quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Geopark certifica entidade no Cariri como parceira

Estabelecer vínculos de parceria é a meta do Geopark ao criar placas de certificação para entidades no Cariri. A Fundação Casa Grande, Memorial do Homem Cariri, no município de Nova Olinda, é a primeira instituição da região a receber a certificação do Geopark Araripe, como entidade colaboradora do projeto. A entrega da placa aconteceu na sede da própria entidade, em Nova Olinda, durante as comemorações dos 17 anos da Instituição neste mês.

O Geopark foi destacado pelo seu gerente e gestor científico, Idalécio de Freitas, como um programa do Governo do Estado, gerido pela Universidade Regional do Cariri (Urca).O significado do Geopark foi ressaltado pelo gerente, que explicou ser um parque aberto.

"O que a Casa Grande fez e faz é Geopark. É social, é geologia, são os fósseis de Nova Olinda, os melhores em qualidade do mundo. O Geopark foi criado no intuito de preservar essas riquezas, para as gerações futuras. Nós não podemos deixar de explorar as riquezas naturais, mas devemos saber como explorar, como preservar", explica. O gerente destacou o trabalho da Casa Grande como entidade colaboradora e desejou um segmento do projeto, aliado do Geopark Araripe.

Com a placa, certificando a cooperação mútua das duas instituições, os projetos em prol do desenvolvimento sustentável da região serão realizados em conjunto. O presidente da Fundação, Alemberg Quindins, destaca a importância do Geopark Araripe para destacar as riquezas naturais da região.

A Casa Grande tem desenvolvido um trabalho de educação patrimonial e preservação, tanto na área da Arqueologia até na memória dos índios kariri, história da cultura regional, e conservação dos sítios arqueológicos, envolvendo crianças e jovens, sem perder de vista principalmente os valores regionais. Recentemente recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o título de Casa do Patrimônio da Chapada do Araripe.

A diretora da Fundação Casa Grande, Rosiane Limaverde, que também recebeu o título de cidadania de Nova Olinda, juntamente com o presidente da Fundação, Alemberg Quindins, destacou o ato de entrega da placa como um momento importante para se trabalhar mais pela região do Cariri e pela Chapada do Araripe. Segundo ela, a área da Chapada tem uma riqueza incalculável para a pesquisa. "É uma alegria para a Fundação Casa Grande esse reconhecimento do Geopark, de nos tornarmos parceiros de uma forma mais efetiva", diz.

A vice-reitora da Urca, Otonite Cortez, ressaltou o convênio já existente entre a Urca e a Casa Grande, que tem a finalidade de atuar por meio de uma mútua colaboração em nível cultural e técnico-científico. "Pretendemos estreitar ainda mais os laços e faremos mais ainda, por meio de vários projetos e programas desenvolvidos. Um deles é inserir no aparelhamento do Geopark Araripe, que é um programa de estado, confiado a gestão da universidade", salienta. Ela destacou o papel do Geopark na proteção de toda a riqueza fossilífera e arqueológica do território do Araripe.

Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste. Reportagem Elizangela Santos.

Um comentário:

SOS DIREITOS HUMANOS disse...

SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...




"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado




O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA


No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato "JOSÉ LOURENÇO", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre Cícero Romão Batista.



O CRIME DE LESA HUMANIDADE


O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como se fossem juízes e algozes.



A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS


Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos



A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO


A Ação Civil Pública inicialmente foi distribuída para o MM. Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal na cidade de Juazeiro do Norte/CE, e lá chegando, foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.



AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5


A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife, com os seguintes argumentos: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão, é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do Czar Romanov, que foi morta no ano de 1918 e encontrada nos anos de 1991 e 2007;



A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA


A SOS DIREITOS HUMANOS, a exemplo dos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo desaparecimento forçado de 1000 pessoas do Sítio Caldeirão.

QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA
A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) pode encontrar a cova coletiva, e por que não a procura? Serão os fósseis de peixes encontrados na Chapada do Araripe mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?



COMISSÃO DA VERDADE ATRAVÉS DO PROJETO CORRENTE DO BEM


A SOS DIREITOS HUMANOS solicita apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, também que o internauta divulgue esta notícia em seu blog, e o envie para seu representante na Câmara municipal, Assembléia Legislativa, Câmara e Senado Federal, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal que informe a localização da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.



Paz e Solidariedade,



Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197 – 8719.8794
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br