O Geopark Araripe, segundo ele, é o modelo que se tem no Brasil do que se pode fazer em termos de projeto na área, com uma geologia e uma paleontologia muito importantes e toda uma comunidade no entorno que convive com uma cultura muito rica, e que pode ser aproveitada nesse contexto.
"São condições ideais e, sendo o primeiro, das Américas, tem que ser apoiado e sustentado. Não se pode perder a oportunidade de ser o primeiro das Américas", alerta. O coordenador diz que há novas condições de se ter no Brasil e em outros países da América Latina e Caribe novos projetos do modelo.
Geoturismo
Outro ponto importante para a melhoria da qualidade de vida dessas áreas é o desenvolvimento dos projetos de geoturismo. Para Schobbenhaus, uma comunidade que pode usufruir do geoturismo deve seguir esse processo de forma associada à parcerias que vão desenvolver de forma sustentável nessa área. Ele afirma que as áreas devem ser bem geridas.
A conferência mostra, para Carlos, o peso do Geopark Araripe, fortalecendo a ideia de surgimento de novos projetos na América Latina e outros que estão no processo de criação como a Venezuela, Argentina, Equador e Chile, destacando o adiantamento do Brasil, nesse processo. Ele afirma que dez participantes do CPRM estão presentes e que vão tomar conhecimento do que está sendo feito no Geopark Araripe e em outras localidades do mundo.
Abrangência
6 municípios do Cariri integram os 3.520,52km que formam o Geopark Araripe. São eles: Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri.
Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste
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