sábado, 30 de julho de 2011
Projeto que destina 50% do Fundo do Pré-sal à educação na pauta da CI
Litoral da Capital registra 36 fontes poluidoras
A cada 750 metros dos 27 Km de orla, é encontrado um ponto poluente e que causa sérios danos ambientais.
O litoral de Fortaleza, cartão-postal da cidade, está em perigo. Relatório técnico semestral da Superintendência Estadual de Meio ambiente (Semace) sobre a qualidade das águas das praias da Capital cearense revela dados preocupantes. Dos 31 pontos monitorados pelo órgão, em 27 quilômetros de orla - da Barra do Ceará à Sabiaguaba - 18 estão impróprios para banho há muito tempo.
O estudo da Semace é relativo ao período de janeiro a junho deste ano e foi entregue à Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). O documento obedecendo ao convênio de cooperação técnica 29/2010 firmado entre os dois órgãos. O objetivo é avaliar como a implantação do sistema de esgotamento sanitário influencia na qualidade dos pontos para banho e serve como base para o planejamento de obras do Sanear II.
Na análise, a Superintendência identificou 36 fontes poluidoras que jogam dejetos na orla de Fortaleza. Desse total, 33 são galerias pluviais que deveriam receber apenas água da chuva, mas carregam também esgoto para o mar, resultado de inúmeras ligações clandestinas. Em média, a cada 750 metros do litoral há um ponto jogando diretamente sujeira para a praia.
O estudo teve como referência a quantidade de coliformes termotolerantes por 100 mililitros (ml) de água obtidos nas últimas cinco medições. Se em pelo menos duas delas houver mais de mil coliformes por 100 ml, a água é considerada imprópria para contato primário ou seja, para banho.
A metodologia utilizada divide os 27 quilômetros de extensão da orla em três setores: Leste (da foz do Rio Cocó ao Porto do Mucuripe), Centro (do Porto do Mucuripe ao Aterro da Praia de Iracema) e Oeste (do Aterro da Praia de Iracema até a Barra do Ceará).
Segundo o relatório, as praias situadas a Oeste de Fortaleza, principalmente entre o Marina Park e Barra do Ceará estão em situação crítica.
A situação ambiental piorou em um ano. De acordo com o técnico ambiental da Semace, Alisson Oliveira, vários fatores interferem na balneabilidade das praias. Contudo, afirma, as chuvas atípicas no primeiro semestre de 2011 propiciaram declínio anormal na qualidade das praias. "As águas de chuva contaminadas pelos poluentes carreados da lavagem superficial do solo e de cursos d´água poluídos e da atmosfera (poluição difusa), provocam variações consideráveis na qualidade ambiental das praias", ressalta.
Segundo ele, os laudos das fontes poluidoras, em sua maioria, apresentaram também resultados elevados do número de coliformes termotolerantes, tendo em vista o lançamento de esgotos clandestinos em galerias pluviais e disposição inadequada de resíduos sólidos.
O diretor de Operações da Cagece, André Facó, afirma que um dos problemas é a falta de informação. "O uso inadequado dessas estruturas potencializa a poluição. E não deveria ser assim, já que Fortaleza é uma das poucas capitais a ter sua faixa litorânea praticamente toda atendida com rede de esgoto".
Ele adianta que a Cagece vem tomando atitudes para evitar extravasamento ou fugas de esgoto da rede. A partir de outubro, diz, a Companhia iniciará processo de desassoreamento do interceptor leste, na Beira-Mar, o que desafogará as tubulações de esgoto da Praia do Futuro, Serviluz e Vicente Pinzón.
Perigo
33 locais monitorados pela Semace são galerias pluviais que carregam esgoto para o mar, resultado de inúmeras ligações clandestinas.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Marshall MacLuhan: o profeta da Comunicação
- "O modo como os adolescentes falam entre si e a necessidade que sentem de se manter em contato via celular é feito desse tipo específico de meio" "Nunca paramos de interferir drasticamente sobre nós mesmos por meio de toda tecnologia a que nos agarramos. Estamos sempre desorganizando absolutamente a nossa vida." "Os sistemas de obtenção de dados processados eletronicamente nos possibilitam reunir tudo de forma instantânea. Esse tipo de memória total permite-nos (...) colocar todos os livros do mundo num computador." "O público hoje assumiu um novo papel. Devido à própria simultaneidade da informação e da programação eletrônica, já não existem propriamente espectadores. Todo mundo faz parte do elenco." Parecem lugares-comuns? Sim, mas são frases que datam de quase 50 anos, ditas nos anos 1960 por um professor célebre e polêmico: Herbert Marshall McLuhan, cujo centenário de nascimento, neste ano, está sendo celebrado no mundo todo. O autor do famoso aforismo "o meio é a mensagem", o primeiro a falar em "aldeia global" muito antes da invenção da internet e da banalização da globalização, não conseguiu obter em vida - ele morreu em 1980 - o reconhecimento dos seus pares na academia. "Meu pai viu seus escritos serem deplorados", diz Eric McLuhan, filho de Marshall, em entrevista publicada na página 6. Este centenário, porém, representa uma virada. Uma extensa agenda de seminários em diferentes países - entre eles o Brasil - resgata o pensador canadense como um intelectual de prestígio, além da capa de "profeta da comunicação". "As asserções de McLuhan são muito contemporâneas, mas da nossa atualidade, não do tempo dele", afirma Derrick de Kerckhove, autor de "A Pele da Cultura" (Ed. Annablume) e um dos principais discípulos do pensador, de quem foi aluno e assistente. De Kerckhove abrirá no dia 2 de maio, na Universidade de São Paulo (USP), o seminário "O Século McLuhan", primeiro evento do centenário no Brasil. Sua agenda, em 2011, será frenética. Depois de São Paulo (e possivelmente Rio), irá a Barcelona e Berlim, onde haverá mais dois seminários sobre McLuhan (entre os dias 23 e 29). Outros ocorrem ao longo do ano em cidades como Toronto, Bari, Bruxelas, Katowice, Magdebourg... Best-seller nos anos 1960, quando publicou marcos como "A Galáxia de Gutenberg: A Criação do Homem Tipográfico" (1962) e sobretudo "Os Meios de Comunicação Como Extensões do Homem - Understanding Media" (1964), McLuhan, que era professor de literatura e profundamente católico, costumava ser requisitado nessa época em programas de TV e em conferências. Foi um pioneiro na era dos intelectuais midiáticos, mas em suas intervenções parecia combater uma incompreensão que acabou por ofuscar o brilho dos seus escritos por décadas. Numa ocasião, ironizou o fato de causar tanta controvérsia, ao dizer que isso acontecia porque ele usava o hemisfério direito do cérebro, enquanto "elas [as pessoas] tentam usar o esquerdo. É simples". Para Philip Marchand, responsável pela catalogação dos escritos de McLuhan para os Arquivos Nacionais do Canadá, a frase "o meio é a mensagem", que se tornou quase um mantra, está mais atual do que nunca. "De certo ponto de vista, o celular apenas permite que duas pessoas conversem como se estivessem usando telefones comuns. Mas o modo como os adolescentes falam entre si e a necessidade que sentem de se manter em contato via celular é um efeito desse tipo específico de meio." Compreender o impacto de seu pensamento é fundamental na era digital. "McLuhan estava mais certo que a maioria de nós. O meio é de fato a mensagem e precisamos saber desenvolver o conteúdo de acordo com o meio. Quem não está conseguindo realizar isso está fracassando. Veja o que acontece no Oriente Médio: o governo falhou ao contar sua história, ao expor sua narrativa", afirmou o CEO da Starlight Runner Entertainment, Jeff Gomez, que esteve no Rio na semana passada para um seminário com produtores de conteúdo de televisão. "Até o momento, a internet vem sendo utilizada como se fosse televisão. Milhões de dólares têm sido desperdiçados. Precisamos entender a linguagem da internet", afirma Gomez, cuja empresa, com sede em Nova York, é especializada na criação de narrativas chamadas transmidiáticas para grandes produções, como "Piratas do Caribe" e "Avatar". "Por enquanto, a transmídia é a melhor resposta para quem quer falar em diferentes mídias sem repetir o conteúdo", diz Gom ez. Na opinião da professora canadense Sara Diamond, McLuhan falava de maneira muito adequada da materialidade da tecnologia e sobre como uma nova tecnologia midiática carrega, em si, todas as outras mídias que a antecederam, "como acontece hoje com a internet". Sara preside a Ontario College of Art & Design (Ocad), universidade existente desde o século XIX, voltada para a formação de profissionais no campo da inovação e da cultura digital. Em visita ao Rio para participar do mesmo evento, ela contou que no início deste ano participou da organização de um concurso em que artistas foram convidados a apresentar trabalhos para explicitar a influência de McLuhan em suas criações. As obras devem ser apresentadas na "Nuit Blanche", evento cultural que costuma reunir mais de um milhão de pessoas nas ruas de Toronto e onde se planeja, este ano, uma homenagem a McLuhan. A compreensão da lógica da comunicação eletrônica permitiu a McLuhan falar de perspectivas em áreas diversas, da economia à artes. Para entender o presente, voltou-se ao passado longíquo. Analisou como a invenção da escrita, em sociedades antigas, moldou formas de percepção, notadamente visuais, que teriam propiciado especializações do olhar que levaram à invenção, por exemplo, da arquitetura. Séculos depois, os tipos móveis de Gutenberg também tiveram impacto na percepção, que passou a reforçar aspectos de linearidade e racionalidade. A difusão de obras impressas permitiu o surgimento do público e, portanto, das nacionalidades. Já com a substituição da era mecânica pela da comunicação eletrônica, McLuhan via a passagem "do mundo da roda para o mundo do circuito". Seria um processo "ambiental de integração", não fragmentador. No lugar de padrões preponderantemente visuais de percepção, estaria se adotando "padrões auditivos, integrais", não baseados num ponto de vista. Em 1964, na conferência Cibernética e Cultura Humana, afirmou: "Estamos passando da era da especialização para a era do envolvimento abrangente". Reconhecia que se tratava de "uma inversão muito intrigante e aterradora dos negócios humanos". Passado o efeito bombástico dos aforismos de McLuhan, o professor de comunicação Muniz Sodré, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), observa que chegou o momento de ler sua obra em profundidade e revisitar seus conceitos. "McLuhan teve grande sucesso nos anos 1960 e 1970, mas não ficou para a academia como um filósofo sério e sim como um figura ambígua, entre o marqueteiro e o profeta. Ele tinha um tom profético, de fato, mas isso não é mau", afirma Sodré, que se inspira em ideias mcluhianas para desenvolver conceitos importantes em sua obra, como no livro "As Estratégias do Sensível". "O que importa para McLuhan não é o conteúdo, mas a forma", diz Sodré. "A jogada da TV não é seu conteúdo, mas a forma como ela o apresenta. A mensagem é a forma, o que importa não é tanto o que nos diz, mas como nos diz algo tecnologicamente. É algo da lógica do sensível, diferente da lógica argumentativa da cultura clássica. Eu interpreto a forma macluhiana como a profecia da era do sensível." Um dos mais jovens estudiosos de McLuhan no Brasil, o professor Vinícius Andrade Pereira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), escreve com Fausto Fawcett a peça "Extensões de McLuhan", a ser encenada em seminário na PUC de Porto Alegre, em novembro, também sobre McLuhan. "A discussão contemporânea não permite mais rígidas oposições de antinomia, como as que opunham meio e conteúdo. McLuhan gostava de dizer que o conteúdo é como um pedaço de carne suculenta levado pelo ladrão para distrair o cão de guarda da mente", diz Pereira, também diretor do Media Lab da Escola Superior de Propaganda e Marketing. "Suas ideias nos dão base para entender as novas sensorialidades. Nunca antes o homem utilizou-se do atual cultivo tátil que vemos, por exemplo, na manipulação de celulares. Entram em cena novas habilidades motoras, cognitivas, sensitivas." "A interpretação da mídia feita por McLuhan se revelou verdadeira", completa o professor de comunicação da ECA Massimo Di Felice, organizador do seminário na USP. "Nem ele conseguiu prever a complexidade da comunicação digital, mas dizia que a mídia tinha um papel cognitivo e as ideias que desenvolveu são úteis para entender a atualidade. Ele vê a mídia como extensão dos nossos sentidos. O debate sobre McLuhan me parece ainda mais fundamental no Brasil", afirma. No período de difusão de sua obra, o país vivia sob a ditadura, "quando havia preferência pela sociologia marxista, que se concentra no papel e nos sentidos da informação". O debate aqui, avalia, ficou limitado. "Mas o Brasil é hoje um dos países mais importantes na difusão da cultura digital e devemos entender melhor o valor de McLuhan." Di Felice negocia com a família do autor a publicação de textos inéditos dele preservados no acervo de Derrick de Kerckhove. O livro deve ser publicado pela editora Annablume. Para McLuhan, não havia nada mais humano que a tecnologia desenvolvida pelo homem, apesar de seu potencial destrutivo. Seriam extensões tão criativas, que Darwin jamais teria como prevê-las na sua teoria da evolução. De acordo com Derrick de Kerckhove, uma boa metáfora da relação do homem com a tecnologia hoje pode ser vista em "Avatar", filme dirigido por James Cameron: "Diferentemente de "Pinóquio", que de certa forma é a máquina que encontra a humanidade, em "Avatar" o homem desaparece na máquina, há o desejo de sumir nessa máquina para, além da numerização, reencontrar a humanidade". E o que diria McLuhan se ele pudesse retornar de repente, em meio aos protestos contra ditaduras no Oriente Médio? "No passado", afirma De Kerckhove, "havia a exclusão das sociedades em diferentes zonas geográficas, separadas umas das outras pela língua. Por meio da língua, controlava-se uma comunidade. Ora, a eletricidade implodiu isso, ao tornar possível ver as pessoas em todo o mundo. Uma das consequências é a transparência e a constituição de uma opinião pública global, como exemplifica o Wikileaks". McLuhan dizia que a luz elétrica representa a informação totalmente ambiental, presente em 360 graus. "Na internet, estamos banhados de luz. Nosso sistema de comunicação, com o celular e suas câmeras, são sistemas de transparência. O que vimos no Oriente Médio resulta dessa situação. O local, assim, sublinha o global, e vice-versa." Nesta "aldeia global", onde ocorre uma "retribalização", não há necessariamente harmonia, observa De Kerckhove: "Não existe lugar onde as pessoas se detestem mais cordialmente que numa aldeia." Em tempos de rápidas transformações, De Kerckhove já sente certa nostalgia da TV: "É o único meio de comunicação de massa que nos resta. A internet não é um meio de massa. Enquanto a TV fala para todos, a internet é o meio em que todos falam. Mas é na TV que se cria certo sentimento de comunidade." Hoje, afirma o professor, a TV tornou-se o conteúdo da internet: "O YouTube apresenta a TV transformada em arte. Quando uma mídia se torna o conteúdo de outra mais abrangente, como a internet agora, a mídia anterior se reconverte em arte, em algo que queremos programar. A escrita, por exemplo, transformou a palavra em conteúdo. Assim, o corpo passou a ter controle sobre a linguagem e fez dela uma forma de arte." Num século em que potencialmente, e cada vez mais, todos são artistas, tendo à disposição "ferramentas cada vez mais extraordinárias de criação", e no qual o próprio mundo se reconverte em arte, De Kerckhove acredita que somente a constituição de um pensamento místico poderá dar conta de tantas e tão amplas transformações. "McLuhan já previa a emergência desse século místico." |
Fonte: Jornal Valor Econômico |
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Nova edição da Frutal/Agroflores 2011
O lançamento oficial da décima-0itava edição da Frutal/Agroflores 2011 ocorrerá oficialmente na Região da Ibiapaba dia 9 próximo. Segundo Euvaldo Bringel, organizador do evento marcado para setembro, no Centro de Convenções, será durante visita técnica a uma das maiores produtoras de rosas do País, a Cearosa, e à empresa Nutrilite, referência em agricultura orgânica, acerola e outras frutas.
A Frutal 2011 é uma realização do Instituto Frutal, com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), e contará com cursos e oficinas, além da exposição de produtos e participãção de caravanas de todo o Brasil e da África.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online
O Programa “Ciência sem Fronteiras” / MCT
A informação é do ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que participou hoje (28) do programa de rádio Bom Dia, Ministro, feito pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Segundo o ministro, o governo quer acelerar “a possibilidade de ter uma universidade de classe mundial” e “desenvolver a economia do conhecimento”. “Tem que preparar o enxoval para ter casamento, nós estamos preparando esse enxoval”, disse o ministro no rádio.
O Programa “Ciência sem Fronteiras” concederá bolsas de estudo a 100 mil brasileiros para cerca de 20 áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento nacional, inovação tecnológica e registro de patentes na área de engenharia, tecnologia e ciências da saúde. O CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) fornecerão 75 mil bolsas. O governo pretende que as 25 mil restantes sejam custeadas pela iniciativa privada.
Em quatro anos, o programa conc
De acordo com Mercadante, empresas multinacionais, como a British Gas e a Portugal Telecom; e entidades como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e Federação Brasileira de Bancos (Febraban) já manifestaram interesse em custear a formação de pesquisadores e até estágios no exterior.
O Programa Ciência sem Fronteiras terá quatro modalidades. A Bolsa Brasil Graduação será destinada a alunos com melhor aproveitamento e terá duração de um ano (sendo seis a nove meses cumpridos no meio acadêmico e o restante em empresas ou centros de pesquisa e desenvolvimento no exterior). A Bolsa Brasil Jovem Cientistas, com duração de três anos, é destinada a pesquisadores em início de carreira (doutorandos) que tenham produção científica destacada.
Também terão bolsas os especialistas e engenheiros empregados na iniciativa privada ou instituições de pesquisa tecnológica que tenham sido aceitos nas melhores universidades do mundo para treinamento de até 12 meses. Além dessas bolsas haverá modalidades para estrangeiros e, especialmente, brasileiros radicados no exterior que queiram ser pesquisador visitante especial no Brasil durante três anos e recebam estudantes e pesquisadores brasileiros no seu laboratório no exterior.
Fonte: MCT/ Divulgação
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Não é por ser de todos que o dinheiro que está com o governo não é de ninguém
Todos os governos e suas realizações, de qualquer tipo, tamanho ou caráter, são bancados pela sociedade. Dos carrões oficiais ao copinho descartável nas repartições. Da obra megalomaníaca ao risco de giz em sala de aula. Tudo. É graças ao nosso trabalho, produção e consumo, que existe a arrecadação de impostos e afins. E é graças à arrecadação que os governos, bem ou mal, funcionam. Isso significa que quando falamos em transparência no trato com recursos públicos, estamos fazendo referência ao destino que está sendo dado ao meu, ao seu, ao nosso dinheiro.
Essa premissa é necessária para ressaltar, sempre, que ser transparente não é favor de governo algum. É uma obrigação dele e um direito de todo cidadão. Imagine, caro leitor/internauta, que o banco onde você mantém uma movimentadíssima conta passasse a ignorar, negar ou fazer de forma irresponsável a emissão de extratos, onde são detalhados depósitos, retiradas, pagamentos e transferências. Seria impossível você saber o que aquela instituição estaria fazendo com suas economias.
O raciocínio deve ser o mesmo para o uso do dinheiro público. A diferença é apenas de escala. E vale para qualquer situação. De um banheiro público que foi feito só de mentirinha a um ladrilho do calçadão da Beira Mar que se soltou. Não é por ser de todos que o dinheiro que está com o governo não é de ninguém. Esse é um dos maiores e piores erros cometidos na relação da sociedade brasileira com a política.
O FORMAL E O REAL
Transparência não é uma abstração. Conforme descrito acima, é algo palpável, efetivo e para valer. Qualquer dinheiro, desde que dentro de um sistema organizado racionalmente, é rastreável. Foi com base nisso e aproveitando o imenso desenvolvimento da transmissão e acesso de informações via Internet, que em praticamente todo o mundo civilizado receitas e despesas de governos estão ao alcance de um clique. Os chamados portais da transparência são o aspecto mais visível dessa grande mudança. O problema é a maneira como a lei que os criou está sendo aplicada e interpretada. Há portais e portais. Alguns são organizados, didáticos e detalhados em níveis adequados e que permitem uma compreensão mediana. Outros, quando muito, são cópias de documentos contábeis, feito de e para especialistas. Ambos estão dentro da lei. Mas apenas um tipo deles permite ao cidadão saber como o governo está gastando o seu dinheiro. O Portal da Transparência do Governo Federal encaixa-se entre os bons exemplos. Acesse e depois compare com algumas outras estruturas públicas de governos que se dizem modernosos e transparentes.O ERRO DE CONFUNDIR POLÍTICA COM POLÍTICOS
Por uma questão de formação sócio-histórica, temos uma relação muito distorcida com a coisa pública. Da distribuição das sesmarias à formação da primeira turma que tocou a República - passando pela corte de nossos imperadores -, sempre houve distância entre governantes e governados no Brasil. Os “amigos do rei” sempre levaram vantagem em quase tudo, em detrimento do cidadão comum e anônimo. Talvez isso explique um certo sentimento de desprezo do povo por sua elite política. Em nosso cotidiano, isso é traduzido por vários sintomas: mau uso de equipamentos públicos, falta de apego à memória coletiva, má educação social e individualismo, entre outros pontos. Daí para construir uma má fama do meio foi um pulo. Nascemos e vivemos sob o bombardeio de que os políticos e a política não prestam. Como consequência direta disso, para muitos passou a valer o lema “não é meu e nem é teu”. Pronto. Eis um prato cheio para os maus políticos. Os que entram na vida pública para se arrumar. E espanta como eles existem aos borbotões.
Vejam a cobertura política. Mais parece noticiário policial. Mas, atentem que estamos falando de políticos. Não da política. Pode-se dizer que a política é uma das principais construções histórico-filosóficas da humanidade. Confundir um com o outro é um grande erro – que acaba favorecendo os políticos. Por quê? Simples. Não há vácuo na política. Pela má fama que tem, os políticos ruins acabam contaminando a política. Isso afasta homens e mulheres que veem a vida em sociedade para além de suas posses.
Erivaldo Carvalho
domingo, 24 de julho de 2011
Hidrovia do Jacuí está no PAC 2
O projeto de reativação da hidrovia do Jacuí já faz parte oficialmente dos planos do Governo do Federal e, juntamente com a proposta de desenvolvimento da Hidrovia do Mercosul, será anunciado na próxima segunda-feira, em Brasília, como uma das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). Com isso, o Ministério dos Transportes já prepara um seminário, que será realizado na cidade, no dia 9 de abril, para avaliar as potencialidades do setor, anunciou o prefeito em exercício, Ronaldo Trojahn.
O projeto de reativação da hidrovia do Jacuí prevê a estruturação do Porto de Cachoeira do Sul, que terá capacidade para movimentar 1 milhão e 440 mil toneladas em cargas por ano. O investimento para deixar o porto em condições de operar deverá chegar a 45 milhões, revelou o secretário municipal do Trabalho e Ação Social, Neiron Viegas, que esteve com Trojahn, ontem à noite, na redação do Jornal O CORREIO, fazendo o anúncio oficial da inclusão do Jacuí no PAC2.
O investimento na estrutura portuária será feito por etapas. Ele deve iniciar no ano que vem, com a aplicação de R$ 15 milhões para o início dos trabalhos. Em 2012, serão aplicados mais R$ 15 milhões na obra, que deverá ser concluída até 2014, quando o Governo Federal terá destinado R$ 45 milhões para dar operacionalidade ao porto. De acordo com o estudo feito pelo Ministério dos Transportes, o projeto terá abrangência regional, beneficiando diretamente, num primeiro momento, nove municípios do centro do estado.
Para o prefeito em exercício, no entanto, as vantagens da reativação da hidrovia deverão beneficiar até mesmo áreas mais distantes de Cachoeira do Sul, como a Região Celeiro do estado, uma das maiores produtoras de grãos do País. O Porto de Cachoeira do Sul deverá se transformar no segundo mais importante do interior do Rio Grande do Sul, projetou Trojahn, lembrando que o Jacuí se integrará ao grande plano da Hidrovia do Mercosul, que receberá investimentos na ordem de R$ 230 milhões do PAC. Para se ter ideia, com esses investimentos, o superporto de Rio Grande se transformará no mais movimentado da América Latina, salientou o vice-prefeito.
Fonte: Radiofandango
Centenário de Juazeiro do Norte
Fonte: Coluna Cariri/ O POVO Online
URCA pretende entrar no debate da Expo Crato
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Prefeito de Teresina autoriza obras na Vila da Paz
Atraso nas obras da COPA 2014, em Fortaleza
Para o presidente do TCM, Manoel Veras, a prioridade da fiscalização é garantir que a cidade de Fortaleza receba o evento. "A preocupação é que condições ideais e necessárias sejam integralmente cumpridas para que Fortaleza possa dar as respostas esperadas, dentro dos prazos fixados e sem abrir mão das regras formais e legais, a fim de que parte da Copa também possa acontecer aqui, beneficiando o mercado local em diferentes sentidos, especialmente os de natureza econômica”, afirma.
Nos 12 Tribunais de Contas dos estados brasileiros onde acontecerão os jogos na Copa de 2014 foram constituídas comissões para formular relatórios de inspeção. O primeiro relatório da Comissão no Ceará deve estar pronto até o fim de fevereiro, com detalhes sobre licitações, contratações e a primeira medição de serviços.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Por um debate salutar sobre o Parque de Exposições do Crato
O Parque de Exposição do Crato está encravado em uma área pública superior a 33 ha, ou seja, 330 mil/m², quase duas vezes a área do Parque de Exposição de Uberaba-MG, cercado por bairros de classes sociais diferentes com restrição de tráfego veicular o que compromete a integração e o desenvolvimento de zonas periféricas (áreas congeladas) da cidade, bem como, a fluidez e o conforto na circulação a diversos bairros da cidade (Alta da Penha, Pantanal, Ossian Araripe, Granjeiro, Sossego, Lameiro e etc.). Diante do exposto, qualquer que seja a destinação (uso) da área do Parque, há que se levar em consideração intervenções que fortaleçam o conjunto urbanístico da Cidade, evite a segregação espacial e promova a inclusão social. Em fim, que tenhamos uma visão sistêmica e integrada do processo de desenvolvimento urbano, considerando as dimensões social, econômica, ambiental, cultural e espacial.
Por outro lado, a construção do Parque em o outro local, vai exigir também toda uma infraestrutura básica e acessos viários que possibilitem um fluxo seguro de todos os modos de transporte e de pedestres.
Montando cenários
Cenário 1 - Requalificação do atual Parque
Tornar o Parque de Exposições multiuso, útil a sociedade durante os 365 dias do ano, dotado de uma estrutura moderna de pavilhões, centro de manejo, auditório, tatersal, laboratórios, restaurantes, pista de cooper, equipamentos de ginástica, estacionamento, área verde, entre outros elementos, capazes de atender a realização de exposições e feiras agropecuárias e demandas de outros segmentos da economia regional. Contemplar o Parque com uma arena em formato de vila olímpica capaz de atender demandas de shows artísticos, festivais (musica, quadrilha, dança e etc.), manifestações literário-musicais, plásticas, cênicas, lúdicas, religiosas, jogos estudantis e outras práticas da vida social e ao mesmo tempo acomodar projetos sociais com praticas esportivas (com crianças dos bairros periféricos) sobre a gestão da coordenação do curso de educação física da URCA que gradua mais de duas dezenas de profissionais anualmente.
Um Parque Multiuso integrado aos bairros do seu entorno através de um sistema viário e de circulação (Alta da Penha, Pantanal, Ossian Araripe, Granjeiro, Sossego, Lameiro, Belmonte e etc.), e ao mesmo tempo com ligação direta para Juazeiro e Barbalha através de uma nova avenida, Mirandão/Vila lobo até o anel viário de Juazeiro, passando nas proximidades da estatua de Nossa Senhora de Fátima no Barro Branco. Avenida já esta projetada pelo o executivo municipal e prestes a ser aberta. O Cenário é sem duvidas estratégico para o futuro da cidade do Crato por possibilitar a integração de espaços para expansão urbana e para o desenvolvimento econômico e social, trazendo ganhos extraordinários para coletividade Caririense, mais principalmente, por reduzir consumo energético, tempo e distancias entre os municípios eixos da Região Metropolitana do Cariri, alem de atender outras necessidades do desenvolvimento regional.
Cenário 2 – Parque de Exposição em qualquer outro local
A construção de um Parque multiuso com todo aparato estrutural citada no cenário 1, pode atrair um processo de urbanização, sendo necessário, para tanto, investimentos em infra-estrutura de acessos (rodovias), saneamento básico, energia e etc. O município passa a contar com uma nova estrutura pública para recepcionar seu tradicional e maior evento econômico e social, porem distante do povo. Só com a definição do novo local é que poderíamos destacar, com mais precisão, outros aspectos a serem levados em consideração relacionados aos ganhos ou perdas para região e especialmente para o município do Crato.
Conclusão
Entendo que qualquer decisão tem que levar em conta, também, aspectos históricos, subjetivos e de risco relacionado a participação popular, redução, na cidade, de um fluxo de pessoas de outros municípios e estados, potenciais consumidores de alimentos, combustíveis, medicamentos, vestuário, entre outros, alem dos serviços de modo geral. Os grandes eventos não são mais do que estratégias de atração de pessoas com finalidade de alavancar negócios e/ou fortalecer interesses nas mais diversas áreas do relacionamento humano. Dentro desta lógica é interessante para cidade do Crato perder ou reduzir a presença de pessoas na cidade por ocasião da festa da Exposição? Vejamos o exemplo das romarias do vizinho Juazeiro.
Que outra oportunidade terá o município de requalificar, ou incorporar de forma urbanisticamente planejada as áreas subnormais do entorno do Parque?
Nivaldo Soares de Almeida
"Criadores querem a construção de um novo parque dentro do terreno de um colega"
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Em debate o Parque de Exposições do Crato
Mais uma vez vem à tona a discussão sobre o Parque de Exposições Pedro Felício Cavalcante. Diversos setores representativos do município estiveram reunidos na manhã de ontem, no salão nobre da prefeitura do Crato, para discutir a continuidade do parque onde se encontra, com a reforma das instalações, ou mudança para uma nova área. Um projeto moderno, que revitaliza a área e desafoga o trânsito no centro foi apresentado pelo prefeito do Crato, Samuel Araripe, como alternativa para o debate.
No gabinete estiveram reunidos líderes políticos, representantes de entidades e clubes de serviços e a imprensa para discutir o destino do parque de exposição do Crato. O grupo gestor da Expocrato foi convidado e não compareceu. A maioria presente votou a favor da permanência do parque onde está e defendeu sua modernização e revitalização.
O Prefeito Samuel disse que o governador gastará R$ 25 milhões na construção de um novo parque. Para revitalizar e modernizar o já existente o investimento será menos do que 50 % do valor proposto.
Segundo Samuel Araripe, a modernização do parque de exposição irá também favorecer o trânsito da cidade já que, de acordo com seu projeto, constam novas avenidas acessivas, contornando a área.
a sua permanência e sugerir a Cid Gomes uma consulta popular (plebiscito) sobre a questão.
O Deputado Sineval Roque defende a construção de um parque novo, seja no mesmo local ou em outra área, e vai tentar convencer o governador sobre o assunto. No final da reunião ficou decidido a formação de uma comissão para ir até ao governador do estado apresentar o projeto, defender
domingo, 17 de julho de 2011
Expo Crato ²
Expocrato
Centenário de Juazeiro do Norte
Juazeiro do Norte no Senado Federal
UFC ganha laboratório para restaurar acervo
A Universidade Federal do Ceará (UFC) vai ganhar Laboratório de Restauro e Preservação de Material Bibliográfico. Com isso, seus 240 mil livros e mais 1.500 obras antigas e raras do acervo pertencente às várias unidades de bibliotecas da Instituição, contarão com aparato técnico apropriado para restauração.
O laboratório, que vai ser instalado na Biblioteca Central, no Campus do Pici, será o terceiro do Estado. Os dois outros já existentes são: Biblioteca Pública Menezes Pimentel e o do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-CE). Os recursos oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são de R$ 600 mil.
A Biblioteca Universitária (BU) da UFC já conta com um serviço de restauração instalados em sua própria unidade (Central), no Campus do Pici; no Campus de Porangabuçu, Biblioteca de Ciências da Saúde (BCS); no Campus do Benfica, Biblioteca de Ciências Humanas (BCH) e Biblioteca da Faculdade de Direito (BFD). Esses serviços surgiram da necessidade de preservar o acervo bibliográfico, como livros, periódicos técnicos-científicos, folhetos, teses e dissertações.
"A Biblioteca Universitária possui uma fluxo muito grande de empréstimo de seu material. As pessoas levam esses livros para casa e devido a esse uso constante, os mesmos vão perdendo suas consistências, que já não são iguais a que eles possuiam quando foram adquiridos. E foi por conta disso que foram criados setores de restauração em algumas das bibliotecas", disse o diretor da BU Jonatan Soares.
Ministério dos Transportes desperdiça R$ 63 bilhões em 9 anos
Não bastassem as denúncias de corrupção que há duas semanas assombram o Ministério dos Transportes, uma análise de seu orçamento revela incapacidade na gestão dos recursos destinados a investimentos. Levantamento da ONG Contas Abertas no Orçamento da União - a que o Estado teve acesso - mostra que a pasta deixou de usar, desde 2002, cerca de R$ 63 bilhões destinados a investimentos no setor.
O cálculo - que foi ajustado pela inflação e exclui os gastos de custeio - revela que o ministério conseguiu gastar só 57% do valor previsto. Na primeira metade deste ano, por exemplo, o ministério investiu pouco mais de um terço (35%) do orçamento. Foram destinados a investimentos em transportes em 2011 R$ 17,1 bilhões. Só R$ 6,1 bilhões haviam sido pagos até o início do mês.
O ano de eleição da presidente Dilma Rousseff, 2010 foi o período em que os transportes mais receberam recursos - 78% (ou R$ 13,7 bilhões) dos recursos previstos foram de fato investidos.
Fonte: Diario do Nordeste
sábado, 16 de julho de 2011
Cooperação técnica com a Universidade de Ben Gurion,
Numa articulação do Centro Industrial do Ceará (CIC), empresários e representantes de universidades cearenses conhecerão novas alternativas de cooperação técnica nas áreas de inovação e tecnologia com a Universidade de Ben Gurion, de Israel. Isso ocorrerá na próxima quinta-feira, durante almoço na cobertura da Federaçao das Indústrias do Estado (Fiec).
Os professores Raphael Bar El e Dafna Swartz, do Centro de Empreendedorismo e Gestão de Alta Tecnologia – Bengis Center, falarão sobre o tema “Empreendedorismo, Inovação e Avanço Tecnológico- Interações com a economia regional, com o empreendedorismo global, com a sociedade e as políticas públicas”.
A presidente do CIC, Roseane Medeiros, quer que as empresas cearenses também façam uma análise das relações entre o empreendedorismo nacional e internacional, com foco no desenvolvimento sustentável do Estado.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima
Comentário da postagem: Este roteiro de Cooperação Técnica, com a Universidade Ben Gurion - cujas instalações são em um projeto inédito do Arquiteto Oscar Niemeyer, no Deserto de Negev, hoje transformado - de fato, foi iniciado, no Governo Lúcio Alcantara, em 2033, através da SDLR/ Secretaria do Desenvolvimento Local e Regional, quando da feitura dos PDR/ Planos de Desenvolvimento Regionais por esta secretaria com recursos de fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial. Entretanto com a convalidação da Secretaria das Cidades, toda esta cooperação foi sumariamente "engavetada" por um modelo de gestão que primou por uma tentativa de "reinventar a roda".
sexta-feira, 15 de julho de 2011
II Festival da Arraia em Barra Nova/ Cascavel
Que tal aproveitar as belezas da praia de Barra Nova e ainda degustar os melhores pratos típicos da arraia? Então, programa-se para curtir o II Festival Gastronômico da Arraia, realizado na praia de Barra Nova, em Cascavel. O evento envolve gastronomia, música e artesanato, além de contribuir para a preservação da culinária local e dos costumes e tradições do município de Cascavel, um dos roteiros turísticos do Estado do Ceará. O festival será realizado a partir desta sexta-feira (15) e vai até o dia 17 deste mês.
Este ano, o festival contará com uma área de degustação dos pratos típicos da arraia, feiras gastronômica e de artesanato e uma intensa programação musical. Além disso, serão oferecidos cursos e oficinas de capacitação na área da gastronomia e de atendimento ao público, com o intuito de possibilitar a melhoria nos serviços oferecidos na região.
Durante os três dias do evento as atividades serão divididas por todo o dia, sendo as capacitações e palestras realizadas pela manhã e tarde e as feiras e shows durante a noite.
Sendo a arraia um peixe muito encontrado na região, o projeto visa difundir a variedade dos sabores e pratos que podem ser preparados com a iguaria, projetando o município de Cascavel e todo o litoral Leste como produtor de arraia e referência na sua preparação. Além da degustação, o festival realizará capacitações nas áreas da gastronomia e de atendimento, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento dos restaurantes típicos que comercializam os pratos tradicionais da arraia na praia de Barra Nova.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
Em Horizonte, Cascavel e Pindoretama, associações culturais nunca existiram
A Secretaria das Cidades repassou para Horizonte, Cascavel e Pindoretama R$ 1.260.000,00 para a instalação de 630 kits sanitários. Em Horizonte, receberam recurso a Associação Beneficente Comunitária de Canavieira (R$ 60 mil) e a Associação Comunitária dos Amigos de Horizonte (R$ 400 mil). Só se obteve comprovação de realização integral do serviço pela Associação Canavieira, ofertando 30 kits sanitários para pessoas carentes. Mas a outra associação, dos "Amigos de Horizonte", não teve a sede localizada pela reportagem, com base no endereço do contrato, tampouco sua existência era de conhecimento das pessoas indagadas. Assinou como presidente dessa associação Antônio Carlos Gomes, hoje titular da Secretaria Institucional e Política, da Prefeitura de Horizonte. A reportagem tentou contato, mas as secretárias dele, identificadas por Gleice e Cláudia, disseram que o celular do secretário estava fora de área.
Pelo menos 200 kits sanitários foram doados para população carente em Cascavel. A doação pela Secretaria das Cidades teria sido intermédio da Associação Cultural de Cascavel, então presidida por Francisco Cléber de Medeiros, procurado pela reportagem e desconhecido até por algumas lideranças de associações culturais já existentes no Município. Ele não foi encontrado até o fechamento desta edição. Pelo projeto de atendimento à população de baixa renda, a Associação Cultural de Cascavel recebeu R$ 200 mil. Na cidade de Pindoretama, a situação também é a mesma.
Em Quixeré, a mesma situação
"Isso aqui não foi gasto nem R$ 100 mil, quanto mais R$ 300 mil", desabafa o morador José Eraldo enquanto caminha sobre um monte de mato e areia depositada no início das obras. Ele reclama que a família é dona de parte do terreno onde deveriam acontecer as obras, mas até agora a Prefeitura não indenizou. Mas ele não denunciou o "esquecimento" à Justiça, ao contrário de Joaquim Carlos, que reivindica indenização para que haja intervenção na área que lhe pertence. Segundo o prefeito Pitiúba, é esse o motivo de as obras não terem continuado. Ao ser questionado sobre onde foram gastos os R$ 336 mil (um terço da obra), ele disse que foi usado em aterramento do local, calçamento e drenagem. O que se vê no entorno da lagoa do pontal é um matagal.
Prefeituras recebem R$ 3,2 milhões e não finalizam obras
Quando é o dinheiro que não chega para "resolver", é a burocracia ou qualquer outra "morosidade" que separa a promessa da realização da obra. O fato é que convênios firmados entre prefeituras e governos Federal e Estadual não resultaram em obra até agora. Em Quixeré e Icapuí, existem obras que, juntas, chegam a R$ 2 milhões. Já em Horizonte, Cascavel e Pindoretama, juntos, o desvio pode chegar a R$ 1,2 milhão. A Prefeitura de Quixeré há três anos já pagou parte do valor a uma empresa terceirizada.
A maior parte do recurso já chegou para Prefeitura de Icapuí há quase cinco meses. Mas nem mesmo o caráter de "urgência", dispensando a licitação, fez as obras de contenção do mar saírem do papel. O mar volta a avançar no segundo semestre do ano em Barrinha, no litoral de Icapuí. A principal contagem regressiva não é a dos meses que faltam para o ano acabar, e sim do mar voltar a tomar de conta do pedaço da praia. O que antes eles chamavam de praia é resumido em "até onde a onda vai". Mas a maior questão é sobre "até quando vai ficar desse jeito".
Em fevereiro deste ano, o Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), liberou em "caráter de urgência", aproximadamente, R$ 1,3 milhão para a Prefeitura de Icapuí. O valor total a ser liberado é de R$ 2,3 milhões. A liberação ocorreu um mês depois que dezenas de moradores viram suas casas irem ao chão depois de serem condenadas e arrastadas pela fúria do mar. Até hoje não há muro de contenção do avanço do mar nem as 50 casas prometidas no projeto.
O problema é que quem não está pagando aluguel, mesmo com muita dificuldade, ainda está morando em abrigo. O dilema é o destino das pessoas se as obras não forem feitas até o ano acabar. Isso porque quanto mais se aproxima o fim do ano, chega-se ao período de maré alta, o que inviabiliza qualquer intervenção de engenharia. E como o mar avança mais a cada ano, o que é ruim pode ficar pior. "O problema não é só mais nem o mar, é o homem. Quando é que vão arrumar um jeito de acabar o nosso medo?", questiona o pescador Antônio da Costa.
A obra a ser feita é um muro de contenção do mar. Uma espécie de escadaria que não só irá diminuir a pressão das ondas como dará espaço para a permanência de trecho de praia. É a chance dos moradores de o mar não engolir mais do que vê pela frente. Atualmente, o modelo mais comum de muro de contenção do mar chama-se "bag wall", mas os moradores da Barrinha só saberão o que é isso quando os trabalhos começarem. A Prefeitura diz que está pronta, mas emperrou na burocracia. "Não é culpa da gestão, estamos todos preocupados e querendo fazer essa obra, mas ainda precisamos da autorização da Superintendência do Patrimônio da União no Ceará (SPU)", afirma o vereador Lacerda Filho, líder do governo na Câmara Municipal.
O vereador aponta que ele e o prefeito, José Edilson, consultaram o Ministério Público Federal, em Limoeiro do Norte, para saber os riscos de iniciar a obra sem autorização da (SPU). A Secretaria, por sua vez, precisava de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), que a Prefeitura não tinha enviado.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Salão Turismo - Roteiros do Brasil
Promovido pelo Governo Federal por meio do Ministério do Turismo, o evento apresenta o turismo brasileiro para quem quer viajar ou fechar bons negócios. Os visitantes podem conhecer os roteiros turísticos das 27 unidades da Federação e adquirir pacotes e produtos/serviços turísticos para visitá-los nas suas próximas viagens. Podem ainda ver e comprar o artesanato, os produtos da agricultura familiar e a gastronomia típica, além de assistir a manifestações artísticas de diversas regiões do País. O público pode também assistir a debates e palestras e ainda conhecer casos de sucesso, trabalhos científicos e projetos relacionados ao turismo.
O Salão está dividido em diversos módulos de atividades: Feira de Roteiros Turísticos, Área de Comercialização (onde o visitante pode comprar sua viagem), Vitrine Brasil (artesanato, moda, jóias, produtos da agricultura familiar, manifestações artísticas e gastronomia), Núcleo de Conhecimento, Rodada de Negócios (encontros pré-agendados entre os agentes de comercialização do produto turístico brasileiro), Missões Promocionais - Caravana Brasil (visitas técnicas de agentes de turismo/operadores) e Missões Promocionais - Press Trip (visitas técnicas de profissionais de imprensa nacional e internacional).
Fonte: Divulgação
segunda-feira, 11 de julho de 2011
UFC comemora seu curso de Pós Graduação nº 100
A Universidade Federal do Ceará conquitou seu centésimo curso de pós-graduação. Informou, nesta segunda-feira, o reitor da Instituição, Jesualdo Farias, adiantando que o curso é o Doutorado em Filosofia. “Foi importante essa conquista, porque reforça a presença da nossa universidade nessa área”, comemorou o reitor, antes de seguir para Brasília onde confere a festa dos 60 anos de criação da Capes.
De lá, Jesualdo Farias seguirá para Goiânia, onde permanecerá, até sexta-feira, conferindo a reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Jesualdo informou também que o próximo vestibular oferecerá 6.200 vagas. Houve aumento, já que neste ano o número foi de 5.724 vagas. “Continuamos no Enem como modelo”, lembrou o reitor.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima.
Os ralos por onde escorre o dinheiro público
sábado, 9 de julho de 2011
Elefante branco
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Quatro anos da TV O POVO
Centenário de Juazeiro do Norte terá Seminário sobre a História da Educação no Ceará
Estão abertas, até o próximo dia 13, as inscrições para o X Congresso de História da Educação do Ceará, que neste ano será realizado de 25 a 28 de setembro, em Juazeiro do Norte (Região do Cariri). O tema será “Discursos, Ritos e Práticas: a Educação Popular, Cívica, Midiática e Religiosa na Perspectiva Comparada”. O evento é organizado pelo Grupo de Pesquisa e Estudos em História e Memória da Educação no Cariri/Urca.
O congresso reunirá pesquisadores de várias universidades e a abertura dos trabalhos ocorrerá dia 25 de setembro, às 19 horas, no Memorial Padre Cícero, com a conferência do professor Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes sobre o tema do evento. O encontro integrará o calendário oficial das comemorações de 100 anos de fundação de Juazeiro do Norte, com atividades no Memorial Padre Cícero e no Colégio Salesiano. Ao todo, são 28 palestras e cinco mesas-redondas.
Fonte: URCA
Patrimônio Histórico: verba para cidades históricas
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Banco do Nordeste (BNB) firmaram contrato de prestação de serviços para liberação de financiamento destinado à recuperação de imóveis a proprietários privados, tombados como patrimônio cultural, a juros zero. No Ceará, serão beneficiados os Municípios de Barbalha Icó, Aracati, Sobral, Fortaleza e Viçosa do Ceará. Os recursos totalizam R$ 20 milhões.
A Prefeitura Municipal de Barbalha foi que recebeu a comunicação, informando que o programa estará financiando a recuperação de imóveis situados em 53 Municípios de sua área de atuação, que participam do Programa "PAC Cidades Históricas" e estão próximos às unidades operacionais do banco.
Bens protegidos
Esse projeto faz parte das ações previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, lançado no mês de outubro de 2009, e que já atende a 166 cidades entre as 173 com bens protegidos pelo Iphan em todo o País.
O prefeito de Barbalha, José Leite, espera que a iniciativa privada do Município participe do programa com o objetivo de restaurar os prédios históricos da cidade. Barbalha é a única cidade do Cariri que mantém velhos casarões, alguns deles foram restaurados pela Prefeitura. O Palácio 3 de Outubro, por exemplo, que foi construído na época do império, está sendo restaurado. O processo se inicia com as Prefeituras lançando um edital com o indicativo das condições e as áreas a serem objeto de recuperação. Os proprietários, por sua vez, apresentam o projeto técnico, que deve ser avaliado pelo Iphan. Após essa etapa, o BNB realiza avaliação cadastral e, então, o futuro beneficiário do crédito poderá acessar o financiamento, que terá prazos de 10 anos para imóveis comerciais e de 15 anos para residenciais.
O atendimento das propostas está sujeito à disponibilidade dos recursos alocados pelo Iphan e pelo Município, este último a título de contrapartida financeira, para ação do financiamento para recuperação dos imóveis privados no convênio citado no item 6, respeitados os critérios de classificação.
O PAC das Cidades Históricas abrange ações de promoção nacional e internacional para divulgar sítios históricos, monumentos, espaços públicos e símbolos socioculturais brasileiros.
É um programa de incentivo ao crescimento do País, lançado em 22 de janeiro de 2007. Fundamentado em investimentos em infraestrutura aliados a medidas econômicas, também pretende estimular os setores produtivos e levar benefícios sociais para todas as regiões do País, com patrimônio.
Trânsito
Dentro dessa concepção, o diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Edmilson Rocha, resolveu fazer o dever de casa, apresentando ao prefeito José Leite um projeto de sinalização para a cidade, a ser executado em parceria com o Governo do Estado, pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que consiste na implantação de sinalização de orientação turística e indicativa nas ruas e avenidas.
A nova sinalização educativa, segundo Rocha, vai oferecer uma visibilidade melhor aos condutores de veículos, motos e aos pedestres, e vai fluir melhor o trânsito nas principais artérias da cidade. As placas levarão às pessoas orientações sobre o centro histórico da cidade e os principais pontos turísticos que merecem visitação.