A estimativa é de que 200 especialistas participem dos debates, troquem experiências e tirem dúvidas sobre os geoparques. Entre eles, geólogos, geógrafos, especialistas em desenvolvimento local, turismo e cultura, educadores e representantes políticos dos países da América Latina e do Caribe interessados na proteção e valorização do patrimônio natural e cultural.
Uma das propostas que será apresentada na Conferência é a criação de uma rede latino-americana e caribenha de geoparques, tendo o Geopark Araripe, o único das Américas, como fomentador. De acordo com a secretária adjunta da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado, Teresa Mota, o evento servirá para fortalecer as ações desenvolvidas nos geossítios do Araripe e como intercâmbio de experiências.
Os que representam as áreas que ainda são candidatas a geoparques, em vários países, também vão apresentar seus projetos no encontro. A comissão organizadora escolherá 12 especialistas para as apresentações. Também haverá visitas aos 10 geossítios localizados na região da Chapada do Araripe.
Geopark é um território com limites definidos. Possui sítios de grande valor científico cujos patrimônios cultural, histórico, ambiental, científico e socioeconômico apresentam importância, raridade, riqueza em biodiversidade. Essas áreas contam a história da terra, conferindo identidade ao lugar.
Um Geopark tem papel ativo no desenvolvimento econômico de seu território, que passa a ser mais reconhecido em função das suas riquezas naturais, possibilitando o desenvolvimento do Geoturismo.
O projeto de criação do Geopark Araripe foi encaminhado à verificação da Unesco, pelo Governo do Estado e Universidade Regional do Cariri, em 2005. No dia 21 de setembro de 2006, após se submeter à vistoria e avaliação pela comissão oficial da Unesco, o Geopark Araripe foi aprovado e oficializado na II Conferência Mundial de Geoparks, realizada em Belfast na Irlanda do Norte.
A função do Geopark Araripe é “proteger e preservar legalmente os principais sítios selecionados, nomeados cientificamente como Geossítios”. Também apoia os estudos dos registros arqueológicos, como pinturas rupestres, materiais cerâmicos e artefatos líticos.
Fonte: O POVO Online
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