quinta-feira, 5 de abril de 2012

Licença Prévia da LINHA LESTE METROFOR

A Licença Prévia (LP) da LINHA LESTE METROFOR está prevista para ser emitida na próxima semana. O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou ontem o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do projeto orçado em R$ 3,5 bilhões.

Com a LP, o tutor da obra, o Governo do Estado, pode realizar a audiência pública necessária antes de lançar o edital de licitação. Em seguida, será realizada a concorrência pública, explicou o diretor de Desenvolvimento e Tecnologia do Metrofor, Edilson Aragão, que participou da reunião do Coema.

A aprovação do EIA/Rima ocorreu com voto favorável de 23 dos 24 conselheiros. Houve ressalvas. “Ressalva tem, mas não de impedimento. Tem que ser feito os estudos de controle de emissão de gás, o plano de acompanhamento da obra. Uma série de projetos precisa ser feita, como o projeto de resíduos”, comentou Aragão.

A Linha Leste vai ligar o Centro, partindo da estação Chico da Silva, ao Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Edson Queiroz. Vinte trens elétricos vão transportar cerca de 400 mil pessoas, em um processo de integração com as linhas Sul, Oeste, ramal Parangaba-Mucuripe e terminais de ônibus. Serão 12 estações - 11 subterrâneas e uma em superfície, informou a assessoria de imprensa do Metrofor.

Edital para “tatuzão”
A perfuração dos túneis da Linha Leste será feita por uma tuneladora, também conhecida como “tatuzão”. O edital de concorrência internacional, da ordem de R$ 150 milhões, está previsto para ser lançado dia 25 deste mês, adiantou Aragão. O equipamento será adquirido pelo Estado e não pela empresa que vai realizar a obra.

“O empreiteiro, depois que ele ganhar a licitação, é que vai comprar a máquina. Isso perde de um a dois anos. É um equipamento que é encomendado. Estamos lançando o edital para adquirir essas máquinas”, complementou o diretor do Metrofor.

A construção se dará com dois equipamentos “tatuzão” saindo do Centro e dois partindo do Fórum, para se encontrarem próximo ao Terminal do Papicu.

Segundo Aragão, que também é professor de Engenharia de Transporte, os equipamentos comprados pelo Estado, poderão ser leiloados ou aproveitados para novas linhas do transporte metroviário.

Fonte: O POVO Online

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