Algo precisa ser feito, ugentemente. As serras de Maranguape e de Pacatuba, cujo verde dá frutas e legumes e enfeita a paisagem, estão pegando fogo, porém até agora nem a Semace nem a Polícia moveu-se para combater as queimadas que, aparentemente criminosas, ameaçam o que ainda resta de mata ali.
Empresários de Maranguape confessam a esta coluna que nem todo o fogo que constantemente calcina o chão daquela montanha tem origem suspeita: "O pessoal que habita a serra ainda não aprendeu a técnica correta de queimar a terra para prepara-la para a próxima plantação. Por não saber fazer aceiros para evitar a propagação do fogo a outros terrenos, o agricultor, ele mesmo, é o culpado por esse crime contra a natureza", explica um empresário da indústria têxtil maranguapense, revoltado com o que vê todo dia.
Passa a mesma coisa em Pacatuba, onde também, por desinformação ou não, repete-se igual atentado ambiental. No resto do Brasil a situação é semelhante: os rios da Amazônia viraram talvegues por carência de chuva nas suas cabeceiras, algo que só mudará quando outubro chegar. Aqui, a Semace deveria ter um quadro maior de fiscais, e a PM, apesar de recente ampliação da tropa, carece de gente preparada para intervir nessa área. Assim, com a pista livre, os agricultores, sem qualquer cuidado técnico, incendeiam a mata, destruindo a fauna e a flora.
Fonte: Coluna Egidio Serpa/ Diário do Nordeste
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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