sábado, 4 de julho de 2009

História de Juazeiro é contada em xilogravura


O xilógrafo e gráfico Cícero Lourenço Gonzaga resolveu contar a trajetória da cidade em xilogravura. Um presente para o centenário de Juazeiro do Norte. A trajetória da cidade, os seus momentos mais marcantes, contados por meio de uma história temática em xilogravuras. São 22 matrizes, elaboradas num período de dois anos e meio, pelo xilógrafo e gráfico Cícero Lourenço Gonzaga. A proposta de trabalho nasceu com um gênio da xilogravura, Stênio Diniz. Não foi ele que elaborou, mas incentivou, deu opiniões e despertou em Cícero a idéia, que antes Stênio mesmo não achava que ele iria abraçar. “Achou que fosse uma brincadeira, e já disse para ele que tinha feito a história antiga da cidade”, relata. A partir daí, se começou a pensar o que seria explorado nas outras matrizes.

Cícero: Uma homenagem ao Cícero, autor do trabalho e ao próprio padre dos romeiros de Juazeiro. Lourenço: Ele levou para o talhado o beato que tinha o seu sobrenome. Juntou tudo e fez também uma homenagem a si próprio, a uma história que o xilógrafo juazeirense também faz parte. Os 100 anos de Juazeiro do Norte, uma perfeita coincidência, já que nem se pensou nessa idéia antes. Portanto, ficam as evidências da sensibilidade do artista, que aos poucos e com um esmero de quem já fez milhares de xilos, repassa nessa obra, em especial um momento importante de sua carreira.

Cada momento da história foi discutido com historiadores, escritores da cidade e outros artistas do ramo. Cícero afirma que fez consultas ao jornalista Geraldo Menezes Barbosa. Da secretária do Padre Cícero, Assunção Gonçalves, trouxe o trabalho de resgate da vila que deu origem ao Juazeiro. Também, como não poderia deixar de ser, fez a justa homenagem de incluí-la na coleção.“Vejo esse como um trabalho inédito para Juazeiro, dentro da proposta da xilogravura”, diz Cícero Lourenço, que traz no sangue a xilo, que também é sua vida, já que desse ramo não imagina sair nesta vida. O irmão, José Lourenço, se encontra em Recife, com outros trabalhos de xilo. Dois nomes da xilo de Juazeiro, que iniciaram ainda crianças dentro da gráfica São Francisco.

Reportagem Elizangela Santos para o caderno regional do Diário do Nordeste. Mais informações na Gráfica Lira Nordestina. vale a pena conferir.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi, pessoal meu nome é Roberto Ezígio Correia, filho de Barbalha foi xilografo em Juazeiro do Norte,
Trabalhei na Farmacia Bélem como balconista, trabalhei na prefeitura como Administrador, fui Secretario de Finanças, Tesoureiro e Secretario
de Obras; hoje moro em Brasília a 33
anos, e não vou au Ceará a 28 anos.
Gosto sempre de ver noticias do Ceará de Juazeiro e de Barbalha