quinta-feira, 29 de maio de 2008
Gisele Bündchen lança seu blog ecológico
A serviço de quem estão os ecologistas
A mais antiga mãe da terra
O fóssil, batizado de Materpiscis attenborough, não é apenas o primeiro embrião fóssil encontrado com seu cordão umbilical, como também a criatura mais antiga a dar a luz.Este tipo de nascimento, no qual um peixe produz um filhote já formado (vivíparo) e não um ovo, se assemelha às atuais práticas de reprodução de algumas espécies, como os tubarões e as arraias, conforme estudo.´
A descoberta é claramente uma das mais extraordinárias jamais realizadas de um fóssil e modifica a compreensão sobre a evolução dos vertebrados´, indicou John Long, do Departamento de Ciências do Museu australiano Victoria e co-descobridor do espécie.Long e seus colegas Kate Trinajstic, Gavin Young e Tim Senden ficaram surpresos ao constatar este processo de reprodução em um peixe antigo, que fez retroceder em 200 milhões de anos a primeira prova de reprodução vivípara.´
Isso nos demonstra que a reprodução vivípara acontece ao mesmo tempo que a colocação dos ovos, e que estes mecanismos evoluíram em paralelo, ao invés de sucessivamente´, explica Kate Trinajstic.A descoberta do embrião e do cordão umbilical na ´mamãe peixe´ oferece o primeiro exemplo de fertilização interna, ou seja, de penetração sexual, conforme o estudo. O fóssil pertence a um grupo de vertebrados chamados placodermos, que habitaram os mares no período Devoniano.
Frase do dia de João Paulo Capobianco
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Imagem do Geopark Araripe
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Imagem do Geopark Araripe
domingo, 25 de maio de 2008
The 3rd International UNESCO-Conference on Geoparks
Osnabrück, capital of the Global Geopark TERRA.vita.
Araripe Basin Action Regional Plan
sábado, 24 de maio de 2008
Será lançada publicação "Earth Heritage and Territorial Development"
Esta nova publicação pretende o credenciamento do Estado do Ceará com sede do próximo encontromundial e é baseada em publicação anterior, "Araripe Basin Action Regional Plan", editada pela URCA/ Universidade Regional do Cariri, quando da solicitação do credenciamento do GEOPARK ARARIPE, junto à UNESCO, convalidada em 2nd International Conference on Geopaks, na Irlanda. Além de registrar que desenvolvimento territorial é um tema obrigatório no presente e o futuro da humanidade
O "Plano de Ação Regional da Bacia do Araripe", denominação traduzida de "Araripe Basin Action Regional Plan" é um documento basilar que qualificou as principais diretrizes de desenvolvimento regional da Bacia Sedimentar do Araripe e do contexto do Cariri, no Sul do Estado do Ceará e a escolha dos sítios de maior interesse geológico e paleontológico do próprio Geopark Araripe. E também orientou o direcionamento do novo programa de desenvolvimento urbano e territorial do Estado do Ceará- CIDADES DO CEARÁ - financiado pelo BIRD/ Banco Internacional de Recursos para o Desenvolvimento/ Banco Mundial, originário da SDLR/ Secretaria do Desenvolvimento Local e Regional, orgão que antecede a atual Secretaria das Cidades. Este novo programa passou a ser o garantidor da implantação do Geopark Araripe, através da sua transformação em um Programa de Governo Estadual com enfase no desenvolvimento regional.
Este conjunto de diretrizes envolvem ações de ordenamento e estruturação do território, planejamento territorial, dotação de infraestrutura, desenho ambiental, paisagismo e preservação da partes relevantes deste território e fazem parte do tema do próximo encontro dos Geoparks. O Estado do Ceará está de parabéns, assim como a equipe da Secretaria das Cidades e o Secretário, Arquiteto Joaquim Cartaxo Filho, como também a equipe que participou do "Araripe Basin Action Regional Plan": Arquitetos José Sales, Larissa Menescal e Emanuel!Cavalcante e Socióloga Eliane Galhardi.
Valeu o esforço de todos!
quinta-feira, 22 de maio de 2008
São iniciadas as atividades da Festa de Santo Antonio de Barbalha
No dia 1º de junho o mastro será carregado nos ombros de devotos de Santo Antônio e fincado em frente à Igreja Matriz, abrindo oficialmente a festa do padroeiro. O cortejo para o carregamento do pau da bandeira reúne cerca de 50 mil pessoas de todo o Cariri. A festa terá prosseguimento, no parque da cidade e na Rua da Matriz, com quermesses, leilões e novenas, até o dia 13, dia de Santo Antônio, com uma grande procissão que celebra também todos os santos padroeiros da cidade e da zona rural.
O ritual do corte do pau da bandeira foi iniciado às 6 horas, em frente à Matriz de Santo Antônio, onde padre Renato Simoneto benzeu os cortadores do pau. O corte só foi iniciado depois das 8 horas com a chegada do analista ambiental da Floresta Nacional do Araripe, Pedro Augusto Monteiro, que autorizou o corte.
Ao redor do Angico, sob o comando do “Capitão do Pau”, Rildo Teles, os cortadores rezaram um Pai Nosso e uma Ave Maria. O primeiro corte foi por Reginaldo Bezerra, um dos mais antigos participantes do ritual. Em seguida, o machado foi entregue ao Capitão do Pau. Daí para frente, os cortadores se revezaram até o fim.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Afinal de contas: "De quem é a Amazonia"?
Whose Rain Forest Is This, Anyway? in New York Times
Published: May 18, 2008
In the 1960s and ’70s, generals here saw the colonization of the Brazilian Amazon, which is half the size of Europe, as a national security priority. Ocupar para não entregar — “occupy it to avoid surrendering it” — was the slogan of the day. Highways were built, and Brazilians were offered incentives to conquer the land in the Amazon and transform it in the name of development.
The government of President Luiz Inácio da Silva is pushing a law that would restrict access to the rain forest, requiring foreigners and Brazilians alike to obtain a special permit to enter it. Brazilian officials say it would separate bad non-governmental organizations from good ones, and deter so-called “biopirates” — those who want to patent unique substances discovered in the forest.
But that question is not as straightforward as it may seem. One man’s savior of sovereignty can be another’s despoiler of the forest.
Mr. Tuma said the authorizations for access will be decided by the justice and defense officials. Foreigners in violation without a permit could be fined $60,000 or more.
“If you try to control it, this will end up like the Soviet Union,” he said.
domingo, 18 de maio de 2008
A miopia do verde
De André Petry, na Revista VEJA.
A ministra Marina Silva saiu do Ministério do Meio Ambiente – e isso não quer dizer nada. Ou melhor: quer dizer apenas que continuamos sem ver o essencial.
A miopia ambiental brasileira é chocante. O país abençoado por Deus e bonito por natureza pode não ser tudo isso que a música celebra, mas tem tudo para ser uma potência ambiental. Afinal, o Brasil tem 60% da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, com 30.000 espécies vegetais. O Brasil tem a maior planície inundável do mundo, o Pantanal, com mais espécies de aves do que a América do Norte e mais espécies de peixes do que a Europa. O Brasil tem o maior volume de água doce superficial do mundo. Quase 14% do estoque do planeta. São números estonteantes, bonitos por natureza.
E não é só. O brasileiro também acrescentou seu trabalho à natureza. Hoje, 45% da energia consumida no país vem de fontes renováveis, como as hidrelétricas e os biocombustíveis, atualmen-te tão em moda. A terra brasileira alimenta boa parte do mundo, da laranja à carne bovina. Agricultura e pecuária são meio ambiente. A indústria automobilística colocou na rua uma enorme frota de veículos movidos a álcool ou movidos a dois combustíveis. É meio ambiente.
A miopia oficial é o que impede o país de ser uma potência ambiental – coisa que só pode ser confundida com ataque ao crescimento econômico quando se pensa que crescimento econômico é só ataque ao meio ambiente. Hoje, aos olhos míopes, ser uma potência ambiental é uma bandeira de gente chata que quer deixar 1 milhão de pessoas sem luz para salvar um bagre. No mundo de hoje, no mundo visto além da miopia governamental, ser uma potência ambiental é muito relevante. Amanhã, será mais do que isso. Será decisivo. Será como ter o maior estoque de ogivas nucleares nos tempos da Guerra Fria.
Exagero? Todas as crises mundiais escondem uma natureza ambiental – no início, no meio ou no fim. Um dos temas mais discutidos hoje é a mudança climática. É tema ambiental. Um dos grandes temores da humanidade é que, no futuro, venha a faltar água no planeta. É outra questão ambiental. A atual crise mundial de alimentos está revivendo a ameaça da fome. Outra questão ambiental. Terremoto, queimadas, tsunami, pandemias, pobreza, é tudo ambiental. O drama energético é ambiental. Discutem-se o petróleo, o preço do barril, por quanto tempo as atuais reservas serão capazes de manter a petrocivilização do século XX. É tudo meio ambiente, no início, no meio ou no fim.
O economista Jeffrey Sachs atualmente comanda o Instituto da Terra, na Universidade Colúmbia, em Nova York. Em seu último livro, ele diz que a sociedade global tem três desafios para o século XXI, que comprometem a sobrevivência da humanidade no planeta: eliminar a pobreza extrema, conter o crescimento populacional e trabalhar bem com o meio ambiente. Não é protegê-lo numa redoma como relíquia intocável. É lidar com ele, avançar sem matá-lo. É ser verde.
Marina Silva sempre foi festejada como símbolo da defesa da Amazônia. Em cinco anos no ministério, não reduziu um grau que fosse a miopia ambiental do governo. Era só símbolo. Agora, com Carlos Minc, sob esse aspecto, não muda nada. Só não teremos nem símbolo mais.
Frase do dia: "Se eu pudesse acabaria com o IBAMA
sexta-feira, 16 de maio de 2008
O GEOPARK ARARIPE
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Saída de Marina reduz credibilidade ambiental do Brasil, sugere Economist
A publicação atribui o pedido de demissão de Marina Silva ao fato de ela ter se tornado "farta" de tantas perder em disputas com seus colegas de ministério. A reportagem é ilustrada por uma foto de Marina Silva com a legenda: "A campeã da floresta tropical derrotada".
Entre as derrotas que a revista atribui à ex-ministra, estão a disputa com a Ministra Dilma Rosseuf, da Casa Civil, em torno das licenças ambientais para as hidrelétricas do rio Madeira e a polêmica com o Ministério da Agricultura sobre uso de terras amazônicas para plantação.
O texto menciona ainda como fatores que contribuíram para demissão de Marina Silva a aprovação do plantio de vegetais transgênicos e a indicação do Ministro Roberto Mangabeira Unger, dos Assuntos Estratégicos, como coordenador do Programa Amazônia Sustentável.
Na avaliação da revista, ao deixar o governo neste momento, Marina Silva "mantém sua reputação intacta".
Marina Silva vira unamidade após a sua saída
Já o MST entende que o governo está em divida com o povo em relação à política ambiental. Em nota, o movimento lamenta pela saída e aponta nove razões para exemplificar esse "descaso" governamental. Entre elas estão: a aprovação das variedades de milho transgênico; a liberação de obras do PAC e o projeto de transposição do rio São Francisco.
Por outro lado, a organização de proteção do meio ambiente, WWF, atribui a Marina inúmeros avanços na área ambiental. Não deixa de ser interessante que durante a gestão da ministra o país tenha sofrido várias criticas com relação a questão ambiental e agora, com sua saída, comecem a aparecer os avanços. Mas sem dúvida, foi uma grande perda.
Postado por Luiz Henrique Campos - lhcampos@opovo.com.br no http://blog.opovo.com.br/politica/
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Marina Silva deixa o Ministério do Meio Ambiente por falta de apoio no Governo
terça-feira, 13 de maio de 2008
APA ARARIPE: Degradação ambiental é tema de audiência pública
Na oportunidade serão propostas a retirada imediata dos canos de dentro das fontes para assegurar o escoamento natural das águas, a construção de caixas de captação a uma distancia de de 50 metros e a desapropriação de uma área de três hectares no entorno de cada fonte. A maior fonte da Chapada do Araripe, a Nascente do Rio da Batateira, com vazão de 350 mil litrso de água/ hora se encontra totalmente canalizada e privatizada. O Soldadinho do Araripe, pássaro endemico da Chapada do Araripe, que tem seu habitat natural nas matas das nascentes está em extinção.
A palavra de ordem é salvar o ecossistema e as águas da Chapada do Araripe.
domingo, 11 de maio de 2008
Familia Zuppani, de pai para filhos
Du Zuppani, pai de Palê e Zé, foi o grande incentivador e referência para que seus dois filhos trilhassem o caminho da fotografia, mesmo que por áreas distintas. Ele mora em Bertioga, litoral de São Paulo, e além de fotógrafo é arquiteto, trabalha com ecopaisagismo e ainda guarda forças para ser professor universitário. Já teve fotos publicadas em vários veículos de comunicação e exposições.
Du participa de pesquisas ambientais em diferentes parte do mundo. Nesta seleção para O Eco, fica evidente seu olho clínico para a vida animal em variadas formas e tamanhos. Seja em recantos do estado de São Paulo ou nas riquíssimas matas da Costa Rica. As imagens de Du Zuppani impressionam pelas cores vivas e “poses” inusitadas que consegue flagrar no mundo natural.
Palê Zuppani é estudante de Relações Internacionais. Tem 23 anos de idade e quatro de fotografia. Busca nas suas duas ocupações inspiração para desenvolver projetos sobre a interação entre relações internacionais e meio ambiente, principalmente biodiversidade. Residindo em São Paulo, está em constante procura por momentos imperceptíveis na vida agitada da grande metrópole.
O caçula Zé tem 21 anos e é estudante de Engenharia Florestal em Lavras, Minas Gerais. Envolvido em mil e uma atividades artísticas, sociais e ambientais, usa a fotografia como peça-chave para unir seus interesses.
Casal de João de Barro. Fotografia de Du Zuppani. Reprodução unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
http://www.fotonatural.com.br/
A vida e nosso planeta nos presenteiam com infinitos momentos únicos de belezas explícitas e ocultas. E rodeado desses presentes nos tornamos "caçadores de imagens". Imagens estas que acontecem e coexistem com o homem a todo o momento. Imagens reais, mas apresentadas de forma subjetiva pela arte da fotografia. E essas buscam revelar algumas possíveis visões que podemos ter de nossa vivencia nesse ambiente perfeito que fazemos parte.
Com a máquina fotográfica em mãos vamos para a janela de casa, para a praça da cidade, praia, metrópole, paisagem rural, para as florestas e ecossistemas silvestres. Amigos a todo o momento indicam onde e quando podemos realizar novas fotografias. Tudo isso com respeito à cultura de cada lugar e minimizando impactos ao ambiente.
Na realização das fotos e também no processo de tratamento digital, que é necessário ao nosso tipo de equipamento e trabalho, não criamos situações e momentos artificiais, com isso, tornamos a ética profissional das informações produzidas por nós uma marca artística também.
Assim, buscando sempre a beleza e as sensações que cada lugar pode nos passar, pretendemos sensibilizar o ser humano para a grandiosidade que é o amor pela vida."
Apresentação do CONCEITO do blog FOTO NATURAL http://www.fotonatural.com.br/ uma das melhores galerias de fotografia e arte do Brasil. Vale a pena dar uma boa olhada. Imagem de Du Zupani. Mamangava - Mata Atlantica. Reprodução unicamente para divulgação. Direitor autorais preservados.
Av. da Universidade: Corredor Político e Cultural de Fortaleza
Marcas de uma geração: 1968
Reprodução de matéria especial do Diário do Nordeste, com intuito de divulgação. Direiros autorais preervados.
sábado, 10 de maio de 2008
A terra encantada do vale-tudo
Custou um pouco, mas este mês o Brasil emplacou seis páginas e meia na Adventure, a revista da National Geographic voltada às viagens e ao esporte, desde que eles sejam radicais. O país deve a honra a uma reportagem de John Falk, que semanas antes escrevera sobre “um banho de espiritualidade” na Índia, onde cantou hinos em sânscrito sem levar a sério o ioga. Desta vez, Falk veio a Curitiba.
Elogiou a cidade, como “uma fatia da Europa posta no Trópico de Capricórnio”, e botou um olho clínico nas cutiritibanas. Mas comprimiu esses elogios em meio parágrafo. Seu interesse era outro, e bem específico. Ele veio a Brasil para mergulhar por duas semanas numa academia local de Chute Boxe. Modéstia à parte, o Brasil é o berço da luta-livre, nascida por estas bandas há quase um século, quando os patriarcas da família Gracie misturaram os rituais do judô japonês com a pancadaria genérica do vale tudo sem fronteiras. Nos Estados Unidos, esse esporte custou a pegar. Mas entrou por cima, via Beverly Hills. Já ultrapassa, de longe, com 223 milhões de dólares contra 177 milhões, a renda do boxe tradicional, graças à audiência paga dos campeonatos de Ultimate Fighting nos canais fechados de TV.
Falk foi correspondente de guerra. A camiseta esticada sobre sua compleição de guarda-costas, que ostenta nas fotografias da reportagem, deu-lhe motivos de sobra para acreditar, em passeios por Curitiba, que as ruas da cidade são perfeitamente seguras, apesar do que afirmam as estatísticas policiais. Ele pratica luta livre na Califórnia. Mas, lá, a liberdade dos ringues esbarra em regulamentos que vedam golpes baixos ou potencialmente fatais. Aqui, sem tantos pruridos legalistas, o vale tudo é risonho e franco, mesmo fora do noticiário sobre a administração pública.
E Falk para a casa reconhecendo que “não passa de um escritor com forma de ameixa surfando as margens da meia idade”. Sem entranhas, portanto, para encarar o desafio brasileiro. Sua tentativa nos valeu, pelo menos, a atenção este mês de uma revista em que, geralmente, as aventuras não extravasam a cota de adrenalina da canoagem nos rios selvagens do estado de Oregon, das escaladas no monte Rainer ou das travessias nos labirintos gelados do litoral canadense.
O Brasil, pelo visto, é dose para amadores. Deve ser por isso que há muito tempo vem sumindo do mapa, não só nas páginas editoriais, como nos anúncios classificados da Adventure.As agências especializadas fazem o possível e o impossível para dar impressão de que o mundo, em geral, está crescendo ao ar livre. Há uma verdadeira corrida para os vulcões, as selvas e as praias remotas da Costa Rica, por exemplo.
A Croácia, mal saída da guerra civil, tem programas variados para ciclistas, trekkers e remadores. O Himalaia e o Ártico estão ao alcance de ligações gratuitas, tipo 0800. Leões, elefantes, focas, baleias e gorilas andam em oferta nos dois hemisférios. Até a fauna nativa das florestas latino-americanas entrou na moda, pelo menos no Panamá, no Equador e na Patagônia.
Alguém quer Amazônia? Sugere-se a peruana, em Tamshiyacu-Tahuayo. Porque este é um mercado em que o Brasil está cada vez mais longe do grau de investimento. Ficou pequeno, senão invisível. Parece menor do que a Guatemala. Pelo visto, e sobretudo pelo não visto na Adventure, nosso descaso pelo patrimônio natural começa a nos render dividendos.
Imagem de capa do Blog O ECO de Marcos Sá Corrêa. Chegada de tempestade na Praia em Trancoso, no litoral da Bahia, em que o tempo instável. Registro Canon Powershot S-60 com velocidade 1/1000 e diafragma 8, em ISO 50. Matéria reproduzida para efeito de divulgação. Direitos autorais preservados.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
II Seminário Internacional de Turismo Sustentável, em Fortaleza
A iniciativa dá continuidade ao processo de construção de um novo modelo de turismo iniciado em 2003, quando ocorreu o I SITS, também em Fortaleza. O objetivo é afirmar o turismo comunitário como estratégia de afirmação da cultura das populações tradicionais, da preservação ambiental e da economia solidária; dar visibilidade ao debate acerca dos impactos do turismo convencional; e promover o intercâmbio e articulação em rede de experiências de turismo desenvolvido a partir das perspectivas de turismo comunitário, solidário e sustentável.
As discussões serão norteadas por cinco eixos temáticos: “Mercado, trocas solidárias e Marketing”, “Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável”, “Turismo Comunitário Solidário de Base Local”, “Turismo e Impactos Sócioambientais” e “Turismo em Unidades de Conservação”.
Mais informações no site: www.sits2008.org.br
Projeto da Sede do Geopark Araripe foi apresentado ao MINTER
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Os dez melhores sites verdes do Brasil
A organização tem a mais completa base de dados sobre os povos indígenas do Brasil, mapas com o estado da Amazônia e informações sobre as áreas de conservação.
O Eco
A agência de notícias ambientais sem fins lucrativos montou uma rede de colaboradores que traz reportagens exclusivas dos recantos mais escondidos do país.
Greenpeace Brasil
A ONG militante sabe cativar os internautas. Oferece vídeos engraçados, blogs dos ativistas e notícias das ações do Greenpeace pelo mundo. É um convite à ação ecológica.
Faça sua parteA empresária carioca Silvia Schiros começou um blog que acabou virando uma ação coletiva com mais outros 11 blogueiros. Gente comum que ganhou relevância na rede.
WWF Brasil
A organização ambientalista montou um site com informações atualizadas sobre as principais questões ecológicas do mundo. É uma fonte de referência completa.
Mude o MundoO blog do escritor e ilustrador Fábio Yabu é movimentado. Dá dicas para uma vida ecologicamente correta, sem perder a elegância.
Esquecimento Global
Os autores do banco de fotos Imagem Brasil Fotoarquivo, especializado em paisagens naturais, montaram um blog para promover a preservação dos belos cenários nacionais.
Outra agricultura
Gabriela Vuolo, especialista em alimentação do Greenpeace, criou um blog pessoal para debater agricultura orgânica e alimentação saudável, do ponto de vista militante.
Apocalipse Motorizado
Inspirado no Movimento Ludita, revolta operária inglesa do século XVIII contra a mecanização, o blog prega alternativas para a cultura do automóvel.
Ambiente Brasil
O portal de notícias especializada em ecologia apresenta a cobertura mais completa do tema. Você pode até buscar por assunto específico.
Imagem do Parque do Cocó, em Fortaleza. Banco de Imagens Ibi Tupi. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais preservados.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Sobre medidas de mitigação dos efeitos do CO² e "outras conversas" mais
Ainda sobre a Termelétrica MPX do Pecém
terça-feira, 6 de maio de 2008
Um dia atras do outro .....
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Os dez melhores sites verdes internacionais
Nos últimos meses, a evolução da consciência ecológica global foi acompanhada pela multiplicação de sites e blogs com notícias, serviços e ativismo ambiental. A Internet, como seu espaço natural para participação democrática – qualquer um pode criar o seu blog e virar um militante ambiental influente – é o terreno mais fértil para cultivarmos os novos valores, hábitos e tecnologias rumo a um planeta mais hospitaleiro e saudável. O Blog do Planeta preparou uma lista com os melhores sites sobre meio ambiente e vida ecologicamente inspirada.
Virou o principal portal de ecologia americano. É bastante centrado nos problemas e soluções dos Estados Unidos. Mas traz novidades instigantes para todos nós.
Você não precisa abraçar árvores para ficar em paz com a natureza. O Tree Hugger é um dos melhores pontos de referência para levar uma vida com menos impacto ambiental.
Em seu blog, o repórter Andrew C. Revkin do jornal New York Times investiga os esforços para que nosso planeta sustente 9 bilhões de pessoas com conforto.
O blog é alimentado pelos repórteres e colaboradores da revista britânica New Scientist. Tem posts originais e provocantes sobre o tema.
O meteorologista americano Roger Pielke montou um blog para desfazer as confusões em torno da ciência das mudanças climáticas. É um dos pontos de encontro entre os pesquisadores e o público interessado.
O blog conta o dia-a-dia da revolução tecnológica que promete ajudar a salvar o planeta e ainda preservar o nosso confortável estilo de vida.
A ONG montou um time criativo de ativistas que usa bem as armas da internet para pressionar empresas e governos. Experimente tentar ficar impassível diante deles.
O blog independente do pesquisador francês Edouard Stenger sempre traz alguma análise sensata e diferente do que você está lendo nos outros lugares.
Conhecer e entender o mundo natural nos dá motivos para defendê-lo. O site do Museu de História Natural de Londres é uma expedição sem fim.
A elite da ciência publica suas pesquisas na revista britânica Nature e troca idéias no blog. É ali que está a fronteira do conhecimento sobre natureza, genética e ciência em geral.
Postagem do Jornalista Alexandre Mansur no http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/. Reproduzido para efeito de divulgação. Direitos autorais preservados.
Governo do Ceará apresentará proposta à UNESCO
Aqui se encontra o Geopark Araripe, o único reconhecido pela Unesco nas Américas e no Hemisfério Sul. O secretário das Cidades, Joaquim Cartaxo, diz que a vinda da Conferência garantiria ao Estado reconhecimento por ações de preservação patrimonial, educação científica, meio-ambiente e desenvolvimento e turismo sustentável.
Notícia da coluna COMUNICADO do Jornal DIARIO DO NORDESTE, de hoje 05/ 05/ 2008.
domingo, 4 de maio de 2008
Pecém: a Cubatão do Século XXI?
"Em meados de julho, noticia-se que um consórcio luso-brasileiro implantará, no complexo industrial do Pecém, uma usina termoelétrica, movida a carvão mineral. Recentemente, a utilização do carvão como combustível é apresentada como "solução" para o impasse entre a Petrobrás e a Ceará Steel, em função do preço do gás natural para alimentar a siderúrgica do Pecém.
Notícias que nos remetem aos anos 70, século passado. Época do milagre econômico, do crescimento socialmente injusto e ecologicamente irresponsável do regime militar, que, durante a conferência de meio ambiente, em Estocolmo, 1972, afirmava que nossa maior poluição era a fome e que as indústrias poluentes seriam bem vindas ao Brasil. É dessa era, o desastre ambiental de Cubatão/SP, com graves danos causados à saúde daquela população.
Ocorre que estamos no século XXI. Depois de Estocolmo, tivemos a Rio 92, a Convenção do Clima e o Protocolo de Kyoto. Neste ano, fomos todos impactados pela série de relatórios do Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) que, eliminou qualquer incerteza sobre a responsabilidade pelo aquecimento global e a relação de causa e efeito entre a emissão de gás carbônico (CO2) proveniente das atividades industriais e o aumento da intensidade dos fenômenos climáticos perigosos dos últimos anos, como os furacões Katrina, nos EUA, e Catarina, no Brasil, o primeiro da região do Atlântico Sul.
Dentre os combustíveis fósseis emissores de gases do efeito-estufa, o mais poluente é o carvão mineral. É ele o responsável por 41% de todo o CO2 liberado pela queima de combustíveis, segundo "Tim Flannery ("Os Senhores do Clima", Record). Quanto mais rico em carbono, mais perigo representa para o futuro da humanidade. Para se ter uma idéia de quão deletério ele é, cada tonelada de carbono emite 3,7 toneladas de CO2.
Afora todas as suas impurezas, como o enxofre e o mercúrio, poderosos poluidores. Denuncia Flannery: "A vida média de uma termoelétrica a carvão é de cinqüenta anos e o CO2 que elas produzem vai continuar a aquecer o planeta durante séculos depois que forem desligadas".O trágico é que se pretende construir essas duas indústrias no litoral do Ceará, avaliado como a região com maior potencial de geração de energia eólica do país, uma fonte limpa e renovável, que não tem tido nem apoio governamental nem mobilização política e social pela sua viabilização.
Além do que, estamos sujando nossa matriz energética, às vésperas da reunião de Bali, que vai discutir o pós-Kyoto e onde se cobra do nosso país - rico em biodiversidade e quarto maior contribuinte do efeito estufa pelas queimadas de florestas - uma posição de liderança, como a de 1992.
Nesse sentido, não podemos aceitar a posição de lixo do planeta, tributária de uma visão de falso desenvolvimento que pensávamos estar superada. Nosso Estado, nosso meio ambiente e nosso povo não merecem isso".João Alfredo Telles Melo - Advogado, professor de Direito Ambiental e Consultor do Greenpeace
sábado, 3 de maio de 2008
Um vergonhoso silencio no caso da UFC
O caso da invasão do Campus do Pici está repleto de questões cruciais. Ontem, a providencial nota da Reitoria. A nota colocou as coisas como elas de fato são. Chamou a invasão de invasão e não de ocupação. Tratou o caso como “vandalismo” e “agressão” de “oportunistas”, além de afirmar publicamente que havia oficialmente convocado as forças policiais para impedir a invasão e a depredação do patrimônio público. Quanto à nota, apenas uma observação. Ela começa dizendo que “a sociedade cearense manifestou nos últimos dias, através da imprensa e por outros meios, seu repúdio à agressão sofrida pela Universidade Federal do Ceará, com a invasão do Campus do Pici.” Infelizmente, não foi bem assim. Tais manifestações foram parcas. A apenas uma tímida nota da Associação dos Docentes da UFC e as notas oficiais da Reitoria relatando o caso. Fora isso, o espaço desta Coluna foi o único que se apresentou por inteiro a serviço da defesa da Universidade e do patrimônio público. Através dela, veio a manifestação indignada de alguns leitores. No mais, o silêncio absoluto. Não se viu uma só entidade da sociedade na defesa da UFC. A nossa representação política, em grande parte diplomada nos bancos da UFC, se manteve mergulhada num vergonhoso e lamentável silêncio.
O PASSADO É UMA ROUPA QUE NÃO NOS SERVE MAIS
Prevalece em muitos o pensamento anacrônico de que as chamadas “lutas sociais” estão acima da lei. É como se estas fossem dotadas de uma moral superior permitindo que pairem acima das regras estabelecidas pela democracia. Balela. Não há uma só “luta social” que não seja controlada por grupos políticos e/ou oportunistas comerciais. Desde o início da polêmica, a Coluna se manifestou mantendo permanente contato com a administração superior da UFC. Na sexta-feira, o reitor Josualdo Farias telefonou para a Coluna e relatou o papel desempenhado pela mesma. Papel determinante, segundo ele, para o recuo da invasão. É essa a função do jornalismo. O atraso está nos contempladores do absurdo e do desrespeito às leis. Mais ainda naqueles que dividem a crença de que a força policial pública não deve ser convocada para garantir as liberdades individuais, a integridade física de estudantes e servidores, o pleno funcionamento da nossa UFC e a salva-guarda do patrimônio público. Estes só vêem a polícia como um braço armado repressor e assassino. Um inimigo. Ora, se há dúvidas quanto ao preparo da Polícia para agir em situações de conflitos de rua, que se prepare. O passado ficou pra trás. A repressão também. Muitos ainda não se acostumaram com a idéia de que a função da polícia não é mais a da República Velha, da Comuna de Paris ou da Ditadura. Os tempos mudaram e o império é o da lei, da Constituição.
O ATRASO E OS PÓLOS QUE SE ENCONTRAM
É essa concepção atrasada a grande culpada por muitas das nossas desgraças urbanas. Tomem-se as nossas calçadas. É para o coitadinho vender suas bugigangas chinesas contrabandeadas. Ocupem as ruas do Centro e as calçadas da Catedral. É para os pobres dos mercadores venderem suas confecções sem nota fiscal. Deixem ocupar as margens da lagoa. Afinal, só querem uma casinha. Invadam o Campus da Universidade. Eles só querem um pedacinho de terra para fazer um puxadinho ao lado do Departamento de Química. Montem biroscas para vender bebidas e comidas de origem duvidosa. Nossos adolescentes, trôpegos, agradecem. Deixem proliferar o transporte clandestino mesmo sem cumprir regras mínimas de segurança. É uma rendinha a mais. É como se a UFC fosse responsável pelo déficit habitacional. É como se o cidadão que precisa de ruas e calçadas livres tivesse que pagar pela proliferação do trabalho informal. É o pensamento que acha que séculos de exploração dos pobres por uma elite escravocrata, voraz e despreparada justificam todo tipo de abuso dos que supostamente são sem-posses. Na outra ponta, os mais endinheirados que acham que também podem tudo. Atentem que esses também tomam ruas e calçadas, invadem áreas de proteção ambiental e tomam áreas públicas de assalto. Dois pólos que se encontram. O tacape da lei neles.
EM BENEFÍCIO DOS MAIS FRACOS, A REGRA
Infelizmente, é esse pensamento retrógrado que vigora na mente de muitos de nossos dirigentes públicos e de muitos ditos “intelectuais de esquerda”. A nossa política está impregnada de omissão. O que importa é o imediatismo de um voto e o aplauso fácil. Mal sabem o erro que estão cometendo. Mal sabem que o cidadão clama por regra. A regra quando estabelecida e levada a cabo sem distinções é um fator extremamente favorável aos mais pobres e mais fracos. Está nisso todo o sentido de democracia. Por fim, a contribuição de um leitor: “Os políticos omissos, interessados em guetos de votos sem compromisso com a democracia e o bem estar da sociedade, serão, em breve, os excluídos. Os que acham que não devem satisfação à sociedade por arrogância, onipotência e principalmente por ignorância dos seus papéis, serão implacavelmente esquecidos. A realidade e os fatos, são mais fortes”.
A invasão do Campus PICI/ UFC continua
Registro de imagem do Jornal O POVO, desta data de 03/ 05/ 2008. Fotografia de Evilazio Bezerra. Reproduzida por este blogspot unicamente para divulgação. Direitos autorais preservados.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
O PLANO CIPP já havia alertado contra os riscos do "Efeito Cubatão" no Pecém
Para mitigar os impactos decorrentes deste modelo industrial inadequado, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável deveria ser consolidada de imediato a APA PECÉM de forma a criar um "cinturão de proteção verde" de proteção às situações de fragilidade existentes no entorno e os núcleos urbanos já consolidados, além de prevenir impactos sobre os equipamentos de turismo previstos à implantação na região.
As recomendações do PLANO CIPP também indicavam que seria muito mais adequado a postura de restringir e diminuir as áreas de ocupação destinadas ao complexo industrial, além de desconcentrar as mesmas. Caso contrário correríamos sérios riscos de ter entre nós o chamado "Efeito Cubatão", de intensa degradação ambiental ao entorno, como aconteceu naquele município litorâneo de São Paulo.
Todo este arcabouço de formulações se deu após a verificação de adequabilidade das situações existentes versus a proposição de industrialização pesada progressiva naquela situação do entorno do Pecém, que comprometeria não só o espaço natural, mas os novos empreendimentos ligados ao Turismo, como os complexos hoteleiros e resorts e, ao desenvolvimento imobiliário. Para melhor fundamentar as recomendações as equipes de trabalho realizaram visitas à Cubatão e ao Complexo Industrial Portuário de Sines, em Portugal, para conhecer "in loco" erros de implantação, como no caso de Cubatão, que comprometeram até a sobrevivencia da vida humana e acertos como no caso do Complexo Sines.
Entretanto, depois de todos estes anos e recomendações prescritas, nenhuma coisa, nem outra foi realizada e agora ressurge a retormada da mesma idéia, agora com uma modelagem mais agressiva de implantar um usina termoelétrica movida a carvão mineral justamente em cima da bacia hídrográfica do Lagamar do Gereraú e ao lado do Parque Botânico de São Gonçalo do Amarante, ocupando inclusive parte da APA PECÉM, com as correias transportadoras de minério para abastecimento da usina a partir do Porto do Pecém.
A SEMACE/ Superintendencia do Meio Ambiente do Estado do Ceará, ignorando, de maneira comprometedora, toda esta situação e estudos e recomendações realizados resolve conceder licenças prévia e de instalação questionáveis, como estas, que agora são questionadas pela Defensoria Pública.
O PLANO CIPP foi elaborado pelo Consórcio Técnico PPAU/ Espaço Plano/ Fausto Nilo sob coordenação dos Arquitetos José Sales/ Airton Ibiapina Montenegro/ Fausto Nilo e incluiu consultoria especial do Prof.Dr./ Economista Roberto Smith e causou furor entre o "staff" governamental da época, mas foi acatado por conta da chancela do BIRD/ Banco Mundial.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Praia, sol e carvão
A ação contesta que o estudo não considerou alternativas ao carvão mineral, como o gás natural que é menos poluente. Além disso, o estudo, aprovado pela Superintendencia de Meio Ambiente do Ceará, foi encomendado e pago pela própria empresa da termelétrica, a MPX. Tozzi disse ao jornal O POVO que a escolha do carvão mineral segue apenas à lógica de redução de custos e não considera os danos ao meio ambiente e comunidades. A ação foi elaborada depois que cidadãos procuraram Tozzi. “A população está apreensiva com o empreendimento” disse.As obras da termelétrica estão previstas para começar em maio.