quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Barbalha: Patrimonio será preservado


Um trabalho de diagnóstico começa a ser feito neste município, dentro do Plano de Ação Projeto PAC Cidades Históricas, no qual Barbalha é o único município da região inserido. No Ceará estão incluídas, além de Barbalha, Fortaleza, Icó, Aracati, Sobral e Viçosa. No Brasil, são 144 municípios que integram uma política nacional de interiorização para preservação, desenvolvida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em que serão investidos valor aproximado de R$ 150 milhões.


Segundo o secretário de Cultura de Barbalha, Dorivan Amaro dos Santos, o município, de longe e reconhecidamente o que sai na frente em termos de exemplo de preservação das edificações históricas no Cariri, deverá ter recursos de cerca de R$ 1 milhão, a serem aplicados a partir do ano que vem. O prefeito local, José Leite, integrante do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio (Coepa), esteve na superintendência do IPHAN, em Fortaleza, com a finalidade de discutir os projetos que estão inseridos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.


Por já ter leis de preservação, conselho consultivo voltado para o patrimônio, além de 15 prédios tombados pelo município, dois pelo patrimonio estadual (o Palácio 3 de Outubro e o Casarão Hotel) e 42 inventariados, isso já indica um avanço, no que diz respeito às políticas de preservação. Esses aspectos foram indispensáveis para inclusão de Barbalha no PAC Cidades Históricas, além do gestor do município fazer parte do Conselho Estadual de Preservação.


Hoje, os proprietários das residências inventariadas estarão participando da reunião do Conselho de Patrimônio local, para ouvir os donos dos imóveis sobre a política de preservação.A cidade terá que enviar um relatório até o final de outubro para o Iphan, em Brasília, traçando o perfil do município e o plano de trabalho a ser desenvolvido, para ser analisado pelo Instituto. Dois integrantes da Secretaria de Cultura local participaram de uma oficina em Brasília, com a finalidade de receber as orientações de como desenvolver o trabalho.


A I Oficina do Plano de Ação PAC Cidades Históricas foi a primeira etapa dos trabalhos para levantamento de diagnóstico local. O trabalho, realizado no último final de semana, envolveu representantes de diversas instituições e a própria população para responder questões sobre às potencialidades da cidade, como são desenvolvidas as redes de preservação, quais os problemas enfrentados, as soluções, a identidade, rotas culturais, ações desenvolvidas e as que precisam ser desenvolvidas. A reunião foi coordenada por Hugo Rodrigues, técnico em Cultura do município.


Fonte Caderno Regional do Jornal Diário do Nordeste.

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