O que era água do rio Negro no período de cheias no porto de Manaus (AM) hoje abriga carros, caminhões, barracas e barcos. A areia que aparece pelo recuo de 100 metros da margem está sendo usada para comércio e como via de caminhada por viajantes e carregadores dos mais variados produtos.
Na maior seca do Rio Negro em 108 anos, a paisagem muda ao longo de seu curso. O canoeiro José dos Santos conta que um lajedo de pedras "reapareceu" no meio do rio, a cerca de 400 metros da margem. "Elas só foram vistas em 1963, quando também houve recorde de vazão do rio. Em 1983 um barco bateu nelas e ficou encalhado. Mas não dava para ver. Agora, em outubro, ela reapareceu”. O lajedo virou atração turística a banhistas.
O também canoeiro Pedro Roque, de 62 anos, diz que "há lugares que não dá para passar” pela primeira vez em muitos anos porque leitos de igarapés estão secos.
Fonte: Portal IG
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