terça-feira, 10 de julho de 2012
Crime ambiental na orla marítima de Fortaleza
O estudo científico dos impactos ambientais causados pelo vazamento de óleo do navio mercante búlgaro Seawindo não será produzido “da noite para o dia”. A advertência foi dada ontem por Luís Parente Maia, diretor do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC), que tirou a instituição da reta. “A UFC não está disposta a pagar”, afirmou.
De acordo com ele, nesses casos, quem deve arcar com as despesas do estudo é a empresa responsável pelo Seawind. Com custo estimado em mais de R$ 364 mil, o diagnóstico sobre as consequências da substância derramada pela embarcação leva pelo menos um ano para ficar pronto.
Apenas nos primeiros seis meses, serão necessários R$ 243 mil para a realização da etapa inicial de estudo, que constitui a coleta de 45 amostras de água, solo e abiota. No segundo momento, as amostras deverão ser colhidas de dois em dois meses. O processo pode se alongar por até dois anos.
O POVO ONLINE
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