Em 1998, o Estado do Ceará representava, apenas, 1% das exportações brasileiras de frutas. Algo em torno de US$ 800 mil. Uma insignificância. Hoje, 22 anos depois, o Ceará responde por 18% das vendas de frutas do Brasil para o estrangeiro. Como isso foi possível? Quem responde é Carlos Matos, considerado, digamos assim, o pai do agronegócio cearense:
"Naquele tempo, nem o Governador Tasso Jereissati, de cujo Governo eu era o secretário de Agricultura Irrigada, acreditava nesse projeto. Ao mesmo tempo em que duvidava, ele, com a visão de estadista, mandou-me tocar a bola pra frente. Fui adiante e o que era um sonho se tornou realidade graças à continuidade do projeto e ao apoio que o Governo tem emprestado ao setor". Carlos Matos, muito admirado pelos empresários do agronegócio, aconselha: "O caminho agora é investir pesado no cultivo protegido" (sob estufas).
A Holanda gasta 1,3 mil euros para produzir 1 hectare de rosas; o Ceará gasta apenas US$ 250. Em S. Paulo, produzem-se 130 rosas por m²; no Ceará, 250 rosas. Uma rosa consome 70 dias antes de ser cortada; aqui, só 41 dias. Isto quer dizer que a floricultura cearense está transformando em competitiva as suas vantagens comparativas, como a insolação. "O Sol é o nosso maior aliado, pois ajuda o agronegócio e incentiva o turismo", diz Carlos Matos.
Fonte: Coluna do Egidio Serpa
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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