É possível viver bem no semi-árido. Experiências bem sucedidas neste sentido são tema de debate hoje. Um convívio saudável com o semi-árido, onde as opções de uma vida digna para os moradores casem com as características da região e com a preservação do meio ambiente. É esse o principal objetivo do seminário: “A Vida Sustentável no Semi-Árido Cearense”, que começa hoje no Banco do Nordeste do Brasil (BNB) do Passaré, e termina no próximo sábado, dia 14.
A promoção é da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Regional Nordeste I, e pretende discutir as possibilidades de uma convivência positiva dos cearenses com o semi-árido, observando as peculiaridades climáticas, para a superação das dificuldades, como as questões da terra, do acesso à água, da redução da pobreza. A intenção, explica o bispo emérito de Itapipoca e coordenador da Comissão Episcopal para o Semi-árido - CNBB - Regional Nordeste 1, dom Benedito Francisco de Albuquerque, é procurar soluções por meio da construção de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável. E ao mesmo tempo, explica ele, encontrar mecanismos que garantam a execução das idéias surgidas no Seminário.
Neste sentido, estão sendo traçadas parcerias com a sociedade civil e o Governo do Estado para avaliar as experiências exitosas e conhecer os projetos de cada setor para tornar a vida do cearense, principalmente do Interior, menos árida. Na programação, inclusive, a titular da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Silvana Parente, falará sobre o Projeto de Desenvolvimento para o Ceará, e serão apresentadas práticas bem sucedidas como, por exemplo, as cisternas de placas e as barragens subterrâneas.
Matéria da Jornalista Erilene Firmino para o jornal Diário do Nordeste de hoje, 12 de fevereiro de 2009. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
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