A porção da Bacia do Araripe no Cariri cearense é reconhecida internacionalmente como uma herança geológica da Terra. Se pudesse falar, seria uma baita contadora das histórias do Planeta. Porém, sem voz própria, precisa ser interpretada e vivenciada pela ação humana. E é justamente essa última que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) faz uma nova avaliação, quatro anos após a visita que resultou na criação do Geopark Araripe.
A auditoria poderá colocar em dúvida a manutenção da unidade cearense como integrante da Rede Global de Geoparks. Pelo menos, para os cientistas, o lugar já conseguiu narrar muitos pontos. Descreveu enormes seres voadores, lembrou como as plantas tiveram a ideia de pôr flores e até disse que, um dia, há muitos e muitos anos, a América e África eram vizinhas. As paisagens que, do verde, passam a criar tons de marrom nesta época do ano, foram apresentadas pela Universidade Regional do Cariri (Urca) à Unesco num projeto que pretendia aproveitar os conhecimentos científicos sobre a relevância geológica e paleontológica da região numa estratégia de desenvolvimento local.
O credenciamento na rede internacional como o primeiro Geopark das Américas e, até o momento, único do Brasil, veio em 2006. No ano seguinte, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), concedeu ao projeto um prêmio na categoria Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico.
Mas a chancela internacional, importante para atrair investimentos públicos e privados, não é definitiva e pode ser perdida caso a equipe de técnicos da Unesco avalie negativamente o desenvolvimento dos trabalhos na região. "A cada período, o programa é auditado por especialistas para verificar o cumprimento das questões propostas na época do seu credenciamento", explica o Professor André Herzog, Reitor da Urca na época da fundação do parque e um dos idealizadores do projeto. Apesar de não manter mais contato com o Geopark Araripe, ele foi conselheiro científico da Unesco na última Conferência Global de Geoparks, na Malásia. "A coisa mais importante do Geopark são atividades. São as visitas guiadas, as iniciativas educacionais, científicas, a troca de informações com outros Geoparks", aponta.
Segundo o gerente do Geopark, Idalécio Feitosa, as visitas guiadas e os projetos educacionais, nas escolas, continuam acontecendo normalmente. O POVO apurou, no entanto, que as atividades que antes dependiam do Museu de Paleontologia da Urca, fechado há um ano para reforma e ampliação, estão desarticuladas. E o desenvolvimento regional, ainda não passa de expectativa.
Apesar de permanecer oficialmente sob a tutela da Urca, o Geopark agora é encarado como um projeto de Governo e deve receber mais de R$ 12 milhões em investimentos em projetos executados nos próximos cinco anos, segundo Emanuela Rangel Monteiro, da Secretaria das Cidades. As ações planejadas contemplam áreas de educação ambiental, preservação e desenvolvimento econômico sustentável, ao gosto da Unesco. No entanto, ela admite que o resultado da auditoria "é sempre uma incógnita".
Reportagem de Larissa Lima enviada ao Caririlarissalima@opovo.com.br Jornal O POVO
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Praças abandonadas no Cariri
O que pode ser um lugar convidativo nos espaços urbanos, também se torna assustador, caso não tenha os cuidados necessários e segurança. Assim são as praças de cidades do Cariri. Os locais de romantismo, diversão ou simples bate-papo, ponto de encontro da sociedade, muitas vezes toma o sentimento do povo pelos momentos marcantes. As praças também são alvo de polêmica e de audiências públicas.
Em Crato e Juazeiro do Norte, cada praça tem uma história para contar. Mas os problemas na maior parte delas, principalmente no Centro, têm sido as obras não concluídas, como no caso da Feijó de Sá, na entrada de Juazeiro; ou alvo de polêmica, depois de concluída, como a Siqueira Campos, em Crato.
As perspectivas de reformas e ampliações desses espaços vêm sendo executadas e outras encontram-se paralisadas.Caso emblemático tem sido a reforma e ampliação da Praça Feijó de Sá, em Juazeiro do Norte, também conhecida como a praça do Giradouro, que passou por um dilema por ser construída em meio à rodovia que liga as cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha.
Reportagem e fotografia da jornalista Elizangela Santos para o Caderno Regional do Diário do Nordeste.
domingo, 27 de setembro de 2009
Fundo de Inovação não aplica o dinheiro que tem
Numa roda de empresários cearenses, surgiu ontem a pergunta: qual é o plano de negócio para a aplicação dos recursos do Fundo de Inovação Tecnológica (FIT), cuja gestora é a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo do Estado. O fundo já contabiliza R$ 17 milhões depositados numa conta do Bradesco. Os empresários cearenses querem ter acesso aos recursos desse fundo, que, na teoria, foi criado para financiar, sem reembolso, projetos de inovação. Até agora, nenhum projeto foi financiado. Por que?
Fonte Blog do Egídio Serpa http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/
Fonte Blog do Egídio Serpa http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/
sábado, 26 de setembro de 2009
Regata valoriza temática ambiental
Para desenvolver atividades náuticas no Rio Jaguaribe e valorizar a classe dos pescadores, a Prefeitura de Fortim, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente, realizará mais uma tradicional regata na cidade.A 17ª Regata de Bateiras da Barra acontece hoje e amanhã na comunidade da Barra, localizada a três quilômetros da sede de Fortim. O evento tem início com a largada das primeiras baterias a partir das 10h30. Atrações musicais da região se apresentam hoje à noite, na Praça da Comunidade da Barra. Amanhã pela manhã, a festa será às margens do Rio Jaguaribe.
A festa é realizada com recursos da própria administração, contando com alguns apoiadores. Participam da regata 160 profissionais da pesca e 80 embarcações. Em premiação, são disponibilizados R$ 8,5 mil, além da distribuição de cestas básicas a todos os pescadores participantes. Na ocasião, eles comemoram a recente criação da Secretaria Municipal da Pesca e Aqüicultura.
A regata é também uma oportunidade para realizar ações de valorização do Rio Jaguaribe, estimulando a população a desenvolver atividades de preservação do meio ambiente. Uma dessas ações será o desenvolvimento da campanha intitulada "Ação e Cidadania - Rio Sempre Limpo", com uma série de ações educativas e voluntárias junto aos alunos da Escola Comunitária da Barra. Com a campanha, a Prefeitura pretende sensibilizar a todos sobre a questão ambiental nas áreas dos rios. Com freqüentadores de diversas faixas etárias e de diferentes níveis socioeconômicos, o rio é o local ideal para desenvolver ações de educação ambiental.
Fonte Diário do Nordeste
A festa é realizada com recursos da própria administração, contando com alguns apoiadores. Participam da regata 160 profissionais da pesca e 80 embarcações. Em premiação, são disponibilizados R$ 8,5 mil, além da distribuição de cestas básicas a todos os pescadores participantes. Na ocasião, eles comemoram a recente criação da Secretaria Municipal da Pesca e Aqüicultura.
A regata é também uma oportunidade para realizar ações de valorização do Rio Jaguaribe, estimulando a população a desenvolver atividades de preservação do meio ambiente. Uma dessas ações será o desenvolvimento da campanha intitulada "Ação e Cidadania - Rio Sempre Limpo", com uma série de ações educativas e voluntárias junto aos alunos da Escola Comunitária da Barra. Com a campanha, a Prefeitura pretende sensibilizar a todos sobre a questão ambiental nas áreas dos rios. Com freqüentadores de diversas faixas etárias e de diferentes níveis socioeconômicos, o rio é o local ideal para desenvolver ações de educação ambiental.
Fonte Diário do Nordeste
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Deputados Federais cobram a construção do novo Aeroporto Regional do Cariri
luta de décadas continua: os deputados federais do Ceará voltaram a se mobilizar para cobrar do Governo Federal a construção do novo terminal de passageiros do aeroporto regional do Cariri, com sede em Juazeiro do Norte. O coordenador da bancada do Ceará, José Guimarães, ao lado da deputada Gorete Pereira, esteve, nesta terça-feira, com o presidente da Infraero, Murilo Marques, e recebeu a informação de que, em 30 dias, o aeroporto passa das mãos do Estado para o Governo Federal. A partir daí, será elaborado o projeto de construção do novo aeroporto. As obras podem chegar a R$ 40 milhões, como explica o deputado José Guimarães.
Fonte Coluna Tarso Araújo e Blog do Crato.
Fonte Coluna Tarso Araújo e Blog do Crato.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Centro de Convenções do Cariri segue cronograma de obras
Continua em plena execução a obra do Centro de Convenções e Negócios do Cariri, iniciada no mês passado, após assinatura da ordem de serviço do governador Cid Gomes. O prédio está sendo construído numa área estratégica da cidade, no bairro Muriti, em terreno doado pelo Município do Crato. A perspectiva é que este conjunto seja entregue em oito meses, de acordo com o prazo estipulado pelo cronograma da obra.
Segundo o prefeito do Crato, Samuel Araripe, o investimento no local é pelo menos R$ 10 milhões. O Centro, segundo ele, trará um incremento importante inclusive para o turismo, gerando divisas para o município cratense e auxiliando na divulgação de suas potencialidades. O Centro de Convenções vem atender uma demanda de cidades do Cariri, sediando os eventos regionais de grande porte. Além de uma área grande, o local irá funcionar com mais quatro auditórios, um com 700 lugares e trêss com 150, cada. Ainda estão inseridas salas de reuniões, restaurante e estacionamento. A meta é inaugurar o empreendimento até o mês de maio de 2010.
Fonte Blog do Crato
Segundo o prefeito do Crato, Samuel Araripe, o investimento no local é pelo menos R$ 10 milhões. O Centro, segundo ele, trará um incremento importante inclusive para o turismo, gerando divisas para o município cratense e auxiliando na divulgação de suas potencialidades. O Centro de Convenções vem atender uma demanda de cidades do Cariri, sediando os eventos regionais de grande porte. Além de uma área grande, o local irá funcionar com mais quatro auditórios, um com 700 lugares e trêss com 150, cada. Ainda estão inseridas salas de reuniões, restaurante e estacionamento. A meta é inaugurar o empreendimento até o mês de maio de 2010.
Fonte Blog do Crato
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Cariri começa a debater o Cangaço
Aberto, na noite de ontem, o I Seminário Cariri Cangaço, que será realizado simultaneamente nos municípios de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão velha, perfazendo a trilha do cangaço no Cariri e trazendo para a mesa de discussões os maiores pesquisadores e estudiosos do tema no Brasil. A abertura aconteceu no Teatro Municipal Salviano Arraes, com a presença de autoridades e representantes de instituições realizadoras e parceiras do evento. Diversas apresentações culturais envolvendo tema foram levadas ao palco do teatro.
O curador e coordenador do Seminário, Manoel Severo, fez a abertura destacando o I Seminário como o maior evento envolvendo a temática do Cangaço já realizado no Brasil. Essa mesma questão foi enfatizada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), Angelo Osmiro, que incentivou outras regiões do Brasil a seguirem o mesmo exemplo e oferecer espaços para se discutir e estudar a temática. Ele destacou a abertura da região e do trabalho em conjunto desenvolvido. Manoel Severo ainda ressaltou a presença de pesquisadores, estudantes, artistas, cineastas, atores, ensaístas, todos unidos no mesmo objetivo de aprofundar e resgatar a historiografia do Cariri e do cangaço.
Fonte Blog do Crato http://blogdocrato.blogspot.com/
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Manoel Severo: "O cangaço é um dos fenômenos mais intrigantes da história do povo nordestino"
Para Severo, o Cariri se notabiliza por suas manifestações culturais, tradições e raízes que o tornam uma das regiões mais pesquisadas do Nordeste. "É também um símbolo de resistência. Foi assim nos momentos de revolta e luta com a Insurreição de 1817 e a Confederação do Equador; na Baixa Dantas, com o Caldeirão do beato José Lourenço; e, em particular, em Juazeiro do Norte do Padre Cícero Romão Batista. Também assim foi no fenômeno do cangaço de Virgulino Ferreira da Silva, vulgo: Lampião". Ao lembrar estes fatos, Severo justifica que o Cariri é o cenário ideal para este Seminário acontecer.
O Cariri cearense, a partir das cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, irão receber as maiores autoridades sobre o tema cangaço, no Brasil. Pesquisadores, historiadores, escritores, ensaístas e cineastas estarão no triângulo do Crajubar, discutindo um dos fenômenos mais controversos da história do Nordeste brasileiro e suas implicações e ligações com a região.
O encontro se realizará nas três principais cidades do Cariri. "Além das palestras, discussões e estudos do tema, oficinas, apresentações artístico-culturais e visitas técnicas aos principais cenários da história cangaceira no Cariri, se configurando como a maior mesa de debates itinerante do País sobre o fenômeno do cangaço", garante o coordenador do encontro.Estão confirmadas autoridades no tema como os pesquisadores Antônio Amaury Correa de Araújo, Napoleão Tavares Neves, Magérbio de Lucena, Leandro Cardoso Fernandes, Honório de Medeiros, Anildomá Williams, Jairo Luiz, Daniel Walker, Aderbal Nogueira, Ângelo Osmiro, João de Sousa Lima, Antônio Vilela, entre outros convidados ilustres.
Uma das atrações é escritor Antônio Amaury Correia de Araújo, um dos maiores pesquisadores da vida de Lampião e da história do cangaço. Há 60 anos em busca de informações sobre o assunto, realizou muitas entrevistas com pessoas da sociedade, do cangaço e das forças policiais da época e familiares remanescentes. Suas pesquisas minuciosas, diretas, imparciais, fazem-no um autêntico mestre, criterioso e honesto. Nos anos 70, tornou-se conhecido em todo o Brasil ao participar do Programa 8 ou 800, da TV Globo, respondendo sobre o assunto. Tem vários livros publicados sobre o cangaço, entre eles: "Lampião: Segredos e Confidências do Tempo do Cangaço"; "Assim Morreu Lampião"; "Lampião: As Mulheres e o Cangaço"; e "Gente de Lampião: Dada e Corisco".
Da mesma reportagem de Antonio Vicelmo, para o Caderno Regional do Diário do Nordeste.
O Cariri cearense, a partir das cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, irão receber as maiores autoridades sobre o tema cangaço, no Brasil. Pesquisadores, historiadores, escritores, ensaístas e cineastas estarão no triângulo do Crajubar, discutindo um dos fenômenos mais controversos da história do Nordeste brasileiro e suas implicações e ligações com a região.
O encontro se realizará nas três principais cidades do Cariri. "Além das palestras, discussões e estudos do tema, oficinas, apresentações artístico-culturais e visitas técnicas aos principais cenários da história cangaceira no Cariri, se configurando como a maior mesa de debates itinerante do País sobre o fenômeno do cangaço", garante o coordenador do encontro.Estão confirmadas autoridades no tema como os pesquisadores Antônio Amaury Correa de Araújo, Napoleão Tavares Neves, Magérbio de Lucena, Leandro Cardoso Fernandes, Honório de Medeiros, Anildomá Williams, Jairo Luiz, Daniel Walker, Aderbal Nogueira, Ângelo Osmiro, João de Sousa Lima, Antônio Vilela, entre outros convidados ilustres.
Uma das atrações é escritor Antônio Amaury Correia de Araújo, um dos maiores pesquisadores da vida de Lampião e da história do cangaço. Há 60 anos em busca de informações sobre o assunto, realizou muitas entrevistas com pessoas da sociedade, do cangaço e das forças policiais da época e familiares remanescentes. Suas pesquisas minuciosas, diretas, imparciais, fazem-no um autêntico mestre, criterioso e honesto. Nos anos 70, tornou-se conhecido em todo o Brasil ao participar do Programa 8 ou 800, da TV Globo, respondendo sobre o assunto. Tem vários livros publicados sobre o cangaço, entre eles: "Lampião: Segredos e Confidências do Tempo do Cangaço"; "Assim Morreu Lampião"; "Lampião: As Mulheres e o Cangaço"; e "Gente de Lampião: Dada e Corisco".
Da mesma reportagem de Antonio Vicelmo, para o Caderno Regional do Diário do Nordeste.
Crato: Seminário Cariri Cangaço
O Cariri será transformado na "capital do cangaço", a partir de hoje, com a abertura à noite, no Teatro Salviano Arraes, nesse município, do Seminário Cariri Cangaço, que tem como tema "Lampião no Ceará - Verdades e Mentiras". A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, e das prefeituras municipais do Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, com o apoio do Instituto Cultural do Cariri (ICC) e Universidade Regional do Cariri (Urca).
"O envolvimento dos municípios no Seminário, além da importância histórica, é uma forma de integrá-los na Região Metropolitana do Cariri em torno de dois ícones da história nordestina: Lampião e o Padre Cícero", justificou o coordenador do encontro, Manoel Severo. O cangaço, segundo Severo, se configura como um dos fenômenos mais intrigantes da história do povo nordestino.
Com uma duração de quase 80 anos, teve no Cariri um de seus principais cenários. As cidades do Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Jati, Jardim, Aurora, Porteiras e Missão Velha, fizeram parte dessa história. Por ocasião do Seminário, o ICC estará promovendo em parceria com a organização do evento uma exposição do acervo do escritor Hilário Lucetti, falecido este ano, autor do livro "Lampião e o Estado Maior do Cangaço", em parceria com o médico Magérbio Lucena. No mesmo local, serão expostos os exemplares da revista "Itaytera" que falam sobre o assunto. Além das palestras, será cumprido um roteiro de visitas aos pontos que marcaram a presença do "Rei do Cangaço" ao Cariri, entre os quais a Fonte de Pendência, em Missão Velha, onde Lampião se arranchou, no caminho para Juazeiro do Norte; o Sítio Piçarra, em Brejo Santo, onde houve um confronto com a Polícia, durante o qual morreu o cangaceiro Sabino, um dos mais valentes "cabras" do grupo; as cidade de Porteiras e Barbalha, além de outros pontos turísticos da região.
Durante seis dias, de 22 a 27, serão discutidos os seguintes temas: "Cangaço e Religiosidade"; "Lampião: Nem Herói, Nem Bandido"; "Os Marcelinos"; "A Epopéia de Mossoró"; "As mulheres e o Cangaço"; "O Cangaço na Teoria Sociológica"; "O Turismo e o Cangaço"; "Lampião, Cangaço e Cordel"; "Lampião no Agreste"; "Poço Redondo e o Cangaço de Lampião"; "O Cangaço sob o olhar da lei"; e "Missão Velha e o Cangaço de Virgulino Ferreira".
Reportagem de Antonio Vicelmo para o Caderno Regional do Jornal O POVO.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Exportação de mel: uma boa renda mensal
Vinícius Araújo de Carvalho é um dos exemplos entre os produtores de mel do Ceará. Começou na atividade há oito anos criando abelha nativa, depois fez curso de apicultura na UFC e hoje tem no currículo mais de 20 cursos de extensão. E não é só. Hoje, além de ser apicultor, ainda fabrica colmeias e cosméticos à base de mel - xampu, condicionador, sabonete líquido e em barra, creme hidratante, etc.
Hoje a produção de Vinícius Carvalho, numa fazenda em Chorozinho, é de aproximadamente 50 mil quilos de mel/ano. A comercialização é feita através da Coopernectar, cooperativa localizada em Horizonte que conta com 60 produtores de mel. Ele adianta que a capacidade é de 90 toneladas (t), mas este ano vai passar 100 t porque a "safra" que, normalmente começa em julho e termina em novembro, vai se estender até dezembro por causa do bom inverno.
O produtor de mel ensina que trabalhando em cooperativa se consegue um preço melhor. O preço médio atual do quilo é de R$ 3,20. No ano passado era de R$ 2,60. Destaca que em função dos bons preços todo mundo está crescendo, ampliando os negócios.
Vinícius Carvalho comenta que a atividade pode dar uma boa renda mensal. Adianta que para ter uma renda que valha a pena é preciso ter umas 200 colmeias. Nesse caso elas produziriam em torno de 40 quilos de mel cada, em média, chegando a oito mil quilos/ano. Com o quilo a R$ 3,20 seria possível obter R$ 25,6 mil/ano ou R$ 2,1 mil mês. O investimento inicial seria em torno de R$ 2,8 mil.
Da mesma reportagem da Jornalista Artumira Dutra para o jornal O POVO.
Hoje a produção de Vinícius Carvalho, numa fazenda em Chorozinho, é de aproximadamente 50 mil quilos de mel/ano. A comercialização é feita através da Coopernectar, cooperativa localizada em Horizonte que conta com 60 produtores de mel. Ele adianta que a capacidade é de 90 toneladas (t), mas este ano vai passar 100 t porque a "safra" que, normalmente começa em julho e termina em novembro, vai se estender até dezembro por causa do bom inverno.
O produtor de mel ensina que trabalhando em cooperativa se consegue um preço melhor. O preço médio atual do quilo é de R$ 3,20. No ano passado era de R$ 2,60. Destaca que em função dos bons preços todo mundo está crescendo, ampliando os negócios.
Vinícius Carvalho comenta que a atividade pode dar uma boa renda mensal. Adianta que para ter uma renda que valha a pena é preciso ter umas 200 colmeias. Nesse caso elas produziriam em torno de 40 quilos de mel cada, em média, chegando a oito mil quilos/ano. Com o quilo a R$ 3,20 seria possível obter R$ 25,6 mil/ano ou R$ 2,1 mil mês. O investimento inicial seria em torno de R$ 2,8 mil.
Da mesma reportagem da Jornalista Artumira Dutra para o jornal O POVO.
Exportação de mel: qualidade em sprays e pastilhas
Entre as empresas cearenses exportadoras de mel, a Nectar Floral é uma das que tem atuação bem sucedida. Atua forte nas vendas para o mercado interno, inclusive de outros produtos á base de mel. Pioneira no Norte e Nordeste na produção de mel composto com própolis e extratos vegetais de plantas medicinais e sprays com própolis e óleos de plantas medicinais, a empresa está lançando no mercado este mês uma linha de pastilhas.
"A nossa linha de sprays sairá na versão pastilhas. Todas com seu poder antisséptico contra bactérias e germes que causam infecções na garganta, testado", diz o diretor Comercial e Industrial, Francisco Humberto de Queiroz Pinto Júnior. Com 16 anos no mercado e instalada desde 2006 em Aquiraz, onde construiu ampla sede e adquiriu equipamentos modernos que incrementaram a produção em 30%, a Nectar Floral exporta cerca de 80% da produção de cerca de 100 toneladas/mês.
Além de vender internamente uma linha de cerca de 30 produtos divididos entre mel puro e as linhas de produtos naturais, a empresa beneficia o mel de marca própria da rede de supermercados Wal Mart (Bom Preço) no Nordeste e em São Paulo. Humberto Júnior reclama do baixo valor do dólar. Avalia que continua mais vantajoso o negócio para o produtor, pois os preços são pagos em real.
Da mesma reportagem de Artumira Dutra para o jornal O POVO.
"A nossa linha de sprays sairá na versão pastilhas. Todas com seu poder antisséptico contra bactérias e germes que causam infecções na garganta, testado", diz o diretor Comercial e Industrial, Francisco Humberto de Queiroz Pinto Júnior. Com 16 anos no mercado e instalada desde 2006 em Aquiraz, onde construiu ampla sede e adquiriu equipamentos modernos que incrementaram a produção em 30%, a Nectar Floral exporta cerca de 80% da produção de cerca de 100 toneladas/mês.
Além de vender internamente uma linha de cerca de 30 produtos divididos entre mel puro e as linhas de produtos naturais, a empresa beneficia o mel de marca própria da rede de supermercados Wal Mart (Bom Preço) no Nordeste e em São Paulo. Humberto Júnior reclama do baixo valor do dólar. Avalia que continua mais vantajoso o negócio para o produtor, pois os preços são pagos em real.
Da mesma reportagem de Artumira Dutra para o jornal O POVO.
Mel do CE é produto tipo exportação ²
- Em agosto, as exportações de mel do Ceará somaram US$ 1.371.116.
- O preço médio do mel subiu de US$ 2,48/kg para US$ 2,54/kg, em julho.
- Em julho de 2009, quando o Ceará assumiu a liderança com US$ 1.037.667 exportados, respondeu, sozinho, por 20,5% das exportações brasileiras de mel. O segundo colocado foi São Paulo com US$ 815.303.
- Os Estados Unidos continuou, em julho, sendo o nosso principal mercado, com US$ 3,15 milhões, absorvendo 62,3% do mel brasileiro exportado, a um preço de US$ 2,42/kg, abaixo da média de US$ 2,54/kg.
- A Alemanha foi o segundo maior importador com a compra de 15,3% do mel brasileiro exportado em julho/2009, com um total de US$ 830,41 mil a um preço de US$ 2,72/kg. O Reino Unido absorveu 9,6% (US$ 534,17 mil) das nossas exportações de mel, pagando US$ 2,78/kg.
Fonte: EMAiS do Jornal O POVO.
Mel do CE é produto tipo exportação
O mel do Ceará conquistou o mundo em 2009. Além de triplicar o valor de 2008, e crescer quase 175% de janeiro a agosto, o Estado assumiu a liderança das exportações brasileiras do produto nos meses de julho e agosto. No acumulado do ano, São Paulo ainda lidera as vendas externas com US$ 12,7 milhões. O Ceará vem a seguir com US$ 9,5 milhões. Na nona posição na pauta de exportações com uma participação de 1,4% - no ano passado era de apenas 0,4% -, o mel cearense é vendido para os Estados Unidos, países da Europa e da Ásia.
Apenas oito empresas exportaram mel para a União Europeia em julho de 2009, sendo três de São Paulo, duas de Santa Catarina; duas do Ceará e uma do Rio Grande do Sul. Mas somente três empresas, duas de Santa Catarina e uma do Ceará responderam por 85% do valor total exportado. Também em julho, dos 30 entrepostos exportadores, apenas duas empresas responderam por 27% da receita total de exportação, sendo uma de Santa Catarina e uma do Ceará. Oito empresas responderam por 68% da exportação sendo: duas de São Paulo; duas do Ceará; uma de Santa Catarina; uma do Rio Grande do Sul; uma do Rio Grande do Norte e uma do Paraná.
Ainda segundo informações da Apicultura Integrada e Sustentável (Projeto Apis), São Paulo é o estado com maior número de entrepostos exportadores, dez empresas, seguido do Ceará com cinco entrepostos, do Piauí com quatro e do Paraná com três empresas. A história de sucesso das exportações do mel do Ceará teve início em 2001, quando se contabilizam as primeiras exportações. No começo o Estado aproveitou a abertura irrestrita do mercado externo ao mel brasileiro, com a saída da China e da Argentina por causa de problemas de contaminação. Em 2003, registrou o primeiro grande volume de vendas (US$ 5,6 milhões).
Hoje existem em torno de seis mil produtores de mel, distribuídos por 143 municípios. Segundo o vice-presidente da Federação Cearense de Apicultura, José Xavier Leal Neto, 90% da produção é familiar. Atualmente cinco empresas, que começaram como produtoras, exportam o que produzem e adquirem, em muitos casos de cooperativas de produtores. São elas: Nectar Floral, Mel Esperança, Cearapi, Apishel e Mel Altamira.
O grande diferencial do Ceará está na formação profissional dos apicultores e profissionais que atuam na área, na oferta de crédito dos bancos públicos e no apoio e incentivo de instituições como Universidade Federal do Ceará (UFC), Sebrae-CE, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec). Tem ainda iniciativas como a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel, que busca soluções de problemas da cadeira produtiva. O Sebrae-CE, por exemplo, através do Apis, possibilita aumentar o foco na gestão da cadeia produtiva ao definir objetivos como estruturar, integrar, monitorar e apoiar a implantação de projetos e ações, orientado para a viabilidade do negócio.
Reportagem Artumira Dutra. Caderno de Negócios do Jornal O POVO.
Apenas oito empresas exportaram mel para a União Europeia em julho de 2009, sendo três de São Paulo, duas de Santa Catarina; duas do Ceará e uma do Rio Grande do Sul. Mas somente três empresas, duas de Santa Catarina e uma do Ceará responderam por 85% do valor total exportado. Também em julho, dos 30 entrepostos exportadores, apenas duas empresas responderam por 27% da receita total de exportação, sendo uma de Santa Catarina e uma do Ceará. Oito empresas responderam por 68% da exportação sendo: duas de São Paulo; duas do Ceará; uma de Santa Catarina; uma do Rio Grande do Sul; uma do Rio Grande do Norte e uma do Paraná.
Ainda segundo informações da Apicultura Integrada e Sustentável (Projeto Apis), São Paulo é o estado com maior número de entrepostos exportadores, dez empresas, seguido do Ceará com cinco entrepostos, do Piauí com quatro e do Paraná com três empresas. A história de sucesso das exportações do mel do Ceará teve início em 2001, quando se contabilizam as primeiras exportações. No começo o Estado aproveitou a abertura irrestrita do mercado externo ao mel brasileiro, com a saída da China e da Argentina por causa de problemas de contaminação. Em 2003, registrou o primeiro grande volume de vendas (US$ 5,6 milhões).
Hoje existem em torno de seis mil produtores de mel, distribuídos por 143 municípios. Segundo o vice-presidente da Federação Cearense de Apicultura, José Xavier Leal Neto, 90% da produção é familiar. Atualmente cinco empresas, que começaram como produtoras, exportam o que produzem e adquirem, em muitos casos de cooperativas de produtores. São elas: Nectar Floral, Mel Esperança, Cearapi, Apishel e Mel Altamira.
O grande diferencial do Ceará está na formação profissional dos apicultores e profissionais que atuam na área, na oferta de crédito dos bancos públicos e no apoio e incentivo de instituições como Universidade Federal do Ceará (UFC), Sebrae-CE, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec). Tem ainda iniciativas como a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel, que busca soluções de problemas da cadeira produtiva. O Sebrae-CE, por exemplo, através do Apis, possibilita aumentar o foco na gestão da cadeia produtiva ao definir objetivos como estruturar, integrar, monitorar e apoiar a implantação de projetos e ações, orientado para a viabilidade do negócio.
Reportagem Artumira Dutra. Caderno de Negócios do Jornal O POVO.
domingo, 20 de setembro de 2009
Mário Mantovani: "Causa ganhou diferencial"
"Eu posso te dizer que, em 35 anos de experiência nessa área, jamais percebi tanto interesse. Nós somos assediados por vários candidatos, todos querendo se engajar. Isso cresceu tanto que, hoje, o cara que associar o nome às causas ambientais ganha um diferencial``, avalia o diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani.
O assunto ganhou tanta visibilidade que foi parar até mesmo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - carro-chefe do Governo Federal. Após a saída de Marina Silva do PT, Lula decidiu encomendar uma espécie de PAC Ambiental, que poderá ser usado palanques a fora por sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff.
A nova versão do Programa consiste em um plano de desenvolvimento sustentável com foco na Amazônia, com ações que se estendem pelos próximos anos. O assunto também parece ser levado a sério pelo setor econômico. Em agosto, pela primeira vez na história do País, um grupo de 22 grandes empresas brasileiras - dentre elas, Vale, Pão de Açúcar, Votorantim e Odebrecht - encaminharam ao presidente Lula (PT) uma ``Carta Aberta ao Brasil Sobre Mudanças Climáticas``, na qual se comprometem a implementar ações para reduzir as emissões de CO² em suas atividades, cobrando também do Governo medidas mais enérgicas para o setor.
"Essa vai ser a nova regra do jogo. Quem não estiver dentro, não vai vender", alerta o representante do Greenpeace no Brasil, Sérgio Leitão, ampliando o raio de interesse do tema.
Da mesma reportagem. Vista aérea do Canyon de Cachoeira de Missão Velha/ Geotope Devoniano do Geopark Araripe, no Sul do Estado do Ceará. Fotografia aérea de Daniel Roman. Arquivo Ibi Tupi. Direitos autorais reservados.
Meio Ambiente como prioridade
No vácuo da possível entrada de Marina Silva (PV-AC) na corrida presidencial, demais personagens da sucessão passam a adotar o discurso do meio ambiente e o elegem como plataforma política.
De repente, parece que a natureza ficou mais interessante. Na mesma semana em que a senadora Marina Silva decidiu migrar do PT para o PV, dando sinais de que poderá entrar no páreo pela Presidência da República em 2010, o discurso de pré-candidatos ao cargo ganhou matizes mais esverdeados.
Por muito tempo relegado a segundo plano, tratado com mero penduricalho em campanhas eleitorais, o tema meio ambiente poderá, no pleito do ano que vem, subir a patamares de importância semelhantes aos de saúde, educação e emprego - principalmente na disputa pelo Executivo Nacional.
Ainda que Marina Silva resista em anunciar seu desejo em concorrer à sucessão do presidente Lula, os efeitos dessa dúvida já podem ser sentidos. Renomada internacionalmente por sua atuação em prol do desenvolvimento sustentável, Marina é ex-ministra do Meio Ambiente do Governo Lula (PT) e tem uma trajetória pautada pelo tema. Independentemente da questão ideológica, o fenômeno das causas ambientais também vem produzindo personagens de vulto no Congresso Nacional.
Uma delas é a própria Marina. A outra, a também senadora Kátia Abreu (DEN-GO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Ambas entrar am na seleta lista dos dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, no ranking elaborado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Para além dos motivos políticos, o meio ambiente roga atenção. O estado de São Paulo, por exemplo, bateu dois recordes extremos em um intervalo de apenas 30 dias, neste ano: em agosto, registrou o menor índice de umidade relativa do ar - com valores semelhantes ao do deserto do Saara - e, no começo de setembro, atingiu em apenas seis horas todo o volume de chuva previsto para o mês inteiro.
Reportagem de Hébely Rebouçashebely@opovo.com.br publicada no O POVO em 19/ Set/ 2009. Fotografia de Daniel Roman de uma tempestade tropical se formando no Pontal de Santa Cruz, em Santana do Cariri, na Chapada do Araripe, Sul do Estado do Ceará. Arquivo de Imagens Ibi Tupi.
sábado, 19 de setembro de 2009
Novo contrabando pela Porto Sul, na Bahia
Espertalhão, o Senador Romero Jucá (PMDB-RR) embutiu em uma medida provisória que repassa este ano R$ 1 bilhão ao Fundo de Participação dos Municípios uma emenda destinando recursos ao Porto Sul, na Bahia. A obra do PAC pode ser construída em área de Mata Atlântica, com enormes prejuízos ambientais e turísticos entre Ilhéus, Uruçuca (Serra Grande), Itacaré, Maraú e Camamu, inclusive eliminando empregos no setor. Para viabilizar a obra, o Governo da Bahia, do PT, decretou como de utilidade pública 1.780 hectares da APA da Lagoa Encantada. A denúncia de nova tentativa de contrabando coube ao deputado Sarney Filho (PV/MA), que pediu a remoção da emenda.
Fonte O ECO
Nota do Blog: É Governo do Presidente Lula patrocinando a destruição do meio ambiente através do PAC, conhecido como "Plano da Aceleração da Predação Ambiental a qualquer Custo". Retornamos ao tempo do Estado Novo, sem a menor sombra de dúvidas.
Fonte O ECO
Nota do Blog: É Governo do Presidente Lula patrocinando a destruição do meio ambiente através do PAC, conhecido como "Plano da Aceleração da Predação Ambiental a qualquer Custo". Retornamos ao tempo do Estado Novo, sem a menor sombra de dúvidas.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Beato José Lourenço, um dos principais devotos de Padre Cícero
O Beato José Lourenço foi um dos mais importantes seguidores de Padre Cícero. Em uma terra doada pelo religioso caririense quando ainda vivo, José Lourenço, movido por suas crenças religiosas, fundou a Comunidade do Caldeirão. Organizada em moldes socialistas, o povoamento logo atraiu contra si o ódio de todas as forças conservadoras do Nordeste. Era considerada perigosa pelos grandes proprietários de terra e pelo clero do Cariri. Deixava os fazendeiros sem a mão-de-obra barata e podia significar, na grotesca visão dos poderosos, um embrião do comunismo. No cotidiano das famílias seguidoras do beato imperava a solidariedade, uma vez que todos trabalhavam em proveito da coletividade. Plantavam e se lamentavam com os frutos da colheita.
Fonte Diário do Nordeste. Reportagem de Antonio Vicelmo.
Fonte Diário do Nordeste. Reportagem de Antonio Vicelmo.
Sítio Caldeirão: Romaria destacrá temática ambientalista
A Diocese do Crato promove, no domingo, a 10ª Romaria do Caldeirão, destinada a preservar a memória da experiência comunitária do Sítio Caldeirão, liderada pelo beato José Lourenço, destruída por forças policiais em 1937.
O evento tem na coordenação o Fórum Araripense de Combate à Desertificação, uma entidade formada por ambientalistas, associações comunitárias e representantes de prefeituras, que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável.O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, de acordo com o agente da Cáritas Diocesana, Alex Josberto Andrade Sampaio, "é um espaço ideal para os gritos e clamores das nossas comunidades de base, expressos na carta política, a ecoar no palco da resistência da comunidade liderada pelo beato José Lourenço".
A romaria será a caixa de ressonância dos assuntos debatidos, esta semana, no Fórum Araripense, quando foram analisados o empobrecimento da terra, a perda da biodiversidade e da identidade cultural, a situação da agricultura familiar, o processo de desertificação, convivência com o semi-árido e a questão indígena e quilombola da região do Cariri, além de oficinas temáticas de educação contextualizada, gênero, agroecologia e economia solidária.Alex explica que, ao longo de seus 10 anos de caminhada, o Fórum Araripense, que se reúne na primeira terça-feira de cada mês, vem sendo reconhecido e respeitado pelos setores públicos e sociedade civil como espaço democrático e legítimo de debates e compromissos para a convivência com o semi-árido, apresentando soluções técnicas e políticas, reforçando consensos para reatar os laços de fraternidade social.
Outro ponto discutido pelo Fórum Araripense que será levado para reflexão durante a romaria é o mapeamento das comunidades de quilombolas no Cariri, promovido pelo Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec). A iniciativa surgiu para acabar com o mito de que não existem negros nem indígenas na região. O Grunec já identificou cinco quilombos nos municípios de Porteiras, Jardim, Jati, Salitre e Várzea Alegre. Há informações do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) sobre a presença destas comunidades nos municípios de Crato, Brejo Santo e Aurora. Fontes informais apontam ainda a existência desses povos nos municípios de Assaré, Missão Velha, Mauriti e Potengi.
Segundo destaca o agente da Cáritas, ao visitar as regiões mais empobrecidas do Cariri, na zona rural e também nas periferias urbanas, é marcante a presença negra. Ele lamenta constatar que os índices de analfabetismo são maiores entre os negros e as oportunidades e salários são menores dependendo da cor da pele. "É a discriminação presente, ainda que, muitas vezes, esteja travestida".
O projeto, a partir do mapeamento, objetiva dar mais poder a essas comunidades, para que consigam, a partir do auto-reconhecimento, buscar meios de desenvolvimento com sustentabilidade, mitigando as desigualdades históricas.
Sobre a romaria, Alex volta a destacar o objetivo do evento:lembrar a luta, a resistência e a caminhada de um povo que, de maneira ordeira, buscava a santificação por meio do trabalho agrícola, da oração e da penitência. Para o Caldeirão convergiam levas de romeiros vindos do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia, em busca de um pedaço de terra para plantar e viver. A comunidade rural auto-suficiente chegou a abrigar três mil pessoas, que não mais queriam trabalhar para os fazendeiros da região.
O evento tem na coordenação o Fórum Araripense de Combate à Desertificação, uma entidade formada por ambientalistas, associações comunitárias e representantes de prefeituras, que tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável.O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, de acordo com o agente da Cáritas Diocesana, Alex Josberto Andrade Sampaio, "é um espaço ideal para os gritos e clamores das nossas comunidades de base, expressos na carta política, a ecoar no palco da resistência da comunidade liderada pelo beato José Lourenço".
A romaria será a caixa de ressonância dos assuntos debatidos, esta semana, no Fórum Araripense, quando foram analisados o empobrecimento da terra, a perda da biodiversidade e da identidade cultural, a situação da agricultura familiar, o processo de desertificação, convivência com o semi-árido e a questão indígena e quilombola da região do Cariri, além de oficinas temáticas de educação contextualizada, gênero, agroecologia e economia solidária.Alex explica que, ao longo de seus 10 anos de caminhada, o Fórum Araripense, que se reúne na primeira terça-feira de cada mês, vem sendo reconhecido e respeitado pelos setores públicos e sociedade civil como espaço democrático e legítimo de debates e compromissos para a convivência com o semi-árido, apresentando soluções técnicas e políticas, reforçando consensos para reatar os laços de fraternidade social.
Outro ponto discutido pelo Fórum Araripense que será levado para reflexão durante a romaria é o mapeamento das comunidades de quilombolas no Cariri, promovido pelo Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec). A iniciativa surgiu para acabar com o mito de que não existem negros nem indígenas na região. O Grunec já identificou cinco quilombos nos municípios de Porteiras, Jardim, Jati, Salitre e Várzea Alegre. Há informações do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) sobre a presença destas comunidades nos municípios de Crato, Brejo Santo e Aurora. Fontes informais apontam ainda a existência desses povos nos municípios de Assaré, Missão Velha, Mauriti e Potengi.
Segundo destaca o agente da Cáritas, ao visitar as regiões mais empobrecidas do Cariri, na zona rural e também nas periferias urbanas, é marcante a presença negra. Ele lamenta constatar que os índices de analfabetismo são maiores entre os negros e as oportunidades e salários são menores dependendo da cor da pele. "É a discriminação presente, ainda que, muitas vezes, esteja travestida".
O projeto, a partir do mapeamento, objetiva dar mais poder a essas comunidades, para que consigam, a partir do auto-reconhecimento, buscar meios de desenvolvimento com sustentabilidade, mitigando as desigualdades históricas.
Sobre a romaria, Alex volta a destacar o objetivo do evento:lembrar a luta, a resistência e a caminhada de um povo que, de maneira ordeira, buscava a santificação por meio do trabalho agrícola, da oração e da penitência. Para o Caldeirão convergiam levas de romeiros vindos do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia, em busca de um pedaço de terra para plantar e viver. A comunidade rural auto-suficiente chegou a abrigar três mil pessoas, que não mais queriam trabalhar para os fazendeiros da região.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Carlos Tautz: "A culpa e omissão do Estado na emissão de gases estufa"
A pouco mais de dois meses da 15a Conferência dos países signatários da Convenção sobre Mudanças Climáticas (CoP15 em dezembro, na capital da Dinamarca, Copenhague), ainda não se conhece as posições que o Brasil defenderá no evento.
Sabe-se que o Presidente Lula e o Itamaraty teriam admitido assumir metas para redução do desmatamento, mas é só. O Brasil é considerado peça chave nessa discussão e estimular um amplo debate sobre o principal assunto da agenda internacional é o mínimo que se poderia esperar diante de tamanha responsabilidade na busca de soluções para os problemas causados pelas mudanças do clima do planeta.
É inexplicável o silêncio do Brasil. Quarto maior emissor de gases do efeito estufa (GEE), o País é o único que reúne ao mesmo tempo condições políticas e técnicas para juntar China, Estados Unidos e Rússia – os maiores emissores - na busca de soluções.
Mesmo assim, abre mão de se projetar globalmente, liderando a superação de impasses que podem levar ao fracasso da conferência. A única forma de explicar tamanho desinteresse em tocar essa agenda talvez seja o perfil da economia brasileira, alicerçada sobre atividades fortemente indutoras das emissões de GEE. Até dezembro sai o inventário nacional de emissões de gases.
Como na edição anterior (2004), o inventário de 2009 será publicado às vésperas de uma CoP e chegará defasado, como a primeira (que foi lançada com dados referentes a 1994). Agora, serão registradas as emissões até 2005 e, mesmo assim, com os dados de desmatamento até 2002, o que vai excluir os volumes emitidos durante o boom econômico do triênio 2002-2004. Porém, já se pode identificar algumas importantes fontes das emissões.
A produção de commodities agrícolas, por exemplo, é a principal razão do desmatamento e das queimadas na região Amazônica, que respondem por mais de 70% dos GEE emitidos pelo Brasil. Ali se manifesta a trágica miscigenação entre o público e o privado. É o caso dos maiores frigoríficos instalados na região. Embora recebam generosos financiamentos de um ente público, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), compram em larga escala gado criado em áreas oriundas de desmatamento.
Aliás, a articulação de interesses entre determinados agentes econômicos e o Estado é tão grande, e atinge tantos setores da economia, que, antes de definir estratégias para enfrentar o desmatamento e a emissão de gases, é necessário responder a questões cruciais. Como derrubar a zero o desmatamento se o próprio Estado apóia, financia e viabiliza a queima da floresta? É possível imaginar essa redução sem alterar a nossa inserção na economia-mundo, que vê a Amazônia apenas como uma enorme plataforma de exportação de commodities?
A recente descoberta de que o BNDES financia e participa do controle dos grandes frigoríficos que induzem ao desmatamento mostra um modus operandi que se repete em outras áreas. Inclui-se aí o desmantelamento da regulação e da fiscalização de grandes projetos de infraestrutura e o sistemático aporte de enorme volume de recursos públicos em taxas subsidiadas, numa distribuição de financiamentos que transformam o Estado em financiador de última instância, sem o qual nenhum grande projeto se viabiliza. Porém, ainda há outros dois grandes vetores da dizimação da floresta.
O capital financeiro apóia projetos e controla empresas que administram volumes crescentes de recursos naturais e grandes esquemas de legalização de dinheiro buscam na região meios de fazer reservas de valor e de acumular recursos para incrementarem suas posições. Recentemente, até empresas do setor financeiro e de telefonia, tradicionalmente alheias à Amazônia, têm adquirido enormes porções de território para criar gado, plantar soja e extrair minérios a serem vendidos ao exterior sem agregação local de valor.
Nenhuma das opções políticas disponíveis aponta na direção no sentido de uma reforma radical no Estado e na aposta em outro modelo econômico que reduza a escala das emissões de GEE, o que deixa para a sociedade a atribuição de resolver mais esse problema monstruoso. Ou é assim ou nada se alterará.
Carlos Tautz é jornalista. Fonte Blog do Noblat.
Sabe-se que o Presidente Lula e o Itamaraty teriam admitido assumir metas para redução do desmatamento, mas é só. O Brasil é considerado peça chave nessa discussão e estimular um amplo debate sobre o principal assunto da agenda internacional é o mínimo que se poderia esperar diante de tamanha responsabilidade na busca de soluções para os problemas causados pelas mudanças do clima do planeta.
É inexplicável o silêncio do Brasil. Quarto maior emissor de gases do efeito estufa (GEE), o País é o único que reúne ao mesmo tempo condições políticas e técnicas para juntar China, Estados Unidos e Rússia – os maiores emissores - na busca de soluções.
Mesmo assim, abre mão de se projetar globalmente, liderando a superação de impasses que podem levar ao fracasso da conferência. A única forma de explicar tamanho desinteresse em tocar essa agenda talvez seja o perfil da economia brasileira, alicerçada sobre atividades fortemente indutoras das emissões de GEE. Até dezembro sai o inventário nacional de emissões de gases.
Como na edição anterior (2004), o inventário de 2009 será publicado às vésperas de uma CoP e chegará defasado, como a primeira (que foi lançada com dados referentes a 1994). Agora, serão registradas as emissões até 2005 e, mesmo assim, com os dados de desmatamento até 2002, o que vai excluir os volumes emitidos durante o boom econômico do triênio 2002-2004. Porém, já se pode identificar algumas importantes fontes das emissões.
A produção de commodities agrícolas, por exemplo, é a principal razão do desmatamento e das queimadas na região Amazônica, que respondem por mais de 70% dos GEE emitidos pelo Brasil. Ali se manifesta a trágica miscigenação entre o público e o privado. É o caso dos maiores frigoríficos instalados na região. Embora recebam generosos financiamentos de um ente público, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), compram em larga escala gado criado em áreas oriundas de desmatamento.
Aliás, a articulação de interesses entre determinados agentes econômicos e o Estado é tão grande, e atinge tantos setores da economia, que, antes de definir estratégias para enfrentar o desmatamento e a emissão de gases, é necessário responder a questões cruciais. Como derrubar a zero o desmatamento se o próprio Estado apóia, financia e viabiliza a queima da floresta? É possível imaginar essa redução sem alterar a nossa inserção na economia-mundo, que vê a Amazônia apenas como uma enorme plataforma de exportação de commodities?
A recente descoberta de que o BNDES financia e participa do controle dos grandes frigoríficos que induzem ao desmatamento mostra um modus operandi que se repete em outras áreas. Inclui-se aí o desmantelamento da regulação e da fiscalização de grandes projetos de infraestrutura e o sistemático aporte de enorme volume de recursos públicos em taxas subsidiadas, numa distribuição de financiamentos que transformam o Estado em financiador de última instância, sem o qual nenhum grande projeto se viabiliza. Porém, ainda há outros dois grandes vetores da dizimação da floresta.
O capital financeiro apóia projetos e controla empresas que administram volumes crescentes de recursos naturais e grandes esquemas de legalização de dinheiro buscam na região meios de fazer reservas de valor e de acumular recursos para incrementarem suas posições. Recentemente, até empresas do setor financeiro e de telefonia, tradicionalmente alheias à Amazônia, têm adquirido enormes porções de território para criar gado, plantar soja e extrair minérios a serem vendidos ao exterior sem agregação local de valor.
Nenhuma das opções políticas disponíveis aponta na direção no sentido de uma reforma radical no Estado e na aposta em outro modelo econômico que reduza a escala das emissões de GEE, o que deixa para a sociedade a atribuição de resolver mais esse problema monstruoso. Ou é assim ou nada se alterará.
Carlos Tautz é jornalista. Fonte Blog do Noblat.
Comunidade do Cumbe: impasse entre os moradores e parque eólico
O Ministério Público do Estado do Ceará, por meio dos promotores de Justiça da Comarca de Aracati, Alexandre de Oliveira Alcântara e Cledson Ramos Bezerra, realizou nesta semana, no Fórum local, uma audiência para discutir os transtornos causados à Comunidade do Cumbe pelas obras da usina eólica e pelos caminhões que levam os aerogeradores àquela região.
Os promotores propuseram às partes interessadas na resolução do problema a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que numere as obrigações da empresa Bons Ventos, do Município de Aracati e do Estado do Ceará, bem como a obrigação da Comunidade em liberar o acesso da estrada municipal ainda interditada.
A Empresa Bons Ventos concordou em assinar o TAC nos termos mencionados anteriormente, e o Município de Aracati ficou de analisar os termos do TAC. Foi deliberada, então, a suspensão da audiência até a resposta pelo Estado do Ceará e do Município de Aracati da pauta de reivindicações da Comunidade, isso até a próxima segunda-feira (dia 21/09). O representante da Comunidade esclareceu que a decisão do desbloqueio da estrada será tomada coletivamente, após essa audiência pública.
O representante da Comunidade do Cumbe, Ocivan Oliveira Moreira, relatou todos os problemas enfrentados pela população em razão da obras do Parque Eólico da Empresa Bons Ventos. Ele citou o problema de saúde pública da poeira, da lama e traumas causados nas crianças. Falou da privatização dos espaços públicos da comunidade do Cumbe, entre os quais, o próprio cemitério. Por último, falou da devastação das dunas e dos sítios arquelógicos provocada pela implantação do parque eólico e pediu apoio ao Ministério Público para enfrentar esses problemas.
A Bons Ventos Eólica dispensou parte de seus funcionários até que o problema seja resolvido e as obras tenham continuidade. São três parques eólicos a serem inaugurados nos próximos meses. O primeiro em novembro, o segundo em dezembro e o último em janeiro de 2010. Os três levam investimentos superiores a R$ 700 milhões e terão potencial de 138,5 megawatts de produção de energia. A empresa diz manter um contato direto com a comunidade, acompanhando suas reivindicações e atendimentos.”
Fonte MP/ CE
Os promotores propuseram às partes interessadas na resolução do problema a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que numere as obrigações da empresa Bons Ventos, do Município de Aracati e do Estado do Ceará, bem como a obrigação da Comunidade em liberar o acesso da estrada municipal ainda interditada.
A Empresa Bons Ventos concordou em assinar o TAC nos termos mencionados anteriormente, e o Município de Aracati ficou de analisar os termos do TAC. Foi deliberada, então, a suspensão da audiência até a resposta pelo Estado do Ceará e do Município de Aracati da pauta de reivindicações da Comunidade, isso até a próxima segunda-feira (dia 21/09). O representante da Comunidade esclareceu que a decisão do desbloqueio da estrada será tomada coletivamente, após essa audiência pública.
O representante da Comunidade do Cumbe, Ocivan Oliveira Moreira, relatou todos os problemas enfrentados pela população em razão da obras do Parque Eólico da Empresa Bons Ventos. Ele citou o problema de saúde pública da poeira, da lama e traumas causados nas crianças. Falou da privatização dos espaços públicos da comunidade do Cumbe, entre os quais, o próprio cemitério. Por último, falou da devastação das dunas e dos sítios arquelógicos provocada pela implantação do parque eólico e pediu apoio ao Ministério Público para enfrentar esses problemas.
A Bons Ventos Eólica dispensou parte de seus funcionários até que o problema seja resolvido e as obras tenham continuidade. São três parques eólicos a serem inaugurados nos próximos meses. O primeiro em novembro, o segundo em dezembro e o último em janeiro de 2010. Os três levam investimentos superiores a R$ 700 milhões e terão potencial de 138,5 megawatts de produção de energia. A empresa diz manter um contato direto com a comunidade, acompanhando suas reivindicações e atendimentos.”
Fonte MP/ CE
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Carreata de louvor à Mãe das Dores
Quilômetros de veículos começam a se reunir na Avenida Leão Sampaio, que dá acesso ao Centro do município, ainda no início da tarde de ontem. A tradicional procissão dos carros se repete, em louvor à Mãe das Dores.A romaria será encerrada hoje, com a despedida dos romeiros, ao meio-dia, na Basílica de Nossa Senhora das Dores, e, a partir das 16 horas, começa a concentração de fiéis para a grande procissão.
A festa de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Juazeiro do Norte, reúne, desde a abertura, no último dia 30, cerca de 400 mil romeiros.São peregrinos de todo o Nordeste. Uma festa que, a cada ano, segundo o pároco da Basílica, Paulo Lemos, traz um caráter diversificado da manifestação dos fiéis. As homenagens são várias. Durante os últimos dias, já foram realizadas homenagens de ciclistas, carroceiros, violeiros e, ontem, foi a vez dos condutores dos romeiros.
Em caminhões paus-de-arara e ônibus, jipes ou carros de passeio, cada um dá o seu jeito de sair no grande cordão de quilômetros. Da cidade de Barbalha a Matriz de Juazeiro, desfilavam centenas de veículos até anoitecer. Os romeiros aproveitam para fazer a festa das crianças. Uma multidão se forma nas ruas para receber as ofertas de bombons dos romeiros. O trânsito fica lento, mesmo tendo a coordenação do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran).
Este ano, havia um incentivo especial, dado pela Secretaria de Turismo e Romaria, os carros mais bonitos foram premiados. E não faltou quem quisesse caprichar. A turma que participa dos fretes auxilia no quesito criatividade. São crianças vestidas de anjo, Nossa Senhora, Padre Cícero, entre outros santos.O secretário de Turismo e Romaria, José Carlos dos Santos, afirma que o prêmio é uma forma de incentivar os romeiros e possibilitar uma festa mais bonita, com esta que é considerada uma das grandes atrações da festa da Mãe das Dores.
Reportagem Elizangela Santos para o Caderno Regional do Diário do Nordeste.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Pássaro cearense, padrinho de ouro
O soldadinho-do-Araripe Antilophia bokermanni deve estar dando pulos de alegria no cantinho do Ceará onde vive. Para entender a razão é preciso voltar no tempo e viajar até a Inglaterra, onde aconteceu a British Bird Fair – maior feira de observação de aves do mundo - entre os dias 15 e 17 de agosto. Durante o evento, o pássaro, endêmico da Chapada do Araripe, recebeu um apoio de grossíssimo calibre: Sir David Attenborough uma das vozes mais influentes da conservação no mundo, aceitou o convite da Bird Life International para ser o patrono do bichinho, cuja espécie sobrevive à beira da extinção. Ela agora passa a estar em excelentes mãos.
Attenborough nasceu em Londres, em 1926, e se firmou como um naturalista respeitado e diretor de documentários sobre natureza que, quando vão ao ar na BBC inglesa, costumam derrubar a frequência de cinemas e restaurantes. Em 2006, uma pesquisa de opinião o elegeu como o personagem de maior credibilidade no Reino Unido. No mesmo ano, outra enquete popular o elevou à condição de maior ícone vivo dos ingleses, à frente de gente como Paul McCartney e Michael Caine. Attenborough filma bichos e plantas pelos quatro cantos do mundo há mais de meio século.
Há quem jure que não há ser humano que mais tenha andado de avião do que ele. O patrocínio do naturalista inglês à luta do soldadinho-do-araripe para se manter vivo fez a felicidade de seus defensores no Brasil, reunidos nas Ongs SAVE (capítulo da Birdlife no Brasil) e AQUASIS, do Ceará, esta última responsável pela guarda da espécie. Foram seus técnicos que, no final de 2006, elaboraram o plano para sua conservação que está em vigor.
A história de como o pássaro conseguiu padrinho tão poderoso começou em 2007, quando a feira inglesa decidiu pela primeira vez adotar como tema as espécies de aves criticamente ameaçadas de extinção – 189 no total – ao redor do globo.Para escolher as cinco espécies mais representativas dessa legião de bichos despossuídos – e que levariam todo o dinheiro arrecadado com a bilheteria da feira realizada em Londres – a BIRD LIFE convocou seus capítulos em diversos países a indicarem candidatos. Quem ganhou a distinção no ano passado também foi uma ave brasileira, o formigueiro-do-litoral (Formicivora littoralis), que ocorre principalmente na região de Massambaba, Cabo Frio, na costa do Estado do Rio. Junto com a distinção, o formigueiro ganhou um padrinho suíço que destinou fundos para sua conservação. Logo que a feira de 2007 terminou, Pedro Develey, diretor de conservação da SAVE-Brasil, conversou com amigos e decidiu designar o soldadinho-do-Araripe para a edição de 2008.
O bichinho, além de símbolo da feira, ganhou o patrocínio de Attenborough, que assumiu a função de defender o soldadinho-do-Araripe pelo mundo e captar recursos para a guardiã da espécie, a Aquasis, prosseguir com o trabalho de conservação. “É uma personalidade mundial de comunicação, tem um poder de mobilização de milhões de pessoas no mundo inteiro. Não tem ninguém que se compare a ele no trabalho de divulgação, conservação, alerta aos problemas que estamos enfrentando. Portanto, o fato dele aderir à causa de uma espécie brasileira é muito relevante”, diz Guto Carvalho, organizador do AVISTAR, o encontro anual de observadores de ave do Brasil.
Fonte O ECO. Foto de Ciro Albano.
Das matas para a Oscar Freire
O soldadinho do Araripe Antilophia bokermanni, espécie criticamente ameaçada de extinção, acaba de adentrar o mundo da alta costura. No lançamento da coleção primaveira-verão de Maria Elvira Crosara, da marca Anunciação, foi apresentada estampa em homenagem ao pássaro que habita as matas da Chapada do Araripe no Ceará. O design é da artista colombiano Catalina Estrada e parte das vendas das roupas será revertida para apoiar o trabalho da SAVE Brasil na proteção do soldadinho do Araripe.
"Além de levantar fundos, cada peça de roupa virá com um etiqueta descrevendo a espécie e outra com informações sobre a SAVE. Então isso vai aumentar a consciência tanto sobre nosso trabalho como sobre a importância dos pássaros brasileiros", disse Priscila Napoli em entrevista ao site do Bird Life International.Para saber mais sobre o soldadinho de araripe, leia a reportagem especial de O Eco "Pássaro cearense, padrinho de ouro"
Fonte: O ECO
"Além de levantar fundos, cada peça de roupa virá com um etiqueta descrevendo a espécie e outra com informações sobre a SAVE. Então isso vai aumentar a consciência tanto sobre nosso trabalho como sobre a importância dos pássaros brasileiros", disse Priscila Napoli em entrevista ao site do Bird Life International.Para saber mais sobre o soldadinho de araripe, leia a reportagem especial de O Eco "Pássaro cearense, padrinho de ouro"
Fonte: O ECO
Geopark Araripe
Instituído em 2006, ainda no Governo Lúcio Alcantara, após seu reconhecimento da UNESCO, em Belfast, Irlanda, na Segunda Conferencia Global dos Geoparks, após um excelente trabalho feito pela URCA, então sob a gestão do Professor André Herzog, o nosso Geopark Araripe "jaz deitado em berço esplendido" aguardando não se sabe o que, mesmo depois do Governo do Estado ter declarado que este projeto é importantissimo para o Ceará e para a Região do Cariri, em especial.
Imagem do Geotope Santana, do Geopark Araripe. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais preservados.
Na TV: Marina Silva em teste
O PV utilizou todo o seu programa partidário no rádio e na televisão para divulgar a biografia da senadora Marina Silva (AC), que se filiou à sigla no mês passado e deverá disputar o Palácio do Planalto no ano que vem. Nos dez minutos do filme, que foi ao ar ontem à noite, Marina já colocou em prática a estratégia desenhada pela cúpula do PV para o ano que vem, de estender o discurso ambiental para outros setores.
"Desenvolvimento sustentável não é só floresta, não é só biodiversidade", disse a senadora no programa ao defender o "socioambientalismo". Na fala, ela tratou até mesmo de comércio exterior. "As pessoas devem preferir nossos produtos porque eles foram feitos respeitando o meio ambiente, a legislação trabalhista e a segurança alimentar." Outros líderes do PV nem sequer tiveram espaço no vídeo, a não ser nas reproduções dos discursos que fizeram na festa da filiação de Marina, em São Paulo.
O partido não criticou diretamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nem abordou divergências entre a senadora e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mas deixou claro que a saída de Marina do governo não foi pacífica. "Em 2008, Marina deixou o Ministério do Meio Ambiente para garantir as conquistas que tinha feito, dizendo: perco a cabeça, mas não perco o juízo." O filme não menciona a candidatura ao Planalto em 2010, mas destaca o desempenho de Marina na disputa do Senado. "Comecei a campanha com 3%. No final, fui a senadora mais votada."
Agência Brasil
"Desenvolvimento sustentável não é só floresta, não é só biodiversidade", disse a senadora no programa ao defender o "socioambientalismo". Na fala, ela tratou até mesmo de comércio exterior. "As pessoas devem preferir nossos produtos porque eles foram feitos respeitando o meio ambiente, a legislação trabalhista e a segurança alimentar." Outros líderes do PV nem sequer tiveram espaço no vídeo, a não ser nas reproduções dos discursos que fizeram na festa da filiação de Marina, em São Paulo.
O partido não criticou diretamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nem abordou divergências entre a senadora e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mas deixou claro que a saída de Marina do governo não foi pacífica. "Em 2008, Marina deixou o Ministério do Meio Ambiente para garantir as conquistas que tinha feito, dizendo: perco a cabeça, mas não perco o juízo." O filme não menciona a candidatura ao Planalto em 2010, mas destaca o desempenho de Marina na disputa do Senado. "Comecei a campanha com 3%. No final, fui a senadora mais votada."
Agência Brasil
domingo, 13 de setembro de 2009
8th European Geoparks Conference
Geotourism is a segment of tourism that has been developed around the world in recent years. In fact since long ago people come to visit "geological wonders”, like mountains, caves and canyons. However, only in recent times there is a real challenge in this sector and it has been developing a market with very specific and novel characteristics.
Excellence in Nature Tourism is supported by the sustainable use of natural heritage, promoting Nature awareness, through interpretation. This niche has been growing worldwide in the last years and nature tourists look for certified destinations, as we want to develop in Geoparks under the auspices of UNESCO.
Geotourism is an emerging segment of Nature Tourism in which the objective focuses on Geodiversity. A new niche was created for business with new specificities and new contingencies that accompanies not only the general trends of tourism but also imposes its own trends. Geoparks are pioneers in Geotourism and an example of sustainable local development.
Geotourism needs awareness for Geological Heritage. Geological processes with high scientific interest can be associated to aesthetics and become geosites with tourist potential. It is intended to stimulate the knowledge of Geodiversity, Geoconservation and sustainable development.
It is crucial that Geotourism has other benefits than geodiversity to diversify the offer: one site with rich geological heritage should have also cultural, historical and natural (bio and geo) approaches. But it is also important to have good interpretation and supportive structures (lodging, restaurants, activities/events) to receive high-demanding geotourists.
“New challenges with Geotourism” will be the main topic of discussion of the 8th European Geoparks Conference, destined for (geo)tourism professionals, politicians, local managers, nature conservationists and geologists where will be discussed tourism, local development, geoconservation, marketing strategies, geopark projects, scientific research, good and bad practices and new projects.
Established in 2000, the European Geoparks Network (EGN) aims to protect geodiversity, to promote geological heritage to the general public, as well as to support sustainable economic development of geopark territories, primarily through the development of geological tourism. The network has drawn together territories from across Europe that share these aims and now work together in an active and dynamic way in order to achieve them. Originally consisting of four territories, the network has been expanded to include, as of November 2008, 32 territories across 13 European countries.
News Naturtejo Geopark http://www.naturtejo.com/
Geotope Nova Olinda/ Araripe Geopark. Photo Daniel Roman.
Excellence in Nature Tourism is supported by the sustainable use of natural heritage, promoting Nature awareness, through interpretation. This niche has been growing worldwide in the last years and nature tourists look for certified destinations, as we want to develop in Geoparks under the auspices of UNESCO.
Geotourism is an emerging segment of Nature Tourism in which the objective focuses on Geodiversity. A new niche was created for business with new specificities and new contingencies that accompanies not only the general trends of tourism but also imposes its own trends. Geoparks are pioneers in Geotourism and an example of sustainable local development.
Geotourism needs awareness for Geological Heritage. Geological processes with high scientific interest can be associated to aesthetics and become geosites with tourist potential. It is intended to stimulate the knowledge of Geodiversity, Geoconservation and sustainable development.
It is crucial that Geotourism has other benefits than geodiversity to diversify the offer: one site with rich geological heritage should have also cultural, historical and natural (bio and geo) approaches. But it is also important to have good interpretation and supportive structures (lodging, restaurants, activities/events) to receive high-demanding geotourists.
“New challenges with Geotourism” will be the main topic of discussion of the 8th European Geoparks Conference, destined for (geo)tourism professionals, politicians, local managers, nature conservationists and geologists where will be discussed tourism, local development, geoconservation, marketing strategies, geopark projects, scientific research, good and bad practices and new projects.
Established in 2000, the European Geoparks Network (EGN) aims to protect geodiversity, to promote geological heritage to the general public, as well as to support sustainable economic development of geopark territories, primarily through the development of geological tourism. The network has drawn together territories from across Europe that share these aims and now work together in an active and dynamic way in order to achieve them. Originally consisting of four territories, the network has been expanded to include, as of November 2008, 32 territories across 13 European countries.
News Naturtejo Geopark http://www.naturtejo.com/
Geotope Nova Olinda/ Araripe Geopark. Photo Daniel Roman.
8ª Conferência Europeia de Geoparks
Geoturismo é um segmento do turismo que tem sido desenvolvido em todo o mundo nos últimos anos. Com efeito, desde há muito tempo as pessoas vêm visitar "maravilhas geológicas", como montanhas, cavernas e desfiladeiros. Entanto, somente nos últimos tempos, há um desafio real neste setor por desenvolver um mercado com características muito específicas e inovadoras.
O Turismo de Natureza é uma das vetentes do uso sustentável do patrimônio natural, promovendo a consciência da natureza, através da interpretação. Esse nicho tem crescido em todo o mundo no ano passado e turistas que procuram destinos de natureza certificada, como queremos desenvolver em Geoparques sob os auspícios da UNESCO. Daí surgiu o Geoturismo é um segmento emergente de Turismo de Natureza com relações específicas com a Geodiversidade. Este novo segmento nicho foi criado para as empresas com as especificidades novas e novas contingências que acompanha não só as tendências gerais do turismo, mas também impõe a sua própria evolução.
Os Geoparques são pioneiros no Geoturismo como um exemplo de desenvolvimento local sustentável. Geoturismo necessidades de sensibilização para a Património Geológico. Processos geológicos com interesse científico de alta pode ser associada à estética e tornar-se geossítios com potencial turístico. Com isto pretende-se estimular o conhecimento da Geodiversidade, Geoconservação e desenvolvimento sustentável.
A estruturação do Geoturismo passa a ser fundamentada na Geodiversidade e na informação através de um site com o rico património geológico deve ter também culturais, históricos e naturais (bio e geo) abordagens. Mas também é importante ter uma boa interpretação e estruturas de apoio (alojamentos, restaurantes, atividades / eventos) para receber este novo público exigente de geoturistas.
"Os Novos desafios com Geoturismo" será o principal tema de discussão da 8 ª Conferência Europeia de Geoparques, destinado geoprofissionais de turismo, políticos, gestores locais, ambientalistas e geólogos onde serão discutidas as estratégias de marketing de turismo, desenvolvimento local, geoconservação, , projetos de geoparque, investigação científica, boas e más práticas e novos projetos.
Fundada em 2000, a Rede Europeia de Geoparques (EGN) visa proteger a geodiversidade, para promover o património geológico ao público em geral, bem como apoiar o desenvolvimento económico sustentável dos territórios geoparque, principalmente através do desenvolvimento do turismo geológico. A rede foi desenhada em conjunto territórios de toda a Europa que partilham estes objetivos e, agora, trabalhar juntos de uma forma ativa e dinâmica, a fim de alcançá-los. Inicialmente constituído por quatro territórios, a rede foi expandida para incluir, em Novembro de 2008, 32 territórios em 13 países europeus.
Fonte http://www.naturtejo.com/ Geopark Naturtejo
Imagem do Geotope Nova Olinda, do Geopark Araripe. Fotografia de Daniel Roman. Direitos autorais preservados.
10ª Romaria das Comunidades ao Caldeirão do Beato Zé Lourenço
Com o tema "Vida e Cidadania no Semiárido" será realizada neste domingo (20/9) a 10ª Romaria das Comunidades ao Caldeirão do Beato Zé Lourenço. "São dez anos de caminhada, com o objetivo de resgatar a memória da comuniade do Caldeirão, destacando a experiência camponesa de reforma agrária popular e a memória do Beato José Lourenço como afilhado do Padre Cícero."(Trecho do panfleto de divulgação do evento).
A caminhada, com a presença de representantes de várias paróquias da Diocese, sairá nas primeiras horas da manhã da sede do Crato e distritos até a Capela de Santo Inácio de Loyola, na área do Caldeirão. Ali, a concelebração eucarística que anualmente é presidida pelo bispo diocesano d. Fernando Panico, terá início às 7h30min. Este ano será presidida pelo pe. Vileci Basílio Vidal pároco da paróquia de N. Sra. das Dores de Assaré com a presença de vários padres da Região do Cariri. É que nesta data, o Bispo Romeiro, que batizou o local com a denominação de "Santuário das Comuindades" estará em Roma para uma visita ao Papa Bento XVI.
O Sítio Caldeirão de Santa Cruz do Deserto fica no distrito de Ponta da Serra, a 22 quilômetros do centro do Crato. Quem sair da cidade com destino a Farias Brito, 10 quilômetros após o distrito de Ponta da Serra, na CE-386, encontrará a placa indicativa do Caldeirão à margem esquerda da rodovia.Após sair do asfalto, são 12 quilômetros em estrada corroçável em boas condições de tráfego. Durante todo o percurso haverá placas indicativas para facilitar o acesso ao sítio.
A Capela de Santo Inácio de Loyola é a única edificação que sobrou ao massacre ao Caldeirão em 1936 pelas forças repressoras do governo de Francisco de Menezes Pimentel com autorização do Ditadura Vargas.
A Coordenação da Romaria lembra aos participantes que organizem sua comunidade, preparem alimentos para a partilhar no grupo e não esqueçam de providenciar água e chapéu. Apesar de serem instaladas tendas no local, sempre é bom que todos(as) estejam protegidos(as) dos efeitos do sol durante toda a caminhada.
A Romaria das Comunidades ao Caldeirão do Beato Zé Lourenço é organizada pela Comissão pastoral da Terra (CPT) da Diocese do Crato, Cáritas Diocesana, Eixo Ação da Diocese e Comissão Diocesana das Comunidades Eclesiais de Base. Tem o apoio do Fórum Araripense Contra a Desertificação, Unversidade Regional do Cariri (URCA) e Administração Municipal de Crato/Secretaria de Cultura do Município.
Fonte Blog do Crato
A caminhada, com a presença de representantes de várias paróquias da Diocese, sairá nas primeiras horas da manhã da sede do Crato e distritos até a Capela de Santo Inácio de Loyola, na área do Caldeirão. Ali, a concelebração eucarística que anualmente é presidida pelo bispo diocesano d. Fernando Panico, terá início às 7h30min. Este ano será presidida pelo pe. Vileci Basílio Vidal pároco da paróquia de N. Sra. das Dores de Assaré com a presença de vários padres da Região do Cariri. É que nesta data, o Bispo Romeiro, que batizou o local com a denominação de "Santuário das Comuindades" estará em Roma para uma visita ao Papa Bento XVI.
O Sítio Caldeirão de Santa Cruz do Deserto fica no distrito de Ponta da Serra, a 22 quilômetros do centro do Crato. Quem sair da cidade com destino a Farias Brito, 10 quilômetros após o distrito de Ponta da Serra, na CE-386, encontrará a placa indicativa do Caldeirão à margem esquerda da rodovia.Após sair do asfalto, são 12 quilômetros em estrada corroçável em boas condições de tráfego. Durante todo o percurso haverá placas indicativas para facilitar o acesso ao sítio.
A Capela de Santo Inácio de Loyola é a única edificação que sobrou ao massacre ao Caldeirão em 1936 pelas forças repressoras do governo de Francisco de Menezes Pimentel com autorização do Ditadura Vargas.
A Coordenação da Romaria lembra aos participantes que organizem sua comunidade, preparem alimentos para a partilhar no grupo e não esqueçam de providenciar água e chapéu. Apesar de serem instaladas tendas no local, sempre é bom que todos(as) estejam protegidos(as) dos efeitos do sol durante toda a caminhada.
A Romaria das Comunidades ao Caldeirão do Beato Zé Lourenço é organizada pela Comissão pastoral da Terra (CPT) da Diocese do Crato, Cáritas Diocesana, Eixo Ação da Diocese e Comissão Diocesana das Comunidades Eclesiais de Base. Tem o apoio do Fórum Araripense Contra a Desertificação, Unversidade Regional do Cariri (URCA) e Administração Municipal de Crato/Secretaria de Cultura do Município.
Fonte Blog do Crato
sábado, 12 de setembro de 2009
Programa GLOBO UNIVERSIDADE destaca o Cariri
O Programa Globo Universidade desta semana vai ao Cariri, no sul do Ceará, para mostrar duas riquezas regionais, sendo uma delas natural, outra cultural. A repórter Bianca Rothier vai ao Geopark Araripe acompanhar um dia de trabalho de campo de alunos de Geologia que viajaram mais de dois mil quilômetros para pesquisar numa das áreas de maior concentração de registros fósseis do mundo. Enquanto isso, o repórter André Curvello vai a Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero e um dos maiores centros de romaria do Brasil, ver como o trabalho de uma professora está ajudando a transformar em patrimônio nacional o que já é consagrado pela fé popular.
Uma aula ao ar livre normalmente já é bem mais interessante que uma aula entre quatro paredes. Imagine, então, uma aula para estudantes de Geologia num geopark com evidências geológicas da pré-história e que é considerado um dos maiores depósitos de fósseis do período Cretáceo (120 a 80 milhões de anos atrás) do mundo. Pois é exatamente essa experiência que o professor Ismar de Souza Carvalho, do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), proporciona a seus alunos de graduação e que a repórter Bianca acompanha de perto. O Geopark Araripe, no Crato, ocupa uma área de mais de 5 mil quilômetros quadrados e tem registro fóssil muito preservado, além de uma enorme densidade e diversidade. Ter acesso a esse tipo de prática de campo ainda na graduação é fundamental na formação dos futuros geólogos. A expedição começa com explicações gerais sobre o contexto paleogeográfico em que eles se encontram: “O Araripe ficava na parte mais interna do Continente Gondwanico.
As rochas que se originaram nesta região têm uma relação direta com o momento em que a América do Sul e a África vão se separar”, diz Carvalho. Na sequência, os alunos são separados em grupos menores com o objetivo de multiplicar as chances de encontrar fósseis. Depois de horas coletando amostras, fazendo registros fotográficos e construindo perfis geológicos, alunos e professores se reúnem para apresentar as conclusões do dia de trabalho e, assim, trocar experiências. “O grande desafio dessa nova geração de geólogos que a gente está formando é: como fazer a prospecção dos bens minerais e fazer a conservação das paisagens naturais e do nosso planeta como um todo”, conclui Carvalho.
Renata Marinho Paz, professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Regional do Cariri (Urca), desenvolve, desde 1992, várias linhas de pesquisa na área de cultura popular da região. Recentemente, foi coordenadora do Projeto Cariri, uma parceria entre a universidade e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), cujo objetivo foi fazer um inventário dos bens imateriais da região do Cariri.
Entre os mais de 50 bens imateriais levantados estavam a obra do escultor juazeirense Manoel Graciano; a Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio; e os lugares sagrados das romarias de Juazeiro do Norte. Um dos locais que André visita nesta edição do Globo Universidade é o Centro de Cultura Popular Mestre Noza, um dos principais centros de produção de artesanato do Nordeste. “A produção do Manoel Graciano é interessante porque ele mescla um pouco do imaginário da cultura popular da região do Cariri, elementos indígenas e consegue expressar isso com uma beleza muito singular em suas obras”, explica Renata.
Em outra reportagem, André acompanha a professora à Colina do Horto, um dos pontos de maior devoção das romarias de Juazeiro do Norte e até do Brasil. Ponto de parada obrigatória dos romeiros, é lá que fica a enorme estátua de Padre Cícero. “Se você tem contato com esta religiosidade, vai perceber uma riqueza imensa. Aos olhos das pessoas que não conhecem este espaço especificamente aqui na Colina do Horto, ele é muitas vezes percebido como local de fanatismo, de exploração. Mas aqui é também um espaço de profundas manifestações devocionais populares, de uma riqueza simbólica que se materializa, mas que também é quase imperceptível para aquelas pessoas que não têm a sensibilidade para compreender”, diz a professora. “Às vezes, a gente fica muito fechada ‘nas Torres de Marfim da Academia’, e esse contato com essa expressão (...) faz com que a gente repense um pouco nossos valores.”
O Globo Universidade, exibido aos sábados, às 7h15, na Rede Globo, leva ao ar reportagens sobre ensino, pesquisa e projetos científicos realizados no meio acadêmico. O programa é reprisado no mesmo dia na Globo News, às 13h05, e às quartas-feiras no Canal Futura, às 16h30. As edições também estão disponíveis na íntegra aqui, no site do Globo Universidade.
Intensificada visitação de romeiros da Mãe das Dores
É intensa a chegada de romeiros da ´Mãe das Dores´ e do Padre Cícero, neste município. Desde a última quinta-feira, quando começaram a se formar as barreiras na entrada da cidade, que os ônibus com os fiéis, principalmente do Estado de Alagoas, entram na cidade para participar da segunda maior romaria do ano em Juazeiro, na Festa da Padroeira, Nossa Senhora das Dores. Amanhã, uma das grandes atrações da festa, a procissão das carroças, contará com a participação de cerca de 400 carroceiros.
As carroças enfeitadas descem a Rua São Pedro, com enfeites valorizando a santa padroeira da cidade. O evento começa a partir das 16h30. E flores é o que não falta na romaria. Na Capela do Encontro, na Basílica de Nossa Senhora das Dores, são dezenas de imagens deixadas pelos romeiros, com enfeites, no altar. No local, estão sepultados os restos mortais do padre Murilo de Sá Barreto.
A romaria foi iniciada oficialmente ontem. Mas, o administrador da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, padre Paulo Lemos, afirma que já na quinta-feira era em grande número a presença dos romeiros na missa. "Tanto que perguntei quem era de Juazeiro e de foram e os romeiros já eram maioria", diz o padre. Segundo ele, o cálculo, com base nos dados cedidos pelos próprios romeiros na sala de informações da Basílica, é que até o dia 15 cerca de 400 mil fiéis venham ao município participar da festa.
A entrada na cidade confirma maioria de alagoanos, o que tem sido comum durante a romaria da Mãe das Dores, todos os anos. Na celebração de despedida dos romeiros, na próxima terça-feira, ao meio-dia, o bispo dom Fernando Panico, anuncia o número de romeiros de cada Estado, conforme os dados repassados para a Igreja pelos fretantes. Conforme o padre Paulo, estes dados refletem cerca de 10% do total de visitantes. Ano passado, foram mais de 350 mil pessoas, de acordo com essa base de contagem, já que não existe ainda um perfil técnico para se verificar o número de romeiros que chega a Juazeiro.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Projeto Encosta do Seminário
Ontem à tarde foi realizada uma audiência pública com o objetivo de discutir com a comunidade cratense uma proposta para proporcionar a melhoria das condições ambientais e qualidade de vida da população local, sobretudo das pessoas que residem em áreas de risco na encosta do Seminário. A área possui problemas sérios de degradação ambiental e de erosão do solo que, ao longo dos anos, têm provocado desabamento de algumas casas.
O estudo preliminar apresentado pela Secretaria das Cidades atuará sobre uma área de relevância paisagística, ambiental e histórica do Crato, prevendo o controle dos processos erosivos através das obras de drenagem e contenção, da recuperação de taludes e do replantio da vegetação nativa, de forma a manter a integridade ambiental do lugar no bairro.
De acordo com Emanuela Rangel Monteiro, coordenadora do projeto, o investimento contempla a execução de obras diversas de urbanização, a exemplo da instalação de iluminação pública e mobiliário urbano e visa ainda à implantação de uma via paisagística. "Além do aspecto urbanístico e paisagístico, este projeto tem um componente muito forte que é questão ambiental", afirmou.
Para o prefeito do Crato, Samuel Araripe, a obra é um antigo sonho dos moradores do Bairro Seminário. "Essa obra vai definir um novo conceito urbano para o Crato. Vai acabar com toda a área de risco existente nos 1.700 metros da encosta, e criar uma avenida panorâmica", afirmou o gestor.A Avenida Panorâmica terá início da Praça do Cruzeiro, ao lado da Ladeira da Integração, e se estenderá até a Praça Dona Ceicinha, cortando a Rua Diógenes Frazão.
Fonte Diário do Nordeste
Comentário do Blog: O Projeto Encosta do Seminário é um dos principais projetos estruturantes do PRU CRATO/ Plano de Requalificação Urbana do Crato, elaborado em 2005, sob coordenação da Prefeitura Municipal do Crato. Concebido pelo Professor/ Arquiteto José Sales e equipe técnica da Ibi Tupi Projetos e Consultoria.
De acordo com Emanuela Rangel Monteiro, coordenadora do projeto, o investimento contempla a execução de obras diversas de urbanização, a exemplo da instalação de iluminação pública e mobiliário urbano e visa ainda à implantação de uma via paisagística. "Além do aspecto urbanístico e paisagístico, este projeto tem um componente muito forte que é questão ambiental", afirmou.
Para o prefeito do Crato, Samuel Araripe, a obra é um antigo sonho dos moradores do Bairro Seminário. "Essa obra vai definir um novo conceito urbano para o Crato. Vai acabar com toda a área de risco existente nos 1.700 metros da encosta, e criar uma avenida panorâmica", afirmou o gestor.A Avenida Panorâmica terá início da Praça do Cruzeiro, ao lado da Ladeira da Integração, e se estenderá até a Praça Dona Ceicinha, cortando a Rua Diógenes Frazão.
Fonte Diário do Nordeste
Comentário do Blog: O Projeto Encosta do Seminário é um dos principais projetos estruturantes do PRU CRATO/ Plano de Requalificação Urbana do Crato, elaborado em 2005, sob coordenação da Prefeitura Municipal do Crato. Concebido pelo Professor/ Arquiteto José Sales e equipe técnica da Ibi Tupi Projetos e Consultoria.
Cariri receberá R$ 132 mi para obras de urbanização
Os municípios do Cariri que integram a Região Metropolitana receberão recursos para valorização de setores econômicos. Apresentado aos prefeitos do Cariri o projeto "Cidades do Ceará", que prevê o investimento de US$ 66 milhões (cerca de R$ 132 milhões) na Região Metropolitana do Cariri, que engloba nove municípios.
A solenidade, realizada no Hotel Encosta da Serra, no Crato, contou com a participação de representantes do BIRD/ Banco Mundial, que aprovou um empréstimo de US$ 46 milhões para o Governo do Estado do Ceará, que complementará o investimento total com a mais US$ 20 milhões de contrapartida.
Os recursos estão sendo direcionados para a valorização de atividades econômicas específicas (turismo e produção de calçados) de forma integrada com base em três componentes: infra-estrutura urbana; inovação e apoio às atividades econômicas; fortalecimento das gestões municipais e regionais.Entre os equipamentos previstos destacam-se o anel viário e o roteiro da fé em Juazeiro do Norte, a recuperação ambiental e urbanização da encosta do Bairro Seminário, no Crato, a construção do Museu do Engenho em Barbalha, a construção do aterro sanitário regional e o Geopark Cariri.
Completam os investimentos o Centro Multiuso, que abrigará uma escola de design, dois laboratórios de inovação tecnológica para calçados, o primeiro museu de arte sacra popular do Brasil e a conclusão da Praça dos Romeiros. Algumas destas obras já foram iniciadas, com recursos do Governo do Estado, em parceria com as prefeituras, como o Centro de Negócios do Crato e a revitalização do Caldeirão do Beato José Lourenço, também nesse município.
A maioria dos investimentos será aplicada, a partir de janeiro, depois da assinatura do financiamento com o Bird, prevista para dezembro.Estes recursos, segundo a secretária executiva da Secretaria das Cidades, Vânia Araripe, representam parte do financiamento da política estadual de fortalecimento de cidades-pólo, que possui como um de seus instrumentos de implantação o projeto Cidades do Ceará/ Cariri Central. Os técnicos do Banco Mundial visitaram ontem as áreas de intervenção das obras previstas pelo projeto nos municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste.
A solenidade, realizada no Hotel Encosta da Serra, no Crato, contou com a participação de representantes do BIRD/ Banco Mundial, que aprovou um empréstimo de US$ 46 milhões para o Governo do Estado do Ceará, que complementará o investimento total com a mais US$ 20 milhões de contrapartida.
Os recursos estão sendo direcionados para a valorização de atividades econômicas específicas (turismo e produção de calçados) de forma integrada com base em três componentes: infra-estrutura urbana; inovação e apoio às atividades econômicas; fortalecimento das gestões municipais e regionais.Entre os equipamentos previstos destacam-se o anel viário e o roteiro da fé em Juazeiro do Norte, a recuperação ambiental e urbanização da encosta do Bairro Seminário, no Crato, a construção do Museu do Engenho em Barbalha, a construção do aterro sanitário regional e o Geopark Cariri.
Completam os investimentos o Centro Multiuso, que abrigará uma escola de design, dois laboratórios de inovação tecnológica para calçados, o primeiro museu de arte sacra popular do Brasil e a conclusão da Praça dos Romeiros. Algumas destas obras já foram iniciadas, com recursos do Governo do Estado, em parceria com as prefeituras, como o Centro de Negócios do Crato e a revitalização do Caldeirão do Beato José Lourenço, também nesse município.
A maioria dos investimentos será aplicada, a partir de janeiro, depois da assinatura do financiamento com o Bird, prevista para dezembro.Estes recursos, segundo a secretária executiva da Secretaria das Cidades, Vânia Araripe, representam parte do financiamento da política estadual de fortalecimento de cidades-pólo, que possui como um de seus instrumentos de implantação o projeto Cidades do Ceará/ Cariri Central. Os técnicos do Banco Mundial visitaram ontem as áreas de intervenção das obras previstas pelo projeto nos municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha.
Fonte: Caderno Regional do Diário do Nordeste.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Audiencia Pública sobre a Encosta do Seminário
A Secretaria das Cidades e a Prefeitura Municipal do Crato realizam, nesta quinta-feira (10), a partir das 17h30, uma consulta pública no Cine Teatro Salviano Arrais para apresentar o projeto de Recuperação Ambiental e Urbanização do Bairro Seminário, no Crato, que é uma das principais propostas do PRU CRATO/ Plano de Requalificação Urbana do Crato, realizado durante o primeiro semestre de 2005, que por sua adequabilidade foi incluido posteriormente no Programa Cidades do Ceará - Cariri Central.
O objetivo da reunião é discutir com a comunidade uma proposta para proporcionar a melhoria das condições ambientais e qualidade de vida da população local, sobretudo das pessoas que residem em situação de risco na encosta do Seminário. A área possui problemas sérios de degradação ambiental e de erosão do solo que, ao longo dos anos, têm provocado desabamento de algumas casas.
O Estudo Preliminar que será apresentado pela Secretaria das Cidades atuará sobre uma área de relevância paisagística, ambiental e histórica do Crato, prevendo o controle dos processos erosivos, através das obras de drenagem e contenção, da recuperação de taludes e do replantio da vegetação nativa, de forma a manter a integridade ambiental do lugar. O projeto contempla a execução de obras diversas de urbanização, a exemplo da instalação de iluminação pública e mobiliário urbano e visa ainda a implantação de uma via paisagística. A proposta original foi desenvolvida pela equipe da Ibi Tupi, sob coordenação do Professor/ Arquiteto José Sales.
O objetivo da reunião é discutir com a comunidade uma proposta para proporcionar a melhoria das condições ambientais e qualidade de vida da população local, sobretudo das pessoas que residem em situação de risco na encosta do Seminário. A área possui problemas sérios de degradação ambiental e de erosão do solo que, ao longo dos anos, têm provocado desabamento de algumas casas.
O Estudo Preliminar que será apresentado pela Secretaria das Cidades atuará sobre uma área de relevância paisagística, ambiental e histórica do Crato, prevendo o controle dos processos erosivos, através das obras de drenagem e contenção, da recuperação de taludes e do replantio da vegetação nativa, de forma a manter a integridade ambiental do lugar. O projeto contempla a execução de obras diversas de urbanização, a exemplo da instalação de iluminação pública e mobiliário urbano e visa ainda a implantação de uma via paisagística. A proposta original foi desenvolvida pela equipe da Ibi Tupi, sob coordenação do Professor/ Arquiteto José Sales.
Protestos contra os Parques Eólicos, em Aracati ²
De acordo com João Luis Joventino do Nascimento, o João do Cumbe, um dos líderes da associação de moradores, a comunidade passa por muitos problemas, que vão da poeira causada pelo tráfego de veículos, bem como o lamaçal deixado pela aguação, feita para minimizar os transtornos com essa mesma poeira. "Mas o que a gente mais quer é a melhoria da estrada. A empresa nos prometeu que ia consertar a estrada. Eles nos enrolaram mais uma vez e agora interditamos por tempo indeterminado", afirma João do Cumbe. A decisão foi tomada na reunião da associação de moradores na noite da última sexta-feira, e na madrugada de terça foi feita a ocupação.
Na madrugada de ontem ocorreu mais uma manifestação, com cerca de 80 pessoas empunhando faixas e cartazes.Com troncos de carnaúba foi interditada a via de acesso ao canteiro de obras. "Os funcionários podem passar a pé, só não permitimos caminhões", garantiu o líder dos moradores, acrescentando que a estrada ficou em um nível acima das residências. Quando chove ou mesmo na aguação para evitar a poeira, a água escorre em direção às casas, provocando um lamaçal. Esse problema já havia motivado a primeira ocupação da estrada, duas semanas atrás, conforme denunciado pelos moradores na coluna Voz dos Municípios, publicada às segundas-feiras no Caderno Regional.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa Bons Ventos Eólica afirma que serão feitos reparos na estrada de acesso, mas que o trabalho de pavimentação é de responsabilidade da Prefeitura de Aracati. "A empresa tem consciência de que durante o período da obra existem alguns transtornos que são naturais nesse período, mas estamos na reta final. Além disso, serão feitos reparos quando acabar", afirmou a assessora Emanuela Nobre, da VSM Comunicação.
Num dos primeiros transtornos causados pelo tráfego de veículos pesados, com rachaduras na igreja da comunidade, a empresa fez reparos e assumiu o compromisso de construir uma pracinha em frente à igreja. A reportagem tentou contato com a Prefeitura Municipal de Aracati, para saber do posicionamento sobre a estrada em questão. Foi deixado recado na secretaria, mas até o fechamento da edição não houve retorno.
A empresa Bons Ventos Eólica dispensou ontem seus funcionários até que o problema seja resolvido e as obras tenham continuidade. São três parques eólicos a serem inaugurados nos próximos meses. O primeiro em novembro, o segundo em dezembro e o último em janeiro de 2010. Os três levam investimentos superiores a R$ 700 milhões e terão potencial de 138,5 megawatts de produção de energia. A empresa diz manter um contato direto com a comunidade, acompanhando suas reivindicações e atendimentos. "Eles pediram providências contra a poeira e colocamos os carros com água. Se isso causa transtornos, pode ser solucionado. A Bons Ventos quer estar próxima da comunidade", afirmou Emanuela.
Fonte: Diário do Nordeste
Na madrugada de ontem ocorreu mais uma manifestação, com cerca de 80 pessoas empunhando faixas e cartazes.Com troncos de carnaúba foi interditada a via de acesso ao canteiro de obras. "Os funcionários podem passar a pé, só não permitimos caminhões", garantiu o líder dos moradores, acrescentando que a estrada ficou em um nível acima das residências. Quando chove ou mesmo na aguação para evitar a poeira, a água escorre em direção às casas, provocando um lamaçal. Esse problema já havia motivado a primeira ocupação da estrada, duas semanas atrás, conforme denunciado pelos moradores na coluna Voz dos Municípios, publicada às segundas-feiras no Caderno Regional.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa Bons Ventos Eólica afirma que serão feitos reparos na estrada de acesso, mas que o trabalho de pavimentação é de responsabilidade da Prefeitura de Aracati. "A empresa tem consciência de que durante o período da obra existem alguns transtornos que são naturais nesse período, mas estamos na reta final. Além disso, serão feitos reparos quando acabar", afirmou a assessora Emanuela Nobre, da VSM Comunicação.
Num dos primeiros transtornos causados pelo tráfego de veículos pesados, com rachaduras na igreja da comunidade, a empresa fez reparos e assumiu o compromisso de construir uma pracinha em frente à igreja. A reportagem tentou contato com a Prefeitura Municipal de Aracati, para saber do posicionamento sobre a estrada em questão. Foi deixado recado na secretaria, mas até o fechamento da edição não houve retorno.
A empresa Bons Ventos Eólica dispensou ontem seus funcionários até que o problema seja resolvido e as obras tenham continuidade. São três parques eólicos a serem inaugurados nos próximos meses. O primeiro em novembro, o segundo em dezembro e o último em janeiro de 2010. Os três levam investimentos superiores a R$ 700 milhões e terão potencial de 138,5 megawatts de produção de energia. A empresa diz manter um contato direto com a comunidade, acompanhando suas reivindicações e atendimentos. "Eles pediram providências contra a poeira e colocamos os carros com água. Se isso causa transtornos, pode ser solucionado. A Bons Ventos quer estar próxima da comunidade", afirmou Emanuela.
Fonte: Diário do Nordeste
Protestos contra os Parques Eólicos, em Aracati
Depois de uma série de protestos contra a ocupação das usinas eólicas, comunidades litorâneas de Aracati voltam a se manifestar, dessa vez contra os transtornos já causados pelos caminhões que levam os aerogeradores. Querem a pavimentação da estrada. Na terceira ocupação dessa via que dá acesso aos parques eólicos, moradores da Vila do Cumbe, em Aracati, dizem que só saem da estrada mediante acordo com a empresa Bons Ventos Eólica. A empresa diz que caminhoneiros foram ameaçados de ter os caminhões queimados, que reparações são feitas à comunidade e a pavimentação da estrada é responsabilidade da Prefeitura Municipal de Aracati.
A comunidade do Cumbe, vizinha à Canoa Quebrada, em Aracati, não é a mesma desde o início da construção dos parques eólicos, em abril do ano passado. Onde só se viam nativos e turistas, a pé ou em seus buggies, o local passou a ser freqüentado, dia e noite, por dezenas de caminhões passando com materiais pesados, para montagem dos 67 aerogeradores a serem instalados pela Bons Ventos Eólica até janeiro do ano que vem. Quem passeia na praia já pode avistar que por trás do coqueiral há uma dezena de geradores de energia gigantes.
Fonte: Diário do Nordeste
A comunidade do Cumbe, vizinha à Canoa Quebrada, em Aracati, não é a mesma desde o início da construção dos parques eólicos, em abril do ano passado. Onde só se viam nativos e turistas, a pé ou em seus buggies, o local passou a ser freqüentado, dia e noite, por dezenas de caminhões passando com materiais pesados, para montagem dos 67 aerogeradores a serem instalados pela Bons Ventos Eólica até janeiro do ano que vem. Quem passeia na praia já pode avistar que por trás do coqueiral há uma dezena de geradores de energia gigantes.
Fonte: Diário do Nordeste
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Patrimonio subutilizado
O desmantelamento da Rede Ferroviária Federal, formalmente decretado há mais de uma década, não conseguiu até hoje ser encerrado, em razão do número expressivo de imóveis sem utilização específica ou proibidos de demolição. Levantamento preliminar indicou a existência de 770 imóveis, entre estações, casas de turmas, depósitos, armazéns e oficinas relegados à própria sorte, apesar das peculiaridades históricas da ferrovia e do seu papel estratégico no desenvolvimento brasileiro.
No Ceará, abundam as construções ferroviárias, muitas das quais erguidas ainda no século XIX, seguindo o padrão arquitetônico inglês. São heranças da Rede de Viação Cearense (RVC), experiência empresarial iniciada em 1870 para transportar as riquezas do sertão e permitir, ao mesmo tempo, escoar as mercadorias importadas de outras praças, quando Fortaleza assumia a condição de maior cidade do Ceará.
A RVC viabilizou o surgimento do primeiro ciclo econômico dominado pelo algodão, no Estado, e sua exportação por via marítima para os principais mercados estrangeiros, levando-se em conta a elevada qualidade da fibra. Ao mesmo tempo, induziu o surgimento de várias cidades construídas, inicialmente, às margens dos seus 500 quilômetros de trilho ligando a Capital à região do Cariri e, em etapa posterior, a Sobral, na zona norte do Estado.Construções de qualidade e de rara beleza arquitetônica, elas resistem ao abandono do poder público e à sanha destruidora dos incautos, num País sem memória, sem preocupações com as suas fontes históricas e o seu patrimônio material.
No emaranhado burocrático do serviço público federal, o governo se viu, por último, na contingência de criar outra empresa para liquidar a Rffsa, tão complexos são os seus problemas e inegociável seu passivo trabalhista.O Ministério do Planejamento começou a se mover para transferir para as Prefeituras e fundações culturais as instalações de valor histórico, enquanto aguarda a conclusão do inventário geral do patrimônio imobiliário sem uso. As estimativas apontam para a existência de 1,3 mil imóveis, enquanto outras elevam esse número para 1,5 mil instalações, a maioria de valor histórico e sentimental.
Alguns desses prédios no Ceará foram cedidos aos municípios, por comodato, mediante convênio, tais como as estações ferroviárias de Baturité, Missão Velha e Quixeramobim. Sobral, Juazeiro e Iguatu postulam ficar com os acervos ferroviários, enquanto o Crato oferece ao Estado um modelo de aproveitamento desses bens públicos.
O município adquiriu o complexo ferroviário constituído pela estação de embarque e desembarque, dos armazéns e da antiga casa residencial do agente, neles instalando a Secretaria de Cultura, a biblioteca municipal e um telecentro educacional.Afora esse exemplo, observa-se a subutilização dessas instalações de elevado padrão de qualidade, quando muitos municípios carecem de dependências para abrir escolas.
O governo chegou a produzir uma cartilha orientando os órgãos públicos interessados em reocupá-los, principalmente as administrações municipais. Entretanto, os obstáculos burocráticos falam mais alto, impossibilitando uma destinação mais nobre.
Tudo isso, entretanto, faz parte do grande erro histórico decorrente do desmonte do modal ferroviário, quando as nações desenvolvidas ampliavam seus ramais.
Editorial do Diário do Nordeste, na data de hoje, 08/ 09/ 2009
No Ceará, abundam as construções ferroviárias, muitas das quais erguidas ainda no século XIX, seguindo o padrão arquitetônico inglês. São heranças da Rede de Viação Cearense (RVC), experiência empresarial iniciada em 1870 para transportar as riquezas do sertão e permitir, ao mesmo tempo, escoar as mercadorias importadas de outras praças, quando Fortaleza assumia a condição de maior cidade do Ceará.
A RVC viabilizou o surgimento do primeiro ciclo econômico dominado pelo algodão, no Estado, e sua exportação por via marítima para os principais mercados estrangeiros, levando-se em conta a elevada qualidade da fibra. Ao mesmo tempo, induziu o surgimento de várias cidades construídas, inicialmente, às margens dos seus 500 quilômetros de trilho ligando a Capital à região do Cariri e, em etapa posterior, a Sobral, na zona norte do Estado.Construções de qualidade e de rara beleza arquitetônica, elas resistem ao abandono do poder público e à sanha destruidora dos incautos, num País sem memória, sem preocupações com as suas fontes históricas e o seu patrimônio material.
No emaranhado burocrático do serviço público federal, o governo se viu, por último, na contingência de criar outra empresa para liquidar a Rffsa, tão complexos são os seus problemas e inegociável seu passivo trabalhista.O Ministério do Planejamento começou a se mover para transferir para as Prefeituras e fundações culturais as instalações de valor histórico, enquanto aguarda a conclusão do inventário geral do patrimônio imobiliário sem uso. As estimativas apontam para a existência de 1,3 mil imóveis, enquanto outras elevam esse número para 1,5 mil instalações, a maioria de valor histórico e sentimental.
Alguns desses prédios no Ceará foram cedidos aos municípios, por comodato, mediante convênio, tais como as estações ferroviárias de Baturité, Missão Velha e Quixeramobim. Sobral, Juazeiro e Iguatu postulam ficar com os acervos ferroviários, enquanto o Crato oferece ao Estado um modelo de aproveitamento desses bens públicos.
O município adquiriu o complexo ferroviário constituído pela estação de embarque e desembarque, dos armazéns e da antiga casa residencial do agente, neles instalando a Secretaria de Cultura, a biblioteca municipal e um telecentro educacional.Afora esse exemplo, observa-se a subutilização dessas instalações de elevado padrão de qualidade, quando muitos municípios carecem de dependências para abrir escolas.
O governo chegou a produzir uma cartilha orientando os órgãos públicos interessados em reocupá-los, principalmente as administrações municipais. Entretanto, os obstáculos burocráticos falam mais alto, impossibilitando uma destinação mais nobre.
Tudo isso, entretanto, faz parte do grande erro histórico decorrente do desmonte do modal ferroviário, quando as nações desenvolvidas ampliavam seus ramais.
Editorial do Diário do Nordeste, na data de hoje, 08/ 09/ 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Dia 22: deixe o carro na garagem
Entidades envolvidas com a organização do Dia Mundial Sem Carro, 22 de setembro, divulgaram a programação do evento. Diferente do ano passado, quando as ações foram voltadas às eleições para prefeitos e vereadores, o evento este ano será focado nas mobilizações de rua que visam mostrar que é possível deixar o carro na garagem em São Paulo.
Entre as ações previstas para acontecer está o Desafio Intermodal, onde um mesmo trajeto será percorrido por pessoas utilizando diferentes meios de transporte - bicicleta, metrô, ônibus, carro, moto, a pé e helicóptero - no horário de maior congestionamento, para ver quem chega primeiro. Nos próximos dias, as entidades envolvidas, entre elas as não-governamentais Vitae Civilis, Instituto Akatu e SOS Mata Atlântica, devem divulgar documento dirigido ao governo chamando a atenção para o problema de mobilidade na capital paulista. A programação do Dia Mundial Sem Carro pode ser conferida no site do Movimento Nossa São Paulo.
Informação da seção Salada Verde do jornal eletronico O ECO http://www.oeco.com.br/saladaverde
Entre as ações previstas para acontecer está o Desafio Intermodal, onde um mesmo trajeto será percorrido por pessoas utilizando diferentes meios de transporte - bicicleta, metrô, ônibus, carro, moto, a pé e helicóptero - no horário de maior congestionamento, para ver quem chega primeiro. Nos próximos dias, as entidades envolvidas, entre elas as não-governamentais Vitae Civilis, Instituto Akatu e SOS Mata Atlântica, devem divulgar documento dirigido ao governo chamando a atenção para o problema de mobilidade na capital paulista. A programação do Dia Mundial Sem Carro pode ser conferida no site do Movimento Nossa São Paulo.
Informação da seção Salada Verde do jornal eletronico O ECO http://www.oeco.com.br/saladaverde
O crescimento de Juazeiro
Impressiona o crescimento de Juazeiro do Norte. Para alguns, trata-se de um crescimento explosivo. A cidade não depende mais unicamente do componente político para garantir o seu progresso. Todas as semanas, famílias oriundas de outros rincões fixam residência na Terra do Padre Cícero. Novos bairros surgem de uma hora para outra, aumentando a demanda pela infraestrutura urbana. O comércio nos bairros é pujante. O boom econômico é grandioso. Nos próximos dias serão anunciados dois novos empreendimentos comerciais de grande porte para Juazeiro do Norte. Para quem chega a Juazeiro por via aérea, basta olhar o tamanho da cidade para comprovar o seu desenvolvimento. Agora, na região onde se localiza o aeroporto, a urbe se alastra para os limites com Missão Velha.
Da Coluna CARIRI do Jornalista Tarso Araújo, no jornal O POVO, em 05/09/ 2009
Da Coluna CARIRI do Jornalista Tarso Araújo, no jornal O POVO, em 05/09/ 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Meio Ambiente entra no discurso da Campanha de 2010
Após a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), mais dois pré-candidatos à Presidência - o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), e o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) - ajustaram nesta semana o foco para as questões de meio ambiente. O tucano, com viagem marcada à Amazônia, disse sábado, 5, em Belo Horizonte que “qualquer pessoa que queira pensar o Brasil com seriedade para as próximas décadas tem de incluir a questão da sustentabilidade no seu programa”. Ciro, no Rio, declarou que em 2010 discursos e planos de governo terão de dar “conteúdo” ao termo sustentabilidade.
O tema ganha destaque na mesma semana em que a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva trocou o PT pelo PV, com o plano de disputar a Presidência. Na quarta-feira, Dilma, nome preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a sucessão, havia defendido o respeito aos mananciais e ao meio ambiente, em discurso no Itamaraty. “No centro da vida estão nossos rios.”
Na véspera do Dia da Amazônia, após assinar decreto que regulamenta a nova Lei Florestal do Estado, Aécio disse ontem que o desafio é encontrar fórmulas de desenvolvimento sustentável. Falou, ainda, de desmatamento. “Não diria que temos motivos para comemorar, mas temos hoje instrumentos que não tínhamos para fiscalizar, punir e inibir o desmatamento, o que já vem ocorrendo”, afirmou. “O Brasil, por mais que desmate muito além do razoável, vive um processo, segundo os últimos dados, de redução do desmatamento. É positivo.”
Fonte; Agencia O ESTADO.
O tema ganha destaque na mesma semana em que a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva trocou o PT pelo PV, com o plano de disputar a Presidência. Na quarta-feira, Dilma, nome preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a sucessão, havia defendido o respeito aos mananciais e ao meio ambiente, em discurso no Itamaraty. “No centro da vida estão nossos rios.”
Na véspera do Dia da Amazônia, após assinar decreto que regulamenta a nova Lei Florestal do Estado, Aécio disse ontem que o desafio é encontrar fórmulas de desenvolvimento sustentável. Falou, ainda, de desmatamento. “Não diria que temos motivos para comemorar, mas temos hoje instrumentos que não tínhamos para fiscalizar, punir e inibir o desmatamento, o que já vem ocorrendo”, afirmou. “O Brasil, por mais que desmate muito além do razoável, vive um processo, segundo os últimos dados, de redução do desmatamento. É positivo.”
Fonte; Agencia O ESTADO.
Efeito Marina leva Lula a fazer o PAC Ambiental
Para tirar da Senadora Marina Silva (PV-AC) o monopólio do discurso ambiental, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encomendou ao governo, em caráter de urgência, um plano de desenvolvimento sustentável com foco na Amazônia, uma espécie de PAC do meio ambiente. Esse novo plano seria usado como plataforma de campanha da Ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência.
Deu no Blog do Noblat http://oglobo.globo.com/pais/noblat/
Deu no Blog do Noblat http://oglobo.globo.com/pais/noblat/
sábado, 5 de setembro de 2009
Ceará tem financiamento que ninguém quer
Houve um tempo em que as empresas e os empresários cearenses gostavam de financiamento a fundo perdido. Os tempos mudaram. Hoje, o Fundo de Inovação Tecnológica do Ceará (FIT), criado em 2007, abrigado em uma conta do Bradesco e administrado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, já acumula R$ 15,9 milhões. É dinheiro destinado a financiar projetos de inovação de pequenas, médias e grandes empresas. Até agora, nenhum empresário deu um passo em sua direção. Se vivo fosse, Virgílio Távora perguntaria: “O que houve, doutorzinho?”
Deu no Blog do Egídio Serpa http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Barbalha: Patrimonio será preservado
Um trabalho de diagnóstico começa a ser feito neste município, dentro do Plano de Ação Projeto PAC Cidades Históricas, no qual Barbalha é o único município da região inserido. No Ceará estão incluídas, além de Barbalha, Fortaleza, Icó, Aracati, Sobral e Viçosa. No Brasil, são 144 municípios que integram uma política nacional de interiorização para preservação, desenvolvida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em que serão investidos valor aproximado de R$ 150 milhões.
Segundo o secretário de Cultura de Barbalha, Dorivan Amaro dos Santos, o município, de longe e reconhecidamente o que sai na frente em termos de exemplo de preservação das edificações históricas no Cariri, deverá ter recursos de cerca de R$ 1 milhão, a serem aplicados a partir do ano que vem. O prefeito local, José Leite, integrante do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio (Coepa), esteve na superintendência do IPHAN, em Fortaleza, com a finalidade de discutir os projetos que estão inseridos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
Por já ter leis de preservação, conselho consultivo voltado para o patrimônio, além de 15 prédios tombados pelo município, dois pelo patrimonio estadual (o Palácio 3 de Outubro e o Casarão Hotel) e 42 inventariados, isso já indica um avanço, no que diz respeito às políticas de preservação. Esses aspectos foram indispensáveis para inclusão de Barbalha no PAC Cidades Históricas, além do gestor do município fazer parte do Conselho Estadual de Preservação.
Hoje, os proprietários das residências inventariadas estarão participando da reunião do Conselho de Patrimônio local, para ouvir os donos dos imóveis sobre a política de preservação.A cidade terá que enviar um relatório até o final de outubro para o Iphan, em Brasília, traçando o perfil do município e o plano de trabalho a ser desenvolvido, para ser analisado pelo Instituto. Dois integrantes da Secretaria de Cultura local participaram de uma oficina em Brasília, com a finalidade de receber as orientações de como desenvolver o trabalho.
A I Oficina do Plano de Ação PAC Cidades Históricas foi a primeira etapa dos trabalhos para levantamento de diagnóstico local. O trabalho, realizado no último final de semana, envolveu representantes de diversas instituições e a própria população para responder questões sobre às potencialidades da cidade, como são desenvolvidas as redes de preservação, quais os problemas enfrentados, as soluções, a identidade, rotas culturais, ações desenvolvidas e as que precisam ser desenvolvidas. A reunião foi coordenada por Hugo Rodrigues, técnico em Cultura do município.
Fonte Caderno Regional do Jornal Diário do Nordeste.
Festival destaca flores na Zona Norte
A partir de amanhã, a cidade passa a respirar o ar puro e o perfume das flores que estarão no Festival das Flores de São Benedito, que acontece até domingo na Praça São Francisco, onde fica a Igreja Matriz da cidade. O primeiro do gênero na região, o evento envolverá feira, cursos, palestras e atrações musicais. Tudo isso numa temperatura variando entre 16 e 28 graus e altitude média de 900 metros.
Os organizadores estão otimistas e esperam recordes de venda e público. Em 2007, São Benedito foi o maior exportador e continua mantendo a posição este ano, deixando para trás cidades do Sul e Sudeste do País, tradicionais neste tipo de produção. "Queremos com isso alavancar o turismo na cidade serrana e mostrar para todos o potencial dessa região tão importante para a economia e o turismo do Estado", destacou Rômulo Veras, da Assessoria de Cultura e Turismo do município.
A expectativa da Prefeitura é que, com a realização do evento, possa desenvolver um produto que permita dobrar a taxa de ocupação dos hotéis da região, gerando oportunidades de trabalho. Além da exposição e comercialização de plantas, o evento terá apresentações diárias de eventos culturais. O Festival ficará aberto à visitação pública das 9 às 21 horas.A programação a ser desenvolvida pelas empresas locais, Floriculturas Reijers, Cearosa, Flora Fogaça, Tec Flores e Sindicato dos Trabalhadores Rurais locais, com o apoio do Sebrae, conta com a realização de oficinas, palestras, mesa-redonda, concurso "Garota Rainha das Flores" e shows musicais, além de atendimentos durante todo o dia por parte de técnicos do Sebrae, que buscarão desenvolver o empreendedorismo na região e oferecer assessoria para novos negócios."O Festival das Flores traz para São Benedito o foco do setor.
Aqui a gente tem condições especiais para produção, uma oportunidade de divulgar para o Brasil e para o mundo, que a floricultura no Ceará é um ramo forte", disse Hermes da Paulo Oliveira, gerente de produção da Floriculturas Reijers, uma das maiores produtoras do Nordeste com 22 hectares de cultivo de rosas. Diariamente, cerca de 70 mil hastes de rosas de diversas cores são produzidas por dia na empresa. As rosas são vendidas no comércio interno e externo. As espécies com destino a países do mercado exterior, como Holanda, são enviadas de avião.
Outro produtor respeitado no mercado e que também está envolvido diretamente no festival é Cláudio Fogaça, da Flora Fogaça. Segundo ele, uma das dificuldades na região é a falta de mão-de-obra qualificada. "Aqui todos aprendem o manejo e o cultivo no campo. Mesmo com experiências que são passadas por nós e por pessoas que estão no campo há mais tempo, ainda há perdas. O bom seria que eles fossem treinados por pessoas bastante qualificadas".
São Benedito é hoje um dos maiores produtores de flores e rosas do Brasil. São mais de 40 hectares, com produção de oito toneladas toda semana. A meta, segundo o prefeito Júnior Brandão, é chegar a 200 hectares nos próximos anos. A floricultura emprega mais de 500 pessoas, com ascensão para novas contratações. "Estamos aumentando em mais dois hectares a nossa produção até o final o ano", destacou.
Fonte Reportagem do jornalista Wilson Gomes para o Caderno Regional do Diário do Nordeste.
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