quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Museu de Paleontologia receberá acervo arqueológico

Dezenas de sítios arqueológicos já foram identificados ao longo do trajeto que segue as obras da Transnordestina, dentro do espaço de preservação do patrimônio arqueológico. Desse material, restam peças, em sua maioria, de pedra lascada, que estão passando por análise e pesquisa em laboratório, coordenadas pela empresa Zanettini Arqueologia. A novidade é que esse material será repassado para o Museu de Paleontologia de Universidade Regional do Cariri (Urca), para salvaguarda, com acompanhamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).



Um grupo formado por pesquisador, arqueólogos e técnicos do Iphan está fazendo todo o acompanhamento, pesquisa e coleta de material, além de fiscalização ao longo da obra, de onde já foram coletadas várias amostras. Poucos materiais em cerâmica foram identificados. Semana passada, os estudiosos estiveram participando de reunião com o reitor da Universidade, professor Plácido Cidade Nuvens, para falar das pesquisas que estão sendo implementadas ao longo da Transnordestina e a viabilidade desse material continuar na região, no Museu de Paleontologia.



No momento, o museu passa por uma reforma e ampliação para abrigar parte das peças que se encontravam guardadas, sem um espaço para serem expostas. Estão sendo investidos nesse trabalho mais de R$ 640 mil, inclusive para fortalecer a segurança para salvaguarda de mais de 7 mil peças fósseis, entre as mais raras e bem conservadas do período cretáceo do mundo. O reitor da Urca afirma que esse espaço está sendo estudado, de acordo com a nova planta para que o local receba as peças.



Na região, a Fundação Casa Grande já guarda um acervo considerável de peças em cerâmicas e pedra lascada e é a instituição que tem empreendido pesquisas na área da arqueologia na região. Vários sítios já foram identificados e estão sendo estudados pela doutoranda em Arqueologia e diretora da Fundação, Rosiane Limaverde. A instituição, em Nova Olinda, atua também na área de educação patrimonial.



Fonte Caderno Regional do Diário do Nordeste.

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