segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sobe o desmate na Amazonia

Nos últimos dez meses do calendário oficial de medição do desmatamento, de agosto de 2009 a maio de 2010, a perda de florestas na Amazônia subiu 7%, em relação ao mesmo período anterior (agosto 2008 a maio 2009), de acordo com o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon. Foram perdidos 1.161 km² de vegetação, contra 1.084 km² do período anterior.

Segundo boletim divulgado neste domingo (27), em termos absolutos, o Pará continua na liderança do ranking, com 44% do total desmatado registrado no período. Em seguida aparece Mato Grosso (25%), Rondônia (12%) e Amazonas (11%). Esses quatro estados foram responsáveis por 91% do desmatamento ocorrido na Amazônia Legal no período. Os outros 9% do desmatamento foram distribuídos entre os estados do Acre, Roraima, Amapá e Tocantins.

O aumento na área desmatada também resultou em mais CO2 lançado na atmosfera. Segundo o Imazon, de agosto de 2009 a maio de 2010, foram comprometidos 76 milhões de toneladas de CO2 equivalente, que ficaram sujeitas a emissões diretas ou futuras por eventos de queimadas e decomposição. Isso representa um aumento de 9% em relação ao mesmo período anterior (agosto de 2008 a maio de 2009) quando o carbono florestal afetado pelo desmatamento representou 69 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

Quando levado em conta somente os meses de abril e maio de 2010, o desmatamento, no entanto, sofreu queda expressiva. Em abril, foram perdidos 65 km², o que representou uma queda de 47% em relação a abril de 2009. Em maio o desmatamento atingiu 96 km², uma redução de 39% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em abril de 2010, o desmatamento ocorreu principalmente em Mato Grosso (59%), seguido do Pará (23%) e Rondônia (10%). O restante ocorreu no Amazonas (6%) e Acre (2%). Em maio de 2010, o desmatamento foi maior no Amazonas (33%) seguido de Mato Grosso (26%), Rondônia (22%), Pará (17%) e Acre com apenas 2%.

Do total desmatado em abril, 5% estavam dentro de unidades de conservação, 7% em Terras Indígenas, 15% em Assentamentos de Reforma Agrária e 73% em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. Em maio, 62% do desmatamento ocorreram em áreas privadas, 24% em Assentamentos de Reforma Agrária e 14% em Unidades de Conservação. O Imazon alerta que os dados do desmatamento para esses dois meses podem estar subestimados, devido à cobertura de nuvens no período, que possibilitou o monitoramento de 45% e 50% da Amazônia em abril e maio respectivamente.

Fonte: Jornalista Cristiane Prizibisczki/Blog Trajetória da Fumaça/ Portal O ECO

Um comentário:

Anônimo disse...

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