Um dos maiores divulgadores do cinema da região morre aos 67 anos, de parada cardíaca. Era um ex-agricultor, apaixonado pela sétima arte, que levou o nome do Cariri ao cenário nacional, recentemente, ao dar entrevista no Programa Jô Soares.
José Raimundo Cavalcante, Zé Sozinho, o pernambucano de Pajeú das Flores, veio ainda menino para Caririaçu. Criou o Cine Zé Sozinho que lhe trouxe alegria e fama. De bicicleta percorria o chão dos sertões com o seu projetor 16mm e suas latas de filmes, montando seu cinema ambulante e projetando clássicos da Cinédia e da Atlântida e títulos internacionais de aventura, faroeste e bíblicos.
A fama se espalhou. Zé Sozinho saia de casa sem data de voltar. O apelido de infância fez jus à sua profissão de fé. Filho de Maria Sozinha, a mãe recebeu a alcunha por chegar em Caririaçu com cinco filhos, viúva. Aos 12 anos, lembra o amigo de infância, Humberto Borges, Zé Sozinho já alimentava a sua grande paixão por cinema. “Ele chegava a ficar emendando a fita e quando não tinha mais o material para finalizar o filme, dava o seu final”, diz o amigo, ao ressaltar sempre o bom humor de Zé Sozinho.
A fama se espalhou. Zé Sozinho saia de casa sem data de voltar. O apelido de infância fez jus à sua profissão de fé. Filho de Maria Sozinha, a mãe recebeu a alcunha por chegar em Caririaçu com cinco filhos, viúva. Aos 12 anos, lembra o amigo de infância, Humberto Borges, Zé Sozinho já alimentava a sua grande paixão por cinema. “Ele chegava a ficar emendando a fita e quando não tinha mais o material para finalizar o filme, dava o seu final”, diz o amigo, ao ressaltar sempre o bom humor de Zé Sozinho.
Reportagem de Elizangela Santos para o Caderno Regional do Jornal Diário do Nordeste, data de hoje. Reprodução parcial unicamente para divulgação. Direitos autorais reservados.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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