quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fundação Padre Ibiapina

A administração e controle do extrativismo e da comercialização da janaguba foi repassada à Fundação Padre Ibiapina, entidade da Diocese do Crato, com o compromisso de promover um estudo sobre a planta. Porém, a entidade perdeu o controle da exploração da planta. Hoje, existem mais de dez postos de venda do leite de janaguba no Município do Crato. O preço varia entre R$ 13,00 e R$ 15,00.

O pioneiro na venda do leite de janaguba na região é Marcos Cartaxo Esmeraldo, que mantém em sua casa uma relação de dezenas de pessoas que se dizem curadas de câncer. São relatos dramáticos de pessoas que estavam desenganadas pelos médicos e desesperadas. Marcos vende para todo o Brasil cerca de 360 litros de leite de planta por mês. Esta semana, ele recebeu uma encomenda de um funcionário do Palácio do Planalto, em Brasília.

Para Marcos, a comercialização "é uma forma de evangelização". Com lágrimas nos olhos, ele diz que é gratificante amenizar a dor de pessoas que já procuraram todos os recursos médicos. "Eu me tornei um verdadeiro cristão, Já fui convidado para ser ministro das Eucaristia", comemora.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

Flora do Araripe: Janaguba


Mesmo sem comprovação científica para o leite da janaguba, a medicina popular atesta curas pela planta. O Crato está vendendo mais de 1.000 litros de leite de janaguba por mês, uma planta nativa da Serra do Araripe que, de acordo com a medicina popular, é "um santo remédio" no combate ao câncer e no tratamento de tumores, furúnculos, edemas, artrites e ainda como vermífugo e laxante.

Apesar de vários casos de curas atribuídas ao uso da planta, não há conhecimento público da realização de ensaios clínicos para a comprovação ou negação da eficácia e segurança terapêutica deste vegetal. A aplicação do leite de janaguba contra o câncer foi feita pelo médico cratense José Ulisses Peixoto, depois de comprovar vários casos de cura em seu consultório. Até então, a única informação era de que a planta era utilizada como cicatrizante pelos índios.

O uso popular de plantas medicinais é uma arte que acompanha o ser humano desde os primórdios da civilização, sendo fundamentada no acúmulo de informações repassadas oralmente de geração para geração. Ao longo dos séculos, os produtos de origem vegetal constituíram a base para tratamento de diferentes doenças no Mundo. No Brasil, a exploração de recursos genéticos de plantas medicinais está relacionada, em grande parte, à coleta extensiva e extrativa do material silvestre. Apesar do volume considerável de exploração das várias espécies medicinais na forma bruta ou de seus subprodutos, as pesquisas básicas ainda são incipientes.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Romaria espera 2,5 milhões de fiéis em Canindé

Com o tema "São Francisco, espelho da solidariedade´´, a Paróquia de São Francisco das Chagas e a Prefeitura de Canindé fazem os últimos ajustes para a maior romaria franciscana das Américas. Este ano, por conta das eleições, as festividades começarão no dia 7 de outubro e se encerram no dia 17.

A devoção ao patrono da ecologia, da paz e dos pobres começou em 1758. São previstos cerca de 2,5 milhões de romeiros vindos de todo o País e até do Exterior, mas com predominância dos Estados do Nordeste brasileiro.Os pontos religiosos passaram por melhorias para receber o grande número de fiéis que deverão vir de várias partes do País.

A Prefeitura colocou toda a infraestrutura administrativa a serviço da Igreja Católica.Canindé já está em contagem regressiva para o início dos festejos. De acordo com o pároco e reitor do santuário, frei João Amilton dos Santos, "há exatos 8 meses nos preparamos para essa romaria e os pontos religiosos estão prontos para receber os fiéis de São Francisco".

Fonte: Regional/ Diario do Nordeste

terça-feira, 28 de setembro de 2010

I Workshop Latino-Americano e Caribenho de Geoparques.

Será realizado no mês de Novembro pelo Geopark Arapipe o I Workshop Latino-Americano e Caribenho de Geoparques. O Workshop reunirá geólogos, geógrafos, especialistas em desenvolvimento local, turismo e cultura, educadores e representantes políticos dos países da América Latina e do Caribe interessados na proteção e valorização do patrimônio natural e cultural, com vista à promoção de um desenvolvimento territorial sustentável.Serão ministradas palestras por especialistas convidados de renome mundial sobre assuntos específicos relacionados com o objetivo do workshop.

Fortaleza será sede de encontro de design

Fortaleza será sede do “R Design”, o VII Encontro Norte e Nordeste dos Estudantes de Design. Trata-se de um evento itinerante que ocorrerá de 8 a 12 próximos, no Campus do Pici. A CORDe/CE, Comissão Organizadora do R Design Ceará, está à frente do evento que foi elaborado a partir de três conceitos básicos: Metodologia Processual, Experiência de Mercado e Educação.

Mas por que trazer o evento para o Ceará? Segundo a organização, o Estado cresce consideravelmente na área de design e um reflexo desse crescimento é o aparecimento de novos cursos na área. Haverá oficinas, monitorias, grupos de discussões, bazares, mostra de vídeo, exposição de vestuário e SEPa’s (Seminário de Produção Acadêmica), além de palestras com profissionais de renome nessas áreas.

Fonte: www.rdesignce.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

Observatório de Direitos da Zona Costeira

O Observatório de Direitos da Zona Costeira é uma metodologia de organização de informações, produção de conhecimento, monitoramento e divulgação de um outro olhar, diferente do expressado pelos governos e empreendimentos econômicos, sobre a Zona Costeira e as populações que nela vivem.

Nesse espaço apresentamos o esforço de militantes sociais, ambientalistas, educadores, pesquisadores e comunidades organizadas pela construção e democratização de conhecimentos e saberes, sejam produzidos nas universidades ou a partir da experiência das populações urbanas, indígenas, quilombolas, de pescadoras e pescadores que têm seus territórios constantemente ameaçados pela expansão do capital.

Nosso observar está organizado em quatro frentes:

  • A disponibilização para pesquisa de um banco de dados com documentos escritos por coletivos sérios e comprometidos com as populações costeiras;
  • A construção de um mapa com denúncias de conflitos e situações violações dos direitos das populações costeiras;
  • A veiculação de informações sobre como acessar a Justiça em caso de situações de conflitos, denunciando como esses processos são excludentes e discriminatórios em suas linguagens e procedimentos, concentrando poder em quem detém o conhecimento, como ocorre, por exemplo, entre os profissionais do Direito e do Poder Judiciário;
  • E finalmente, na realização e/ou apoio a campanhas levantadas pelos que afirmam os direitos das populações costeiras, que também, podem estar representados nos direitos das mulheres, do exercício livre da orientação sexual, das populações indígenas e quilombolas, das populações pobres e de todos os grupos marginalizadados nos processos de negação de direitos e dominação de culturas.

Gostaríamos de ressaltar o caráter coletivo de nosso esforço, entretanto, afirmamos que os materiais e documentos veiculados nesse espaço, não necessariamente expressam nossa linha editorial, eles são de inteira responsabilidade de seus autores, que mediante termo de compromisso disponibilizaram suas produções para fins de pesquisa, por intermédio de nosso Portal.

Nesse sentido, desejamos que você leitora ou leitor, pesquisadora ou pesquisador, curiosa ou curioso, faça bom uso dessa ferramenta intitulada Observatório de Direitos da Zona Costeira e se desejar, entre em contato conosco, mande seus comentários, sugestões e documentos para compor nosso banco de dados. Escreva para observatorio@portaldomar.org.br.

Fonte: Portal do Mar www.portaldomar.org.br.

Comunidade do Batoque inaugura Pousada Comunitária Marisol

A surpresa da pousada fica por conta da decoração de seus quatro quartos. A partir de elementos artesanais como renda e búzios, entre outros, foi inspirada numa pesquisa sobre a história local e as tradições da região. Cada cômodo possui um tema: a pesca, a renda, e a cultura do Batoque. O objetivo é transmitir aos visitantes a cultura local, valorizando a trajetória de luta pelo direito sobre a terra com a conquista da Resex em 2003.

Segundo Raimundo Tibúrcio, representante do grupo de Turismo Comunitário, a realização da pousada foi resultado de muitos anos de trabalho e mobilização: “A expectativa em torno desse equipamento comunitário é muito grande, estamos felizes com a conclusão da Marisol.”

Ainda na programação da noite do dia 25 de setembro, lideranças históricas da luta da comunidade receberão o certificado de “Guardião/ã da Memória”, uma forma de reconhecimento às pessoas que viveram todo o processo de resistência contra a especulação imobiliária e conquista da resex. Haverá também apresentações teatrais e muito forró pé de serra ao som do cantor e compositor local Zé Baixim.

Fonte: Portal do Mar http://www.portaldomar.org.br/

Presença IAB

Realizou-se neste sábado, próximo passado o primeiro encontro "Presença IAB", com o Presidente Nacional do IAB, Arquiteto Gilson Paranhos, de Brasilia.

Portal do Mar

Não, não se trata de mais um empreendimento turístico com impactos em nosso litoral. O Portal do Mar é um espaço na Internet (www.portaldomar.org.br) que comporta o Observatório de Direitos da Zona Costeira. Uma iniciativa do Fórum em Defesa da Zona Costeira do Ceará (FDZCC), o Portal nasceu com o objetivo de divulgar os saberes e as lutas das populações costeiras, inserido em um contexto de profunda articulação entre entidades da sociedade civil, ambientalistas, pesquisadores e lideranças comunitárias do litoral cearense. A articulação tem tentado provocar seus militantes a pensarem, cada vez mais, a comunicação como um campo estratégico de sua atuação.No novo Portal do Mar é possível encontrar conteúdos produzidos especificamente sobre o cotidiano e as lutas da zona costeira, mas, também informações vindas dos sujeitos sociais que realizam mobilização no Brasil e no Mundo.

O site se organiza em seis grandes seções, três delas com o principal conteúdo informativo do site: O Portal do Mar, com um pouco da história do FDZCC, seus objetivos e ação de comunicação; Em Pauta, com notícias e colunas fixas sobre a importância da democratização do acesso a justiça e artigos de opinião escritos por ambientalistas de relevância nacional; e o Observatório de Direitos da Zona Costeira, um banco de dados com pesquisas, relatórios, documentos públicos e uma proposta de mapeamento dos conflitos existentes na zona costeira a partir dos grandes projetos econômicos pautados para a região.

Fonte: Coluna Ecologia/ O POVO Online

sábado, 25 de setembro de 2010

Unesco avaliará Geopark Araripe em novembro


O Geopark Araripe, com quatro anos de existência recém-completados no último dia 21, passará pela primeira avaliação da Unesco, no próximo mês de novembro, período em que estarão reunidos, no Cariri, os maiores estudiosos da área do mundo, durante o 1º Workshop Latino-americano e Caribenho de Geoparks. O evento, que está sendo realizado por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado (Secitece), acontece de 17 a 19 de novembro, em Crato e Juazeiro do Norte. Vários eventos paralelos ao workshop serão realizados, como a Feira do Empreendedor, em Juazeiro. A coordenação do projeto faz uma avaliação positiva, principalmente dos investimentos voltados para a infraestrutura nos últimos anos. Cerca de R$ 1 milhão, conforme a secretaria, está sendo investido nas atividades preparatórias e no evento.


A reinauguração do Museu de Paleontologia, a construção de uma sede própria, financiada por meio do Ministério da Integração Nacional (MIN), que será inaugurada no próximo mês de novembro, e a estrada de acesso à Capital da Paleontologia, Santana do Cariri, onde se localiza o Museu, estão entre as grandes conquistas esse ano. Também destaca-se a melhoria dos acessos aos geosítios, totens, painéis e sinalização, também a serem inauguradas em novembro. Estes já se somam no processo de evolução nos últimos anos, conforme a coordenação do projeto, que conta atualmente com um centro de interpretação, no Parque de Exposições do Crato.


O Geopark é o primeiro criado no Hemisfério Sul e vem sendo um dos impulsionados na criação de novos do gênero no Brasil e no contexto das Américas.A avaliação do projeto servirá para a renovação da chancela internacional, cedida pela Unesco. Este processo de avaliação é constante. Deverá, com os próximos anos, ser de forma mais rigorosa, preenchendo os requisitos indispensáveis e determinando um processo de autogestão no futuro. A equipe do Geopark já está voltada para os trabalhos do evento. Também desenvolve atividades determinantes para esse processo. Um questionário técnico de avaliação vem sendo respondido pela equipe, na construção de um relatório para ser repassado à Unesco. O geólogo Idalécio Freitas, da equipe de gestão do projeto, afirma que todo esse trabalho tem que ser feito de forma extremamente objetiva, dentro dos quesitos solicitados pela equipe do órgão internacional. Serão dois avaliadores que deverão iniciar o processo após a realização do evento.


Um dos avaliadores, segundo a assessora técnica, geóloga Flávia Fernanda de Lima, será o francês Guy Martini, da Rede Global de Geoparks. Ainda não foi definido pela Unesco quem será o outro avaliador. Ela adianta que ainda há muito o que se fazer na área, que conta com 10 geosítios, em seis municípios do Cariri. Flávia já antecipa que esse alerta poderá ser dado pelos avaliadores, que serão os responsáveis por encaminhar o que viram na região para o órgão internacional.


Fonte: Caderno Regional/Diário do Nordeste. Fotografia Elizangela Santos. Direitos autorais preservados.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Amanhã, 25 de setembro, o Presidente Nacional do IAB/ Instituto dos Arquitetos do Brasil, Arquiteto/ Urbanista Gilson Paranhos, estará em Fortaleza. Vem ter com os colegas e lançar o Manual para a Implantação da Assistência Técnica Pública e Gratuita a Famílias de Baixa Renda para Projeto e Construção de Habitação de Interesse Social. A publicação é baseada na Lei Federal nº 11.888, de 2008, que assegura a famílias de baixa renda o acesso a serviços de arquitetura e de engenharia para a construção, reforma e ampliação de suas moradias.

Segundo o presidente do IAB/CE, Odilo Almeida, a lei é uma extensão da universalização dos direitos da pessoa humana. “Tanto quanto a educação e a saúde, a habitação digna é um direito universal”, afirma.A lei, a propósito, vigora há mais de um ano, mas na prática ainda é motivo de esforço do IAB vê-la difundida. Pelos cálculos do IAB, 60% das edificações brasileiras são construídas de forma precária ou inadequada. Os arquitetos dizem acreditar que a aplicação da Lei de Assistência Técnica fará esse índice diminuir, melhorando a qualidade das habitações e da paisagem urbana.

A realização será no Salão de Eventos do Restaurante Spettus, na Água Fria, a partir da 9hs. Seguido de almoço de confraternização aos associados do IAB/CE, mas também aberto aos estudantes de Arquitetura e Urbanismo e convidados.

Fonte: IAB/CE

Ceará registra 349 focos de queimadas

As queimadas no Estado têm sido motivo de grande preocupação para a população, neste período do ano. A prática ainda é comum em várias regiões do Ceará e pode trazer problemas para o solo e aos motoristas que utilizam as rodovias próximas a estas áreas. Para se ter uma ideia, segundo dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro até agosto deste ano, foram registrados no Estado 349 focos de queimadas.Os números acompanham a realidade nacional, registrando sucessivos recordes de incêndios florestais no Brasil. Segundo o Inpe, até agosto havia 28.608 focos de queimadas espalhados pelo Brasil.

Por isso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Ceará está formando brigadas de incêndio para reforçar o trabalho do Corpo de Bombeiros. De acordo com o coordenador de Fiscalização do Ibama no Ceará, Rolfran Castro Ribeiro, 60 brigadistas estão sendo treinados para atuar no Interior e na Capital. Ainda segundo ele, os municípios que apresentam um maior número de queimadas são Acopiara no Centro-Sul e Mombaça, Frecheirinha e Quixadá no Sertão Central e Crato, na região do Cariri.

Conforme Roberto Cabral Borges, coordenador nacional de Operações do Ibama, Mato grosso, Goiás, Rondônia e Pará, são os Estados que apresentam um clima mais seco e, por isso, um maior risco de queimadas. Segundo ele, apesar do Ceará não apresentar uma situação crítica, a quantidade de focos de queimadas é preocupante.Segundo Rolfran cada município tem uma responsável que pertence aos Conselhos Municipais para informar os focos de incêndio da região. Para ele, as queimadas e os incêndios florestais começam a se intensificar nos meses de setembro e outubro, pois os agricultores ao preparar a terra para plantar acabam esquecendo que o clima seco intensifica as chamas o que acaba gerando incêndios.

Para se ter uma ideia da situação dos crimes ambientais no Estado, segundo Fabio Bandeira, coordenador de Fiscalização do Ibama na região Centro-Sul e Inhamuns, composta por 26 municípios, somente este mês, foram realizadas nove autuações, em mais de mil hectares, nos municípios de Cariús, Orós, Iguatu e Aiuaba.

Bandeira disse que, na maioria das vezes, o proprietário das terras se torna vítima, pois os principais responsáveis pelo surgimento das queimadas no Interior são os caçadores. Ele explica que os mesmos fazem fogueiras para se proteger do frio e de mosquitos.

Fonte: Regional/ Diario do Nordeste

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dia Mundial sem Carro no Cariri

"Seria uma grande contribuição ao meio ambiente se as pessoas, sempre que possível, deixassem o carro na garagem e optassem por andar um pouco, usar a bicicleta, pegar carona do vizinho ou usar transporte coletivo. Se cada pessoa adotasse uma dessas atitudes, pelo menos uma vez por semana, isso faria uma grande diferença em favor do meio ambiente".

Com este conselho, um grupo de ambientalistas do Crato, com o apoio da Secretaria de Esportes e Juventude, participou ontem das comemorações do "Dia Mundial Sem Carro", promovendo um passeio ciclístico com saídas simultâneas das cidades de Crato e Juazeiro até a Casa Cariri, na divisa entre as duas cidades, com a projeção de vídeos institucionais e show com a banda de pop rock Night Life. O objetivo é conscientizar a população sobre os danos da emissão de gases de efeito estufa e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte. "A bicicleta é um meio de transporte eficiente para curtas distâncias, tem baixo custo, permite a prática de atividade física e não polui o meio ambiente, diz o ambientalista Ernesto Rocha.

As ruas centrais das cidades de porte médio do Interior estão entupidas de veículos. No Centro do Crato, por exemplo, não há mais espaço para estacionamento. "É preciso criar o hábito de utilizar o metrô do Cariri, que liga as cidades de Juazeiro e Crato", diz o secretário do Meio Ambiente, Nivaldo Soares, lembrando que o trem está transportando apenas 1.400 pessoas por dia, quando foi projetado para transportar cinco mil passageiros diariamente. A mobilização faz parte também da Semana Nacional de Trânsito 2010 (de 18 a 25 de setembro), que tem como tema "Cinto de segurança e cadeirinha".

Fonte: Jornalista Antônio Vicelmo/ Caderno Regional/ Diario do Nordeste

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Serra de Maranguape em chamas

Algo precisa ser feito, ugentemente. As serras de Maranguape e de Pacatuba, cujo verde dá frutas e legumes e enfeita a paisagem, estão pegando fogo, porém até agora nem a Semace nem a Polícia moveu-se para combater as queimadas que, aparentemente criminosas, ameaçam o que ainda resta de mata ali.

Empresários de Maranguape confessam a esta coluna que nem todo o fogo que constantemente calcina o chão daquela montanha tem origem suspeita: "O pessoal que habita a serra ainda não aprendeu a técnica correta de queimar a terra para prepara-la para a próxima plantação. Por não saber fazer aceiros para evitar a propagação do fogo a outros terrenos, o agricultor, ele mesmo, é o culpado por esse crime contra a natureza", explica um empresário da indústria têxtil maranguapense, revoltado com o que vê todo dia.

Passa a mesma coisa em Pacatuba, onde também, por desinformação ou não, repete-se igual atentado ambiental. No resto do Brasil a situação é semelhante: os rios da Amazônia viraram talvegues por carência de chuva nas suas cabeceiras, algo que só mudará quando outubro chegar. Aqui, a Semace deveria ter um quadro maior de fiscais, e a PM, apesar de recente ampliação da tropa, carece de gente preparada para intervir nessa área. Assim, com a pista livre, os agricultores, sem qualquer cuidado técnico, incendeiam a mata, destruindo a fauna e a flora.

Fonte: Coluna Egidio Serpa/ Diário do Nordeste

terça-feira, 21 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Manifesta!

Doze horas ininterruptas de programação do Manifesta!, um evento organizado para comemorar os 30 anos da Massafeira Livre, movimentaram o Theatro José de Alencar, em Fortaleza. da noite do último sábado até a manhã de ontem.

Fotografia, pintura, desenho, intervenções relâmpago, dança, teatro e música. Muita música. Na melhor tradução do “tudo ao mesmo tempo agora”, o centenário Theatro José de Alencar reacendeu com sucesso o clima de efervescência que levou a juventude do final dos anos 1970 a usufruir do Massafeira Livre, movimento encabeçado por Ednardo, o “guru” Augusto Pontes e companhia entre os dias 15 e 18 de março de 1979. Ocupando absolutamente todas as dependências do local – palco principal, jardim, pátio nobre, Morro do Ouro, Sala Nadir Papi Sabóia, Praça Mestre Pedro Boca Rica, etc. – mais de 300 artistas da nova geração abraçaram o TJA para celebrar o Manifesta!, tendo como pontapé as 18 horas do último sábado (18).

Numa maratona de apresentações e experimentos 100% gratuita, a batida forte do samba misturou-se à melodia da bandinha cabaçal, não deixando de lado o rock autoral, a poesia carregada de malícia e escárnio, a alegria desmedida do trio de palhaços, o tun-tsi-tun da música eletrônica. No jardim, a fotografia no telão recebeu a assinatura de Gentil Barreira. Mais lá no cantinho, a feirinha alternativa trazia ao alcance do público roupas estilosas, mini esculturas de orixás, ímãs de geladeira, relógios estampados com celebridades.

A plateia – que, com o passar das horas, tornava-se cada vez maior – contemplava de um tudo: dos roqueiros de cabelos longos aos amantes do reggae com suas calças coloridas. No palco principal, o ponto alto do Manifesta! deu-se com o show que reuniu alguns dos representantes da Massafeira Livre de 1979. Antes, porém, um documentário produzido por Ednardo e sua filha, Júlia Limaverde, trouxe à tona o registro de imagens inéditas captadas ao vivo durante os quatro dias do evento, além do depoimento de alguns participantes.

Com Ricardo Guilherme nas vezes de mestre de cerimônia, os primeiros a se apresentarem foram os irmãos Régis e Rogério, seguidos por Calé Alencar e o parceiro de loas Pingo de Fortaleza. Todos acompanhados pelos músicos Adelson Viana (acordeon e piano), Carlinhos Patriolino (guitarra), Nélio Costa (baixo) e Ricardo Pontes (bateria).

Com performance e vigor impagáveis, Lúcio Ricardo – na época, roqueiro da banda Perfume Azul – arrancou aplausos e gritinhos entusiasmados da plateia; Chico Pio deu passagem para Carol Oliveira, que assumiu o microfone também para apresentar o próprio Ednardo e, posteriormente, a vez de Rodger Rogério. Ao final, mais uma lembrança – e um abraço emocionado – ao amigo Augusto Pontes e, para mais um deleite, todos juntos cantaram a clássica Enquanto Engomo a Calça, aquela dos versos “porque cantar parece com não morrer...”. O encerramento dessa verdadeira maratona cultural de “som, imagem, movimento e gente” só aconteceu – acreditem! - na manhã de ontem. O público certamente só teve a agradecer.

Fonte: O POVO Online

domingo, 19 de setembro de 2010

Romaria do Caldeirão destaca luta pela vida


Referência na história do movimento popular no Nordeste, o Sítio Caldeirão atrai devotos a cada romaria. Ruínas de cemitério construído pelas famílias lideradas pelo beato Zé Lourenço na primeira metade do século passado. O Sítio Caldeirão é cenário para grande romaria que acontece no domingo e destaca a luta pela sobrevivênciaCrato. Com o tema "Vida em Primeiro Lugar", será realizada neste domingo, 19, a 11ª Romaria ao Caldeirão do Beato José Lourenço, onde será celebrada uma missa a partir de 7 horas, durante a qual será lembrada a luta secular dos trabalhadores sem terra pela sobrevivência.

O movimento de ruralistas no Sítio Caldeirão, liderado pelo beato José Lourenço, segundo o padre Vileci Vidal, coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), tornou-se sinal de liberdade camponesa onde prosperou uma vida baseada na experiência das primeiras comunidades cristãs. Segundo ele, atualmente, é referência histórica para as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e quilombolas da região.

Fonte: Blog do Crato. Reportagem e imagem Antonio Vicelmo. Direitos autorais preservados.

Saúde e Meio Ambiente

Congresso Nacional sobre Agrotóxicos, Saúde e Meio Ambiente. Dias 21 e 22 de setembro, em Várzea Grande (MT). O evento é uma realização da Escola Superior do Ministério Público da União. Entre os assuntos estão o impacto dos agrotóxicos no mapa ambiental e na saúde do Brasil. www3.esmpu.gov.br ou (61) 3313 5165

Fonte: Coluna Ecologia/ O POVO Online

A discriminação contra os povos indígenas no Nordeste

A discriminação contra os povos indígenas no Nordeste é uma das principais violências sofridas pelas crianças e adolescentes da região. Essa foi uma constatação dos participantes da quarta etapa do ciclo de oficinas sobre direitos e políticas para crianças e adolescentes indígenas que reuniu 40 representantes de povos indígenas da Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Espírito Santo e Minas Gerais, no período de 3 a 5 de setembro, em Recife-PE. A discussão sobre as diferenças entre o ponto de vista indígena e não-indígena do que é considerada uma forma de violência ou agressão contra as crianças e adolescentes indígenas permeou as colocações dos quatro grupos de trabalho compostos pelos participantes.

“A criança indígena que acompanha os pais numa retomada de terra é vista pela população não indígena como um ato de violência, mas, para nós, é uma forma de repassar a nossa história de luta e de garantir que as crianças continuem perto dos seus pais”, afirmou Marcos Sabaru, do povo Tingui Boto, de Alagoas. A falta de escolas diferenciadas nas áreas indígenas, a precariedade no atendimento à saúde, a demora no processo de demarcação das terras indígenas e a ausência de políticas específicas para os jovens indígenas também estiveram presentes no diagnóstico.

A realização da oficina fez parte do projeto ‘Formulação de políticas para crianças e adolescentes indígenas e capacitação dos operadores do Sistema de Garantia de Direitos’, uma parceria entre o Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (Cinep), a Secretaria de Direitos Humanos (SDH/PR) e o Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Conanda). O projeto tem o objetivo de reunir informações sobre as crianças e adolescentes indígenas para formular políticas públicas. Ao final das oficinas vão ser elaboradas diretrizes e propostas para compor o Plano Decenal dos Direitos das Crianças e Adolescentes que contemplem especificidades dos povos indígenas. (a partir de nota do Cinep)

Fonte: Jornalista Edgar Patricio/ Coluna Ecologia/ O POVO Online

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O futuro das cidades médias

O Centro Internacional Celso Furtado organiza de 6 a 8 de outubro, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), seminário anual com o tema “Cidades médias do Nordeste: espaços, território e inovação”. Eis um assunto pertinente diante do cenário de cidades médias do Nordeste em pleno processo de crescimento acelerado. A questão é verificar como as tais transformações se dão ao tempo em que projetos estruturantes, como os que estão sendo implantados em diversos estados da região. É bem verdade que em boa medida são projetos federais que apenas caminham, como a Transnordestina. Outros são apenas iminentes, como as refinarias da Petrobras e, por exemplo, a siderúrgica do Pecém, que o presidente Lula cita como ação de Governo, mas, só lembrando, é privada. Quando prontas, podem acabar por reforçar a concentração das atividades econômicas nas grandes regiões metropolitanas.

O grupo de professores e pesquisadores do Nordeste e de outras regiões brasileiras, reunidos pelo Centro Celso Furtado, com o apoio da UFRN e do Núcleo de Estudos e Pesquisas Regionais e do Desenvolvimento, da UFPE, farão palestras em torno de quatro mesas: Espaços e territórios no Nordeste — Inovação, fator de desenvolvimento — Cidades Médias, olhares cruzados — Caminhos do desenvolvimento. Haverá dois mini-cursos sobre o “Pensamento de Celso Furtado” e “O debate do desenvolvimento”, e será inaugurada a exposição “Celso Furtado: vocação Nordeste”.

Fonte: Vertical S/A O POVO Online

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Sítio Histórico da Barragem do Patu


O Sítio Histórico da Barragem do Patu, a antiga Vila dos Ingleses, está situado a 3km da sede de Senador Pompeu, distante 290km da Capital. É composto por três grandes casarões, quatro casas médias, uma estação de trem, um galpão armazém, um hospital, duas oficinas, uma usina de geração de energia, três casas de pólvora e ruínas da rua da grota. Foram erguidos entre os anos de 1919 e 1923 pela firma inglesa Dwight P. Rodinson e Co., para a construção da Barragem do Patu. Durante grande seca nove anos depois, transformou-se em campo de concentração para os flagelados.

Fonte: Caderno Regional/ Diario do Nordeste.

Açude Patu: casarões serão preservados

Uma cartilha educativa sobre a história e a importância dos casarões da barragem; uma emenda orçamentária popul.ar ao plano municipal de 2011 e a ocupação dos prédios restaurados. Estas foram algumas das estratégias iniciais definidas pelo Fórum Popular do Patrimônio Cultural e Ambiental de Senador Pompeu para restauração e preservação do sítio histórico do Açude Patu, neste Município do Sertão Central. Segundo o advogado Valdecy Alves, um dos articuladores do Fórum, a ideia é cada entidade participante do Movimento Popular assumir uma das salas do Casarão da Inspetoria, o primeiro a ser restaurado. Ele cita como exemplo os parceiros: Centro de Defesa, Instituto Casarão, IHC e Associação da Barragem. O Museu Igreja também poderá ser criado em um dos ambientes da velha edificação. Dessa forma será possível mantê-lo conservado. Arquitetos e estudiosos serão convidados a participar da restauração.

Na proposta, os recursos devem ser bancados pelo Município. A sociedade decidiu fazer a emenda popular na lei orçamentária, a ser aprovada este ano para 2011. De acordo com o advogado, há uma ação popular em curso na 15ª Vara da Justiça Federal, em Limoeiro do Norte. A medida pretende obrigar o Município e o Dnocs a preservarem os casarões. "Se a omissão do Poder Público continuar, a sociedade restaurará um a um através de mutirões. O novo cruzeiro do cemitério é um exemplo. Foi erguido através da participação de muitas mãos", completou o magistrado.

"Para manter o Casarão da Inspetoria as entidades parceiras se revezarão. Abrirão suas portas em dias diferentes. Todavia, para concretizá-la ainda há um longo caminho a ser percorrido", ressalta o cineasta e produtor cultural Fram Paulo da Silva, outro membro do Fórum. O primeiro passo será a elaboração do projeto, o levantamento dos custos. Caso o Município não disponibilize recursos para as obras, a alternativa será recorrer aos editais públicos, conforme acrescentou.

Mas somente patrimônios tombados podem contar com a captação de investimentos das Secretarias de Cultura, do Estado e Federal. De acordo com o cineasta, desde os anos 80 o processo se arrasta na Câmara de Vereadores de Senador Pompeu. "Um vereador pediu vistas e desde então o assunto não foi mais discutido por lá".

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Made in Ceará

O arquiteto cearense José Sales, crítico do projeto de requalificação da Praia de Iracema, está respondendo pelo projeto de requalificação da capital piauiense, Teresina. Essa ação planeja a cidade até 2020.

Fonte: Coluna Vertical/ O POVO Online

Comentário da postagem; O Arquiteto José Sales na realidade é piauiense, mas também paulistano por adoção, pois por lá morou por 14 anos. Mais tarde também por adoção se transformou em cearense, porque aqui está há 27 anos.

domingo, 12 de setembro de 2010

Infraero deixa o Aeroporto do Cariri ...a ver navios

“Em 21 de maio deste ano o superintendente regional do Nordeste da Infraero, Fernando Nicácio da Cunha Filho, assinou a liberação do edital para a contratação da empresa responsável pela instalação dos Módulos Operacionais dos Aeroportos de Teresina/Senador Petrônio Portela (PI) e Juazeiro do Norte/Orlando Bezerra de Menezes (CE). O pregão da licitação de acordo com a Infraero foi feito em 4 de junho e o investimento previsto para os Módulos Operacionais será de R$ 3,7 milhões para Teresina e R$ 2,8 milhões para Juazeiro do Norte.

Passados mais de três meses as obras não tiveram início. A Infraero tampouco explicou à comunidade caririense o motivo das obras simplesmente não começarem. E aí? O Cariri vai ficar mesmo a ver navios e o aeroporto sem estrutura necessária para seu funcionamento?”

Fonte: Coluna Cariri/ O POVO

sábado, 11 de setembro de 2010

Mapa mostra projetos de usinas na Amazonia

As organizações Fundação Proteger, da Argentina, International Rivers, dos Estados Unidos e ECOA Brasil lançaram um banco de dados online sobre os impactos ambientais das mais de 140 grandes barragens na Bacia Amazônica. O novo recurso mostra projetos em vários estágios de planejamento no Brasil, Equador, Peru, Bolívia e Colômbia, projetando danos que podem ser causados à bacia e seus habitantes.

O site (www.dams-info.org) apresenta informações técnicas e econômicas das represas já existentes, das planejadas e das ainda em construção na base de dados “Barragens da Amazônia”. Dentre os países citados, todos possuem projetos de grande escala, porém o Brasil é que possui mais de 60 barragens planejadas para a Amazônia brasileira.

Um mapa interativo foi criado com base em fontes oficiais, de empresas envolvidas nos projetos e compiladas junto com informações fornecidas pela sociedade civil e de pesquisadores da área, um desafio técnico que envolveu a participação de especialistas de sete países, incluindo Argentina, Brasil, Bolívia, Peru e Estados Unidos.

Federico González Brizzio, coordenador de comunicação da Fundação PROTEGER e responsável pela elaboração e implementação da plataforma garante o detalhamento e credibilidade dos dados evidenciados e da confiabilidade das diferentes fontes consultadas. Espera-se que o recurso online seja utilizado por governos, pesquisadores, educadores e organizações não-governamentais e pessoas interessadas.

"Para a próxima fase deste projeto, esperamos incorporar outras fontes úteis de informação, tais como mapas das áreas indígenas, das unidades de conservação ambiental e das linhas de transmissão de energia, a fim de mostrar quantos projetos de barragens irão impactar diretamente essas áreas sensíveis de proteção ", disse disse Brent Millikan, diretor do Programa da Amazônia da International Rivers.

Fonte: Jornalista Laura Alves/ Portal O ECO

Cadastro de Unidades de Conservação

Em comemoração aos 10 anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (Lei nº 9.985/2000), o MMA lança o novo Portal do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação – CNUC. O portal possui um banco de dados cadastrais de todas as unidades de conservação brasileiras e suas principais informações, como sobre seu gerenciamento, abertura para visitação e plano de manejo.

O cadastro virtual é uma ferramenta para análises e balanços sobre as 743 unidades de conservação (310 federais, 374 estatuais e 60 municipais), auxiliando na melhor aplicação de políticas públicas para a preservação.

O CNUC é o banco de dados oficiais do SNUC, mantido pelo pelo Ministério do Meio Ambiente com a colaboração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e de outros 93 órgãos gestores estaduais e municipais. Esse recurso permite consultas públicas personalizadas de relatórios, mapas, além de possibilitar a utilização de filtros para pesquisas específicas, como categoria de manejo, esfera administrativa, UF, bioma e programas das unidades de conservação. Os dados são disponibilizados em formato de fichas que facilitam o acesso às informações.

Foram criados também 14 mapas pré-confeccionados que ilustram a distribuição das unidades de conservação nos biomas nas três esferas de gestão, além das áreas prioritárias para a conservação em todo o território brasileiro.

Acesse: www.mma.gov.br/cadastro_uc

Fonte: Portal O ECO

Seca nos rios da Amazonia

O transporte de passageiros e alimentos durante à noite no Rio Abunã, em Rondônia, está proibida devido à vazante dos rios na Amazônia. A Capitania dos Portos ameaça também suspender por tempo indeterminado o transporte de veículos pesados pelas balsas, que carregam combustíveis, alimentos e outras mercadorias. Esta medida poderia afetar o abastecimento no interior de Rondônia e no Acre. As informações são da Agência Nacional de Águas. Segundo a ANA, o nível dos rios está próximo ao do registrado durante a seca de 2005. A principal exceção é o Rio Negro, que vem baixando, mas ainda está cerca de 6 metros acima da menor cota registrada. Devido à seca e às queimadas, a Defesa Civil do Amazonas já emitiu alertas para 26 municípios do estado.

Três prefeituras do Amazonas já decretaram situação de emergência e e pelo menos outras três estão em vias de decretar, devido a estiagem no Sul da Amazônia. As informações são da Associação Amazonense dos Municípios, mas os decretos municipais precisam ser homologados pela Defesa Civil. Estes municípios dependem do acesso pelos rios, que estão em níveis críticos, que impedem a navegação. Alguns já enfrentam problemas de abastecimento e a falta de combustível pode prejudicar o fornecimento de energia elétrica. As áreas mais atingidas são as calhas dos rios Juruá, Madeira e Alto Solimões.

De acordo com a superintendência regional do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o alto dos rios Solimões e afluentes. Enquanto vilas e comunidades nos altos Juruá, Purus e Madeira são bastante afetados pela vazante, no leito principal do Solimões, o rio ainda está a 4 metros do menor nível registrado. A principal diferença em relação à seca de 2005 é que naquele ano a Bacia do Rio Negro também foi afetada. Este ano, o nível do Rio Negro está dentro do considerado normal. A CPRM vai enviar uma equipe ao Alto Solimões para verificar em loco a situação.

Na Calha do Rio Juruá, fronteira com o Peru, cinco municípios, que somam uma população total de 80 mil pessoas, estão isolados. Mercadorias só chegam a esta região em canoas. Em Itamarati (985 quilômetros de Manaus), o rio Juruá está a 60 centímetros de alcançar o menor nível já registrado, em 2005. A produção de mandioca e melancia está prejudicada. Nos outros municípios, a falta de combustível ameaça o fornecimento de energia elétrica. Em Ipixuna (1380 quilômetros de Manaus), já está faltando gasolina.

Na calha do Rio Madeira, a estiagem prejudica até o senso do IBGE. No município de Borba (150 quilômetros de Manaus), duas mil pessoas de 30 comunidades estão isoladas. Humaitá e Manicoré estão em estado de alerta. No Alto Solimões, o município mais afetado é Benjamin Constant, na fronteira com o Peru, que recentemente enfrentou problemas devido a um vendaval. Os barcos só chegam até o município de Tabatinga, a a partir de lá, as mercadorias são transportadas em balsas. Segundo o prefeito de Benjamin Constant, José Maria Júnior, 28 comunidades, onde vivem 2 mil famílias, estão isoladas no município. Em Atalaia do Norte, município vizinho, a prefeitura anunciou que vai decretar situação de emergência.

Fonte: Jornalista Vandré Fonseca/ Portal O ECO

Começa a Romaria de Mãe das Dores, em Juazeiro

O ritmo da cidade muda, o trânsito flui com dificuldade e o calor aumenta. É tempo de Romaria da Mãe das Dores. Este fim de semana será marcado pela chegada da maioria dos romeiros, que já lotam a cidade. Juazeirenses reclamam da alteração de rotina e dizem que a cidade acaba se tornando um caos neste período pela falta de estrutura. E as romarias crescem a cada ano. A perspectiva este ano é que o número de romeiros supere o do ano passado, com a chegada, até o próximo dia 15 de setembro - data da festa da padroeira Nossa Senhora das Dores -, de mais de 400 mil pessoas.

Se o número de fiéis se multiplica com a aproximação do dia principal da festa, a preocupação também aumenta. Mesmo com os órgãos públicos organizados para oferecer melhor atendimento, há falhas em relação a acomodação do grande número de vendedores, que disputam espaços nas ruas e praças, principalmente nos arredores da matriz, final da Rua Padre Cícero, na movimentação no fim da Rua São Pedro e, também, nos espaços próximos ao Santuário dos Franciscanos e no Socorro. É um verdadeiro teste de paciência de arriscar a percorrer estas áreas durante os horários de pico. O trânsito praticamente sem fluir nestes espaços, principalmente no Centro da cidade.

A ausência de vias alternativas dificulta, mais ainda, o trânsito. A adequação de um estacionamento após o Centro de Apoio aos Romeiros para os ônibus e caminhões, exclusivos da romaria, segundo avaliação do diretor do Departamento Municipal, Péricles Cardoso, é uma das alternativas para minimizar o fluxo de veículos de grande porte na cidade. Também foram proibidos estacionamentos a partir da Rua do Cruzeiro, Dr. Floro, São Pedro e algumas áreas da Rua Padre Cícero. "Essas são opções que buscamos no sentido de facilitar o trânsito naquelas vias", diz o diretor. Ele acrescenta que a fiscalização por parte do órgão foi redobrada na Rua São Pedro, principal do comércio da cidade e a mais movimentada neste período.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Empreender 2010

Numa realização do Grupo de Comunicação O POVO aconteceu nesta sexta-feira última, 3 de setembro, em Juazeiro do Norte, no Pavilhão do Sebrae, o Empreender 2010. A iniciativa teve o objetivo de buscar a consolidação de negócios na Região. Nazareno Albuquerque coordenador geral do Empreender analisa positivamente o evento. A região do Cariri correspondeu à altura à convocação do Grupo de Comunicação O POVO para discutir e avaliar seu desenvolvimento.

Fonte; Coluna Cariri/ Jornal O POVO.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Teresina irá desenvolver seu Plano de Requalificação Urbana


Teresina, capital do Estado Piauí e pólo principal da região do Meio Norte brasileiro, RIDE Teresina - Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina - com seus 850 mil habitantes e influencia sobre um conjunto de 20 outros muncipios nos Estado do Piauí e Marannhão, configurando um universo de mais de 1,5 milhão de pessoas, está iniciando o desenvolvimento de seu Plano de Requalificação Urbana, o PRU TERESINA, que definirá os grandes projetos estruturantes que deverão ser consolidados neste município, nos próximos 10 anos. Ação que também envolve a busca de parcerias com o Governo do Estado do Piauí e com o Governo Federal e, apoio dos bancos internacionais de fomento e financiamento.

Fonte: Ibi Tupi Projetos e Consultoria

Os caminhos dos direitos autorais

Encerrada a consulta pública promovida pelo Ministério da Cultura para reformulação da legislação sobre direitos autorais, alguns impasses permanecem. A reforma, que pretende atuar sobre os direitos do autor, do cidadão e do Estado, divide opiniões.

Pouco mais de 7.800 manifestações foram contabilizadas pelo Ministério da Cultura na consulta para reformulação da legislação sobre direito autoral. Até a semana passada, especialistas, instituições, artistas e cidadãos cadastraram suas propostas via Internet. A reforma, em construção desde 2007, é uma resposta a queixas e críticas frequentes ao Ministério por parte dos cidadãos e dos profissionais das artes. Ainda na gestão de Gilberto Gil, um fórum de discussão foi criado. Por meio dele, oito seminários e 80 reuniões setoriais foram promovidas até 2009. Em 2010, o Governo Federal propôs um anteprojeto levado à apreciação da sociedade.

Contudo, ainda em abril deste ano, representantes da Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes), do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e entidades ligadas ao teatro, à literatura e à música inauguraram um coletivo intitulado Comitê Nacional de Cultura e Direitos Autorais, cujo objetivo seria fundamentalmente fazer oposição às mudanças pretendidas pelo governo para a lei de direitos autorais. Para Glória Braga, porta-voz do Ecad, o anteprojeto levado à consulta pública prioriza o caráter mercadológico da cultura. "Os direitos exclusivos dos criadores intelectuais passaram a ser meros interesses. Os autores viraram simples produtores de conteúdo".

Segundo José Vaz, coordenador-geral de Gestão Coletiva e Mediação em Direitos Autorais, do Ministério da Cultura, são três os principais enfoques da reforma. O primeiro é o reforço da posição contratual do autor, ou seja, o estímulo à produção e à efetivação de contratos entre os autores e as empresas que investem em suas obras. "Os contratos hoje são, muitas vezes, dispensados ou feitos sem legalidade. Apoiado pela lei, o autor vai poder exigir uma documentação e assim negociar melhor e controlar seus lucros", afirma José Vaz.

O segundo diz respeito aos hábitos dos cidadãos, como a reprografia de livros. Neste caso, o anteprojeto visa flexibilizar a lei de modo que essas práticas cotidianas sejam orientadas à legalidade. "Hoje um professor que queira usar um filme em sala de aula precisa pedir autorização. Isso não é sensato, já que a intenção da exibição é educativa", defende Vaz. A nova proposição prevê ainda a isenção no pagamento de direitos autorais a atividades religiosas e terapêuticas, como as dinâmicas realizadas em hospitais. De acordo com o coordenador, o desenvolvimento de produtos voltados aos portadores de deficiência física também é um viés a ser repensado.

Acesso e regulação

A instituição da licença não voluntária, que confere ao Presidente da República o direito de autorizar, em determinadas situações, o uso de produtos culturais independente da permissão dos autores, foi uma das proposições mais polêmicas do anteprojeto. Ao mesmo tempo em que viabiliza o acesso e a preservação de algumas obras, a concessão desse poder ao governo não é bem vista por alguns.

Para José Vaz, a Cinemateca Brasileira, detentora de um dos maiores acervos audiovisuais da América Latina, é um exemplo de instituição que seria beneficiada pela proposta. "São 200 mil rolos de filmes na Cinemateca e muitos deles se perdem por conta dos obstáculos para a restauração: ou o autor já faleceu ou as famílias não autorizam... Queremos viabilizar isso de forma mais ágil, para que a memória da nossa sociedade permaneça", defende o coordenador.

Gloria Braga, porém, considera que a possível medida seria autoritária: "A licença invade ainda mais os direitos dos autores de decidirem livremente sobre o uso de suas obras. Como se não bastasse, as tais licenças não voluntárias serão alvo de pagamento de direitos ao Poder Público, e não aos autores".

Fiscalização

O terceiro enfoque principal está em definir o papel do Estado no contexto dos direitos autorais. "Em linhas gerais, o comércio de produtos culturais movimenta em torno de 4 a 7% do PIB nacional. Esse é um valor significativo e o Estado deve, portanto, não necessariamente intervir, mas atuar, estar presente nesse setor", argumenta Vaz. Para o Ministério da Cultura, o governo deve instituir uma instância administrativa que atue na fiscalização das entidades que recolhem o pagamento de direitos, como o Ecad, e na resolução de conflitos.

Gloria Braga é enfática ao se opor à medida: "No afã de intervir na gestão de caráter privado das associações de direito autoral, o Ministério da Cultura chama para si o poder de outorgar registro e autorização de funcionamento às entidades, cobrando delas uma série de procedimentos hoje já praticados e fiscalizados por seus associados, únicos e legítimos interessados do bom funcionamento de suas entidades. Enquanto isso, o anteprojeto não cria qualquer penalidade para as empresas de radiodifusão violadoras de direitos e inadimplentes", critica. "Nem a ditadura militar ousou tanto!", chega a comparar.

Em meio à controvérsia, agora que a consulta pública foi finalizada o Ministério da Cultura prevê uma série de procedimentos internos, como a catalogação e a filtragem das propostas, a fim de que, posteriormente, se elabore um documento oficial. Questionado sobre a possibilidade de o processo eleitoral influenciar as mudanças na legislação sobre o tema ou atrasar o processo de aprovação da nova lei, José Vaz pontua: "Não acredito que as eleições cheguem a inviabilizar a reformulação. Os próximos governantes, independente de partidos, não poderão fechar os olhos para essa demanda da sociedade".

Fonte: Caderno 3/ Diário do Nordeste

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Cocó, Sabiaguaba, Coaçu, Precabura e Pacoti


Alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo UFC, iniciaram nas atividades da disciplina PUR II/ Projeto Urbanistico II,cujo tema é "Meio Ambiente no contexto urbano de Fortaleza" a apresentação de partes de um diagnóstico da situação, composto pela várias equipes de pesquisa.
O contexto urbano ambiental do Cocó, Sabiaguaba, Coaçu, Precabura e Pacoti, que se distribui entre os municípios de Fortaleza e Eusébio, está vinculado a nove contextualizações de proteção e preservação ambiental do ambito do Município de Fortaleza, do Estado do Ceará, quanto da esfera de regulação federal:

- APA COCÓ/ Área do Proteção Ambiental do Rio Cocó
- Parque Estadual do Rio Cocó
- APA Sabiaguaba/ Área de Proteção Ambiental do Sabiaguaba
- Parque das Dunas do Sabiaguaba
- APA Pacoti/ Área de Preservação Ambiental do Rio Pacoti
- RPPN Sapiranga/ Reserva Particular de Patrimonio Natural da Lagoa do Sapiranga
- MPA/ Macrozona de Proteção Ambiental/ Plano Diretor Municipal de Fortaleza
- ZRA/ Zona de Recuperação Ambiental/ Plano Diretor Municipal de Fortaleza
- Código Florestal Brasileiro

Fonte: Disciplina PU II/ Curso de Arquitetura e Urbanismo UFC/ Prof. José Sales. Imagem da Lagoa da Precabura, formada pelo Rio Coaçu, entre Fortaleza e o Eusébio.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Centro de Convenções do Cariri atrasa conclusão

O Centro de Convenções do Cariri estará funcionando apenas em 2011, neste Município. O prédio se encontra com cerca de 80% das obras concluídas e a fase de aquisição de equipamentos ainda está sendo feita. Um dos principais focos do novo espaço será o turismo de negócios na região, incentivando a realização de grandes eventos para o setor. Ontem, o secretário de Turismo do Estado, Bismarck Maia, e técnicos visitaram a obra, orçada em R$ 7,7 milhões e iniciada em julho do ano passado.

De acordo com divulgação inicial, o Centro de Convenções deveria ser concluído em maio deste ano, mas, por conta de questões burocráticas em relação à empresa que ficaria responsável pela execução, houve atraso no começo dos serviços. Também deverão ser entregues até o fim do ano o Hospital Regional do Cariri (HRC), em Juazeiro, e a Central de Abastecimento do Cariri (Ceasa), no município de Barbalha.

Fonte: Regional/Diario do Nordeste