Janelas para o passado: Geopark Araripe é uma das reportagens do Caderno Especial Regional do Diario do Nordeste, de 17 de Outubro de 2007, coordenado inteiramente pela Jornalista Maristela Crispim, que pode ser facilmente acessado através do endereço http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=479264, que reproduzimos aqui para efeito de divulgação:
Distantes do glamour cinematográfico dos personagens ´spielberguianos´, na Bacia Sedimentar do Araripe, paleontólogos reais fazem descobertas de forma quase invisível aos olhos das pessoas comuns, mas projetando a região para o mundo.Com o apoio da Unesco, foi concebido e vem sendo implementado o Geopark Araripe, cujo objetivo, como o dos demais 53 georparks do mundo, é dar visibilidade à riqueza existente sob o solo e estimular o desenvolvimento da pesquisa, do turismo e da cultura regionais.
Primeiro selo Geopark concedido nas Américas e no Hemisfério Sul, hoje, em Brasília, o Geopark Araripe recebe o Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade 2007, conferido pelo Iphan, reconhecendo a ação de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro.O que chama tanto a atenção dos pesquisadores é o estado de conservação dos fósseis. Como se a ficção pudesse transpor a tela do cinema, chegando à realidade do Ceará, os exemplares encontrados na região são tão preservados (inclusive os tecidos moles) que dá, em alguns casos, para identificar o conteúdo estomacal dos animais, sendo possível fazer a reconstituição de cadeias alimentares de 110 milhões de anos atrás e, quem sabe, reconstituir a cadeia do DNA, como no cinema?
Aos poucos, esses conhecimentos contagiam os pequenos guias do Museu Paleontológico da Universidade do Vale do Cariri (Urca), que vão repassando informações e interesse, atraindo mais e mais visitantes. Eles visitantes já não precisam mais levar fósseis como lembranças, pois já é possível adquirir artesanato temático, numa atividade ainda inicial, mas promissora.O lado obscuro desta aventura, porém, continua, na forma da ignorância, que polui e destrói o patrimônio; e do tráfico, que insiste em levar para fora do País estas riquezas naturais de forma clandestina.
Durante onze dias de trabalho na Bacia Sedimentar do Araripe, diversas localidades foram visitadas, em nove diferentes municípios, com mais de 3.000 registros fotográficos, redescobrindo um pouco das riquezas e potencialidades, e também das deficiências, problemas e necessidades.
Distantes do glamour cinematográfico dos personagens ´spielberguianos´, na Bacia Sedimentar do Araripe, paleontólogos reais fazem descobertas de forma quase invisível aos olhos das pessoas comuns, mas projetando a região para o mundo.Com o apoio da Unesco, foi concebido e vem sendo implementado o Geopark Araripe, cujo objetivo, como o dos demais 53 georparks do mundo, é dar visibilidade à riqueza existente sob o solo e estimular o desenvolvimento da pesquisa, do turismo e da cultura regionais.
Primeiro selo Geopark concedido nas Américas e no Hemisfério Sul, hoje, em Brasília, o Geopark Araripe recebe o Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade 2007, conferido pelo Iphan, reconhecendo a ação de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro.O que chama tanto a atenção dos pesquisadores é o estado de conservação dos fósseis. Como se a ficção pudesse transpor a tela do cinema, chegando à realidade do Ceará, os exemplares encontrados na região são tão preservados (inclusive os tecidos moles) que dá, em alguns casos, para identificar o conteúdo estomacal dos animais, sendo possível fazer a reconstituição de cadeias alimentares de 110 milhões de anos atrás e, quem sabe, reconstituir a cadeia do DNA, como no cinema?
Aos poucos, esses conhecimentos contagiam os pequenos guias do Museu Paleontológico da Universidade do Vale do Cariri (Urca), que vão repassando informações e interesse, atraindo mais e mais visitantes. Eles visitantes já não precisam mais levar fósseis como lembranças, pois já é possível adquirir artesanato temático, numa atividade ainda inicial, mas promissora.O lado obscuro desta aventura, porém, continua, na forma da ignorância, que polui e destrói o patrimônio; e do tráfico, que insiste em levar para fora do País estas riquezas naturais de forma clandestina.
Durante onze dias de trabalho na Bacia Sedimentar do Araripe, diversas localidades foram visitadas, em nove diferentes municípios, com mais de 3.000 registros fotográficos, redescobrindo um pouco das riquezas e potencialidades, e também das deficiências, problemas e necessidades.
Imagem de formação Exu, em detalhe, no Pontal de Santa Cruz, em Santana do Cariri. Arquivo de imagens Ibi Tupi. Fotografia Daniel Roman. Direitos autorais reservados.
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