sexta-feira, 1 de abril de 2011

Nova linha aérea para o Cariri

Mesmo com data indefinida para a ampliação do Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, mais três empresas aéreas devem passar a operar ainda este ano em Juazeiro: a TAM, Trip e Azul Linhas Aéreas.

A única que se encontra com data definida para iniciar os voos do Estado de São Paulo é a Azul. Antes prevista para começar a operar em 2014, a empresa inicia as atividades em 15 de junho, pelo centenário do Município. Caso as três empresas passem a atuar este ano, o número de usuários deve duplicar em dois anos, passando a 500 mil passageiros por ano.

Os voos diários, de Juazeiro do Norte - Campinas - Juazeiro do Norte, serão promocionais, no valor de R$ 159,00, de 15 a 30 de junho. Os valores estão sujeitos à disponibilidade de assentos. As reservas já começaram a ser feitas desde segunda e se estenderão até 8 de abril.

As outras duas empresas estão buscando atuar de forma sigilosa quanto às datas de início de operação. Até o meio do ano, o aeroporto passa a contar com três empresas: Gol, Avianca e Azul Linhas Aéreas. Serão três voos diários para São Paulo, já que as outras duas empresas já realizam voos para São Paulo, incluindo rotas por Fortaleza, Salvador e Recife.

Ontem técnicos da Azul estiveram em Juazeiro para conhecer a realidade local. Eles se reuniram com a gerência do aeroporto. As duas empresas, segundo o vice-prefeito de Juazeiro do Norte, também já enviaram técnicos para a região. Ele tomou a iniciativa ano passado de contatar essas empresas. A mudança de período de atuação da Azul aconteceu por conta de um pedido seu, já que este ano Juazeiro completa 100 anos.

Os técnicos e engenheiros das empresas observaram áreas que, futuramente, poderão ser a do check-in, vendas de passagens, cargas e de manutenção. O pessoal da TAM e da Azul participaram de diversas reuniões no Cariri. No caso da primeira ainda não há previsão para início das operações.

A capacidade atual do aeroporto é de, em média, 250 mil passageiros. Há alguns anos, os entreves burocráticos têm sido o principal motivo para a Infraero assumir a administração do equipamento. São mais de três décadas de defasagem. A novidade é uma nova licitação para construir módulos operacionais. Há mais de um mês o Ministério Público Federal entrou com uma ação contra a Infraero para a agilização na reforma do aeroporto. Nesse caso, a Infraero deverá responder em juízo, caso a Justiça determine as novas reformas de imediato.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste

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