrentes não saberão o preço estabelecido, o que dificultará arranjos. Segundo Guimarães, o desvio que existe é na lei 8.666/93, que regula as licitações em geral no País. O parlamentar diz que a legislação é anacrônica, em alguns sentidos, e precisa passar por revisão. Já sobre as novas regras, Guimarães afirma serem moralizadoras. O risco passa a ser a possibilidade de tráfico de influência, com vazamento do preço para as empreiteiras, o que será moeda valiosa na concorrência.


“SEM ESSE REGIME, NÃO TEM COPA”

As novas regras são inspiradas na legislação britânica, aplicada nos preparativos para as Olimpíadas de Londres, em 2012. Uma das principais mudanças estende às obras da Copa modalidade de licitação já usado pela Petrobras. Convencionalmente, uma empresa que faz o projeto-base, outra é responsável pelo projeto executivo, e uma terceira realiza a obra. No novo modelo, uma só empreiteira fará a obra inteira, desde o projeto base à execução. E talvez a novidade mais interessante seja a proibição de aditivos, que aumentam o valor das obras até 50%. Pelo que a Câmara aprovou, o valor licitado será o valor da obra.

Haverá, contudo, exceções para casos considerados fortuitos, que possam provocar desequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Poderá haver aditivos ainda para aprimoramento técnico da obra, ou ainda para cumprir exigências adicionais da Fifa. E aí mora o perigo.


Segundo Guimarães, o modelo diferenciado é indispensável para realização da competição. “Sem esse regime, não tem Copa do Mundo”.


VOTO CEARENSE
O relatório de Guimarães foi aprovado por 272 votos a 76. Houve três abstenções e uma obstrução. Dos 22 deputados federais cearenses, 14 estavam presentes. Foram 13 votos a favor e apenas um contra - do tucano Raimundo Gomes de Matos. Votaram a favor André Figueiredo (PDT), Ariosto Holanda (PSB), Artur Bruno (PT), Chico Lopes (PCdoB), Danilo Forte (PMDB), Domingos Neto (PSB), Edson Silva (PSB), João Ananias (PCdoB), José Airton (PT), Manoel Salviano (PSDB), Raimundão (PMDB), Vicente Arruda (PR) e, evidentemente, Guimarães.

Faltaram à votação Aníbal Gomes (PMDB), Antônio Balhmann (PSB), Arnon Bezerra (PTB), Eudes Xavier (PT), Genecias Noronha (PMDB), Gorete Pereira (PR), José Linhares (PP) e Mauro Benevides (PMDB).
Fonte: Coluna Política/ Jornalista Érico Firmo/ O POVO Online

A exuberância do Rio São Francisco


O Rio São Francisco nasce nas entranhas da Serra da Canastra, em Minas Gerais, e ganha em volume com a chegada dos afluentes até desaguar no Atlântico. No meio do caminho, traz vida para o Nordeste brasileiro e oferece mais um presente à região: o turismo navega em suas águas.

O homem busca o progresso. A natureza resiste, se transforma, oferece novos cenários, incríveis espetáculos. Na construção da Hidrelétrica do Xingó, considerada a terceira maior usina hidrelétrica nacional, os dois alcançaram o consenso. O Rio São Francisco mudou seu desenho, a geografia decorou-se para o turismo.

Onde antes o Velho Chico serpenteava, formando corredeiras e cachoeiras, num ambiente hostil e leito inavegável, o cenário mudou. Brotou da construção da hidrelétrica o lago do Xingó, que permite ao homem singrar pelas águas do Rio São Francisco num trecho paradisíaco do quinto maior cânion do mundo.

A construção da barragem da Hidrelétrica do Xingó deu origem a um reservatório com 65 quilômetros de extensão em pleno semiárido nordestino. As corredeiras do rio deram lugar a águas calmas e navegáveis, viabilizando inesquecíveis passeios de catamarã, lancha ou escuna num labirinto de imensas formações rochosas, que inspiram respeito e admiração ao contemplá-las. Alagoas e Sergipe dividem este presente com o turismo. Melhor dizer que se irmanam para colher os frutos da chegada dos turistas de todos os cantos, que se rendem ao cenário.

A paisagem é deslumbrante. A natureza se revela plena de beleza. O visitante agradece e percebe que é possível o progresso sem abrir mão da perfeita criação. Antes ou depois de percorrer o Cânion do Xingó, o turista tem a oportunidade de conhecer Piranhas, que fica a 12 quilômetros.

A Lapinha do Sertão oferece arquitetura preservada, delícias à mesa, riqueza em arte e cultura e o principal: histórias e lendas do cangaço. Afinal, foi o ponto de partida para o cerco que exterminou o bando de Maria Bonita e Lampião, o Rei do Cangaço.

Fonte: Canion do Xingó\ A exuberancia do Rio São Francisco\ Diário do Nordeste Online

sábado, 18 de junho de 2011

METROFOR finaliza estações em 2011

As 20 estações que formarão a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) deverão ficar prontas até o fim deste ano. Conforme anunciou o governador Cid Gomes, na manhã de ontem, durante teste público dos veículos que compõem a linha, a intenção do Governo é de que a Linha Sul passe, até dezembro, a receber passageiros, em etapa de operação assistida. Já a operação comercial da linha, que deve transportar, diariamente, cerca de 350 mil pessoas entre Pacatuba e Fortaleza, deve ser iniciada até o final de 2012.

Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Minha Casa Minha Vida priorizará Saneamento

O Governo Federal quer priorizar obras de saneamento básico na segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida. Foi o que afirmou hoje (15) a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, depois de reunião com representantes estaduais do setor de saneamento.

Segundo a ministra, essa mudança de foco é necessária em função da demanda. “Precisamos enfrentar uma questão que é o "delay" [atraso] entre a necessidade de infraestrutura, especialmente água e esgoto, e a execução das moradias. Essa é uma questão que nos já tínhamos identificado e nossas discussões regulares com o setor privado apontaram como tema importante a ser resolvido”, afirmou.

A iniciativa visa a conciliar o prazo dos recursos investidos com a execução das obras. “Precisamos discutir caminhos para combinar o tempo desses investimentos necessários para que se consiga, no país inteiro, executar os 2 milhões de moradias previstos no Minha Casa, Minha Vida 2”, disse Miriam.

O Ministro das Cidades, Mário Negromonte, disse que a iniciativa vai beneficiar as concessionárias estaduais. “Estamos em um novo momento em que o setor de saneamento básico é prioridade do nosso governo. E, para isso, estamos corrigindo esta dívida histórica. O Plano Nacional de Saneamento Básico trará diretrizes para os próximos 20 anos. Vamos guiar esses investimentos e a estruturação do setor, buscando universalização”, informou.
A reunião teve a participação de representantes das companhias de saneamento básico, das secretarias estaduais e de municípios que têm menos de 50 mil habitantes. Na ocasião, foram apresentadas as etapas do processo de seleção das empresas que executarão serviços previstos no Minha Casa, Minha Vida 2.

Segundo Miriam, nesta segunda fase, o objetivo é aprovar projetos que complementem obras contratadas na primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e aumentem a cobertura de coleta e tratamento de esgoto. “Vamos aplicar recursos em quem tem efetiva condição de realização. Tem prazo para a obra começar. Tem vários incentivos para que o projeto ande e, se ele não andar, os municípios e o estado perdem recursos. É importante uma boa distribuição [do sistema de saneamento], mas tão importante quanto a boa distribuição é que o recurso seja efetivamente utilizado. Ele ficar paralisado é o pior resultado que a gente pode obter”, observou a ministra.


Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Atlas de Arquitetura Ecológica


O livro apresenta 70 projetos de destaque dedicados à arquitetura sustentável, mostrando-nos desde designs bioclimáticos essenciais até complexas soluções relacionadas com as novas tecnologias, além do custo total de cada obra.Ao longo dos vários capítulos, o livro apresenta sete tipologias diferentes de construção, com uma ampla gama de casos de estudo de edifícios, plantas e arquitetura paisagista.

Os problemas como as estratégias de rede, o desenho passivo, os sistemas pré-fabricados, os revestimentos energéticos, renovações verdes e padrões de construção ecológica são representados em forma de imagens, planos e esquemas. Uma verdadeira fonte de inspiração para todos os profissionais que tenham idéias verdes. Capítulos: 1- Setor Público; 2- Setor Empresarial; 3- Complexos Residenciais; 4- Habitações; 5- Pré-Fabricados; 6- Paisagismo; 7- Urbanismo.

Autores Sergi Costa Duran / Julio Fajardo Herrero
Editora Paisagem

Crescimento e problemas urbanísticos serão avaliados em Juazeiro do Norte

Os problemas urbanísticos no Município de Juazeiro do Norte, que ficaram evidentes com o crescimento da região serão discutidos com a revisão do novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PCDU), que deve ser realizada em três etapas.

Entre as questões mais enfatizadas estão o desmembramento de lotes, saneamento básico, habitação e transporte público. Uma equipe técnica local está sendo formada para dar suporte à consultoria, responsável pela elaboração da revisão do plano.

O arquiteto urbanista Augusto Capibaribe, que vai coordenar a equipe de revisão do Plano Diretor, observa que quanto à verticalização de moradias, observa que trata-se de um fenômeno que hoje é acentuado, resultado do crescimento desordenado da cidade.

Fonte: Jornal do Cariri Online

domingo, 12 de junho de 2011

Código Florestal e a carcinicultura ameaçam mangues

A discussão sobre o novo Código Florestal, recém-aprovado na Câmara dos Deputados, esconde alguns problemas que passaram despercebidos no noticiário e, especialmente, nos artigos de especialistas que analisaram o assunto. Uma pena. O público saiu perdendo. É em nome dele que proponho esta pequena contribuição.

Não pretendo voltar aos temas polêmicos: reservas legais, anistia para quem desrespeitou a lei, tamanho da mata ciliar, etc. A polarização entre "mocinhos" e "bandidos" causou prejuízos demais.

Eis os fatos.

O relatório de Aldo Rebelo, sancionado na Câmara por 410 votos a favor, 63 contra e uma abstenção, alterou as áreas de preservação permanente em topos de morros, encostas, várzeas e margens de rios. Certo? Errado. Faltou citar um bioma importantíssimo que, da mesma forma, perdeu a proteção: os mangues (assim como as restingas).

O Código Florestal também vale, ou valia, para a zona costeira. Mas a discussão ficou de tal modo centrada entre a "floresta" e a "agricultura" que o litoral, como sempre acontece, perdeu espaço.

Os manguezais eram considerados áreas de proteção permanente por sua importância. Mas o lobby dos carcinicultores - produtores de camarão em cativeiro -, parece, venceu a parada. O novo Código Florestal, se aprovado no Senado, será o réquiem dos manguezais brasileiros.

Os mangues são extremamente importantes por vários motivos, a começar pela proteção que oferecem à linha da costa contra as marés, os ventos, as ressacas, forças naturais típicas da zona costeira. Ficou provado, quando do tsunami na Indonésia em 2004, que as áreas protegidas por manguezais sofreram estrago menor.

Do ponto de vista de vida marinha, os mangues são especiais. Suas raízes aéreas retêm nutrientes, o que os torna berçários importantíssimos. Um sem-número de peixes, moluscos e crustáceos dependem deles para procriar. Os mangues também filtram e melhoram a qualidade da água, enquanto servem como hábitat para diversos tipos de aves.

Tem mais. De acordo com matéria publicada pelo Estado na quinta-feira (Mangue concentra mais CO2 que floresta na Amazônia, 2/6, A18), relatório do IBGE divulgado na semana passada "revela que as maiores concentrações de carbono no solo da Amazônia estão em áreas de mangue, hoje ameaçadas pelas mudanças nas regras do Código Florestal aprovadas na Câmara". Segundo a geógrafa Rosangela Garrido, citada na reportagem, "o trabalho reforça a importância da conservação de manguezais e o seu papel no equilíbrio climático".

Quando produzi a série de documentários Mar Sem Fim, para a TV Cultura (2005-2007), naveguei desde o Oiapoque ao Chuí, visitando cada palmo da costa brasileira. Conheci, se não todas, a maioria das fazendas de camarão que proliferaram no Nordeste, desde o Piauí até o sul da Bahia, mas não apenas nessa região.

Fiquei horrorizado com o que vi, e aprendi, entrevistando mais de 40 especialistas da academia, raramente chamados para discussões como as da mudança do Código Florestal, diga-se.

Denunciei a carcinicultura com vigor, no meu site, nos documentários e no livro que publiquei ao fim da expedição (O Brasil Visto do Mar Sem Fim - editoras Terceiro Nome, Albatroz e Loqui, indicado ao Prêmio Jabuti na categoria reportagem). No livro, em dois volumes, sem o problema do espaço exíguo deste artigo, não economizei ao mostrar, até com fotos aéreas, o descalabro, espécie de escárnio contra o meio ambiente, provocado pela carcinicultura. Fiz questão de publicar o depoimento dos maiores especialistas em vida marinha e ecossistemas costeiros, unânimes em condenar o modo como ela vem sendo praticada no Brasil, ou seja, transformando imensas áreas de mangues em terra arrasada.

Sobram motivos para a condenação. Para começar, manguezais, áreas públicas, são "doados" aos produtores, que, ao contrário dos agricultores, têm a vantagem de não precisarem pagar a terra onde vão produzir. Curiosamente, descobri, a vasta maioria das fazendas pertence ou a políticos (entre os quais prefeitos, deputados e senadores) ou a grandes grupos empresariais. Desta vez não há a desculpa "dos pequenos produtores".

Uma vez de posse da área, os mangues são arrasados. A vegetação é extirpada até a raiz. No lugar da floresta são construídas as piscinas criatórias. A maioria sem bacia de sedimentação A contaminação do lençol freático quase sempre acontece. Assim fica mais fácil, e barato, sugar a água do estuário, através de bombas, para criar um camarão exótico, originário do Pacífico, o Paneus vannamei.

Ao detonar os mangues, os produtores criam conflitos sociais com as populações nativas que vivem do extrativismo. Constatei. Tenho depoimentos gravados, de várias pessoas dessas áreas, contando sobre ameaças e truculência por parte dos poderosos do camarão. Até um membro do Ministério Público do município de Natal, no Rio Grande do Norte, contou das ameaças que sua família passou a receber desde que entrou na luta contra a carcinicultura.

O desaparecimento de hábitats é o principal responsável pela perda de biodiversidade no mundo. Em segundo lugar está a introdução de espécies exóticas.

A carcinicultura é uma proeza. Faz as duas coisas simultaneamente.

As diretrizes do FNE (o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) especificam "tratamento especial aos míni e pequenos empreendedores e preservação do meio ambiente".

Muitas vezes as fazendas são financiadas com dinheiros públicos, como é o caso das que estão instaladas no Rio Real, entre Bahia e Sergipe, que receberam aportes do Banco do Nordeste (BNB), com recursos do FNE Aquipesca (Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca do Nordeste).

Fonte: Tribuna do Piauí

Projeto Ceará Junino em Barbalha

A União das Associações de Barbalha (Unab) foi contemplada com projeto no edital Ceará Junino, da Secretaria da Cultura do Estado, na categoria Festival de Quadrilhas Juninas. O projeto intitulado “São João na Estrela” recebeu nota 86,83 e ficou em 2° lugar juntamente com o município de Assaré. O edital contempla dois municípios por cada macrorregião e entre os 46 municípios da região, Barbalha foi selecionada para executar esse projeto no valor de até R$ 25 mil reais.

Fonte: Coluna Cariri/ O POVO Online

sábado, 11 de junho de 2011

Cine Ceará coloca em pauta a religiosidade de Juazeiro

Grandes nomes do cinema e da literatura compõem a mesa de debates do 21º Cine Ceará, que este ano tem como sub-sede a cidade do "Padim". "Religião e Religiosidade no Cinema" será o tema enfocado com o teor crítico dos especialistas na área

Um tema que tem tudo a ver com este Município e o Padre Cícero está sendo desenvolvido pelo 21º Cine Ceará, que este ano tem como sub-sede a cidade do "Padim". "Religião e Religiosidade no Cinema" estará sendo enfocado com o teor crítico de grandes nomes do cinema e da literatura. Neste domingo, a partir das 17 horas, dentro da Mostra Audiovisual e Educação, será iniciado o seminário com o tema principal do evento, com exibição do filme "Joaseiro do Padre Cícero", de Adhemar bezerra de Albuquerque, produzido em 1925. A abertura do seminário terá a aula espetáculo do dramaturgo, romancista e poeta paraibano, Ariano Suassuna.

Fonte: Diário do Nordeste Online

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Prorrogado o prazo de regularização das áreas de preservação ambiental

A aprovação e sanção definitiva do novo Código Florestal Brasileiro têm grandes chances de ficar para 2012. Numa tentativa de criar um ambiente favorável para a discussão do código no Senado, depois da ampla derrota na Câmara, a presidente Dilma Rousseff (PT) assinou ontem um decreto que amplia o prazo para os produtores rurais regularizarem áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal.

A medida será publicada hoje no Diário Oficial da União e prorroga por 180 dias, até dezembro deste ano, o prazo dado em outro decreto para a regularização ambiental. A data final para a adequação seria amanhã, o que foi alterado pela presidente. Assim, a apreciação do Código Florestal no Senado será feita sem pelo menos um dos instrumentos de pressão em jogo. Se o texto for alterado pelos senadores, as mudanças precisarão retornar à Câmara. Isso joga a discussão para o próximo ano.

A maioria dos produtores rurais ignorou o prazo dado no Decreto nº 7.029, editado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro de 2009, para averbar reservas legais e definir APPs em suas propriedades. A expectativa desses produtores era pela aprovação do novo Código Florestal, que institui um programa de regularização ambiental e, na prática, torna inválido o decreto de Lula.

O novo código passou na Câmara, mas chegou ao Senado a poucos dias do fim do prazo do decreto. O governo, como forma de pressão, ameaçou não prorrogar a data para a regularização ambiental. A dois dias do fim do prazo, porém, a presidente Dilma decidiu atender a um pedido dos senadores pelo adiamento da data final.

Os produtores terão mais seis meses para regularizar as áreas de reserva legal. Nesse período, a base do governo tentará reverter a derrota sofrida na Câmara. Os deputados aprovaram a permissão de toda atividade agropecuária em APPs, por meio da Emenda nº 164, do PMDB; a isenção de reserva legal em pequenas propriedades; a anistia a desmatadores, desde que se cadastrem num programa de regularização ambiental; e outras mudanças consideradas pelo governo como estímulos a novos desmatamentos (é o caso da exclusão de manguezais de áreas de preservação). A expectativa da presidente Dilma é reverter as perdas no Senado, sem precisar fazer uso do poder de veto.”

Fonte: Correio Braziliense Online

Festival de Jardins em Porto Lima, Portugal


Antropia x Entropia – Brasil


Adquirimos uma capacidade enorme de transformar o mundo que nos cerca.

Antropia será, pois, toda e qualquer acção do Homem na sua passagem pela Terra – entre os seus semelhantes e entre estes e o Planeta.

Será a relação de todas estas acções com a visão do Universo em que Homem e Planeta se inserem.

Entropia é a variação de energia num sistema durante qualquer transformação – é igual à quantidade de energia que o sistema troca com o ambiente.

A primeira lei da Entropia não coloca limitações sobre as possibilidades de transformação de uma forma de energia numa outra.

Este primeiro princípio estabelece que a energia não pode ser criada nem aniquilada.

O termo jardim é uma palavra derivada do hebreu, composta pelo prefixo gan que significa proteger ou defender,

tendo sempre implícita a noção de isolamento ou privacidade, e pela expressão oden ou eden, que transmite a sensação de prazer ou contentamento.

A interpretação da análise etimológica do termo reflecte o conceito de espaço delimitado para lazer e contentamento.

Os jardins são expressão estética relativamente às ideias humanas e uma expressão concreta da sua relação com a natureza.

A floresta representa o fenómeno total, é a natureza na sua manifestação maior.

A floresta assume um papel rico de significados, o que lhe atribui um lugar instaurador.


concepção da ideia: Ricardo Marinho – Paisagista / Landscape Designer

concepção técnica: Elizabeth Pinheiro – Paisagista / Landscape Designer; Dorinha Oliveira – Eng.ª Técnica / Technical Engineer

produção: Município de Ponte de Lima

apoios: Município de Ponte de Lima

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ana Paula Ribeiro: "Sobre o Rio Mar Shopping"

Prezados Senhores,

Bom dia.
Meu nome é Ana Paula Ribeiro. Sou arquiteta e urbanista, trabalho no serviço público há 20 anos e me preocupo profundamente com a atual forma de pensar o desenvolvimento urbano do município.

Tenho acompanhado pelo Jornal O Povo, as notícias constantes sobre este assunto da implantação do Rio Mar Shopping em Fortaleza, mais precisamente no bairro Papicu.

Aguardei até agora esperando ler algo sobre os estudos técnicos sobre os impactos na estrutura viária e contexto urbano existente. No entanto, até hoje me sinto decepcionada por não perceber a preocupação da administração municipal com relação a esta questão que é fundamental para o sucesso do empreendimento.

Considero necessárias todas as colocações feitas pela prefeita no que diz respeito às propostas acordadas na operação consorciada, principalmente porque ela alega a preocupação com o social. No entanto, nem só de resolver questões sociais esta operação consorciada pode se deter. Em nenhum momento vi colocações a respeito de discussões e estudos propondo resoluções imprescindíveis na questão urbana que envolve a implantação de um empreendimento deste porte nesta localidade.

Levando-se em consideração a caótica situação do sistema viário do município, afirmo sem ter a menor dúvida, que sem um investimento prioritário na melhoria do sistema viário do entorno da área onde será construído o Rio Mar, bem como num raio de ação que sofre as consequências da aglomeração que ele, pelo seu potencial, gerará, haverá um impacto negativo enorme nos moradores daquela região, bem como nos consumidores que se utilizarão do empreendimento.

Não se pode mais deixar para resolver os problemas depois que eles já estão consumados. Planejamento é isso. Sentar agora com os técnicos das diversas áreas que serão impactadas pelo empreendimento, antes que saia o alvará de construção, licença ambiental, antes que a obra seja iniciada, antes que esteja na casa do sem jeito. Não se pode aprovar nada sem os resultados dos estudos de tráfego, estudos de viabilidade ambiental, estudos de impacto de vizinhança, etc... Não se concebe fazer isso, antes de firmar o compromisso definitivo, pois a hora de estabelecer as compensações às quais o município tem direito, é antes de fornecer as autorizações.

Quem não conhece a dificuldade de mobilidade urbana no entorno do Shopping Recife de propriedade do mesmo grupo? E no entorno dos Shoppings North Shopping, Aldeota, Pátio Dom Luis e outros ???

Acredito que não dá mais para tratar com descaso a mobilidade urbana do cidadão fortalezence. Hoje é um stress circular pela cidade. Não há transporte público satisfatório e o nosso sistema viário continua a ser tratado como assunto de 2º plano.

Sobre este assunto, na verdade, existem ainda muitos aspectos polêmicos que poderiam ser explicados pelo Controle Urbano da prefeitura, mas neste momento não vou entrar neste mérito. Apenas quero lançar luz sobre esta questão que se não for estudada, proposta e resolvida antes da implementação do empreendimento gerará enormes problemas que ficarão quase impossibilitados de resolver posteriormente.

Escrevo hoje como desabafo por não aguentar mais ver o descaso desta administração com estas questões, mas também para pedir apoio a este jornal de tanta credibilidade, que levante estes questionamentos e peça os esclarecimentos à prefeitura sobre os prós e contras desta operação consorciada e sobre todos os procedimentos que estão sendo tomados para respeitar o Plano Diretor de Fortaleza, o Código de Obras e Posturas, as leis de Uso e Ocupação do Solo, do Sistema Viário Básico, etc, Na verdade, o que precisamos mesmo é de esclarecimento desta prefeitura sobre como serão respeitados os direitos dos cidadãos que pagam seus impostos e têm o direito de ir e vir sem passar pelos transtornos que este descaso tem causado ao longo destes anos.Garanto que toda a sociedade fortalezence, bem como os investidores, irão agradecer á prefeitura quando for possível constatar que a cidade está sendo tratada com respeito em todos os seus segmentos e buscando resultados que proporcionem o equilíbrio entre o desenvolvimento urbano, financeiro e social .

Atenciosamente
Ana Paula

Fonte: Arquiteta/ Urbanista Ana Paula Libório Ribeiro

Fórum de Jovens Arquitetos: problemas urbanos em debate

Debater a importância da arquitetura para toda a sociedade, tornando possível o fortalecimento das discussões e soluções em torno dos problemas urbanos são alguns dos assuntos tratados no Fórum Jovens Arquitetos Latino-Americanos. O evento, realizado na Fábrica de Negócios, na Praia de Iracema, começou ontem e segue até amanhã. No primeiro dia de encontro, o fórum reuniu cerca de 500 pessoas, entre estudantes, profissionais e interessados no assunto, superando a expectativa da comissão organizadora.

Reconhecimento

Nomes renomados do Brasil e de países da América Latina estão entre os palestrantes. Para hoje, está prevista a apresentação dos profissionais Luciano Andrade e Sílvio Machado, de Porto Alegre, com o tema "Intercâmbio e Estratégias I"; Andrés Gobba e Mauricio López, do Uruguai, com "Intercâmbio e Estratégias II"; Yuri Vital, de São Paulo, com "Processo de Projeto"; e Oliveira Júnior, da Paraíba, com "Geografia e Identidades".

Segundo o arquiteto, urbanista e um dos organizadores do evento Epifanio Nogueira, o fórum é uma maneira de tornar viável a discussão da realidade que os países latinos enfrentam. Por conta disso, os palestrantes vêm da América Latina, ou seja, estão inseridos numa situação comum. "Queremos que a sociedade tenha uma visão mais crítica do momento em que estamos vivendo e saiba que nós, arquitetos, somos profissionais que podem contribuir na solução de problemas das nossas cidades".

Para o arquiteto, professor do Centro Universitário de João Pessoa, na Paraíba, e um dos palestrantes do evento, Oliveira Júnior, o encontro acontece em um momento oportuno, já que as dificuldades urbanas nunca estiveram tão evidentes, sendo fundamental o debate sobre o futuro das cidades latino-americanas. Dentre estes problemas, o especialista cita a falta de planejamento, trânsito, violência e crescimento desordenado.

Planejamento

"Estas questões vêm sendo discutidas há anos, mas nenhuma medida efetiva é tomada. É importante que as pessoas e o poder público saibam que os arquitetos são especialistas em cidade e que fazem a diferença".

Oliveira Júnior destaca que um dos temas que precisa ser pensado é o planejamento dos centros urbanos para cerca de meio século e não para quatro anos como vem acontecendo por conta da Copa do Mundo de Futebol, em 2014. "É essencial que ocorra este intercâmbio cultural a partir da discussão sobre o nosso universo, sobre o que será feito nas cidades da América Latina", comenta.

Fonte: Diário do Nordeste

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Forum dos Jovens Arquitetos Latino Americanos

De hoje a 10 de junho acontece em Fortaleza o Fórum Jovens Arquitetos Latino-americanos. Com o tema “Inserções numa Realidade Periférica”, o evento objetiva refletir como os arquitetos latino-americanos, que estão inseridos em contextos similares, vêm respondendo às questões contemporâneas.

Entre os palestrantes confirmados, estão Sebastián Irarrázaval (Chile); grupo Al Borde (Equador); escritório Adamo-Faiden (Argentina); estúdio MAAM (Uruguai); Plan:B (Colômbia); e os brasileiros Studio Paralelo, Yuri Vital, Arquitetos Associados, Álvaro Puntoni, Oliveira Júnior e Rua Arquitetos. De forma inovadora, eles vêm propondo novas maneiras de se pensar e fazer arquitetura: o que gera novas formas de se viver as cidades, de se relacionar com os espaços e de se utilizar novos materiais e técnicas construtivas de forma mais racional, econômica e criativa.

Fonte: Forum dos Jovens Arquitetos Latino Americanos

terça-feira, 7 de junho de 2011

Obras da Copa atrasadas nas cidades - sede

Faltam três anos e muitas obras para que o Brasil receba a Copa do Mundo. Em junho de 2014, o país terá em seus estádios os melhores jogadores de futebol do planeta e nos seus aeroportos e avenidas, milhares de turistas de todas as partes do mundo que precisarão viajar, ir de ônibus ou metro aos estádios, encontrar lugares para se hospedar e funcionários fluentes em inglês e espanhol, para guiá - los.

O iG foi às 12 cidades que devem receber os jogos e analisou cinco itens dos preparativos para a Copa: a construção ou reforma dos estádios, a capacidade da rede de hotéis, as obras de transporte público, a ampliação e modernização de aeroportos e o treinamento de mão-de-obra para receber os visitantes. O resultado é preocupante: apenas duas cidades já tiraram do papel todos os projetos previstos. Apesar disso, os cronogramas de Porto Alegre e Recife estão atrasados em itens como recursos humanos e aeroportos. Acompanhe, pelo infográfico abaixo, a situação dos preparativos em cada capital.

Fonte: iG http://ultimosegundo.ig.com.br/

domingo, 5 de junho de 2011

Contra o novo Código Florestal e em defesa da Amazonia

Artigo da professora e ambientalista Vanda Claudino Sales, nome dos mais representativos na luta pela preservação do meio ambiente no Pais. Ela apela à sociedade por mobilização contra o novo Código Florestal. Confira os argumentos dela:

O novo Código Florestal brasileiro, se for aprovado no Senado Federal, decretará o fim da Amazônia. Essa certeza vem dos números: o desmatamento cresceu 500% no Mato Grosso no mês de maio, durante a votação do substitutivo do relator na Câmara dos Deputados.

A Amazônia é a maior floresta do mundo. Ela está quase totalmente situada no Brasil, país que deveria tomar todas as precauções necessárias para salvaguardá-la, pela grandeza que ela representa em termos de biodiversidade, de recursos hídricos, de controle climático. Mas, ao contrário, estamos vendo os líderes políticos desse país, em conjunto com setores da sociedade que visam única e exclusivamente o lucro imediato, depredarem esse que é o maior patrimônio natural da humanidade!!

Várias entidades e organizações da sociedade civil, assim como cidadãos e cidadãs, já expressaram indignação acerca da destruição da Amazônia a partir da aprovação do novo Código Florestal. Mas, há um aspecto que vem sendo pouco tratado: se a Amazônia for destruída, para além da perda da biodiversidade, estaremos, todos nós, diante de uma situação ainda mais catastrófica, que é aquela associada à ampliação do Aquecimento Global!

Nos últimos tempos, a mídia deixou de falar no Aquecimento Global, e as pessoas pararam de pensar no assunto. A Ciência, no entanto, avança nesse aspecto, e no meio científico, há praticamente unanimidade sobre a veracidade do Aquecimento Global, assim como em relação às consequências nefastas para a humanidade resultantes dessa situação climática. A FLORESTA AMAZÔNICA SEQUESTRA CARBONO DA ATMOSFERA, e vem garantindo que as mudanças climáticas resultantes do Aquecimento Global não ocorram de forma ainda mais catastrófica do que já estão ocorrendo!!

Com efeito, o desgelo das calotas glaciais, produzindo cheias impensáveis em vários países da Ásia, a desertificação atingindo com cada vez maior intensidade as áreas semi-áridas e áridas e inclusive úmidas, as enchentes e os deslizamentos gerando catástrofes no mundo inteiro, os ciclones e os furacões aumentando de frequência e intensidade, o nível do mar subido e produzindo erosão nas zonas costeiras mundiais, dentre outras situações, nos indicam que o Aquecimento Global é um fato já em curso!! PRECISAMOS DA AMAZÔNIA PARA CONTROLAR O AQUECIMENTO GLOBAL!! PRECISAMOS DA AMAZÔNIA PARA RETIRAR O CO2 QUE NOS SUFOCARÁ!! De outra forma, padeceremos todos diante de situações climáticas cada vez mais rigorosas!.

Assim, venho conclamar a todos e a todas a fazermos uma ampla mobilização nacional e internacional, na perspectiva de tentar impedir que o Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados seja consolidado no Senado Federal. Vamos, todas as entidades, todas as organizações, todas as sociedades científicas e não científicas, todas a pessoas da sociedade civil, vamos nos unir e tentar reverter essa situação!!! Vamos formar uma frente para irmos à Brasília falar e pressionar senadores, vamos chamar a atenção do mundo para essa causa, vamos lutar com toda a nossa força para tentar impedir a catástrofe, vamos buscar um mundo onde as mudanças climáticas não sejam drama diário e onde o verde natureza possa existir!!!

* Vanda de Claudino Sales,
Geógrafa,Professora do Departamento de Geografia da UFC