A pouco menos de um ano para comemoração do centenário deste município, as obras estruturantes e o Marco Zero da cidade sequer foram iniciados. O complexo também inclui a Praça do Centenário e portais triunfais de entrada da cidade, considerados os projetos mais importantes para os 100 anos. Alguns projetos estão em andamento e outros já foram inaugurados. A programação de comemoração do Centenário deste município foi iniciada em 18 de julho do ano passado e vai até 4 de outubro de 2011. Deputados estaduais, população e integrantes da Comissão do Centenário participaram, na manhã de ontem, de audiência pública para debater meios de fortalecer o trabalho que vem sendo desenvolvido.
O projeto, que inclui toda a programação das comemorações, envolvendo diversos setores, foi apresentado aos deputados pelo secretário de Turismo e Romarias do município, José Carlos dos Santos. Ele afirmou que já houve liberação do ministério do Turismo de R$ 10 milhões mais R$ 3,1 milhões do Governo do Estado, para obras direcionadas ao turismo e, também, ao centenário.
O presidente da Comissão do Centenário, Geraldo Barbosa, disse que a sua principal preocupação a essa altura é que se iniciem em caráter de urgência as obras do marco zero, que resgatará a Juazeiro antiga, com a Praça do Centenário, além dos arcos, nas quatro principais entradas, incluindo a de acesso ao Horto. O marco zero da cidade resgatará a pequena vila, capelinha, personagens além das árvores de juazeiro. Ele afirma que o investimento para esse projeto está em torno de R$ 6 milhões.
A audiência foi aberta pelo deputado estadual Sérgio Aguiar, presidente da Comissão de Indústria e Comércio, Turismo e Serviços da Assembleia Legislativa (AL), solicitada pela deputada estadual do município, Ana Paula Cruz. Ela é autora do projeto de lei na Assembleia, que dedica o ano de 2011 em homenagem ao centenário da cidade. Segundo a deputada, esse é o momento oportuno para se debater questões relacionadas a programação.Além disso, para ela é o momento de envolver a Assembleia e a população, para se colher propostas e realizar um debate em torno das festividades, de uma das cidades que tem uma importância fundamental no contexto turístico, econômico, social e, ainda, cultural do Estado.
Fonte: Caderno REGIONAL/ Diário do Nordeste
terça-feira, 30 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
As muitas vozes da Teia Cultural
A Teia 2010, o grande encontro dos Pontos de Cultura, vem reunindo em Fortaleza produtores culturais e artistas de todo o Brasil tem números superlativos. O grande encontro dos participantes do programa Cultura Viva, do Governo Federal, vem reunindo em Fortaleza anunciados 2500 representantes de Pontos de Cultura, vindos de todos os estados brasileiros. Cada um enviou representantes à capital cearense, para o encontro que se iniciou na última quinta-feira e segue até esta quarta, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, no Auditório do Sebrae e em diversos outros espaços da capital cearense.
Nos equipamentos e arredores do Dragão, os números se traduzem em gente, atividades, movimento. Como na abertura da Mostra Artística, noite de quinta-feira última, quando o público deu de ombros para as fortes chuvas que banharam Fortaleza e dançou ao som de atrações como os maracatus cearenses, o cantor e compositor Raimundo Fagner, os capixabas do grupo Manguerê e o carioca B. Negão. Como em um grande congresso estudantil, um clima descontraído, aguçado pela energia da chegada para o evento que só começava.
Já a programação de debates atraiu um bom público na manhã de sexta-feira, em torno de temas como a projeção dos Pontos de Cultura para a América Latina e a troca de experiências entre integrantes de iniciativas tão diversas quanto as reunidas nesse grande emaranhado de ações, projetos, saberes e fazeres artísticos.
Não por acaso, diversidade é a palavra de ordem no evento, desta vez, devido ao aumento do número de pontos, ainda mais multifacetado que em suas edições anteriores, promovidas em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. Manifestações da cultura popular tradicional, associações que trabalham com educação musical, instituições de capacitação em produção audiovisual são apenas alguns dos exemplos unidos pela grande rede tecida aos poucos em todo o País, através do reconhecimento desses projetos como Pontos de Cultura pelo Governo Federal, que investe R$180 mil para a estruturação e a ampliação das atividades de cada ponto.
Natural que os gestores do MinC e os representantes dos Pontos de Cultura falem com entusiasmo sobre os resultados do programa. Entre os aspectos destacados, a natureza inovadora da iniciativa, o reconhecimento do Poder Público às ações que a sociedade civil já realiza (em oposição à ideia de um Estado "levando cultura para o povo") e a aposta no protagonismo social, com frutos capazes de justificar o investimento e de causar um impacto concreto não apenas na produção cultural, mas também em qualidade de vida e geração de renda em diversas comunidades.
Mas as loas ao programa Cultura Viva não ficam restritas a seus protagonistas. Ao menos, a se julgar pelos debates da manhã de sexta-feira, aos quais compareceram produtores culturais de outros países latino-americanos, da Europa e dos Estados Unidos. Na mesa de representantes latinos, o Brasil foi apontado como modelo, pela experiência dos Pontos de Cultura e por vir, ainda que aos poucos, aumentando significativamente a participação das atividades culturais em sua economia - segundo os debatedores, em estágio bem mais avançado que o de países vizinhos.
A impressão é confirmada por observadores como a professora e pesquisadora norte-americana Candace Slater, que participou das edições anteriores da Teia. "Aqui o Brasil é apontado como um modelo, como lição para os outros países", ressalta a professora de literatura brasileira na Universidade de Berkeley, na Califórnia, e autora de livros sobre temas da cultura nordestina.
A intelectual, que começou a visitar os Pontos de Cultura em 2007, a pedido do MinC ainda sob a gestão de Gilberto Gil, para opinar sobre a experiência, avalia que o programa cresceu não apenas em número de iniciativas contempladas, mas também em efetividade e organização."A Teia é um exemplo disso. A gente vê uma mudança incrível. No primeiro encontro, em São Paulo (em 2006), houve uma divisão muito grande entre teoria e prática, até com um prédio para cada coisa. Agora é impossível separar as duas coisas", enfatiza."Houve Teias em que tinha tanta coisa que era quase impossível saber o que estava acontecendo. Agora as ênfases estão mais organizadas".
Já o professor Bernd Fichtner, da Universidade de Siegen, na Alemanha, participa do evento pela primeira vez, como observador convidado pelo Ministério, com a missão de escrever um relatório avaliando a experiência. "A primeira impressão é que parece algo realmente revolucionário. Um conceito inovador, complexo de aliança entre cultura e sociedade", destacou o doutor em pedagogia e pesquisador das mudanças nas funções sociais do conhecimento. "Isso vai mudar a sociedade brasileira, porque é inovador, inédito em nível mundial.
"Por sua vez, representantes de Pontos de Cultura estreantes no evento compartilhavam diferentes expectativas. Como Hélio Cavalcante, do ponto Orquestra Jovem de Suzano-SP, participante do Cultura Viva desde 2006. "Trabalhamos com um estúdio musical público, acessível às pessoas, em uma experiência nova. Espero aqui conhecer mais sobre o que está acontecendo de música no Brasil". A programação da Teia segue até quarta-feira, também com atividades como o III Fórum Nacional dos Pontos de Cultura.
Fonte: Dalton Moura/ Caderno 3/ Diário do Nordeste
Nos equipamentos e arredores do Dragão, os números se traduzem em gente, atividades, movimento. Como na abertura da Mostra Artística, noite de quinta-feira última, quando o público deu de ombros para as fortes chuvas que banharam Fortaleza e dançou ao som de atrações como os maracatus cearenses, o cantor e compositor Raimundo Fagner, os capixabas do grupo Manguerê e o carioca B. Negão. Como em um grande congresso estudantil, um clima descontraído, aguçado pela energia da chegada para o evento que só começava.
Já a programação de debates atraiu um bom público na manhã de sexta-feira, em torno de temas como a projeção dos Pontos de Cultura para a América Latina e a troca de experiências entre integrantes de iniciativas tão diversas quanto as reunidas nesse grande emaranhado de ações, projetos, saberes e fazeres artísticos.
Não por acaso, diversidade é a palavra de ordem no evento, desta vez, devido ao aumento do número de pontos, ainda mais multifacetado que em suas edições anteriores, promovidas em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. Manifestações da cultura popular tradicional, associações que trabalham com educação musical, instituições de capacitação em produção audiovisual são apenas alguns dos exemplos unidos pela grande rede tecida aos poucos em todo o País, através do reconhecimento desses projetos como Pontos de Cultura pelo Governo Federal, que investe R$180 mil para a estruturação e a ampliação das atividades de cada ponto.
Natural que os gestores do MinC e os representantes dos Pontos de Cultura falem com entusiasmo sobre os resultados do programa. Entre os aspectos destacados, a natureza inovadora da iniciativa, o reconhecimento do Poder Público às ações que a sociedade civil já realiza (em oposição à ideia de um Estado "levando cultura para o povo") e a aposta no protagonismo social, com frutos capazes de justificar o investimento e de causar um impacto concreto não apenas na produção cultural, mas também em qualidade de vida e geração de renda em diversas comunidades.
Mas as loas ao programa Cultura Viva não ficam restritas a seus protagonistas. Ao menos, a se julgar pelos debates da manhã de sexta-feira, aos quais compareceram produtores culturais de outros países latino-americanos, da Europa e dos Estados Unidos. Na mesa de representantes latinos, o Brasil foi apontado como modelo, pela experiência dos Pontos de Cultura e por vir, ainda que aos poucos, aumentando significativamente a participação das atividades culturais em sua economia - segundo os debatedores, em estágio bem mais avançado que o de países vizinhos.
A impressão é confirmada por observadores como a professora e pesquisadora norte-americana Candace Slater, que participou das edições anteriores da Teia. "Aqui o Brasil é apontado como um modelo, como lição para os outros países", ressalta a professora de literatura brasileira na Universidade de Berkeley, na Califórnia, e autora de livros sobre temas da cultura nordestina.
A intelectual, que começou a visitar os Pontos de Cultura em 2007, a pedido do MinC ainda sob a gestão de Gilberto Gil, para opinar sobre a experiência, avalia que o programa cresceu não apenas em número de iniciativas contempladas, mas também em efetividade e organização."A Teia é um exemplo disso. A gente vê uma mudança incrível. No primeiro encontro, em São Paulo (em 2006), houve uma divisão muito grande entre teoria e prática, até com um prédio para cada coisa. Agora é impossível separar as duas coisas", enfatiza."Houve Teias em que tinha tanta coisa que era quase impossível saber o que estava acontecendo. Agora as ênfases estão mais organizadas".
Já o professor Bernd Fichtner, da Universidade de Siegen, na Alemanha, participa do evento pela primeira vez, como observador convidado pelo Ministério, com a missão de escrever um relatório avaliando a experiência. "A primeira impressão é que parece algo realmente revolucionário. Um conceito inovador, complexo de aliança entre cultura e sociedade", destacou o doutor em pedagogia e pesquisador das mudanças nas funções sociais do conhecimento. "Isso vai mudar a sociedade brasileira, porque é inovador, inédito em nível mundial.
"Por sua vez, representantes de Pontos de Cultura estreantes no evento compartilhavam diferentes expectativas. Como Hélio Cavalcante, do ponto Orquestra Jovem de Suzano-SP, participante do Cultura Viva desde 2006. "Trabalhamos com um estúdio musical público, acessível às pessoas, em uma experiência nova. Espero aqui conhecer mais sobre o que está acontecendo de música no Brasil". A programação da Teia segue até quarta-feira, também com atividades como o III Fórum Nacional dos Pontos de Cultura.
Fonte: Dalton Moura/ Caderno 3/ Diário do Nordeste
sábado, 27 de março de 2010
Teia Brasil no Dragão do Mar
O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, abriu ontem, oficialmente, a Teia Brasil. No evento, representantes dos Pontos de Cultura espalhados pelo País discutem os rumos do programa e fazem apresentações. A Teia Brasil é uma grande feira cultural que reúne os mais de 2.500 Pontos de Cultura espalhados pelo País, sendo considerado uma avaliação positiva dentre as politicas públicas governamentais afeitas aspectos da cultura e expressão popular.
A Teia Brasil está em sua quarta edição e teve início nesta última 5a feira. A programação envolve debates, o III Forum Nacional dos Pontos de Cultura e apresentações artitsicas diversas. A programação se concentra no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Hoje a principal atração são os músicos pernambucanos da Banda Mombojó.
Fonte: O POVO Online. Imagem do Maracatu, em Fortaleza. Fotografia Galeria Nivando Bezerra/ Portal Flickr Photos. Direitos autorais preservados.
A Teia Brasil está em sua quarta edição e teve início nesta última 5a feira. A programação envolve debates, o III Forum Nacional dos Pontos de Cultura e apresentações artitsicas diversas. A programação se concentra no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Hoje a principal atração são os músicos pernambucanos da Banda Mombojó.
Fonte: O POVO Online. Imagem do Maracatu, em Fortaleza. Fotografia Galeria Nivando Bezerra/ Portal Flickr Photos. Direitos autorais preservados.
quinta-feira, 25 de março de 2010
V Forum Mundial: Como se faz um inventário urbano?
O Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas, por meio dos programas UN-Habitat e UNEP, lançaram na tarde desta terça-feira, durante o V Fórum Urbano Mundial, um rascunho de documento que estabelece um padrão internacional para determinar as emissões de gases de efeito estufa nas cidades. Os centros urbanos possuem uma grande participação no total de emissões dos países – no Brasil, a ONU-Habitat considera que essa parcela chegue aos 50%.
Com a crescente urbanização, conhecer esse número, segundo o programa da ONU, é determinante para o estabelecimento de acordos internacionais efetivos.Além das recomendações do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) já usadas para a realização de inventários de emissões – como as guias base para determinação de emissões dos setores de energia, da indústria e de lixo, e as orientações sobre quais gases devem ser medidos – o documento traz especificações de como isso deve ser feito para os processos desenvolvidos dentro das cidades e em seu entorno.
Entre elas está a obrigatoriedade da quantificação das emissões provenientes da aviação e do setor marítimo – de passageiros ou não – e as emissões produzidas pelo lixo, mesmo que os aterros estejam fora dos limites dos centros urbanos. “Isso é para evitar políticas ou ações de redução das emissões dentro das cidades, mas às custas de maiores emissões fora delas”, diz o rascunho.
O cálculo do documento se baseia nas emissões per capta das cidades e foi desenvolvido como parte de um esforço das organizações de fornecer um formato comum para facilitar a compilação pelas próprias cidades ou através da comunidade acadêmica. Atualmente, o padrão é utilizado por mais de 40 cidades, mas a meta da ONU e do Banco Mundial é, eventualmente, ter todas as cidades ao redor do mundo representadas.
Até hoje, nenhuma cidade brasileira possui seu próprio inventário de emissões de gases de efeito estufa. A experiência que chegou mais perto foi a de São Paulo, que há cerca de quatro anos publicou documento neste sentido. Mas, segundo André Ferreira, do Instituto de Energia e Meio Ambiente, o documento paulista não é detalhado.Para ele, iniciativas como a do Banco Mundial e ONU são importantes, mas as cidades continuam com um grande desafio, que é a de compilar informações de qualidade para a construção do inventário, o que depende de vários setores envolvidos.
No caso do Brasil, para saber quanto o transporte emite, por exemplo, é preciso que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgue o total de emissões do setor para cada município, dado que ainda não é público. “Será necessário investir no trabalho anterior, que é a construção das bases da informação que será usada”, disse Ferreira a O Eco.O rascunho do documento da ONU e Banco Mundial estarão em breve disponíveis na internet para consulta e comentários. A expectativa é que o documento final fique pronto nos próximos meses.Fonte:
Texto da jornalista Cristiane Prizibisczki no Portal O ECO http://www.oeco.com.br/
Com a crescente urbanização, conhecer esse número, segundo o programa da ONU, é determinante para o estabelecimento de acordos internacionais efetivos.Além das recomendações do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) já usadas para a realização de inventários de emissões – como as guias base para determinação de emissões dos setores de energia, da indústria e de lixo, e as orientações sobre quais gases devem ser medidos – o documento traz especificações de como isso deve ser feito para os processos desenvolvidos dentro das cidades e em seu entorno.
Entre elas está a obrigatoriedade da quantificação das emissões provenientes da aviação e do setor marítimo – de passageiros ou não – e as emissões produzidas pelo lixo, mesmo que os aterros estejam fora dos limites dos centros urbanos. “Isso é para evitar políticas ou ações de redução das emissões dentro das cidades, mas às custas de maiores emissões fora delas”, diz o rascunho.
O cálculo do documento se baseia nas emissões per capta das cidades e foi desenvolvido como parte de um esforço das organizações de fornecer um formato comum para facilitar a compilação pelas próprias cidades ou através da comunidade acadêmica. Atualmente, o padrão é utilizado por mais de 40 cidades, mas a meta da ONU e do Banco Mundial é, eventualmente, ter todas as cidades ao redor do mundo representadas.
Até hoje, nenhuma cidade brasileira possui seu próprio inventário de emissões de gases de efeito estufa. A experiência que chegou mais perto foi a de São Paulo, que há cerca de quatro anos publicou documento neste sentido. Mas, segundo André Ferreira, do Instituto de Energia e Meio Ambiente, o documento paulista não é detalhado.Para ele, iniciativas como a do Banco Mundial e ONU são importantes, mas as cidades continuam com um grande desafio, que é a de compilar informações de qualidade para a construção do inventário, o que depende de vários setores envolvidos.
No caso do Brasil, para saber quanto o transporte emite, por exemplo, é preciso que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgue o total de emissões do setor para cada município, dado que ainda não é público. “Será necessário investir no trabalho anterior, que é a construção das bases da informação que será usada”, disse Ferreira a O Eco.O rascunho do documento da ONU e Banco Mundial estarão em breve disponíveis na internet para consulta e comentários. A expectativa é que o documento final fique pronto nos próximos meses.Fonte:
Texto da jornalista Cristiane Prizibisczki no Portal O ECO http://www.oeco.com.br/
quarta-feira, 24 de março de 2010
Aeroporto de Parnaiba, antes de Jericoacoara
Enquanto no ceará todo mundo briga para construir ou não construir o Aeroporto Internacional de Jericoacoara, o Governo do Piauí e a Infraero inauguraram ontem a nova pista do aeroporto de Parnaíba, bem ali, depois de Camocim. Com 2,5 Km de extensão, a pista permite voos direto de Parnaíba até Lisboa. Parnaíba fica ao lado do delta e a um pulo de Jeri.
Fonte: Coluna EGIDIO SERPA/ Diário do Nordeste
Fonte: Coluna EGIDIO SERPA/ Diário do Nordeste
Ceará atrai pecuaristas do Paraná
Está em Fortaleza há quatro dias o empresário Marcos Epp, um dos grandes produtores de leite do Paraná. A convite da Adece, Epp visita os perímetros irrigados de Tabuleiros de Russas, Baixo Acaraú e Jaguaribe-Apodi, onde ele e outros pecuaristas paranaenses poderão, no curto prazo e com o apoio do Governo do Estado, investir na pecuária de alto padrão, utilizando para isso o pastejo irrigado - ou "método voisin". No Paraná, em áreas de pastejo irrigado, a produção média de leite é de 35 litros por vaca/dia - aqui, 15 litros. O problema é que, lá no Sul, um hectare de terra para a pecuária custa R$ 30 mil; aqui no Ceará, nas áreas dos perímetros irrigados do Dnocs, esse preço é quase simbólico: R$ 3 mil.
O Diretor de Agronegócio ADECE, Francisco Zuza de Oliveira, esteve no Paraná em novembro do ano passado e lá se reuniu com os maiores pecuaristas e com os dirigentes das grandes cooperativas de produtores de leite, aos quais expôs as vantagens comparativas do Ceará, citando, principalmente, a qualidade e o preço das terras e, de quebra, a disponibilidade de água. Carlos Epp, que é conselheiro da Associação Paranaense dos Criadores de Gado Holandês, está entusiasmado com o que já viu nas três áreas cearenses onde a agricultura irrigada faz a diferença. O Ceará já tem 5 mil hectares de pastejo irrigado. Mas poderá ter 3 vezes mais, se os paranaenses vierem para cá.
Fonte: Coluna EGIDIO SERPA/ Diario do Nordeste
O Diretor de Agronegócio ADECE, Francisco Zuza de Oliveira, esteve no Paraná em novembro do ano passado e lá se reuniu com os maiores pecuaristas e com os dirigentes das grandes cooperativas de produtores de leite, aos quais expôs as vantagens comparativas do Ceará, citando, principalmente, a qualidade e o preço das terras e, de quebra, a disponibilidade de água. Carlos Epp, que é conselheiro da Associação Paranaense dos Criadores de Gado Holandês, está entusiasmado com o que já viu nas três áreas cearenses onde a agricultura irrigada faz a diferença. O Ceará já tem 5 mil hectares de pastejo irrigado. Mas poderá ter 3 vezes mais, se os paranaenses vierem para cá.
Fonte: Coluna EGIDIO SERPA/ Diario do Nordeste
segunda-feira, 22 de março de 2010
Reescrever a História do Geopark Araripe
A atual gestão do Geopark Araripe, designada pelo Administração Superior da URCA/ Universidade Regional do Cariri, optou por uma postura política claramente equivocada de reescrever a História. E nesta diretriz insiste em negar todas as realizações anteriores que levaram a configuração e reconhecimento internacional do que é o próprio Geopark Araripe tal qual foi concebido, em fins de 2005.
- A relevancia do "Application Dossier for Nomination Araripe Geopark, State of Ceará, Brazil" levou ao reconhecimento da região como um contexto relevante dos pontos de vista geológico, paleontológico, paisagistico, ambiental, antropologico, economico e social e, por conseguinte, adequado a sua inserção na Rede Global de Geparks, apoiado em um credenciamento da UNESCO;
- A completude da visão de futuro regional expressa no "Araripe Basin Action Regional Plan" definiu um adequada inserção da URCA/ Universidade Regional do Cariri no roteiro de fortalecimento da rede de aprimoramento do Sistema de Conhecimento;
- O roteiro básico original do "Plano de Ordenamento e Estruturação do Geopark Araripe";
- As definições do "Projeto de Identidade Visual e Sinalização"do Geopark Araripe, implantado em 2006 em quase todos os geotopes ou geossítios, conforme roteiro próprio convalidaram as primeiras ações de reconhecimento da cada um daqueles sítios como um dos componentes do Geopark Araripe;
- O reconhecimento da proposta e sua laurea pelo Premio Rodrigo Melo Franco de Andrade/Versão 2006, levaram este destaque ao contexto nacional brasileiro no ambito da ciencia e da relevancia do mesmo nos ambitos geológico, paleontológico, paisagistico, ambiental, antropologico, economico e social;
- As várias exposições sobre o tema e a farta documentação fotográfica de qualidade superior, convalidaram este reconhecimento nacional e internacional - Exposição Internacional do Market Place de Osnabrück/ 2008, Exposição Regional no Parque de Exposições do Crato/ 2008 e Exposição Nacional no CDMA/ Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza/ 2008/ 2009;
- As várias publicações também sobre o tema, em apresentação bilingue, editadas e produzidas pela mesma equipe que há 5(Cinco anos) se dedica a estudar este enfoque: Cadernos do Geopark Araripe, Cadernos do Geopark Araripe/ Fosséis de Santana e Geopark Araripe, também contribuiram para convalidar este reconhecimento nacional e internacional.
- O recente conjunto de "Levantamentos e Estudos Técnicos Científicos sobre os Geotopes do Geopark Araripe", recem realizado sob ccordenação da mesma equipe que há 5(cinco anos) se dedica a estudar este enfoque, preserva a mesma linha de fortaleecimento da proposta e validação dos 9(nove) geotopes como sítios naturais referenciais a ser preservados e protegidos.
Isto põe em risco tudo que foi até aqui realizado, tendo em vista a próxima visita de representantes da Rede Global de Geoparks e a UNESCO, que em breve, virá verificar se todos os compromisssos anteriores de consolidação da proposta foram adequados e suas rotinas foram cumpridas a contento de forma a validar a permanencia do selo de credenciamento da própria UNESCO à proposição, em pauta.
Imagem aérea do Canyon de da Cachoeira de Missão Velha, que tem a denominação científica de Geotope Devoniano. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução sem a prévia autorização do autor.
domingo, 21 de março de 2010
Arborização urbana do Crato
Cerca de 600 palmeiras e outras espécies ornamentais, na fase adulta, já foram plantadas na sede urbana do Crato, dentro do Projeto de Arborização Urbana. Agora, novas árvores adultas serão transplantadas para as imediações do Estádio Mirandão, nas avenidas José Alves de Figueiredo e Maildes de Siqueira, além da Rua José Marrocos. Ao final o Crato ganhará cerca de duas mil novas árvores.
Fonte: Coluna CARIRI/ O POVO.
Fonte: Coluna CARIRI/ O POVO.
Resgate histórico
Fruto de uma parceria entre a Diocese de Crato/Fundação Padre Ibiapina/Fecomércio e Prefeitura de Juazeiro do Norte, cerca de 900 documentos inéditos sobre o Padre Cícero farão parte de um livro, compreendendo o período de 1.889 a 1.911. O lançamento da obra será no dia 22 de julho, aniversário de emancipação de Juazeiro do Norte. Um segundo volume, trata de documentos pertencentes ao Centro de Psicologia da Religião, Mosteiro São Bento do Rio, Arquidiocese de Fortaleza e aos professores Renato Casimiro e Assunção Gonçalves & está previsto para ser lançado em 2011, durante as festas do centenário da cidade.
Fonte: Coluna CARIRI/ O POVO
Fonte: Coluna CARIRI/ O POVO
sábado, 20 de março de 2010
Fortaleza entre as mais desiguais
Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte e Brasília são as cidades mais desiguais do Brasil, segundo relatório "Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: unindo o urbano dividido"da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado ontem, no Rio de Janeiro. Comparadas às outras localidades no mundo, só perdem para três municípios sulafricanos, que lideram a lista de desigualdade. São eles: Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni. As cidades citadas apontaram um valor de Gini, baseado na renda, superior a 0,60. Esse índice varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade entre o que as pessoas ganham).
O Brasil, no entanto, ainda é considerado pela ONU o pior da América Latina em termos de desigualdade.Esse é um dos dados que serão apresentados no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio, onde vai acontecer, na próxima semana, o V Forum Urbano Mundial da ONU. Este ano o tema em debate é o crescimento das cidades e as políticas públicas que precisam ser implementadas para o cidadão ter seus direitos garantidos, como o acesso à moradia. Segundo a ONU, mais da metade da humanidade hoje vive em cidades. No documento, a ONU ressalta que quando o índice de Gini tem como base o gasto em consumo, reflete menos desigualdade do que quando se baseia em renda.
Isso significa que, mesmo que as cidades brasileiras apresentem um alto índice de desigualdade de renda, o acesso à água potável e ao saneamento básico obtiveram um resultado melhor do que as cidades altamente desiguais dos países pobres que vivem na África.Um exemplo, segundo a ONU, é que em Brasília, apesar do alto valor de Gini, 90% da população tem acesso à água corrente e 85%, a saneamento.
Fonte: Negócios/ Diário do Nordeste. Fotografia Miguel Portela.
O Brasil, no entanto, ainda é considerado pela ONU o pior da América Latina em termos de desigualdade.Esse é um dos dados que serão apresentados no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio, onde vai acontecer, na próxima semana, o V Forum Urbano Mundial da ONU. Este ano o tema em debate é o crescimento das cidades e as políticas públicas que precisam ser implementadas para o cidadão ter seus direitos garantidos, como o acesso à moradia. Segundo a ONU, mais da metade da humanidade hoje vive em cidades. No documento, a ONU ressalta que quando o índice de Gini tem como base o gasto em consumo, reflete menos desigualdade do que quando se baseia em renda.
Isso significa que, mesmo que as cidades brasileiras apresentem um alto índice de desigualdade de renda, o acesso à água potável e ao saneamento básico obtiveram um resultado melhor do que as cidades altamente desiguais dos países pobres que vivem na África.Um exemplo, segundo a ONU, é que em Brasília, apesar do alto valor de Gini, 90% da população tem acesso à água corrente e 85%, a saneamento.
Fonte: Negócios/ Diário do Nordeste. Fotografia Miguel Portela.
domingo, 14 de março de 2010
Fósseis do Cariri ganham documentário
Os fósseis da Chapada do Araripe, de forma didática, para o grande público, em linguagem acessível, estarão disponíveis a partir do segundo semestre deste ano, com o filme documentário "Formação Romualdo, um Milagre Paleontológico". O trabalho está em fase de finalização, com a captação das filmagens. Os fósseis tridimensionais da formação Romualdo, de ampla diversidade e conservação admirável, conforme os pesquisadores, serão o foco das atenções.A ideia é produzir um filme de 45 minutos.
A coordenação, pesquisa e roteiro são do professor Álamo Feitosa, doutor em Paleontologia pela Universidade Regional do Cariri (Urca), e que atualmente está à frente do Museu de Paleontologia de Santana do Cariri. Este é o primeiro documentário produzido na região sobre os fósseis.Será uma oportunidade de levar ao público a realidade das pesquisas, já desenvolvidas por estudiosos do Cariri, como também abordar questões relacionadas ao tráfico e a importância das peças para a Paleontologia mundial.
Esses são referenciais importantes dentro da abordagem, segundo o professor. "O que me levou a fazer este trabalho foi ter a oportunidade de ver muitos documentários e reportagens. Alguns muito bons e outros que passavam uma realidade aos olhos de quem é de fora, com algumas coisas muito convenientes para agradar quem está em outras localidades, que não o Cariri", justifica. Ele afirma que a linguagem do cinema torna a mensagem mais acessível, para levar a ciência até a comunidade em geral, principalmente aos estudantes.
Para o docente, é importante que as pessoas tenham conhecimento da situação ímpar dos fósseis da região, se comparado a outras formações geológicas. "A gente primou por imagens boas, mostrando como se faz uma escavação geológica e suas dificuldades e falando especificamente da formação Romualdo, e como esse fóssil é diferente e especial", destaca.
A formação Romualdo fica num estrato da Chapada do Araripe, localizado em partes do Ceará, Piauí e Pernambuco. Afloramentos importantes podem ser encontrados em Santana do Cariri, Crato e Barbalha. Conforme o professor Álamo, a formação Romualdo tem uma especificidade, que qualifica especialmente esse material para a exibição no documentário. Primeiro pela abundância incomensurável de fósseis, com espécies vegetais a animais, e o caráter tridimensional, que tem facilitado os trabalhos e descobertas científicas. "É como se o animal tivesse morrido e ficasse congelado", ressalta o pesquisador.
Álamo exemplifica os peixes encontrados nas concreções rochosas. Para ele, poder-se-ia dizer que tinha morrido há meia-hora. "É um estado de preservação que em nenhum outro lugar do mundo se encontra".
Fonte: Elizangela Santos/ Caderno Regional/ Diário do Nordeste
sábado, 13 de março de 2010
Desmatamento destrói área de manguezal na Zona Norte
Ibama recebe denúncia de crime ambiental e aplica multa no valor de R$ 10 mil contra empresa responsável pelo ato. A imagem revela o que a comunidade de Cauassu e Ilha dos Coqueiros já vem denunciando há quase um ano, o desmatamento e destruição do mangue na região de Ilha dos Coqueiros e no Córrego Ana Veríssimo. O flagrante da destruição foi feito por pescadores em abril do ano passado e, desde então, vem se travando com os órgãos federais uma briga para tentar barrar a destruição.
A situação se tornou grave ainda no passado quando um dos pescadores da ilha flagrou a destruição quase que total do mangue, gamboas (um tipo de canal para navegação) e nas ilhas de vegetação. "Eu resolvi, em abril do ano passado, explorar mais um pouco a região, navegando de barco pelas gamboas com direção ao mar. Fiquei chocado com o que vi: a destruição dos nossos manguezais, além de muitos troncos de mangue que foram jogados dentro rio", disse o pescador Francisco Pinto de Sousa, que flagrou o desmatamento de forma indiscriminada. Francisco disse que levou pessoalmente a denuncia ao fiscal do Ibama na região, incriminando a empresa A S Marine Aquicultura Ltda, como responsável direta pelo desmatamento na área.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
Comentário da postagem: Venhamos e convenhamos, uma multa de 10 mile reais chega ser simbólica para um crime ambiental desta ordem.
A situação se tornou grave ainda no passado quando um dos pescadores da ilha flagrou a destruição quase que total do mangue, gamboas (um tipo de canal para navegação) e nas ilhas de vegetação. "Eu resolvi, em abril do ano passado, explorar mais um pouco a região, navegando de barco pelas gamboas com direção ao mar. Fiquei chocado com o que vi: a destruição dos nossos manguezais, além de muitos troncos de mangue que foram jogados dentro rio", disse o pescador Francisco Pinto de Sousa, que flagrou o desmatamento de forma indiscriminada. Francisco disse que levou pessoalmente a denuncia ao fiscal do Ibama na região, incriminando a empresa A S Marine Aquicultura Ltda, como responsável direta pelo desmatamento na área.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
Comentário da postagem: Venhamos e convenhamos, uma multa de 10 mile reais chega ser simbólica para um crime ambiental desta ordem.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Museu de Paleontologia praticamente concluído
Está mais próxima de se concretizar a inauguração do Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (URCA), onde já foram investidos mais de R$ 700 mil, num amplo trabalho de quase duplicação da área de exposição. O diretor do Museu, o professor doutor em Paleontologia, Álamo Feitosa, afirma que será iniciada a fase de pintura do prédio, que se estende na sua área de exposição de uma esquina a outra. Ele afirma que entre o final de março e início de abril o Museu deve estar sendo reinaugurado. Em mais de um ano de reforma, os principais entraves para a conclusão da obra se deram por questões burocráticas, que foram sanadas.
O Museu virá com uma nova roupagem, inclusive na forma de exposição das peças. Serão mais de oito mil fósseis expostos, o que antes ficava impossível, por conta da restrição do espaço. Um planejamento está sendo feito por especialista na área, para melhor dispor a coleção rara do museu da ‘Capital da Paleontologia’, que também ganha um acesso facilitado, com novo asfaltamento. A estrada que liga os municípios de Nova Olinda a Santana do Cariri está praticamente concluída. O projeto está dentro da proposta de infraestrutura, dotando o Geopark de melhores condições e possibilitando adequações indispensáveis para melhoria da área que envolve todo o projeto.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste
O Museu virá com uma nova roupagem, inclusive na forma de exposição das peças. Serão mais de oito mil fósseis expostos, o que antes ficava impossível, por conta da restrição do espaço. Um planejamento está sendo feito por especialista na área, para melhor dispor a coleção rara do museu da ‘Capital da Paleontologia’, que também ganha um acesso facilitado, com novo asfaltamento. A estrada que liga os municípios de Nova Olinda a Santana do Cariri está praticamente concluída. O projeto está dentro da proposta de infraestrutura, dotando o Geopark de melhores condições e possibilitando adequações indispensáveis para melhoria da área que envolve todo o projeto.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste
segunda-feira, 8 de março de 2010
Começa a eleição do Judas, no Crato
Começam as manifestações para a eleição do Judas, festa tradicional deste município, que ocorre durante a Semana Santa. A 10ª Festa Popular da Malhação dos Judas 2010 continua envolvendo a população da cidade do Crato no processo de escolha do Judas. No último dia 4, foi eleito pelo Colégio Eleitoral, no escritório Central do Judas - Bar do Evandro, o nome de cinco candidatos ao Judas da brincadeira popular.
Estão candidatos Cabelo do Cão, acusado de crimes temido na região do Cariri; José Roberto Arruda, governador detido, em Brasília; Madame Doença, Violentino e Big Brother.No Crato, a festa existe desde o início do processo de colonização da região do Cariri, e, como em outros pontos do Nordeste, o Judas costuma deixar, em versos populares, o seu testamento, passando sua herança para pessoas da comunidade. Tradicionalmente se aproveita a ocasião para retratar personalidades políticas ou pessoas que tenham cometido gestos condenados pela sociedade. É, assim, uma forma de protesto popular.
As urnas para votação dos cinco candidatos serão distribuídas em escolas, faculdades, bodegas, bares, restaurantes e mercantis. A apuração ocorrerá no dia 14 de março, no "Escritório Central do Judas", na Rua Ratisbona, 373. As pessoas poderão votar em um dos cinco nomes indicados na cédula eleitoral.
A festa é realizada pelo Ponto de Cultura Sociedade Cariri das Artes, Companhia Cearense de Brincantes, Circo-Escola Alegria, e tem a parceria da Secretária Municipal de Cultura, Coletivo Camaradas, Centro de Ativação Cultural Poeta Cego Aderaldo e o financiamento do Ministério da Cultura e do Governo do Estado.O Judas será malhado no Sábado de Aleluia, dia 3 de abril, no Largo do Centro Cultural do Araripe, e contará com personagens irreverentes, oficina de mascaras e brincadeiras, como o Sítio do Judas.
A festa já virou tradição na cidade e a cada ano vem crescendo com a participação do público e dos artistas.Segundo o diretor da Companhia Cearense de Teatro Brincante, Cacá Araújo, Malhação do Judas é um espetáculo de grande beleza e significação que revive a festa pagã das Capitales Romanas.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
Estão candidatos Cabelo do Cão, acusado de crimes temido na região do Cariri; José Roberto Arruda, governador detido, em Brasília; Madame Doença, Violentino e Big Brother.No Crato, a festa existe desde o início do processo de colonização da região do Cariri, e, como em outros pontos do Nordeste, o Judas costuma deixar, em versos populares, o seu testamento, passando sua herança para pessoas da comunidade. Tradicionalmente se aproveita a ocasião para retratar personalidades políticas ou pessoas que tenham cometido gestos condenados pela sociedade. É, assim, uma forma de protesto popular.
As urnas para votação dos cinco candidatos serão distribuídas em escolas, faculdades, bodegas, bares, restaurantes e mercantis. A apuração ocorrerá no dia 14 de março, no "Escritório Central do Judas", na Rua Ratisbona, 373. As pessoas poderão votar em um dos cinco nomes indicados na cédula eleitoral.
A festa é realizada pelo Ponto de Cultura Sociedade Cariri das Artes, Companhia Cearense de Brincantes, Circo-Escola Alegria, e tem a parceria da Secretária Municipal de Cultura, Coletivo Camaradas, Centro de Ativação Cultural Poeta Cego Aderaldo e o financiamento do Ministério da Cultura e do Governo do Estado.O Judas será malhado no Sábado de Aleluia, dia 3 de abril, no Largo do Centro Cultural do Araripe, e contará com personagens irreverentes, oficina de mascaras e brincadeiras, como o Sítio do Judas.
A festa já virou tradição na cidade e a cada ano vem crescendo com a participação do público e dos artistas.Segundo o diretor da Companhia Cearense de Teatro Brincante, Cacá Araújo, Malhação do Judas é um espetáculo de grande beleza e significação que revive a festa pagã das Capitales Romanas.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
sábado, 6 de março de 2010
Erosão destroi falésias no litoral de Canoa
Se há uma peculiaridade na paradisíaca praia de Canoa Quebrada são as suas falésias, paredões de areia vermelha que se apresentam de frente para o mar e dão relevo à praia. Mas se há um problema no tão conhecido lugar é o fim praticamente anunciado dessa beleza natural, uma formação rochosa considerada rara e que levou milhões de anos para ser construída. A erosão provocada pelas águas da chuva, o tráfego de veículos, drenagem mal feita e construções irregulares colocam em risco não só a vida da praia, mas de seus moradores e frequentadores.
O Ministério Público quer intervir, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) alerta para degradação (mas licencia obras em cima das falésias), a comunidade e os turistas reclamam, políticos sugerem, mas de concreto, até agora, só a degradação do que ainda faz o cartão-postal de Canoa Quebrada.
As falésias ou paleodunas são formações rochosas sedimentares formadas há milhões de anos, de acordo com a geógrafa Karina Sales, do Núcleo de Articulação e Unidades de Conservação da Semace. As falésias de Canoa estão situadas em uma Área de Proteção Ambiental. A APA de Canoa foi regulamentada em março de 1998, abrangendo uma área de 6 mil hectares, que vai de Porto Canoa até a foz do Rio Jaguaribe. No meio estão cerca de 5 mil pessoas nas comunidades de Cumbe, Canavieira, Estevão, Beirada e Canoa, além de manguezais, dunas, praias, picos e, claro, as falésias. Na teoria, pertencer a uma APA significa ressalva de respeito com os recursos naturais e a unidade social da comunidade que lá vive. Nada de construções irregulares e ocupação desordenada. Mas, na prática, o título de APA só serve para esclarecer que o homem continua a degradar aquilo que deveria proteger. Não há evidência de que mudou o comportamento antes e depois da implantação da lei.
A Prefeitura Municipal de Aracati é a responsável pela APA de Canoa, mas nas construções prediais na encosta superior das falésias há também uma placa de licenciamento ambiental da Semace. De forma análoga ao que acontece na APA de Angra dos Reis (RJ), as construções são justificadas pelo potencial turístico, econômico, de geração de emprego e renda para a comunidade, elementos teoricamente muito mais evidentes do que o potencial também para um deslizamento de terra, logo obscurecido. O problema é que as falésias de Canoa Quebrada desabam constantemente, e há o risco de deslizamentos de encosta tal como ocorreu nos morros de Angra, que mataram várias pessoas em janeiro.Alguns anos atrás, em Canoa, foram embargadas pelo Ministério Público obras irregulares. Foram constatadas construções acima da altura permitida e situadas praticamente em cima da falésia. Mas as licenças concedidas pela Semace ainda são um dos principais recursos em defesa da continuidade de certos empreendimentos, que acabam sendo concluídos apesar das irregularidades.As comunidades da praia reclamam, protestam, pedem uma solução.
Estão representadas no Conselho da Área de Preservação de Canoa Quebrada. A última reunião para discutir os problemas foi cancelada, em janeiro do ano passado, porque só compareceram Francisco Edivando Ferreira, o "Louro", presidente do Conselho Comunitário, e Tércio Vellardi, ambientalista da ONG Recicriança. Sem representantes das instituições públicas, sem quórum, não há reunião de um conselho praticamente desativado. A inércia também atinge o Conselho de Defesa do Meio Ambiente (Condema) de Aracati, que não tem realizado encontros desde 2009. Curiosamente, este município recebeu a comenda Selo Verde, nos últimos dois anos do programa.
A geógrafa da Semace,Karina Sales, explica que as falésias são mais expressivas nas regiões entre Beberibe e Aracati, extremamente raras e de grande fragilidade. "Quando há intensa movimentação de pessoas, implantação de equipamentos, placas, atividades turísticas ou comerciais há interferência direta nessa formação rochosa. A erosão leve no solo, quando abre pequenas fendas, estas recebem o nome de ravinas, que, quanto maior a degradação, maior a abertura, que passa a receber o nome de voçoroca". É o que se constata em Canoa Quebrada. Toda esta situação contida na A APA de Canoa Quebrada, criada em 1998, mas desde então alvo de frequentes ações de degradação ambiental.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste. Fotografia Juracy Monteiro.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Ceará é o segundo estado que mais desmata a Caatinga
O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou nesta terça-feira, 2, que o Ceará e a Bahia foram os dois estados brasileiros que mais desmataram a Caatinga no Brasil nos últimos seis anos. Juntos, eles desmataram quase 9 mil quilômetros quadrados do bioma. No Ceará, os municípios que mais desmataram foram Acopiara, Tauá e Boa Viagem.
Minc também informou que de 2002 a 2008 foram desmatados 16.576 quilômetros quadrados na Caatinga do País, o que equivale a 2% do bioma no Brasil. A área de Caatinga, mapeada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), é de 826 mil quilômetros quadrados. Desses, 45,39% não existem mais. Para o ministro, o número é muito alto. "Podemos dizer que equivale proporcionalmente à área desmatada na Amazônia se considerarmos que a Amazônia é cinco vezes maior que a Caatinga".
De acordo com os dados da pesquisa realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, a principal causa da destruição da Caatinga deve-se à extração da mata nativa, que é convertida em lenha e carvão vegetal destinados principalmente aos pólos gesseiro e cerâmico do Nordeste. Outros fatores apontados foram as áreas criadas para biocombustíveis e pecuária bovina. O uso do carvão em indústrias de pequeno e médio porte e em residências também foi indicado.
"Para reverter a situação é importantíssimo pensarmos em uma matriz energética diferente para a região, como energia eólica, gás natural e pequenas centrais hidrelétricas", completou o ministro. Minc disse que o Banco do Nordeste estuda a criação do Fundo Caatinga, e que o Banco do Brasil tem a intenção de implementar o Fundo contra a Desertificação. O Minstério do Meio Ambiente pretende destinar ao Nordeste cerca de R$500 milhões oriundos do Pré- Sal para o Fundo Clima. O Ibama já planeja 25 grandes operações de combate ao desmatamento e ao carvão vegetal ilegal na região, que devem ocorrer simultaneamente a partir deste mês.
terça-feira, 2 de março de 2010
Turismo naútico no Piauí
O Estado do Piauí recebeu este rally internacional pela primeira vez e "enxerga" futuros ganhos para a sua economia com o turismo náutico. Quando 22 veleiros de sete países europeus aportaram em Luis Correia, cidade litorânea do Piauí, o vizinho Estado entrava, pela primeira vez, no circuito de eventos náuticos internacionais. A chegada dos navegadores aconteceu no último dia 13 de Fevereiro. Eles participavam da 16ª edição do Rallye des Iles du Soleil (Rally Ilhas do Sol), um evento que tem como proposta buscar novos roteiros fora do circuito tradicional da Europa e Caribe.
Seguindo à risca o velho ditado que diz que "a primeira impressão é a que fica", o Piauí preparou-se para receber os visitantes com pompa, oferecendo-lhes não um tapete vermelho, mas um tapete verde, o Delta do Parnaíba, o único das Américas em mar aberto; e outro azul: as praias que compõem o litoral do Estado, belas e com grande potencial turístico. Para completar, apresentações artísticas e culturais e mini-feira temática de artesanato sustentável.
Os visitantes se encantaram, a ponto de permanecerem aportados em Luis Correia durante todo o período do carnaval brasileiro, só seguindo viagem no dia 19 passado, em direção à Ilha de Marajó e Alter do Chão, no Pará. Na hora da partida, a promessa de retorno ao Piauí, efetivando o Estado na rota do rallye, consequentemente, dentre os novos caminhos do turismo náutico internacional.
Para os anfitriões, as autoridades do turismo no Piauí, ficou a certeza de que valeu a pena "abrir as portas" para os participantes do rally, oportunidade única para dar visibilidade ao Estado e atrair um público de alto poder aquisitivo e com disponibilidade para viajar em qualquer período do ano."
A presença do rally pela primeira vez no Piauí é um momento único para o nosso Estado, que precisa ser descoberto pelos turistas de todo o mundo. São muitas as nossas belezas naturais, sem falar na nossa cultura, nosso artesanato", destacou citados pelo representante do Governo do Estado, em Parnaíba, durante a recepção de boas-vindas a jornalistas convidados para acompanhar a passagem dos velejadores europeus pelo litoral piauiense.
Fonte: Turismo/ Diário do Nordeste
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