quinta-feira, 15 de maio de 2008

Saída de Marina reduz credibilidade ambiental do Brasil, sugere Economist

A revista britânica Economist diz que a saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente tornará mais difícil para o governo Lula "convencer os observadores da Amazônia de sua determinação de reduzir o ritmo de desmatamento." Em entrevista nesta quinta-feira, Marina Silva, disse que deixou o cargo porque estava em processo de estagnação.

A publicação atribui o pedido de demissão de Marina Silva ao fato de ela ter se tornado "farta" de tantas perder em disputas com seus colegas de ministério. A reportagem é ilustrada por uma foto de Marina Silva com a legenda: "A campeã da floresta tropical derrotada".

Entre as derrotas que a revista atribui à ex-ministra, estão a disputa com a Ministra Dilma Rosseuf, da Casa Civil, em torno das licenças ambientais para as hidrelétricas do rio Madeira e a polêmica com o Ministério da Agricultura sobre uso de terras amazônicas para plantação.

O texto menciona ainda como fatores que contribuíram para demissão de Marina Silva a aprovação do plantio de vegetais transgênicos e a indicação do Ministro Roberto Mangabeira Unger, dos Assuntos Estratégicos, como coordenador do Programa Amazônia Sustentável.
Na avaliação da revista, ao deixar o governo neste momento, Marina Silva "mantém sua reputação intacta".

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