Mesmo praticamente sem recarga de águas este ano, até agora, os reservatórios do Ceará guardam uma capacidade considerada “tranqüila” em relação ao ano passado, segundo a Companhia de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Cogerh). Mas comparado ao mesmo período de 2008, quando foram registradas fortes chuvas de janeiro para fevereiro, as Bacia Metropolitana e do Curu possuem os menores índices de reserva hídrica para este ano, com uma vazão bem menor que no ano passado. Técnicos da Cogerh negam que haja preocupação com abastecimento de água para a Região Metropolitana de Fortaleza.
Na primeira semana de fevereiro de 2008, a vazão de águas para os açudes seguia um ritmo que previa cheia de reservatórios em poucos meses. De fato, dois meses depois havia 55 açudes sangrando no Ceará. Neste ano, as 11 bacias hidrográficas do Estado registraram, até ontem, volume de 68,8% da capacidade total, que é de 17,8 bilhões de metros cúbicos nos 130 açudes monitorados pela Cogerh. Enquanto o Açude Trapiá III, em Coreaú, é o único que está sangrando, o reservatório Farias de Sousa, em Nova Russas, opera com o limite mínimo da capacidade.
Reportagem Diário do Nordeste. Texto/ Foto por Melquiades Junior. Direitos autorais preservados.
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